Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


30 de junho de 2010

Miséria Humana

O texto adiante reproduzido foi escrito pelo conhecido professor, ensaísta e escritor Eduardo Prado Coelho e publicado no jornal Público há pouco mais de três anos.

Dele sobressaem dois pontos: (1) nada mudou até hoje, não obstante os portugueses em geral estarem convencidos que se têm civilizado, aprendido a viver e serem dignos de apreço e consideração; (2) demonstra o atraso mental dum povo que pretende exigir que os seus políticos sejam honestos, quando cada um se considera isento desse cumprimento por excepção. Nada pode revelar melhor a veracidade do provérbio «cada povo tem o governo que merece» nem melhor justificar que a miséria financeira ou o sucesso sem roubo estão directamente dependentes da capacidade mental.

Em Portugal ainda há quem pense que «cada um por si» em lugar de «todos em conjunto» ou «um por todos, todos por um» são a garantia do sucesso e o melhor modo de viver. Ainda se está bem longe de se saber viver em civismo democrático. Cada um pensa ser, por direito democrático, uma excepção particular às regras de democracia e delas especialmente isento. Como esperar qualquer melhoria dependente destes princípios, quando se vive e se faz tudo o que é possível para evitar que tal possa vir a acontecer?! Enquanto não se compreender como se deve viver em sociedade nenhuma melhoria há a esperar e todas as patranhas dos políticos não passarão disso mesmo: patranhas para estultos e atrasados mentais.

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A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria-prima de um país. Porque pertenço a um país onde a esperteza é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais o que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal e se tira um só jornal, deixando-se os demais onde estão.

Pertenço ao país onde as empresas privadas são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clipes e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito. Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano. Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos. Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros. Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame. Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para lhe não dar o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes. Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas. Não. Não. Não. Já basta.

Como "matéria-prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "chico-espertertice portuguesa" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, eleitos por nós. Nascidos aqui, não em outra parte.

Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui falta outra coisa. E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados… igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa Portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda. Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um Messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e estou seguro que o encontrarei quando me olhar no espelho. Aí está. Não preciso procurá-lo em outro lado. E você, o que pensa? Medite!

Eduardo Prado Coelho


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E então? Algum pobre pasmado ou desmiolado acreditará ainda que tudo há-de mudar nos outros sem que ele mesmo mude? Estupidez? Não. Cúmulo da estupidez? Também não, ou não só, vivem na idade da pedra, mas com muita auto-estima. Ao ouvi-los, até os juízes assim pensam. As crianças, como produto natural dos pais, são por eles transformadas em pequenos monstros, futuros grandes monstros quando adultas. Reflicta-se o que virá a ser a filha da autora da mensagem reproduzida abaixo, impedida de estudar e aprender.


Os circos armados no parlamento com as comissões de ética – que antes de terem início já se sabe que não podem chegar a qualquer conclusão à parte o roubo para as algibeiras dos que as compõem – são outras tantas evidências do estado do país, ou não fosse essa a única razão para que elas continuem a exercer-se.

Civismo, cultura, consciência, honestidade, valores fundamentados (não heróis rascas) e bons princípios são as palavras-chave que serviram de modelo às democracias-modelo mais avançadas que tanto se enaltecem. No entanto, só de estrumeiras como a Espanha os labregos e impostores jornaleiros nos querem impingir os piores exemplos. Se Portugal se tivesse colado a países avançados e lhes tivesse seguido as pegadas que os levaram ao sucesso, de certo não seria arrastado no mesmo esgoto que a Espanha.

A corrupção política existe em todo o mundo, mas como em Portugal é um exagero só possível pela ignorância popular que a permite e como anormais pensa que não e assim muito errado, que pode também tirar proveito (que loucura!).

O avanço dos países civilizados europeus, porém, deve-se ao contrário. Estes problemas e outros idênticos foram-nos criados pela contínua e persistente desinformação da jornaleirada imunda que teima em esconder-nos a realidade, simultaneamente criando nos atrasados um orgulho tão desmedido como injustificável por se basear em valores rascas e incivilizados. Ficou assim a população impedida de lutar contra a corrupção política ficando entregue ao seu bel prazer e por ignorância impedida de melhorar a sua vida: caiu na desgraça que se conhece.

Vejam-se os dois pontos abaixo. Estamos perto de eleições presidenciais. Como candidatos, temos um assassino e um aldrabão, cada um defendendo a sua máfia, e ainda um homem que provou ser honesto e possuir uma vontade de ferro, indispensável à sua vida profissional (para quem tenha conhecimentos para compreender como e porquê).

Por um lado, os canalhas jornaleiros não param de bojardar sobre os dois trastes monstruosos, mas raramente referem o único digno dos três. Houve mesmo o indivíduo que mais nos roubou no seu tempo, o Mário Soares, que disse – por outras palavras suas – que o honesto não servia para presidente por estar afastado da política. Isto é importante, mas precisamente no sentido contrário com que o Soares pretendeu ridicularizá-lo.

Por outro lado, a estupidez nacional vai de novo patentear-se nessas próximas eleições precisamente rejeitando o único honesto e elegendo um dos monstros abjectos. Absolutamente de acordo com as palavras do E. P. Coelho nas suas duas acepções.

