Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


19 de abril de 2008

Contra o trabalho precário!

Como anarquista, tenho defendido a ideia de que será através de um amplo movimento de massas que o sistema capitalista actual poderá, algum dia, cair. No nosso país temos assistido a um crescendo destes movimentos populares nos últimos tempos. Por muito que vá - e estou certo de que vai! - contra a vontade do poder instituído, a partir do momento em que as pessoas adquirem determinado grau de consciencialização, não há caminho de regresso. De regresso à pura e simples alienação.

Vêm estas ideias na sequência da manifestação que a CGTP organizou ontem em Lisboa, contra o possível agravamento do Código do Trabalho. O Carvalho da Silva – talvez dos últimos símbolos de um sindicalismo que tende, segundo ele mesmo pensa, a entrar em declínio – referiu, perante os milhares de pessoas presentes na manif, o princípio do tratamento mais favorável. Este princípio, definido no Código do Trabalho, estabelece as garantias mínimas abaixo das quais não é possível negociar. Sugiro que leiam esta notícia que publiquei no meu site Contracorrente sobre esta manifestação, retirada do jornal Público.pt.

Outros dos temas que esteve na base desta manifestação e que mais preocupa as pessoas é a precariedade do trabalho. Esta é, certamente, uma das questões mais chocantes do regime capitalista sob o qual vivemos. O tipo de contrato, ou a sua ausência, que as empresas, o patronato e o próprio Estado preferem é aquele em que o indivíduo deixa de contar como pessoa e passa a ser mero número. Peça duma máquina que o vai triturar, enquanto indivíduo supostamente livre numa sociedade, ela também, supostamente livre. Supostamente. Por tudo isto, a manifestação, a luta.

1 mentiras:

Arrebenta disse...

Sobre o que está a acontecer no “As Vicentinas de Braganza”, agradecia que nos visitassem, e se pronunciassem, caso vos interesse o nosso novo dilema/problema

http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/2008/04/nota-constitucional.html#links