Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


24 de junho de 2013

MAIS DO MESMO


O Sr ministro Poiares Maduro, aparentemente, vindo de longe e sem ainda ter concluído o seu estudo analítico da situação com que os portugueses se debatem, apressou-se a manifestar a sua boa intenção dizendo querer oferecer esperança aos portugueses. Terá de ficar-se pela intenção porque os portugueses, há mais de dois anos, ouvem tais promessas («garantidas» e asseguradas») sem deixarem de ver a sua fome aumentar bem como o desemprego e os sacrifícios da austeridade excessiva e sucessivamente agravada. Por isso, as palavras generosas e supostamente bem intencionadas são «mais do mesmo».

A esperança já não pode vir pela via das palavras e promessas, mas sim pelos resultados, que já foram prometidos pelo PM para 2013 e que, como a generalidade das promessas, ficaram esquecidas no tinteiro. O povo português, como está acontecer com os brasileiros, não poder ser iludido eternamente e, como disse Mário Soares, às tantas zanga-se.

Diz também o Sr ministro Maduro que Portugal viveu "demasiado tempo sem planear o futuro" e diz muito bem, mas não deve dizê-lo em público, pois esse recado deverá ser interiorizado pelos seus colegas do Governo. Eles não têm sabido ou querido «planear o futuro». Muitas pequenas e médias empresas têm mostrado muita competência em preparar o seu futuro e estão florescentes apesar da má política que Portugal vem tendo desde há 39 anos.

Mas planear o futuro exige que se conheça bem o presente com todos os seus factores condicionantes. Um avião parte para uma missão começando pela descolagem, isto é, do ponto de partida, depois de testadas as condições do avião e de a pista estar desimpedida e em boas condições. O mesmo acontece com o atleta que, antes do salto, tem que saber fazer a «chamada». O piloto de fórmula 1 deve preparar uma boa posição na linha de partida e ter o carro bem afinado.

Por isso, Sr ministro, não despreze o conhecimento rigoroso da situação actual, em que os desabafos das pessoas, mesmo que sejam mais modestas do que o empresário de granitos que se lhe dirigiu na Feira do Granito de Vila Pouca de Aguiar, devem ser tidos como factor importante no seu estudo do Portugal actual.

Nunca se esqueça que cada português tem um voto igual quer seja um sem-abrigo ou o PR e convém que isso seja sinal de que lhe deve ser dada igual atenção e respeito pelos seus direitos, liberdades e garantias, no quadro da Constituição.

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20 de junho de 2013

OS POLÍTICOS NÃO QUEREM APRENDER, POIS NÃO LHES FALTAM BOAS LIÇÕES

Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, está de visita a Portugal e. ao referir-se à necessidade de enfrentar o problema do desemprego jovem na Europa disse que esta precisa de acabar com declarações agradáveis”, até porque “os cidadãos esperam acções concretas”.

Mas, ao invés desta boa norma, os nossos governantes continuam com fantasias de reformas, de projectos, de «cenário» de recuperação, etc. nunca concretizados que vão sendo referidos com repetidas variantes, parecendo pretender criar esperanças num futuro risonho, mas de que o resultado não deixa de ser o agravamento da espiral recessiva, com mais dura austeridade, mais desemprego, mais cortes, mais fome e mais pobreza.

Seria benéfico para os portugueses e para a imagem dos Governantes que os políticos, em geral, procurassem fazer um esforço de aprendizagem do melhor que se pensa, se diz e se faz em países bem governados.

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12 de junho de 2013

O Grande Bluff dum Pulha

A página do Cavaco no Facebook utiliza um filtro que encobre os comentários contra por escolha manual. Eles aparecem apenas para o autor desde que ele tenha feito o login no Facebook.

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7 de junho de 2013

O AMIGO ANTÓNIO MANTÉM-SE ACTUALIZADO


Desde 3 de Abril de 2012 não tenho trazido aqui referências ao meu Amigo António, não por culpa dele mas por falta de disposição minha. Ele continua com um raciocínio bem claro e actual, fruto dos seus vários contactos e da sua desapaixonada reflexão.

Hoje assisti passivamente a uma sua conversa com um fanático fixado nas pessoas que detêm o poder e, segundo o qual, tanto o PR como o PM só possuem virtudes e pode aplicar-se a cada um a frase outrora dita pelo primeiro «nunca erro e raramente me engano».

Depois de citar vários pensadores que defendem mudança de Governo, o António considerou que uma cirurgia feita com oportunidade, antes de o mal se tornar incontrolável é muitas vezes a salvação do paciente e citou palavras de Bagão Félix, de Manuela Ferreira Leite, de José Pacheco Pereira, de Eduardo Catroga quando disse estar surpreendido com os erros políticos de Passos, de Mário Soares quando afirmou que Passos foi 'desilusão absoluta' e o balanço de dois anos é 'péssimo', e de outros notáveis.

Ao contrário de muitos pensadores, nomeadamente, os ligados a partidos da oposição, ele não se mostra defensor da dissolução da AR e de novas eleições, alegando que as pessoas que viriam substituir as actuais, dificilmente seriam mais eficazes, além do inconveniente de o país ficar parado até a nova equipa estar ciente da real situação e começar a agir para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e iniciar o crescimento da economia, isto a somar às despesas da campanha eleitoral.

Mas ele, no seu pragmatismo, sugeria uma solução, muito parecida com a substituição de Durão Barroso quando foi pata a UE. Isto é, seria assim: o PR, seguindo os conselhos já dados pelo pai de Passos ao filho, convenceria este a demitir-se alegando razões privadas, como tem sido frequente com outros políticos. Depois, mantendo a constituição da AR, e com a aquiescência dos líderes dos partidos, nomearia um novo PM do PSD, por exemplo RUI RIO, ou PAULO RANGEL, ou outro que o PSD escolhesse em congresso especial. Neste pormenor, ele mostrava inclinação para RUI RIO, com um passado muito mais significativo do que o de qualquer Jotinha, que fez um bom trabalho na Câmara Municipal do Porto, nomeadamente na forma como, em diversas ocasiões, evitou colocar-se sob a bota do dirigente do FCP.

A minha humildade de simples cidadão não me permite comentar esta hipótese de saída da crise, mas não quero que tal ideia morresse naquela conversa e, por isso, a trago aqui para que os interessados a possam analisar e dela retirarem ou não algo de útil para Portugal, para os portugueses que vêm vivendo estrangulados pela austeridade excessiva e pelos efeitos da espiral recessiva de cujo fim não se vislumbra sinal que possa alimentar esperança substancial.

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