Tendo em consideração o significado das frases do texto transcrito, também não é difícil de concluirmos que tantos blogs que se limitam a críticas políticas sem comparar o comportamento dos políticos ao do povo (como é de uso nos textos do presente autor) são geralmente críticas movidas apenas por fanatismo e sectarismo políticos cegos ou de má fé, como é o caso do blog do José Maria Martins, que mais explicito seria difícil.


Nota: Este artigo do Eduardo Prado Coelho foi já publicado, juntamente com outros de António Barreto e de Paulo M. A. Martins no Blog do Leão Pelado, cerca de dois meses antes do seu falecimento, em 25 Agosto de 2007. O seu artigo, porém, parece estar hoje mais vivo e actual do que quando foi escrito, bem comprovado por todos os acontecimentos que se atropelam sem interrupção e que nos gritam as suas palavras.

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27 de junho de 2010

O Mito de Abril –
Descalabro e Ruína Nacional

Após 36 anos de desgraça nacional torna-se necessária uma análise profunda – ainda que aqui apenas resumida – das circunstâncias que a originaram. Isto, claro, caso se queira viver em democracia e repudiar a miséria em lugar de prosseguir no mesmo caminho.

[É um artigo longo que não interessa a quem se achar bem informado e já tudo saber.]

Os corruptos e ladrões malditos continuam a afirmar que o sistema que criaram é uma democracia e não uma genuína oligarquia dominada pelas castas que criaram de associações de criminosos que formam os partidos no mais puro e tradicional estilo da máfia siciliana de princípios do século passado apenas adaptado aos tempos modernos. Os mais que conhecidos comportamentos da canalha confirmam que isto não é palavreado vão.

Já para aqui foi transcrito um comentário do blog Do Portugal Profundo, cujo autor adoptou o pseudónimo de Lusitano, que conhece o passado por o ter vivido e de quem as constatações merecem ser ouvidas. Não se trata duma tentativa de reescrever a História no estilo das historietas do trapaceiro desavergonhado do Rosas que mente impudicamente, reinventando e prostituindo a história no seu interesse e no dos outros corruptos da sua laia, que não nos do povo.

Neste comentário vemos mais uma vez os resultados da profunda ignorância de tudo o que pudesse mudar a situação assim interesseira e criminalmente construída e imposta ao povo pela horda de bandidos de meia tigela, pedantes, espertos para a malandrice, mas estúpidos e até por vezes enormemente ordinários, de maus sentimentos e maus profissionais que são os jornaleiros, como reconhecido pelo Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas no caso Manuela Moura Guedes, que provocou inúmeras reclamações de telespectadores. O Conselho afirmou literalmente: «Consideramos esta forma de estar no jornalismo e de fazer jornalismo reprovável».

Os rascas, porém, encobrem e nem não se atrevem a mencionar. Estes canalhas mantiveram o povo ignorante à mercê da corrupção da ladroagem política, contribuindo do modo mais eficaz para a destruição duma nação em nítida consequência da ignorância do seu povo.

Mais uma vez se pergunta: terá esta gentalha direito a uma consideração idêntica àquela que merecem as pessoas honestas, verdadeiras, cumpridoras dos seus deveres e de cujos esforços resulte um bem para a nação? Como tratá-los sem se ser tão hipócritas como eles, se não classificando-os do modo adequado que merecem? Afinal, se os tratássemos como pessoas dignas, como trataríamos aqueles que realmente o são? Donde, defender que estas bestas devam ser tratadas como pessoas dignas, é declarar que os seus próprios princípios assimilam ambos com igual dignidade, ou seja, é declarar-se a si próprio como indigno.

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Eu e outros palermas ainda mais sacrificados do que eu, andámos a lutar por uma verdadeira democracia em vão.

Mete-me nojo todo este bacanal em que transformaram Portugal, toda esta gente não merece, nem sequer respeita aqueles que antes de Abril de 74 tiveram o sonho de querer um Portugal melhor, que sofreram física e psicologicamente para que as novas gerações tivessem mais liberdade e uma vida melhor, toda esta gentinha não passa dum monte de estrume, o que mais se vê é gente sem personalidade, sem carácter, sem honra, o que conta, actualmente, é deitar a boca à teta da vaca, o resto que se lixe, mas atenção, a vaca já não tem mais ração para comer e vai secar dentro em pouco, e depois como vai ser???

Olhando para trás, há 40 anos, vejo um jovem, então com 20 anos, que poderia ter um futuro razoável, envolvido em lutas contra um regime autoritário, luta essa, modesta é certo – dentro daquilo que me era possível – até porque estava nessa altura ao serviço das F.A., e olho para esse tempo, e 36 anos após um acontecimento, que na altura me encheu de alegria e esperança, e que vejo? Que afinal foi um esforço em vão.

