Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


29 de março de 2012

«Mentir É a Minha Profissão»

Ou «Mentir É a Minha Vocação». Este título é o mais apropriado e a única conclusão possível para quem tenha ouvido o Coelho, esteja ao corrente da realidade das circunstâncias económicas e financeiras nacionais e conheça as opiniões da totalidade dos economistas mundiais, de renome ou não.

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26 de março de 2012

Dispersão ou convergência para vencer a crise ???

Segundo a notícia José Lello apela à direcção de Seguro para rever relações políticas com o PSD, parece que este político anda entregue à «canção nacional» e perdeu a sintonia com as realidades nacionais que afligem grande quantidade de pobres, antigos e recentes, e os inúmeros desempregados e doentes sem posses para se tratarem.

Esta atitude, num momento em que se apela à conjugação e convergência de esforços de todos os portugueses de todos os sectores, com o objectivo patriótico de ultrapassar a crise em prazo curto, parece pouco sensata e desprovida de sentido de Estado, com ideias de conflito permanente inter-partidário, próprio de tempos de vacas gordas, mas inteiramente desajustado da crise em que deve ter prioridade a convergência de esforços.

Parece-se com aqueles que desprezam a crise e a justiça social e se entretêm em amontoar cada vez mais mordomias e na aquisição de mais enriquecimento. Infelizmente, tais vírus, tais parasitas, são reais e estão a alastrar, porque quem os pode eliminar legalmente não o quer fazer por parecer não estar interessado em matar a galinha dos ovos de ouro, de que beneficia ou espera vir a beneficiar.

Será que o remédio contra este cancro tem de vir de fora da máfia que eles representam, eventualmente com violência, como sugere Otelo e como vemos exemplos vindos do Norte de África e do Médio Oriente. Isso não será necessário, se os partidos mudarem de táctica e aprenderem a valorizar-se aos olhos dos eleitores pelo significado nacional das propostas que apresentam, das sugestões práticas realistas e benéficas que publicitam ao eleitorado e aos deputados na AR.

Os partidos devem ser escolas de formação de políticos competentes e com sentidos de responsabilidade e de Estado e deixar de ser alfobre de onde têm surgido bactérias infecciosas para quem a acção mais válida é guerrear os outros partidos, denegrindo-lhes a imagem E, infelizmente não é apenas Lello que enferma dessa mentalidade.

Mas a população que, em geral, é o terreno que alimenta esses alfobres, essas bactérias, esses parasitas, não tardará a acordar e olhar atentamente à volta e, então recuperando a sabedoria de tempos idos fortificada pela sensatez amadurecida pelo sofrimento recente, poderá agir de forma selectiva como nos casos do Kennedy, da Indira Gandhi, do Anwar Sadat, do Ollof Palm, etc, Mas, pelo contrário, o que será demasiado traumático, poderá descair para soluções mais dramáticas como aconteceu no Norte de África e está a ocorrer na Síria.

Para evitar esses indesejados traumas, será necessário que os políticos, façam uma trégua nas guerras intestinas e, sem deixarem de aperfeiçoar as máquinas partidárias, iniciem uma acção conjunta apoiando-se naquilo que se apresenta como boa solução e corrigindo o que puder ser feito de outra forma mais eficiente. Das propostas, projectos e sugestões de medidas mais eficazes para o futuro de Portugal e para a vida dos nossos descendentes, colherão o fruto por se saber quem as originou, quem as formulou. Esse esforço patriótico seria, certamente, a melhor campanha eleitoral, permanente e sistemática, evidenciando valor e dedicação aos melhores destinos dos portugueses, que retribuiriam, depois, com o seu voto, para os que considerasse melhores, mais competentes e mais honestos com previsíveis resultados práticos, em benefício de Portugal.

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23 de março de 2012

CAV Anulado? Mentira!

O Cadastrado anunciou que o projecto do comboio a alta velocidade tinha sido definitivamente anulado. Trata-se de mais um golpe do mais nojento marketing político.

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20 de março de 2012

Trabalho de equipa

A generalidade das pessoas, incluindo algumas consideradas intelectuais, gosta de falar de futebol e, por vezes, de discutir, activa e até agressivamente, os resultados. Mas nem todos procuram compreender a importância do trabalho de equipa e o papel do treinador na análise do adversário, na escolha das tácticas e na indispensável disciplina dos elementos da equipa com vista à convergência de esforços para o resultado desejado.

Daí podem ser retiradas lições muito importantes para instituições públicas em que os actuais directores não sabem ser treinadores nem coordenadores, não dialogam com elementos da equipa que chefiam, para proceder à melhor escolha das tácticas a usar para atingir os objectivos institucionais, nem controlam a actividade dos seus «jogadores» para «darem o seu melhor», com máxima eficiência para a finalidade comum.

O treinador, antes do espectáculo, procura que todos estejam informados das condições e estejam preparados para fazer face às circunstâncias que venham a ser criadas elo adversário.

