Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


26 de fevereiro de 2009

Mudar é preciso

Não podemos pretender que as coisas mudem, se continuamos a fazer sempre o mesmo.

Albert Einstein

NOTA: Muito certo!!! Por isso, não iremos sair da crise. Não existem ideias para fazer diferente! Todos os «sábios» continuam a resistir à mudança aplicando os raciocínios que aprenderam na escola, há mais de 20 anos . E foram essas receitas que deram origem à crise. É preciso inovar, aplicar novos remédios.

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Roubo dos Telefones Autorizado Pela ANACOM
e Muito Mais

Embora poucos pareçam sabê-lo, as comunicações de todo o género são um dos pilares do desenvolvimento. Daí os fundos da União Europeia que ajudaram a construir uma rede rodoviária decente em que, mesmo assim, se têm colocado obstáculos, como as portagens. Aqueles que defendem o lema utilizador-pagador, ou estão desinformados ou são políticos que pretendem conquistar votos de toda a maneira e como de costume em detrimento da totalidade da população. Estes últimos são decididamente traidores devido ao modo como operam, servindo a sua ganância (os votos) contra os interesses do País (o desenvolvimento). Afinal, se o produto de o lucro do desenvolvimento são a dividir por todos, porque deverão ser apenas uns a pagar (os utilizadores)? Mais uma vez nos desviamos dos métodos que desenvolveram os países mais avançados da Europa, mas continua a pretender-se que queremos avançar. Certamente não é esse o alvo de quem legisla.

No mesmo sentido resolveu a União Europeia fazer baixar os preços das telecomunicações, incluindo os dos telefones. Em cumprimento da directiva, o governo português mandou aplicar as tarifas ao segundo em lugar de ao minuto. Os operadores, relutantemente, ainda tentaram lutar contra esta disposição, estúpida e desnecessariamente, pois que não está na mão do governo nacional fugir à directiva. Como não conseguiram manter o roubo desse modo, deram a volta e aumentaram os preços das chamadas. Que cada um faça as contas de quanto passou ou vai passar a custar um minuto de comunicação pelas novas tarifas. Chegar-se-á à fácil conclusão que os aumentos das tarifas de comunicações telefónicas chegam a ultrapassar os 20% nalguns casos.

Afinal, alguns se perguntarão, para que serve a ANACOM, que permite todos os abusos contra a população, a legalização do roubo do utilizador pelo prestador de serviços? A corrupção é simplesmente a mesma do costume: favorecer os administradores das empresas – que como se sabe são os usurpadores desses cargos – a fim de que mereçam os seus prémios por estratégias de roubo a adicionar a salários já por si escandalosos.

Até quando vai a populaça tola e palhaça permitir a continuidade desta e de outras explorações? Por quanto tempo vão ainda os carneiros continuar a lamber a mão de quem os degola, como fizeram ao Cavaco, pai da actual pobreza nacional, excepto no que toca à crise internacional. Não foi ele e a sua seita e acólitos quem esbanjou os fundos de coesão, cuja finalidade era a de preparar as empresas e o país em geral para um futuro moderno e competitivo? Não foi isso que ele fez e todos nos recordamos como esse dinheiro, ao contrário do que deveria ser o seu destino, jorrou a rodos para os bolsos dos corruptos e corruptores, como espalhou o restante para dar a ilusão de riqueza, o que gerou inflação e um défice de 5% ao a sua seita de ladrões saltar do poleiro. As maioria das empresas continua a trabalhar com métodos de meados do século passado e os seus empregados nunca foram reciclados nem tomados em consideração como a matéria prima para o desenvolvimento, não podendo dar a produção necessária ao desenvolvimento, à modernização, à competição. Não foi o ainda o seu governo que praticamente acabou com a indústria nacional?

Em guisa de agradecimento, os carneiros decidiram agradecer-lhe o matadouro que ele pôs em funcionamento elegendo-o para a presidência do país. Ele, o traidor amigo dos castelhanos, que referindo-se à próxima canonização de D. Nuno Álvares Pereira diz ser um exemplo para coisa e tal (que interessa que coisa ele diz, se a realidade é bem outra?). Já agora, o melhor será ele mandar demolir as estátuas do Condestável e de D. João I, os monumentos aos Restauradores, o mosteiro da batalha, etc., etc. A recordar que a canalha jornaleira da RTP não fez qualquer alusão à data do 1º de Dezembro nesse dia. Nem o baboso do presidente abriu a comua a esse sujeito. Onde estão as paradas militares nas comemorações de há anos? Pode-se apodar tal gentalha de qualquer outro termo que não seja o de traidores? Qual?

