Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


28 de abril de 2011

Vergonhosas Campanhas Eleitorais dos Ladrões Nacionais

Todas as campanhas de todos os partidos usam os mesmíssimos meios: meia dúzia de factos juntos a mentiras que só servem para lograr os portugueses e escamotear o essencial. Ultimamente apareceram patriotas à pazada. Quem são eles, se não os que representam os partidos que assassinaram o país. Matem-nos também.

Portugal tem o pior crescimento económico do último século. Há quase três anos que o Eurostat publicou que o atraso de Portugal era de pouco mais de vinte anos antes da Abrilada, passara para mais de 52! Seria impossível de se atrasar tanto em poucos anos. Tirem-se as conclusões.

A dívida pública, desde há mais de 35 anos que acelera, sem contar com os roubos dos governantes, os seus extravios, má administração e criação duma imensidade de paraísos de nomeação para os sanguessugas em que não há concursos de admissão. Mais de 600 instituições, direcções, órgãos e organizações independentes, entidades, sue entidades, empresas ditas do estado, gabinetes, secretarias, governos civis, órgãos regionais, etc., foram criados através destes 35 anos para albergarem os f.d.p. dos parasitas dos partidos, enquanto a restante população tem que trabalhar para os sustentar e pagar os roubos.

São os componentes (militantes, famílias e amigos) das seitas de criminosos que formam as máfias políticas. Veja-se o exemplo ao fim deste artigo.

À parte isto, a dívida é mesmo pública, que através dos mesmos anos, em lugar de preparar o país para o futuro (agora), deu aos portugueses a ilusão de que eram ricos, endividando-se para que cada um pudesse viver acima dos seus meios num país que passou a importar o que deixou de produzir. O grosso da dívida é de todos.

O mal começou com o abatimento das frotas pesqueiras para que outros viessem cá pescar e importarmos o seu nosso peixe. Com a destruição da agricultura, enquanto os outros países promoveram e modernizaram e a expansão das suas e também até batatas passámos a importar. Com a destruição da indústria que passou para mãos estrangeiras (investimento, chamaram) enquanto os industriais nacionais berravam por socorro. Com tudo o que produzia desbaratado, que esperar daí a uma ou duas décadas. Seremos cegos? A construção e venda (exportação) de casas de habituação incrível e inigualável a nível mundial foi um dos maiores pesos na economia. (Ver aqui)

Analisando como as pessoas votam, o que dá votos com povos atrasados e desinformados é vigarice, mentira falsidade, banha da cobra e, sobretudo, baixa ordinarice. Para este último, basta compreender porque é que a Manela Leiteira fez da lavandaria nacional o símbolo da baixeza e ordinarice nacionais. E teve continuidade. É um povo de baixos sentimentos e ordinário. Sabe votar em consequência. Por que se queixa então?

Para tudo isto há razões. O responsável número um numa democracia é o povo, mas em Portugal não há nem pode haver democracia com uma constituição que o afasta deliberadamente do poder e permite que os políticos obrem a seu bel-prazer, roubem como, quando e quanto querem, com toda a impunidade das leis que a tal constituição fantoche lhes permite fabricar para lhes dar impunidade. Uma justiça cooperante que abafa a corrupção não a investigando e jornaleiros que encobrem ambos os criminosos.

Para tudo isto há razões: os carneiros tudo permitem, por isso têm sempre tido os governos que merecem. Outra prova da inexistência da democracia é precisamente que não paramos de ouvir essa palavra e outras que lhe estão associadas, como direitos, mas ninguém fala em obrigações. Onde há democracia ninguém fala nela – vive-se. Estes constatos tão simples são deveras gritantes.

Para tudo isto há razões. Há mais de vinte e cinco anos que foram preconizadas e isso serviu para chacota. Foram publicadas há mais de dez e nem podia vir a ser de outro modo. Não é preciso ser bruxo, são auto-evidentes. Quem só agora admite vê-lo tem sido tão culpado como aqueles que incrimina e merece bem o que lhe acontece. São estes os segundos culpados, logo a seguir aos jornaleiros que tudo encobriram, mas que para protegerem as máfias nada contaram sobre como se vive nas democracias.