A raiva é tanta, que maldigo a minha fraca visão, muitos, que nem um palha mexeram antes de Abril, souberam aproveitar-se e hoje estão em situações que não merecem, o oportunismo pós-Abril é mais que muito, não tenho sequer palavras para descrever a minha enorme frustração com esta gente, com estes governantes, com os militares, que parece que vivem noutro mundo, que não vêem nada, não dizem nada, não ouvem nada, já nem falo sequer nos partidos, que, aproveitando-de da ingenuidade e das crenças políticas de cada um, se utilizaram disso para melhor enganar este pobre povo cada vez mais explorado e vilipendiado.

Portugal passou dum país de gente séria e trabalhadora a um coio de facínoras, chulos e oportunistas, quanto menos vergonha se tiver mais proveitos se tiram, pode-se vender a Pátria aos talhões que ninguém reage nem diz nada, pelo contrário, ainda tenta tirar partido disso.
Este pobre país está atravessar a sua maior crise de sempre, não só económica, mas igualmente de valores.

Os Filipes, nomearam um Miguel de Vasconcelos, hoje, há centenas ou milhares de homónimos dessa figura sinistra, o país está podre, está totalmente a saque, transformou-se numa farândola aonde uns milhares de ex-pés descalços conseguiram por artes "mágicas", apoderarem-se duma fatia importante do bolo da Nação, deixando milhões na miséria. Ainda há dias, foi divulgado que 2009 viu crescer mais 600 novos milionários, mas quantas dezenas ou centenas de milhares de pobres e miseráveis não cresceram igualmente no mesmo período???

Fala-se muito em direitos e democracia, mas isso está reservado apenas para alguns privilegiados, para uma corte que até abdica do pai e da mãe se for necessário, se daí tirar proveito.

As novas gerações, ao invés de lutar contra esse vitupério, não, tentam é safar-se como podem, desonrando completamente os seus antepassados que construíram esta Nação à força de sangue e sacrifícios, nada mais lhes parecesse interessar que não o seu futuro, pensando com isso, que vão assegurar alguma coisa, esquecendo que outros atrás virão que os colocarão fora da gamela e assim sucessivamente.

Actualmente temos o pior Presidente da República que por este país passou desde a 2ª República, juntamente com um dos piores senão mesmo o pior 1º Ministro de sempre.
Este duo, tem, cada um à sua maneira, contribuído para levar este país à sua demolição, o último, porque nem uma mercearia consegue governar, o primeiro, porque tendo sido 1º Ministro, porque tendo conhecimentos mais avançados sobre Economia, permitiu que o 1º Ministro estilhaçasse isto tudo só agora falando para dizer que a situação é insustentável.

Se é insustentável, será como Sócrates, quando se desculpou com o facto "do Mundo ter mudado nos últimos 15 dias" para ter aumentar os impostos e retirado regalias e apoios sociais, será que também se serve da mesma cantilena???
Será, que nem sequer reparou que deu um tiro no pé, ao dizer agora uma coisa dessas, não percebeu, que com esse discurso deu munições aos "democratas" do PS para atirarem nele???
Não reagiram em coro Manuel Alegre, Sócrates, Mário Soares, não disseram (e com razão) que esse discurso agora só criava mais dificuldades ao país??? Não percebeu que isso é dar a arma ao bandido, que os especuladores e outros oportunistas do costume, ao ouvirem uma coisa dessas ainda carregam mais no nosso pobre país??? Não percebeu, que até uma criança de dez anos se interrogaria, se o país está insustentável porque é que não falou antes, porque não tomou medidas para evitar isso???

Não disse Manuel Alegre, que o PR tem outras opções, numa clara referência à prerrogativa do Presidente da República poder demitir o Governo se entender que não está a conduzir o país como deve ser???

Não saiu Sócrates como "vítima" da situação, ao referir-se: "que por vezes, tem a impressão de que puxa sozinho pelo país", transformando-se, dessa forma, no "sacrificado" da situação, quando é um dos principais responsáveis pelo desastre nacional???

Não haverá na casa presidencial, um assessor de jeito, que diga ao PR aquilo que é inconveniente dizer publicamente, não só para não prejudicar e dar má imagem do país, como até para si, dando aos opositores armas de arremesso???

Será, que um homem, que com um discurso da "má moeda" deu cabo dum governo do seu partido, que tinha a fama e apregoava que "nunca se enganava e raramente tinha dúvidas", agora consegue dizer uma coisa dessas nesta altura, quando tudo apontava - há muitos anos - para um desfecho destes???

Será, que andava tão entretido a visitar velhinhos e criancinhas que não deu por nada???

Como, pergunto eu, vamos conseguir dar a volta com um dueto destes? Num já ninguém acredita, o outro nada faz para que tenhamos esperança, que tenhamos um futuro, será que se esquecem, que ambos estão debaixo do fogo de observadores internacionais, que podem duma virada aplicar-nos a "teoria da má moeda" e rebentar com este país???

Mas, afinal, foi para isto que eu me lixei???
Raios me partam, nunca acerto em nada, bardamerda para os meus valores, só servem para os outros limparem o cu.
Cumprimentos.


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Não é muito difícil de compreender que somos desgovernados, roubados e atirados para uma miséria moral e financeira por bandos de cobardes e traidores. Matem-nos, como ao Miguel de Vasconcelos. Onde está a coragem e a justiça de outros tempos? Substituída por valores rascas e heróis malditos? Então merecemos o que temos.