Não se faça nada para erradicar a corrupção política generalizada e nada mudará. Haverá ainda algum pacóvio a acreditar que esses animais vão repudiar a galinha dos ovos de ouro, sobre tudo quando são perfeitamente incapazes de fazer outra coisa a governar o país para além de satisfazerem a sua ganância desmedida e aumentar o cada vez maior fosso entre ricos e pobres. Se não se correr com eles a mal, é óbvio que a bem jamais as sanguessugas nos deixarão.

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21 de fevereiro de 2009

Virtualidades da Internet

Circula um e-mail com uma lista de 14 personalidades que, após passarem pelo Governo ou por funções semelhantes do Poder político, instalaram-se em bancos ou empresas de capital público, ostentando agora fortunas colossais, à custa dos impostos pagos com apertos de cinto dos contribuintes.

Uma sucessão de comentários acompanhava o e-mail.

Infelizmente, corresponde à triste realidade portuguesa dos tempos que correm! Compartilho a opinião de que já seria tempo de alterar este estado de coisas!... Mas os maus hábitos criados viraram «ciclo vicioso» e não vislumbro quem, quando e como poderá quebrá-lo!... Duvido que se consiga isso por mais que se façam «circular» e-mails deste teor!... Tem que ser algo mais altitroante!!!

Em resposta a este comentário surgiu um outro: Hoje, parece não ser viável resolver estes problemas com golpes militares. Poderá haver outro género de golpes. Mas, quer num quer noutros métodos, é indispensável criar um espírito de adesão na Nação, pois, em democracia, é preciso contar com a participação do povo, mesmo que pouco activa, mas pelo menos de carácter psíquico. É preciso, por outras palavras, criar efeito de massa. E, para isso, é indispensável acordar a população da letargia, da «abdicação tradicional», em que tem sido mantida. Portanto, a circulação por e-mails dos erros e abusos dos responsáveis é importante, é indispensável.

Não se pode esperar que os jornais contribuam para o despertar do povo que vive em coma induzido. Não são os jornais que mostram que a juíza que foi encarregada do caso Freeport é amiga muito chegada de Almeida Santos, mas circula nos e-mails uma fotografia deles a trocarem gestos de carinho na mesa de presidência de uma reunião pública. Logo, o caso Freeport será encerrado da forma mais «soft» para evitar lesões no PS.

É vulgar dizer-se que as guerras começam com as mesmas tácticas da anterior. Com os políticos e os economistas vê-se também um apego exagerado aos procedimentos anteriores com sucessivas ampliações dos vícios que mais úteis são aos seus interesses pessoais.Foi com o abuso crescente de actos ilegítimos e imorais que se chegou a esta crise que está a abalar o mundo.

Os meios electrónicos, a Internet estão a ter uns efeitos que já há muito estão a ser utilizados na actividade política. Em 2004 nas Filipinas, o Presidente Joseph Estrada «suspeito» de corrupção e de outros crimes vulgares em políticos, salvo eventuais excepções, acabou por se demitir e dar lugar a Gloria Macapagal Arroyo, depois de muitas manifestações convocadas em poucas horas por mensagens SMS em que era referido o local, a hora e as palavras de ordem. À hora de almoço, aparecia nos telemóveis a mensagem convocatória e, à hora marcada, convergiam para o local pequenos grupos que acabavam por totalizar muitos milhares. Tudo se orienta para que SMS, e-mails, blogues e outros sistemas de comunicação via Internet vão ser as armas do futuro, para combater corruptos, mentirosos, etc.

A nossa população vive ensonada, em letargia profunda, e é preciso levá-la a acordar e a raciocinar pela sua cabeça para não se deixar «levar» por promessas falsas de indivíduos que não mostram realizações mas não param de prometer coisas belas e atraentes e zangam-se quando alguém mostra que uma promessa não foi cumprida.