Não há outro método para uma democracia. Para que os políticos sejam representantes do povo têm que tomar as decisões no interesse daqueles que representam e não nos próprios. Não podem ter liberdade para o contrário. Tem que haver um sistema de controlo dos mandatários pelos seus mandantes. É lógico. Não podem substituir os eleitos pelos que eles designam, ou também não terão legitimidade. Todos os lugares da administração devem ser postos a concurso e não ocupados por parasitas. Mesmo os juízes devem estar sujeitos ao mesmo controlo, ou a justiça não poderá mudar.

Acabe-se com o gozo dos vígaros, dos ladrões e dos parasitas. Acabe-se com o regabofe. Quem quer que permaneça impávido a este abuso monstruoso está a colaborar para o mal geral.

Não votar é uma demonstração de desinteresse e tudo aceitar e admitir. Votar em branco é mostrar desacordo, reprovar.


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Exemplo de família mafiosa na Ilha da Ma(ma)deira
(Recebido por e-mail)

Alberto João Jardim - Presidente do Governo Regional
Andreia Jardim - (filha) - Chefe de gabinete do vice-presidente do Governo Regional
João Cunha e Silva - vice-presidente do governo Regional
Filipa Cunha e Silva - (mulher) - é assessora na Secretaria Regional do Plano e Finanças
Maurício Pereira (filho de Carlos Pereira, presidente do Marítimo) assessor da assessora
Nuno Teixeira (filho de Gilberto Teixeira, ex. conselheiro da Secretaria Regional) é assessor do assessor da assessora
Brazão de Castro - Secretário regional dos Recursos Humanos
Patrícia - (filha 1) - Serviços de Segurança Social
Raquel - (filha 2) - Serviços de Turismo
Conceição Estudante - Secretária regional do Turismo e Transportes
Carlos Estudante - (marido) - Presidente do Instituto de Gestão de Fundos Comunitários
Sara Relvas - (filha) - Directora Regional da Formação Profissional
Francisco Fernandes - Secretário regional da Educação
Sidónio Fernandes - (irmão) - Presidente do Conselho de administração do Instituto do Emprego
Mulher - Directora do pavilhão de Basket do qual o marido é dirigente
Jaime Ramos - Líder parlamentar do PSD/Madeira
Jaime Filipe Ramos - (filho) - vice-presidente do pai
Vergílio Pereira - Ex. Presidente da C.M.Funchal
Bruno Pereira - (filho) - vice-presidente da C.M.Funchal, depois de ter sido director-geral do Governo Regional.
Cláudia Pereira - (nora) - Trabalha na ANAM empresa que gere os aeroportos da Madeira
Carlos Catanho José - Presidente do Instituto do Desporto da Região Autónoma da Madeira
Leonardo Catanho - (irmão) - Director Regional de Informática (não sabia que havia este cargo)
João Dantas - Presidente da Assembleia Municipal do Funchal, administrador da Electricidade da Madeira e ex. presidente da C.M.Funchal
Patrícia Dantas de Caires - (filha) - presidente do Centro de Empresas e Inovação da Madeira.
Raul Caires - (genro e marido da Patrícia) - presidente da Madeira Tecnopólo
Luís Dantas - (irmão) - chefe de Gabinete de Alberto João Jardim
Cristina Dantas - (filha de Luís Dantas) - Directora dos serviços Jurídicos da Electricidade da Madeira (em que o tio João Dantas é administrador)
João Freitas, (marido de Cristina Dantas) - director da Loja do Cidadão

[Lista incompleta]
Direitalha VIP, o verdadeiro motor do enriquecimento da Madeira. Digam lá que não é organizado como uma família da máfia. Não, é máfia mesmo!