Para quem não tenha vivido nos tempos da ditadura, aprenda que o que políticos e jornalistas afirmam sobre liberdades é falso por ser apresentado de modo a estropiar a realidade. É verdade que durante o regime não havia liberdade política nem jornalística e que estes eram perseguidos e presos injustamente e os primeiros por vezes assassinados. Porém, na primeira parte o regime foi verdadeiramente abençoado pelo povo (ditadura ou não, era querida pela nação inteira, mais ainda que o actual regime na Venezuela). Além disso, escondem os falsários e impostores mal intencionados que a falta de liberdade era apenas para políticos e jornalistas. Que a justiça não era corrupta em casos apolíticos, nem incapaz como hoje, nem administrada por ignorantes e incompetentes, como hoje, que mais não têm no papo que a arrogância com que pretendem encobrir os seus defeitos monstruosos. Escondem também que por tudo isso a liberdade da população em geral era muito superior à actual, bastando para isso a sua mentalidade seguir o princípio mais simples e básico da democracia e que hoje sabemos não seguir: a liberdade de cada um acaba onde começa a do seu semelhante.

Se esse regime era decididamente mau, o de hoje é bem pior porque assim o fizeram.

Muitos blogs tratam qualquer acto político condenável apropriadamente, mas concluindo sempre com o elogio camuflado do seu partido e uma incriminação do outro. Jamais acusam actos idênticos praticados pela máfia do seu partido.

A única utilidade de tais blogs é uma contribuição para a cega ignorância nacional, mentindo, enganando quem os ler, aprofundar o mal e evitando qualquer melhoria. Porque, afinal, todos os partidos são clãs diferentes do mesmo tipo de máfias, assim como os mesmos criminosos. Enganando, promovendo a simpatia por uma qualquer dessas associações de criminosos é apoiar a continuidade do estado actual pela dita renovação governamental em que o poder apenas passa de mãos criminosas para outras idênticas.

Um exemplo mais que gritante de tais princípios de autêntica malvadez contra a nação inteira é o blog do José Maria Martins. Descrevendo muito bem casos de actos de políticos pelo menos altamente reprováveis, a sua conclusão é invariável e impreterivelmente sempre a mesma. Para ele só existe um único culpado em Portugal: o Partido Socialista. Para ele só existe um partido digno: o Partido Social Democrata. É preciso ser-se completamente tapado e desinformado para se lhe dar crédito, mas ele sabe que o povo o está e a quase todos os níveis; por isso que fala sem receio que o desdigam.

Então – segundo ele – o primeiro é um antro da desgraça social que só conseguiu reunir vigaristas e ladrões? É capaz de ser verdade. Entretanto, o segundo – ainda de acordo com o que ele expressa – é o único formado por gente honesta? Só os tais tapados o poderão crer, não vendo a igualdade entre ambos.

Não será cada um desses partidos a cópia do outro, lutando cada um apenas pela oportunidade de se apoderarem de governo para roubarem o máximo (como todos sabemos bem terem feito no tempo do Cavaco)? A estupidez geral nacional é bem capaz de acreditar nestas falsidades, defendendo o seu partido em lugar dos interesses nacionais em nome de todos. O JMM transformou assim o seu blog sobre assuntos de interesse numa estrumeira de logro e de falsidade para atrasados mentais.

O sectarismo é sempre mau e os seus resultados indesejáveis só podem ser piores. É em parte por sua causa e de outros impostores congéneres que Portugal continuará na mesma desgraça que o seu partido o lançou de início. A união nacional contra o que aflige a nação é imprescindível, e não a desunião e as guerras entre a população, como as promovem os que assim escrevem.

Não se pode deixar frisar que não obstante a existência de tais trafulhas astutos, a maior desgraça do país depende muito mais da jornaleirada pedante e rasca do que de qualquer blog devido à sua óbvia maior audiência. A questão de serem pretensiosos profissionais atribui-lhes automaticamente uma responsabilidade proporcional. Responsabilidade que os canalhas recusam clamando liberdade de expressão. Bando de hipócritas!

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18 de junho de 2010

Feriados –
Serão Todos Estúpidos?

Estupidez geral dos deputados e outros políticos de todos os partidos é o que imediatamente nos vem à ideia ao analisarmos as razões invocadas para mudarem os dias feriados e o modo como pretendem fazê-lo.

Se juntarmos estes factos a outros bem conhecidos de decisões e comportamentos seus, ficamos esclarecidos de que a única esperteza daqueles vigaristas é para o roubo e em fazerem leis que lhes dêem impunidade e privilégios, ambos inexistentes em qualquer democracia, pois que a sua mera existência define a antítese da democracia. Afinal, os da esquerda que desaprovam esta idiotice, fazem-no, segundo os ouvimos dizer, por genuína retórica partidária e não com base realista.