Estas rápidas reflexões foram suscitadas porque a equipa governamental tem mostrado sinais preocupantes de que cada elemento usa a sua táctica e não perde oportunidade de dar espectáculo não preparado nem coordenado com e pelo chefe. E essa falta de coordenação e de preparação foi notória nas afirmações discordantes acerca das contas com a Lusoponte, naquelas que deixaram uma ideia confusa sobre a privatização dos estaleiros de Viana do Castelo e, mais recentemente, as dívidas das autarquias em que o ministro faz afirmação que a Associação dos Municípios diz estar errada e o critério de nomeação de dirigentes da Administração Pública em que o ministro declara que passam a ser escolhidos por concurso a partir de Dezembro de 2013 depois de o PM ter dito no Parlamento que os concursos públicos para escolher os novos dirigentes da Administração Pública, iriam avançar já no segundo trimestre deste ano, quase dois anos de diferença para a concretização desta promessa. Isto são dados colhidos na Comunicação Social, como está bem referenciado mas, se os jornais mentem, então o Governo deverá ter com eles a devida conversa!!!

O PR pediu sinais de confiança para motivar a população a aceitar os sacrifícios para sair da crise, mas com os casos acima referidos não se contribui para o fortalecimento da confiança na equipa e pode acontecer que os adeptos comecem a pedir a «chicotada psicológica» no treinador, o que não traria benefício para o Pais, porque no ponto em que estamos não há margem para erros, nem para paragens, porque neste caso «parar é morrer».

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14 de março de 2012

Que futuro nos preparam ?


A actual situação, apesar de fantasiosas palavras optimistas e frequentes «garantias» sem fundamento, é muito séria e não é visível predisposição para procurar, de forma ousada e lógica pistas para soluções sólidas e sustentáveis para os superiores interesses nacionais.

O ex-primeiro-ministro grego Georgios Papandreou, com a experiência vivida no seu País, considera que Portugal corre o risco de seguir o mesmo caminho da Grécia se não houver uma solução europeia para a crise.

A nível dos poderes financeiros mundiais, «Com a declaração da Grécia em incumprimento restrito ou selectivo e um leilão de credit default swaps ligados à dívida helénica marcado para a próxima segunda-feira, Portugal ocupou o primeiro posto do «clube da bancarrota». O foco de atenção dos investidores vai, agora, virar-se para Lisboa.»

Por cá são frequentes e variados os alertas para a necessidade de decisões corajosas e bem preparadas para bem dos portugueses. Agora em Coimbra, no debate seguido à apresentação do livro "A Classe Média: Ascensão e Declínio", do professor Elísio Estanque, da Faculdade de Economia de Coimbra, são merecedoras de reflexão as palavras de José Pacheco Pereira e de Manuel Carvalho da Silva de que se reproduzem algumas:

De Pacheco Pereira, antigo deputado do PSD e professor universitário:

"Isso é, quanto a mim, o maior risco para a nossa democracia. Não é tanto que haja um golpe militar, ou que haja uma tentativa autoritária", disse, frisando que o ambiente de crise o favorece, com "uma forte deslegitimação do sistema político, dos políticos e dos partidos".

Democracia e demagogia "são completamente diferentes, mas muito parecidas", pois "ambas têm uma forte presença daquilo a que podemos chamar opinião popular", com a segunda a recorrer muito aos meios que a Internet propicia.

"Estamos a atravessar um momento de muitos perigos. Essa possibilidade demagógica e populista virá pela televisão, por alguém que será simpático para um número significativo de pessoas e que fale a linguagem anti-política", afirmou, salientando que tanto pode ser de direita como de esquerda e até pode passar por eleições.

Na sua perspetiva, "o populismo ganha eleições e depois governa-se sem lei ou com pouca lei. E como há uma grande desagregação do sistema judicial e uma grande desagregação da autoridade do sistema judicial, uma desagregação, no fundo, do primado da lei, está criada essa cama".

Se "a cama está posta", diz que é uma questão de ver "quem se deita nela", pois já "houve tentativas que não vingaram".

Quanto á actual obsessão pela austeridade, defendeu que "há que ser ponderado, e que ter em consideração não apenas questões de ordem económico-financeira, mas questões de natureza social e política", e acrescentou que no final pode não haver capacidade para introduzir dinamismo na economia, pela destruição de "uma classe média frágil".

De Carvalho da Silva, ex-director da CGTP e investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra:

Advertiu que o empobrecimento dos estratos considerados da classe média não esconde um outro facto, a "pobreza imensa" que existe.

"Este empobrecimento do emprego, das condições materiais das pessoas, dos salários, da retribuição do trabalho, vem associado a um empobrecimento da democracia, quer pela perda de dimensões do Estado Social, quer pela perda de liberdades na sociedade".

Na sua perspetiva, "uma pessoa que fica mais pobre fica menos livre e a democracia portuguesa está a ser muito atingida por este processo".

Defende que "o caminho é o "de recomposição de outra utilização e outra distribuição da riqueza".

Vítor Gaspar:

Para compor o ramalhete, recorda-se que, lá para o topo da pirâmide do Poder, Vítor Gaspar, à falta de qualquer hipótese de solução que tivesse formulado para desenvolver a economia e a felicidade dos portuguese, referiu a sua fé em que a história garante que a crise passa !!!.