Mesmo assim, ainda há que ache piada

Dois pombos, depois de comerem na mão duma pessoa, levantam vôo e diz um para o outro:

- Já viste que nós até parecemos políticos?

- Porque dizes isso?

- Repara bem, mendigamos migalhas às pessoas e uma vez cá no alto, cagamos-lhes em cima!

[Moral da história: o povo tem o que merece.]

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25 de abril de 2011

Abrilada
Presidente da Miséria

Mais um discurso do Cavaco para os lorpas; uma contribuição para a continuidade da desgraça nacional.


Enquanto o Sampaio critica justamente a falta de participação do povo na política nacional e afirma que não se tratam doenças novas com métodos antigos, o Cavaco instiga os carneiros a aprovarem a corrupção, o roubo, os privilégios antidemocráticos e a impunidade das máfias pelo seu voto. Leia-se bem o seu discurso sem se deixar embalar pelas palavras empregadas e compreenda-se que é esta a ideia de base que ele encerra acerca das eleições e da continuidade do mal estrutural do país. Porque sabemos bem que nada se pode esperar com os mesmos nem com esta constituição.

O Ramalho Eanes lembra a falta de intervenção cobarde que se tem verificado da parte do Cavaco e instiga à mudança, mas também não se aventura a dizer como. Mário Soares julga que deve elogiar vigaristas a fim de promover uma calma podre na luta das máfias que se estão marimbando completamente para o país.

A presidência do Sampaio não dá aso a elogios. Mostrou-se um cobarde vergonhoso nas suas aparições em público nos primeiros anos. Mostrava olhos de cão medroso e aterrado à procura de qualquer coisa para se esconder debaixo. Não é assim tão distante para o termos esquecido, mesmo para os portugueses amnésicos por natureza. Resta ainda saber se ele teve razão em expulsar o governo do Santana Lopes, mas isso é outro caso. Não obstante, foi aquele que conseguiu hoje ter um discurso mais apropriado ao momento, mais directo às causas e o único que mostrou uma saída mediante uma participação efectiva da população na governação do país. Todavia, não revelou que a constituição, de base claramente antidemocrática, proíbe determinantemente essa participação activa. Na realidade, até permite aos políticos de rejeitar uma petição para referendo nas normas (do que o Louçã se aproveitou para contrariar o desejo nacional). A constituição foi concebida exactamente nesse sentido para deixar as mãos livres às associações de criminosos e de malfeitores que formam as máfias partidárias.

Numa transmissão de hoje, um dos impostores jornaleiros pergunta a uma colega: «Achas que estes discursos vão trazer alguma esperança aos portugueses?» Como não se pode crer que a ignorância possa estar na origem desta pergunta, fazê-la deste modo só poderá ser a de chamar estúpidos aos portugueses e esconder-lhes a verdadeira desgraça em que se enterraram por sua própria culpa. Resultante da sua abdicação no controlo dos políticos. Escondem a dimensão da desgraça e o tempo que vai durar. Todos o escondem.

Pois preparem-se que o mais provável é os filhos e os netos daqueles que têm apoiado este regime de vigarice e ladroagem serem as maiores vítimas, que não vai passar para bem além duma década. A previsão é muito velha, era simples, via-se logo pelo caminho que se estava a tomar e não exigia mais do que usar a sua própria cabeça em lugar de emprenhar pelos ouvidos com slogans e outros estratagemas de banha da cobra. Para garantir a continuidade basta votar neles – como instiga o Cavaco – em lugar de votar em branco e não de se abster. Votar é um dever sério e o modo de demonstrar a desaprovação é de o fazer com um boletim em branco, jamais de se abster. A abstenção é um acto de cobardia e de rejeição da democracia pela recusa de participação.

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16 de abril de 2011

Parceiros sociais e a troica FMI, BCE e UE

Os especialistas da troica - FMI, BCE e EU - não conhecem Portugal e os meandros da vida nacional, cada vez mais complexos, devido às instituições inúteis, desnecessárias, que têm vindo a ser criadas para albergar luxuosamente os amigos e apoiantes do «querido líder».