Vomitando bestialidades, dizem-nos em conjunto que querem deslocar os dias feriados comemorativos por quebrarem a produtividade e por aumentarem a totalidade dos dias improdutivos (em que não se trabalha). Ora, tudo isto acontece por razões bem diferentes daquelas que os aldrabões clamam. A cambada de jornaleiros, bestas verdadeiramente inúteis e improdutivas não revela como se passa com os feriados em países avançados nem como as pontes são usadas para os aproveitar. Porque as pessoas têm direito a esses descansos. Porque está provado que, bem ao contrário do que os vigaristas incapazes nos mentem, esses pequenos descansos, intercalados em períodos longos de assiduidade ao trabalho, tornam qualquer pessoa mais produtiva durante o trabalho.

A falta de produtividade em Portugal tem outras raízes que têm sido desprezadas – o que a tem feito aumentar –, sendo a principal a falta de preparação profissional e adaptação (modernização) nos métodos de trabalho e princípios que lhe servem de base. Fruto do mau uso e do roubo dos fundos europeus que os governos do Cavaco receberam precisamente para esse fim e que ele controlou e aprovou como se verificou na altura. Agora, o malandro diz que já há anos previa o futuro. Pudera, se foi ele quem o provocou e se era bem evidente, pois que essas previsões foram logo feitas na altura e há muitos anos que estão publicadas na Internet. Agora, critica as decisões deste governo, mas aprova-as todas e lava as mãos.

Como de costume, em Portugal só se copia o que está mal nos outros países. Que admiração, pois, que sejamos o país do lixo. Nos países em que a produção atinge mais altos níveis, os feriados não foram deslocados desmioladamente e são aproveitados para os trabalhadores produtivos recuperarem das azáfamas quotidianas, distraindo-se ou repousando, aproveitando todas as pontes possíveis. Para se saber como é feito com aumento de produtividade em lugar quebra, basta usar a mioleira em lugar de se cair em todas as vigarices de políticos ladrões, incapazes e irresponsáveis, e balelas de abortos jornaleiros, autênticas bestas iletradas e inúteis.

É conhecido que essas interrupções produzem uma recuperação psicológica e um descanso físico, ambos em benefício dum aumento da produtividade e de decisões inteligentes. Em contraposição, o que por um lado produz uma enorme e longa queda de produtividade, e por outro reduz o benefício das férias para os que os gozam, são os longos períodos de ócio, que originam grandes quebras e até mesmo a conhecida e inegável perda de ritmo no trabalho. Não admira, pois, que governos, entidades patronais e trabalhadores, todos o aprovem em países de maior produção e mais avançados. Todos lucram. É precisamente por a população estar mais informada (de princípios úteis e não sobre lixo inútil, como cá) e por serem governados por gente menos incapaz e ladra que estão mais avançados. Alguém duvidará? Se se reconhece, porque não se controlam, então, essas máquinas geradoras da miséria nacional a todos os níveis? A ignorância, assim como a estupidez dela proveniente, porém, são gerais.

Veja-se que num noticiário, à pergunta de que se tinha importância deslocar os dias dos feriados se ouviu uma resposta de que na maioria não, que apenas o Natal e o Ano Novo deveriam permanecer fixos. Ignorou completamente que o Natal é num dia sabido não corresponder ao do nascimento de Jesus, mais provável ter sido em Janeiro, donde os ortodoxos se aproximam mais na celebração. É pois, como incerto e como não fazendo a unanimidade na cristandade, aquele que logicamente mas se adequaria a um deslocamento. Com gente assim, que esperar senão mais do mesmo, sobretudo quando usam os seus conhecimentos didácticos e da vida para votar?

Sendo assim, benéfico para todos, também não se compreende que aqueles que gozem as pontes o façam faltando ao trabalho. A solução evidente e seguida nos países mais desenvolvidos é a do números de dias adicionados aos feriados para formar as pontes serem lógica e justamente deduzidos do número de dias de férias anuais. Aumenta-se assim a produtividade, um facto inegável por estar comprovado há muitas décadas. Os descansos curtos intercalados evitam os frequentes esgotamentos que se manifestam de formas múltiplas, provocados por longos períodos de trabalho sem interrupção. Ficam assim todos satisfeitos e todos tiram proveito. O país inteiro tira proveito.

Como pode isto passar despercebido aos ladrões estúpidos que nos governam? Como podem esses abortos pedantes, ranhosos iletrados e ignorantes que formam os bandos de jornaleiros ocultar factos tão conhecidos, fazendo da desinformando da população a finalidade da sua profissão?

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14 de junho de 2010

Tácticas de diversão

Como aqui tem sido dito repetidamente, uma empresa com dimensão considerável deve ser administrada com visão estratégica desde o investimento inicial, com vista a uma finalidade bem definida, ao produto a fabricar, à qualificação da mão-de-obra, à escolha e manutenção dos equipamentos, ao relacionamento com fornecedores e clientes, à concorrência e ao ambiente social em que se encontra de que resulta o mecenato e o apoio aos operários e famílias, etc.