Apesar de tudo o que se diga, que até poderá ser exagerado e emocional, temos que fazer justiça aos políticos, que são uma amostra, embora eventualmente não a melhor, da sociedade portuguesa. Portanto, é natural que sofram dos mesmos vícios e virtudes, não obstante neles os vícios serem mais exagerados porque as tentações do enriquecimento rápido são mais fortes. Veja os casos de políticos bem instalados na Finança cujos nomes têm merecido destaque na Comunicação Social e circulam pelos e-mails. Não se pode negar a sua «inteligência» muito prática, embora nada tenham produzido para o Pais, nos termos referidos há dias por Belmiro de Azevedo. O partido a que pertenciam ou pertencem não tem significado, porque os políticos são todos iguais, salvo eventuais excepções.

E, perante este panorama de competências, daqui a 10 anos, Portugal estará, possivelmente, muito pior, a não ser que haja um movimento nacional como o que nas Filipinas derrubou o Presidente Joseph Estrada, em 2004, e colocou em seu lugar Gloria Arroyo. Mas nós estamos mais atrasados nesse campo do que as Filipinas!!!

Enfim, não faltam pretextos para reflexões nem cabeças pensadoras que se debrucem para verem um pouco além do horizonte ou do capuz que encobre muitas irregularidades. No fundo, em cada português, não morreu a esperança de dias melhores, embora não saiba ainda a fórmula de atrair a bênção celestial para que o milagre ocorra. E, como consta atrás, os SMS, e-mails, blogues e outros sistemas de comunicação via Internet vão ser as armas do futuro. Será bom que sejam utilizadas de forma judiciosa para bem de Portugal.

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17 de fevereiro de 2009

A Justiça em péssimas fotografias

É lamentável que o álbum de fotografias da nossa Justiça, que gostaríamos ver prestigiada e respeitada, esteja recheado de imagens pouco lisonjeiras.

Hoje apareceram nos jornais várias notícias que traduzem uma ausência de eficiência que se repercute na falta de segurança que ameaça todos os cidadãos normais, isto é, aqueles que não pertencem ao grupo que, à custa do povo, vivem e deslocam-se numa redoma de seguranças armados.

Eis algumas notícias:

- Líder do tráfico cumpria pena ao fim de semana
- Preso após sair da prisão
- Gang dá pontapé na cabeça a idosa
- Vida de luxo em Braga
- Mesquita Machado
- Negócios investigados

Não quero, com estas reflexões, criticar os juízes porque a Justiça não depende apenas deles mas, principalmente, do enquadramento legal em que têm de inserir a sua actividade e as suas decisões finais. E das leis todos se queixam, desde juízes a advogados e, principalmente, aqueles que delas são vítimas, por elas serem demasiado restritivas, ou demasiado vagas e permissivas.

Quanto aos juízes, termos de os olhar com a mesma compreensão com que fitamos médicos, farmacêuticos, enfermeiros, professores, militares, polícias, etc., todos eles alvos da ira primária com que ministros encetaram a sua governação. As reformas estruturais de que o País necessitava pecaram por serem mal definidas e sem planeamento eficaz, não procuraram motivar e congregar os principais servidores do Estado. Não apelaram ao seu profundo saber e experiência, ao espírito de equipa, de bem servir, de dedicação ao País para, em conjunto, serem feitas as melhores reformas com vista a beneficiar a qualidade de vida dos portugueses. Em vez de governarem COM e PARA, acharam melhor, na sua «douta inteligência», governar CONTRA.

Daí que se interpretem as notícias atrás referidas, não como acusações a incapacidade dos juízes, mas a incompetência dos governantes e legisladores.

Não foi nos juízes que votámos e, por isso, não nos compete criticá-los e pedir-lhes contas. Votámos para a AR e para o PR. Este, com base na constituição daquela, nomeou o PM que constituiu o Governo. Todos, ao assumirem funções juraram pela sua honra desempenhar com lealdade as funções que lhes foram confiadas. Mas, decorridos anos, fica-nos a dúvida se eles realmente sabem quais são as suas funções e a que se destina o Governo. Há quem diga que eles não têm dúvidas pois vão-se governando tão bem quanto lhes é permitido pelos impostos e pelo apoio do Poder económico.

O certo é que o principal objectivo de melhorar as condições de vida da população é desprezado. Seria desejável que os detentores do Poder se consciencializassem do significado desse objectivo e, em geral, dos interesses nacionais (da Nação, detentora da soberania) e passassem a dedicar mais atenção à sua consecução.