Na reunião que com ela irão ter na terça-feira, os parceiros sociais não podem nem devem perder a oportunidade de elucidar os técnicos, a fim de os dotar de elementos clarificadores que lhes permitam ajudar Portugal a reestruturar a máquina administrativa a fim de reduzir as despesas, equilibrar os balanços e criar superavit, com aumento das exportações e redução da necessidade de importar produtos que passarão a ser criados internamente, do que resulte desenvolvimento e bem-estar para os portugueses.

Tais esclarecimentos não se espera que surjam dos partidos com mais probabilidade de virem a ser governo porque, tal como o actual, têm a tentação de criar benefícios para manter a fidelidade dos seus apoiantes. Cabe, por isso, aos parceiros sociais aproveitar bem esta oportunidade, imbuídos de sentido de Estado e de defesa dos interesses nacionais, principalmente os que terão mais em vista a população mais necessitada.

Acerca do que ficou dito do papel dos partidos, é de salientar a notícia de que o BE quer uma auditoria às contas públicas, exigência com que certamente não concordarão abertamente os partidos com esperanças de serem governo .

E, para dar uma ideia das despesas e de onde elas podem ser cortadas convém conhecer a lista de dezenas de institutos públicos que podem ser extintos, há interesse em saber o que foi feito para reorganizar organismos públicos, e a razão de os simulacros de reorganização dos organismos públicos seguir a passo de lesma ou parada.

Por outro lado, já foram divulgados, este ano, resultados parcelares da execução orçamental por três vezes, o que não é considerado boa prática, quando a ajuda externa está em Portugal e pode dar aos especialistas da troica a ideia de que algo "não bate certo", porque superavit não é consistente com problemas de tesouraria.

O País espera uma posição patriótica dos representantes dos parceiros sociais, no sentido de contribuir para ultrapassar a crise da forma mais adequada e justa e para as convenientes reformas que criem um desenvolvimento sustentado de Portugal, com a melhor justiça social.

Imagem do Google

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14 de abril de 2011

Debacle

Não queriam acreditar! Ah, ah, ah! Os pobres atrasados mentais que, cegos por uma estupidez consequente da ignorância da desinformação dos rascas iletrados e pedantes jornaleiros nacionais, sempre têm desvalorizado os textos publicado nos blogs e site da Mentira! e do Leão Pelado, objectivos e apartidários, provando a que ponto foram e são ruinosas as políticas seguidas por todos os governos nacionais sem excepção.

Esses rascas têm escondido os factos aos portugueses, tirando-lhes as armas de defesa e embrutecendo-os. Quase ninguém conhece a realidade nacional e mundial. Impingem-nos reportagens extensíssimas de comícios dos partidos e dos seus discursos, da sua fanfarronice prenhe de falsidade e mentiras, do ladrar das oposições. Para quê, se não unicamente para entregar os carneiros nas mandíbulas da corrupção e do roubo político? Não precisamos das desinformações com que esses bandos de rascas pedantes nos atiram. Não importam os discursos frequentes dos corruptos, é coisa que não se vê num país democrático. O que nos importa é o que fazem e os seus resultados, mas disso os animais desinformadores não informam, mentem ou encobrem. Malditos canalhas cujo comportamento pesa, mais do que tudo, sobre a desgraça nacional.

Os portugueses chegaram, assim a uma ignorância total de como se trabalha e se vive, do que é uma democracia.


Porém, os outros países europeus vêem bem o que por cá se passa e conhecem a miséria intelectual nacional dum povo por isso incapaz de se defender dos políticos e domá-los, em serem também financeiramente miseráveis, mas gastarem como ricos e comprarem mais casas que nos países ricos. O todo num país que produz (trabalha) muito menos do que o que consome. Como sustentar estas aberrações?