Por maior razão, gerir um País, que poderá ser comparado a uma grande empresa em que a finalidade é o desenvolvimento da felicidade e bem-estar do povo, da Nação, qualquer decisão deve ser tomada atendendo sempre a tal finalidade e ter em consideração todos os factores envolventes e condicionantes, em íntima coordenação e convergência com as decisões anteriores e as que se seguirão. Trata-se de um mecanismo que deve ser operado com meticulosidade e rigor, para evitar avarias. Deve ser evitada a táctica obnubiladora de varrer para debaixo do tapete, a táctica de diversão , de desviar a atenção do essencial para aspectos marginais que apenas fazem perder tempo e energias e prejudicam as finalidades nobremente pretendidas. É indispensável a definição de estratégias integradas que excluam tácticas casuais, avulsas e descoordenadas.

O fenómeno é abordado nas seguintes frases do artigo de António Freitas Cruz no JN de ontem, «A exploração do futebol»

«Há dias, na imagem de abertura de um telejornal, vi ao lado da "pivot" dois monstros sagrados do arraial mediático: um escritor de sucesso e um antigo primeiro-ministro expulso do cargo com a ajuda da "má moeda". Enfim, dois comentadores multiusos para ocasiões especiais.

Pensei: queres ver que houve grande acontecimento? E houve: nada menos que um treino da selecção do senhor Queiroz. Estiveram os três naquilo 28 minutos, durante os quais não meteram bedelho nem a crise, nem Israel, nem as escolas fechadas - nem nada.»


Tais manobras desviantes de futebol, fado, telenovelas, «casos» judiciais e inquéritos parlamentares, mantêm a população enganada e iludida naquilo que Eduardo Lourenço definia há dias como «excesso de auto-estima» que alterna com momentos de depressão, lamentos e impulsos de insurreição. Parece que ainda somos o País de grande desenvolvimento de há cinco séculos em que se vivia facilmente com as especiarias que chegavam do mundo recentemente descoberto, ou de há 20 anos em que se perdeu a noção da necessidade de trabalhar e produzir porque a União Europeia nos financiaria os luxos e o consumismo.

É urgente dar ouvidos a Ernâni Lopes quando nos diz com muita clareza que é preciso substituir imediatamente uma série de defeitos e erros pelas virtudes que se lhes opõem, aquelas que fazem as pessoas sentir-se honradas, independentes e moralmente ricas. Há que começar já a alteração de mentalidades e procedimentos e isso deve ser iniciado pelo Governo que deve dar o exemplo da dignidade e clareza de propósitos e fomentar a moralização do regime e do País. Todos devemos ajudar dentro das respectivas capacidades, mas o responsável pelo País é, e não pode deixar de ser, o Governo.

Imagem da Internet.

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10 de junho de 2010

10 de Junho

Estou a ouvir o toque de silêncio nas cerimónias do 10 de Junho presididas por Sua Excelência o Presidente da República e medito no que seria esta cerimónia no próximo ano se fosse presidente o locutor da Rádio de Argel a quem se deve a morte de alguns daqueles falecidos em combate a quem neste momento se presta homenagem.

Valerá a pena meditar neste pormenor nacional da história recente e no momento futuro próximo de que nestes dias se fala.

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9 de junho de 2010

Grão a grão enche a Banca o papo

Fiquei chocado com o que se tem passado ultimamente com a situação da Banca no nosso país. Como é que as 300.000 pessoas que estiveram na manifestação organizada pela Congregação Geral dos Trabalhadores Portugueses têm a coragem de implicar com os modestos lucros da banca? Se cada uma dessas pessoas ganhar, no mínimo, 500 euros por mês, ou seja, se não for trabalhador base da Sonae, nem da Galp ou da Monta Engil, o todo dos seus ordenados somados dão, sensivelmente, 150.000.000 euros. Ora, onde é que estas 300.00 pessoas vão buscar legitimidade para reivindicar um montante de 150 milhões de euros contra 5 milhões e meio dos diários ganhos pela Banca portuguesa? Quer dizer...


Há muitas indignações porque a Banca portuguesa devia ser mais taxada, além dos implacáveis 20% que constam no Programa de Estabilidade e Crescimento, mas por favor, meus senhores, estamos a falar da Banca portuguesa: São meia dúzia de gatos pingados só com off-shores onde caírem mortos. Tenhamos dó, não são propriamente os abastados 300.000 trabalhadores que saíram de casa a reivindicar ainda mais regalias além daquelas que o código de trabalho já ostenta.
Outra das coisas que mais me indigna é a contestação e polémica à volta do modesto prémio que António Mexia e outros célebres gestores arrecadaram, nomeadamente o respeitável Dr. Armando Vara. Julgo que foram 3 milhões de euros, pouco mais ou pouco menos, para cada um. Eu pergunto-me, alguma das pessoas que contestou esse facto tirou um curso na Universidade Independente? Alguém é o gestor mais competente da PSI-20 à frente de Steve Balmer ou Steve Jobs? Não creio. Caso contrário, desculpem-me a inoportunidade.
Por último e para acabar este "manifesto", tenho que deixar aqui genuinamente expressa a minha solidariedade para com todos os banqueiros falidos desde o BPP ao BPN e internacionalmente, ao Lehman Brothers, aos quais aproveito para deixar um forte apoio e uma certeza de que as classes trabalhadoras darão o seu melhor para que tudo isto não vos doa, tal como tem acontecido até aos traços mnésicos mais profundos da História. Preciso é ter fé.
É de fazer notar, realmente, o porquê de países estarem a entrar e a comprar bilhete para a bancarrota. A especulação bolsista feita pelos trabalhadores fabris e campestres em todo o Mundo, provocada pela incessante corrida ao jogo da Bolsa, mergulhou-nos numa crise que agora, legitimamente, têm que ser os mesmos a pagar. Agora, subsídios de desemprego quase extintos; salários reduzidos ou congelados; corte na segurança social; redução das deduções; maior taxação de créditos de habitação e outros? De que se queixam?
Foram vocês que injectaram o vosso dinheiro no coração da especulação, agora aguentem a ressaca.
Banqueiros e gestores ganham de mais? Cada macaco no seu galho.