Tal tipo de fé não se trata de medida apontada por nenhum economista célebre e, para quem gosta de História, é sabido que as crises foram sempre resolvidas pela força do cano das armas, com sacrifícios de vidas e de património e criação de deficientes que passaram a viver à custa do erário.

E, por falar em fé, a sua colega da Agricultura declarou em Janeiro a sua fé em que Fevereiro trouxesse chuva. No entanto a seca que vem desde Novembro, ainda não terminou.

Parece que ninguém sabe para onde estamos a ser levados embora, frequentemente, ouçamos governantes a «garantir» que…

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5 de março de 2012

Apelo à oposição

Já não é novidade que a situação de Portugal, dos portugueses, é motivo real para descontentamento e ausência de esperança para melhoras a curto ou médio prazo. E, se não houver mudanças, nem para o longo prazo se justificam esperanças concretas.

As banalidades do PR de que a crise tem que ser resolvida com o esforço de todos os portugueses são tão banais que ninguém das classes mais desfavorecidas as ignora, pois as sente quotidianamente à mesa e em todos os aspectos da vida real.

Porém, há uma quantidade de parasitas e abutres que, se têm preocupações, elas relacionam-se com a aplicação nos off shores que desejam ser mais rentável e com a ostentação de sinais exteriores de riqueza. E esse desejo de ostentação convive com a ambição de mais enriquecimento por qualquer forma. Não pode ignorar-se, por exemplo, a notícia de que um administrador da CGD numa viagem a Maputo utilizou a Air France em vez da TAP, gastando o triplo.

Devendo o esforço ser de todos os portugueses, será bom que a oposição desempenhe um papel mais positivo. Explico. Está certo que a oposição, como vem fazendo, critique todos os aspectos menos correctos da governação, mas não deve ficar por aí. É certo que a oposição tem sempre presente a vontade de obter votos nas próximas legislativas, mas pode atingir esse desiderato, pela positiva sem se limitar a ser demolidora. Para ganhar, o trilho a seguir não deve ser o da canelada e da rasteira.

Se um Partido apresentar na AR ou apenas na Comunicação Social uma proposta ou sugestão bem elaborada, fundamentada e pormenorizada para um sector específico, mesmo que não venha a ser aprovada, ela valoriza o Partido que, mais tarde, pode afirmar que «isto está muito mal mas estaria melhor se tivesse sido aceite a nossa proposta ou sugestão de tal data». Se os Paridos seguissem esta via de mostrar aos portugueses o seu valor e capacidade para gerir bem os problemas nacionais, estariam a somar pontos para as próximas eleições. E, dessa forma, contribuiriam simultaneamente para os portugueses saírem da crise e serem aliviados dos apertos em que os têm estado a meter.

O povo agradeceria.

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2 de março de 2012

Gaspar não previu e está em pânico...

A notícia Gaspar em pânico com quebra abrupta das receitas da Segurança Social e do IRS, mesmo apenas pelo título, faz recordar a frase de Camões «não louvarei capitão que diga não cuidei». Pois é Sr. Ministro, como é possível não ter previsto estas quebras e outras, depois de decretar uma austeridade feroz que secou as fontes dos impostos?

E a lógica faz prever que isto não fica assim, vai inchar! Se fizer bem as contas, há-de notar que o IA (Imposto Automóvel) também baixou pois a quebra das vendas, segundo as notícias, foi de cerca de 50%. A queda do IVA, apesar dos aumentos brutais dos produtos alimentares, também deve ser notável pois as lojas estão paradas por falta de poder de compra dos potenciais clientes e algumas já fecharam, indo aumentar o desemprego e reduzindo o IRC e o IVA.

O trânsito automóvel tem vindo a reduzir-se e, em consequência, os combustíveis estão a vender menos, do que resultará diminuição dos respectivos impostos. Os desempregados, deixando de receber, fazem reduzir a colecta do IRS.

Estas rápidas observações de um leigo parecem lógicas e, por isso, admira que o Sr. ministro se espante com as quebras dos impostos. E tudo leva a crer que isto vai piorar. A solução não está no agravamento da austeridade mas em a economia aumentar a produção de bens vendáveis e exportáveis e, para isso, não bastam palavras bonitas sobre estágios e novas instituições de emprego que conduzem a nomeações, para o seu enquadramento, de «boys» do clã, que serão os únicos beneficiados com tal tipo de redução de desemprego.

Não é novidade e muitas vezes tem sido escrito em vários locais que este tipo de problemas de gestão ou de governação precisam de soluções abrangentes de todos os sectores que interagem com aquilo que é mais visível. Mexer apenas no aparente e deixar o resto a apodrecer só agrava a situação na sua globalidade.

Por tudo isto, não entre em pânico Sr. ministro. Está a ceifar a seara que começou a semear há já mais de oito meses. O pior é que os 10 milhões de portugueses que têm vindo a ser explorados continuarão a ser as vítimas dos governantes que tiveram e têm.

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