A Finlândia é um dos países mais democráticos, que tem tido governos compostos por políticos de 14 partidos (quando em Portugal nem dois podem conviver em coligação). Vê o que foi feito dos fundos de coesão europeus e como os partidos cá desmantelaram o país, como as pessoas vivem e o atraso mental dum povo que pensa que vive em democracia. Não acreditam que as mentalidades possam mudar o suficiente para trabalharem e reembolsarem os empréstimos que venham a receber dos países da União Europeia. Sabem como a justiça, conduzida por juízes e magistrados calões, incapazes mas arrogante, prejudica e entrava o progresso no país. Por isso, a Finlândia nega-se a aprovar que a UE conceda qualquer empréstimo a um país de incapazes, preguiçosos e que aprovam governos que os espoliam, sabendo onde as políticas de todos os partidos levaram o país à miséria. Nestas condições não acredita na capacidade de reembolso.

Tudo isto se deve, lembra-se uma vez mais, aos bandos de rascas que fabricam notícias sem interesse e encobrem o que a população devia conhecer, deixando-a à completa mercê das máfias políticas. Este, fixe-se bem, é o facto número um que levou o país ao estado em que se encontra.

Vejamos alguns exemplos fáceis de compreender por gente atrasada e desinformada. O próprio Cavaco, o autor inicial e principal da maior desgraça nacional, também fez algumas boas obras, mas ninguém jamais as menciona.

As pequenas e médias empresas são um dos principais elementos da estrutura de base da riqueza de qualquer país. Em Portugal – contrariamente ao que os outros países fazem – têm sido massacradas por todos os governos para favorecer os amigos das grandes empresas. Alguém ouviu os jornaleiros impostores ou esses pseudo-economistas que pouco mais são que reles guarda-livros tocar no assunto? O Sócrates concedeu a abertura em fins de semana e a desoras às grandes superfícies comerciais. Inédito na Europa. Foi mais um golpe de desmantelamento nas médias e nas pequenas. Ninguém reclamou nem abordou o assunto do modo que devia. Os jornaleiros canalhas trataram o caso superficialmente e sem tocar nas consequências (justamente criticadas pela UE). A oposição nem se preocupou com o assunto – não dava votos porque os eleitores não compreendiam por terem sido embrutecidos como aqui explicado.

Toda a oposição e fanáticos acusam o Sócrates por não ter criado os 150x empregos que prometeu antes de ser eleito. Num país de estúpidos, isto passa muito bem e é até possível esconder dois factos gritantes. Os empregos foram criados, mas um número muito superior foi perdido; foi um milagre criar tantos empregos enquanto a recessão aumentava o desemprego.

O Sócrates tomou muitas medidas mais que contribuíram pesadamente para a destruição do país e até crimes contra os Direitos Humanos, mas ninguém menciona uns nem outros. Porquê? Porque o português em geral não tem cultura intelectual nem democrática para lhes dar a devida importância. Portanto, não dão votos e não interessa. Isto serve para todos os mal intencionados com espírito vigarista e baixeza moral, tanto militantes como simpatizantes.

O maior crime económico do Sócrates foi o de não ter invertido a situação económica. A dívida de que tanto se fala e a que os pedantes chamam de soberana, nem é devida exclusivamente aos roubos dos políticos corruptos nem à sua péssima administração. A dívida deve-se a um outro tipo de corrupção: a ganância política dos partidos em que nenhum quis reduzir a despesa nacional e não unicamente a despesa pública. Os portugueses não trabalham (fazem mais horas mas pouco produzem) e são mandriões, mas querem viver como nos países ricos e gastar como os que produzem. Como? Os governos para não perderem votos permitiram-no obtendo empréstimos, o que endividou o país. A dívida é de todos os que quiseram viver acima dos seus meios e chegou a hora para o pagar. O Sócrates, chegando ao fim da linha, tentou manter este comboio louco a avançar para o abismo em lugar de retroceder. Era impossível reverter tal situação dado o ponto a que chegara, mas podia e devia ter feito algo, se não para a inverter, então para a travar. Ele sabia-o e não o fez, continuou. Primeiro agarrou-se à sua arrogância, depois foram as desculpas, mas nem umas nem as outras salvam o país.