A democracia é apenas a substituição de alguns corruptos por muitos incompetentes.

- George Bernard Shaw

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3 de junho de 2010

Impunidade de Estado Terrorista

Boicote os produtos de Israel - Israel é um estado sionista, nazi e terrorista que não cumpre as resoluçõe das Nações UnidasIsrael, país fora da lei, de sionistas nazis assassinos que nunca respeita as decisões das Nações Unidas, comete acções de pirataria de acordo com a legislação internacional. Assaltaram uma pequena frota de ajuda humanitária ao milhão de presos que esse país de malditos mantém desumanamente no enorme campo de concentração de Gaza.

Em águas internacionais, assaltaram as barcaças de ajuda humanitária descendo de helicópteros por cordas. Os assaltantes sionistas acusam assanhadamente os humanitários por estes se terem defendido do assalto expulsando-os das barcaças a paulada, com cadeiras e outros objectos do género – por não existirem quaisquer armas nas embarcações – como se fosse crime defender-se dum assalto sanguinário daquela peste maldita. Querem assim justificar este acto criminoso. Como de costume, as vítimas dos sionistas são sempre os culpados e nunca têm direito a defesa.

«Richard Falk, o Relator Especial das Nações Unidas para os territórios ocupados, afirma que Israel usou armas mortíferas contra civis desarmados e que matou activistas dos direitos humanos.» Onde está a novidade? Não é o que acontece desde que Israel ocupou aquele território e começou a roubar as terras dos vizinhos?

Às exigências da União Europeia, das Nações Unidas e de outros países e organizações para que se processe um inquérito internacional independente, o assassino mor – Benjamin Netanyahu – chama a isso «hipocrisia» e acrescenta que «Israel tem todos os direitos para interditar armamento e inspeccionar os barcos que possam transportá-lo». O que significa que Israel, em nome desse direito que se arroga, pode piratar barcos em águas internacionais contra a legislação, tem todo o direito de escravizar um povo, manter a sua maior parte em campos de concentração, de lhes roubar a água e outros bens naturais e mesmo de lhes roubar parte do território. Ora, se isto não é uma guerra por o povo dominado não ter meios para a fazer, daí os sacrificados não têm direito a defender-se nem em ripostar os ataques contínuos.

Israel faz frequentes raids de exterminação ou genocídios a Gaza impunemente e quando lhe apetece, como um dos maiores nas primeiras três semanas de 2009, mas às vítimas não é reconhecido o direito de defesa. Movidos por interesse político-económicos na região, sobretudo decorrentes do petróleo, os EUA aprovam todas as barbaridades daquele povo maldito. Os blogs dos israelitas e de outros judeus sionistas reconhecem abertamente que o apoio incondicional dos EUA lhes garante a impunidade para todos os crimes ou actos bárbaros e ilícitos.

Nenhum povo conseguiu até hoje viver em paz com os israelitas, não directamente por causa do próprio povo, mas por a sua maioria aprovar as piores seitas, como a Stern Gang e a Irgun, de que era membro o grande sionista David Yisraeli (que em 1941 propôs a Hitler a criação duma Jerusalém Nazi), precursoras do principal partido, o Likuk. A Irgun foi a pior organização terrorista que matava a torto e a direito, combatida pelos ingleses quando a região se tornou num protectorado anglo-francês a seguir à II Guerra Mundial. De admirar que os seus continuadores (Likud) sigam os mesmos passos e princípios? Os Romanos, um povo dominador mas tolerante, como é bem conhecido, foram obrigados a destruir Jerusalém no ano 70 para acabar com as acções de revolta dos chefes hebreus. Anteriormente, o próprio Pilatos já tinha sido enviado para pacificar a região por ser um homem ponderado. Ora, conhecemos bem o que se passou no seu tempo e os sentimentos dos chefes daqueles bárbaros.

Sempre assim tem sido com esse povo abusador e impune. Jamais cumprem qualquer resolução das Nações Unidas.