Governar COM o Povo e PARA o Povo e não, sistematicamente, CONTRA o Povo, personalizado nos mais destacados servidores do Estado (atrás referidos), nas funções mais definidoras da defesa da soberania e da grandiosidade do País.

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8 de fevereiro de 2009

Abolição das taxas moderadoras na saúde

As taxas moderadoras de consultas, urgências e actos médicos em hospitais e centros de saúde estão mais caras desde o dia 1 de Fevereiro. A actualização da tabela foi feita através de uma portaria publicada no passado dia 15 em Diário da República, por se considerar que as taxas moderadoras estavam “desactualizadas, quer quanto ao valor, quer quanto à tipologia doas actos”. E assim, desta forma burocrática, simplex, através de mera portaria, se vai mexer no bolso dos contribuintes!

Como anarquista, não posso deixar de exigir o fim de todas as taxas moderadoras na saúde, tanto mais que vivemos em tempos de crise. Que total insensibilidade perante a situação económica actual das famílias permite um aumento das taxas moderadoras na saúde? Passamos todos a pagar mais, por automática e insensível portaria. Chegou o momento de dizer basta. O poder continua a exigir sacrifícios dos cidadãos, sem que estes se possam pronunciar, chegando desta forma aos balcões das secretarias e desembolsando mais e mais dinheiro para o Estado. Os figurões do Estado e do governo, esses, beneficiam de mordomias que não lhes tocam minimamente no seu dinheiro, enquanto o povo, este, empobrece. Chegou o momento de acabar com todas, repito, todas, as taxas moderadoras na saúde. Para bem da saúde da sociedade democrática.

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Falta autocritica

Mesmo que não queiramos aderir a uma ou outra das grandes ideologias, encontramos em qualquer delas umas pílulas de sabedoria concentrada que nos são úteis. É o caso do «exame de consciência» católico, da «autocrítica» marxista ou da «análise da situação» nas doutrinas de gestão, preparação da decisão, organização, planeamento, programação e controlo.

Sem este cuidado de abrir os olhos para as circunstâncias envolventes, o passado recente e os objectivos desejados, pode cair-se no erro de seguir, teimosamente, às cegas, sem espírito crítico, uma pista errada que conduzirá a um ponto sem retorno, ao abismo irremediável. Estas reflexões surgem depois de ter passado os olhos por dois casos focados em jornais diários.

Na rubrica semanal do Diário de Notícias, «Dias contados», do sociólogo Alberto Gonçalves, ressalta a referência à irritação, exacerbada e sem justificação suficiente, do ministro dr. Santos Silva, cujas palavras revelam um zelo e uma adoração pelo PM que já o levara a «confessar o "especial prazer" que lhe dá "malhar na direita" e "nesses sujeitos e sujeitas" que "se dizem de esquerda plebeia ou chique". Como, de caminho, o dr. Santos Silva malha igualmente nos socialistas descontentes, é legítimo deduzir que o homem espanca qualquer criatura que não beije o chão pisado pelo eng. Sócrates. E que o faz por gosto.»

Parece tratar-se de uma obsessão cega e incontrolável em que é notória ausência de espírito critico, autocrítica, exame de consciência e análise da situação e, sem estes predicados, não lhe é fácil dar uma colaboração válida ao PM, e pode desperdiçar o crédito que o Bilderberg lhe tem dado. Ser bom colaborador não é dizer apenas e sempre «sim senhor», mas alertar para atitudes menos correctas e ajudar a corrigi-las.

No Correio da Manhã, Luís Oliveira, no artigo “Há tradição de abdicação cívica”, escreve sobre Manuel Alegre que disse que a resposta à crise actual exige "homens de nervos de aço e grande estatura ideológica", reconhece que no País "há uma tradição de abdicação cívica, para não falar de cobardia". Parece que estas palavras de um pensador que, normalmente, mede o que diz significam que é indispensável evitar a «abdicação cívica» e ter «estatura ideológica». Despreza o servilismo, o endeusamento incondicional, o «malhar» em todos os que pensem de forma ligeiramente diferente e, portanto, adopta o seguimento do conceito que no início citei com várias designações conforme a origem ideológica.

No mesmo tom deste, encontrei no Público um artigo também interessante com o título. «Manuel Alegre: são precisos "homens de grande estatura" e "soluções de esquerda" para combater a crise»

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