Alguém ou algum partido conta a verdade sobre este assunto ou condenou o seu comportamento criminoso? Nem tampouco incriminam o Sócrates por este seu crime, o pior de todos que cometeu contra o país. Porquê? Porque os outros colaboraram no mesmo crime. O Zé povinho, na profunda escuridão da sua ignorância nem se dá não se deu conta nem nada compreende. Obrigado jornaleiragem infame por ter levado o povo a este ponto de estúpida ignorância e inconsciência. «A ignorância é a mãe da estupidez» – Victor Hugo.

Todavia, as decisões no sentido de melhorar foram e são atacadas à toa pelos fanáticos partidários nos seus esforços para vigarizarem um povo literalmente suicidário. Como e porquê? O por quê é o trabalho de partidos opostos na sua ganância pelo poder e de fanáticos tão estúpidos a ponto de mais não poderem ser. (Se o governo e a oposição se trocam, exactamente o mesmo se verifica, não há melhores nem piores, são todos iguais.) O como, é por os rascas da desinformação não denunciarem e não provarem, tão facilmente, tudo o que está mal, de nos darem merda sem parar, coisas de que não necessitamos mas que nos prejudicam, de esconderem o que nos interessa; sistematicamente e quase sem excepções. Falam como as bestas iletradas e pedantes que são, fauna inútil que embrutece quem os ouve ou os lê, altamente nocivos à sociedade.

A ideia de democracia é vilipendiada e abastardada por quase todos. Uns, a maioria, por desconhecerem completamente o que é ou como se vive nela. Outros, os que se querem aproveitar, por disso mesmo se servirem para enganarem os primeiros, os ignorantes. Maldade, má fé e fingimento, sentimentos que ajudam um país a afundar-se.

A constatação deste ponto é muito simples. Uma democracia, para o ser, para o poder ser, para além doutros requisitos igualmente essenciais, tem que ser composta por indivíduos de todos as cores políticas; deve ser representada pela totalidade dum povo. Não obstante, se verificarmos quem compõe o dito mas falso movimento que se intitula de Democracia Directa, como se pode verificar no seu blog, somos obrigados a reconhecer que são na sua totalidade sectários dissimulados, uns mais fanáticos do que outros, de um só partido. Leia-se o que eles escrevem nos seus sites ou blogs. Se seguirmos os links dos «Blogues Amigos» na coluna de direita do blog, vamos ter invariavelmente a blogs também todos apoiantes de um só partido. A maioria dos posts nele publicados obedecem às mesmas regras. Lêem-se excepções e até muito boas, mas não são mais que isso. Duas que merecem menção especial são Orlando Braga e José I. P. de Vasconcelos.

Note-se que a maioria dos blogs publicam artigos que, objectivamente ou não, focam problemas. Os mais importantes, porém, aqueles que causam a infelicidade geral num povo, como as causas reais do que se tem passado e o consequente problema aqui tratado, são relegados em favor de outros que, por comparação, não passam de ninharias. Poucos blogs se exceptuam para além do Democracia em Portugal? e dos artigos de Arrebenta. As televisões, sobretudo a RTP, injectam a podridão política diariamente com o pretexto da liberdade de expressão dos partidos que neste caso devia dizer-se liberdade de vigarizar. São programas vergonhosos de propagação da mentira e da falsidade. Em que país democrático se dá este direito aos políticos para infectarem a sociedade desta forma?

O nome Democracia assim usado é a evidência de como os fanáticos partidários mentem descaradamente a um povo estúpido e inculto que cai em todos os logros. Fanáticos de qualquer partido, note-se, sem excepção. Um nojo de jornaleiros criou um nojo de povo e pô-lo à mercê dum nojo de máfia. É o que se sabe por toda a Europa.