Os blogs dos sionistas relatam fielmente como eles contam com a acima mencionada aprovação incondicional dos EUA. Aquando dos crimes cometidos durante o ataque a Gaza em princípios de 2009, eles disseram logo que nada seria feito nos tribunais internacionais devido à protecção dos EUA. Se se quiser conhecer a verdade sobre o que pensa este povo que conta com a impunidade para continuar na sua interminável senda de crimes e genocídios, basta ler os seus blogs. Isso é que é a verdade, o resto é política falsa. Até se pode ler – publicado hoje sobre o presente caso – como contam com esse apoio incondicional por o Obama e o seu partido precisarem do dinheiro dos judeus dos EU para uma eleição ou reeleição. É muito simples conhecer estyes e outros casos; leiam-se os seus blogs se se quiser compreender facilmente a sua mentalidade e intenções. Simplesmente nojento.

Os sionistas afirmam que Gaza é território israelita. Por isso que têm o direito de lá procederem como entenderem. Veja-se mais dum género que não falta. A confiança na impunidade é tão grande que as referências a crimes são amplamente apoiadas e a impunidade abertamente reconhecida. Há muitos mais e investigar é simples. Não emprenhemos pelos ouvidos com este assunto também.

Como terminar com esta escalada sem fim? Enquanto os EUA continuarem a aprovar todos os crimes desses assassinos por meros interesses económicos na região, por acharem que é esse o método mais fácil e que menos lhes custa, nenhuma solução é possível. Sim, há uma, má mas melhor que nenhuma e tudo continuar sem fim à vista. Por a paz ser o maior bem em tempos agitados e a dificuldade para a sua obtenção ser inultrapassável doutra forma, o pior mal seria um bem se permitisse a reposição da paz: a destruição completa de Israel, mais efectiva do que a romana, porque essa só foi efectiva durante muito menos de 2000 anos. Embora se deva reconhecer o direito inabalável a cada povo em ter a sua nação (Timorenses, Kosovo, Bascos, Bósnios, Curdos, Irlandeses, Tibetanos e tantos outros), como mencionado na Carta da Nações Unidas, por interesse universal e para bem da Humanidade é preferível que esse direito seja retirado a jamais aos sionistas.

Tantas lamúrias temos ouvido carpir em nome dos judeus mortos durante a II Guerra Mundial. É verdade que foi uma carnificina, uma desgraça, mas pequeníssima por comparação a casos esquecidos múltiplas vezes mais horrorosos. Os genocídios completos sem deixarem um único sobrevivente das raças exterminadas, as torturas, desventres, cortes de pessoas vivas às postas, desmembramentos, «cesarianas» à espadeirada e rebentar com as cabeças de bebés contra rochas, com um número de mortos superior a 80 milhões (12 vezes o número de judeus, ciganos e árabes exterminados pelos alemães) pelos castelhanos, fazem do holocausto um caso de ridículas proporções.

O caso dos sionistas é apenas uma choradeira para fazer acreditar criminosos como simpáticos e que apenas tem servido para permitir as barbaridades por eles impunemente perpetradas. Acabe-se com isto duma vez. Ao ponto que se chegou todas as soluções são boas. O mal é tão grande que nos chegamos a permitir de pensar ter sido pena Hitler não ter tido um pouco mais de tempo para ter acabado com o que começou.

Algumas informações recentes na Euronews:


http://pt.euronews.net/2010/05/31/ataque-e-um-crime/



http://pt.euronews.net/2010/05/31/israel-ataca-e-contra-ataca/



http://pt.euronews.net/2010/06/02/israel-nao-vai-deixar-que-outros-barcos-cheguem-a-faixa-de-gaza/



http://pt.euronews.net/2010/06/02/activistas-pro-palestinianos-comecam-a-abandonar-israel/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/ferimentos-impedem-dois-activistas-de-abandonar-israel/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/analista-populacao-turca-olha-para-israel-como-um-inimigo/



http://pt.euronews.net/2010/06/03/mundo-arabe-exige-fim-do-bloqueio-a-gaza/


http://www.euronews.net/news/you/



O último é uma sondagem. A questão é sobre se Israel deveria concordar com uma investigação internacional sobre o ataque à pequena frota humanitária. É evidente que se procedeu bem só poderá concordar. Ao notarmos o relativamente grande número de nãos (neste momento 30%), estes só podem ser sionistas ou seus apoiantes. O mesmo se passa no Facebook, onde estão a reunir-se para apoiarem este acto ilegal e criminoso. Melhor prova do banditismo, terrorismo e criminalidade comuns dum povo execrando que com tal procedimento nem merece existir por ser prejudicial para a humanidade?

Note-se que nalgumas destas versões em português existem divergências dos originais. Procure ler-se as versões em inglês, que não foram adulteradas por jornaleiros portugueses.


Ontem, os EUA afirmaram que Israel está em guerra com o Hamas, o que lhe dava o direito de controlar a sua eventual recepção de armas. Mas que guerra? O que há é unicamente um colonizador e um colonizado. Eram águas internacionais, pelo que foram violadas as leis que se lhe aplicam. Se é uma guerra, então porque é que os EUA e alguns outros querem impedir que um dos países em guerra receba armas? As afirmações são feitas de acordo com as circunstâncias, ao gosto. Hipocrisia em grande escala. Já que não se vê outra solução à vista, resta-nos a esperança de que a Pérsia arrase aqueles selvagens. Bem haja a ajuda do Presidente do Brasil.

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