Em Portugal vêm-se as discussões de incivilidade nos parlamentos de alguns países, sobretudo asiáticos. Serão os portugueses capazes de imaginar que os escândalos dos ordinários e a baixeza de relas trogloditas de alguns deputados infames na nossa Lavandaria Nacional são ainda mais observadas e traduzidas nos outros países europeus, porque estamos mais ligados a eles que os asiáticos? Que pensam que eles julgarão deste procedimento vergonhoso. Agora, pensem porque é que os deputados se comportam desse modo se não for porque isso atrai simpatia (=votos) da parte dum povo tão ordinário como eles. Os outros europeus também o sabem. Nós sabemos quem eles são. Eles também e até a que partido pertencem. Imaginem, pois, que ideia farão do chefe dessa corja, o Coelho? Adoram-no. E de nós? Idem.

Tudo isto se conhece, e bem, nos outros países. Só os portugueses o ignoram porque os malditos jornaleiros rascas, iletrados e pedantes, que nem escrever e falar sabem, pretendem que eles é que sabem o que hão-de contar e como, e decidiram controlar e embrutecer a população escondendo-lhe os conhecimentos, impedindo-a de se defender contra o roubo e a corrupção política. Com tanto êxito que uma grande parte aprova a corrupção e acredita que, ela também, poderá tirar proveito. Os ladrões e os vigaristas são aceites em nome duma despropositada e desapropriada tolerância. Neste sentido, a miséria humana chegou ao mais baixo ponto de se incriminar a vítima dum roubo por se ter deixado roubar. A que ponto baixou a mentalidade nacional!

Não contentes, em lugar de cumprirem o seu simples dever, os infames jornaleiros arquitectam falsidades monstruosas, tais como pequenas entrevistas a turistas, obrigando-os literalmente a elogiar os portugueses, o país ou o lixo que comem. Ou seja, o contrário do que eles pensam e falam entre si. Biltres jornaleiros fabricantes de tudo o que é mentira.

Em consequência, é muito provável que Portugal não consiga a ajuda duma União Europeia que mandou para cá os fundos de coesão para que o que agora se passa jamais tivesse acontecido. Os países sabem bem o que o governo do Cavaco fez com esses fundos, inclusivamente o OLAF, que se recusou a avançar com investigações. Os países sabem também de como actuaram todos os governos que sucederam ao do Cavaco, Actualmente, o Coelho é o mais desacreditado e odiado na EU (sim, odiado, ver abaixo), precisamente porque eles não toleram uma guerra entre partidos que vá contra os interesses nacionais de um país, ou supranacionais da UE, de toda a União. Para a UE trata-se dum procedimento destrutivo de selvagens. E de facto, é.

Por isto, a União e os países que a compões querem expulsar Portugal do seu seio por ser um país tão atrasado que está a prejudicar os outros e sem possibilidade de avançar devido à mentalidade atrasada e incivilizada, incapaz de tomar decisões acertadas e de domesticar os seus políticos que desgraçam o país. Alguns culpam também o Cavaco. Quer se queira quer não, que ser goste ou não, que se esteja ou não de acordo, quer seja justo ou errado, neste preciso momento o Sócrates é o mais bem visto dos políticos nacionais e o Coelho literalmente odiado por ter provocado a queda do governo e impedido a recuperação do país sem pedido de ajuda.

Francisco Van Zeller falou disto e de parte do que se segue, no parágrafo seguinte, numa sua alocução na RTP2, em 14-4-2011. Quando a RTP1 a deu, uns 45 minutos depois, esta parte foi de novo escamoteada, como num post anterior. Mais uma prova de como estes canalhas manipulam as informações transformando-as em desinformações. Dúvidas? Asquerosos!

Note-se que a maioria dos governos europeus são de famílias políticas do PSD e do CDS, o que nos diz que esta opinião é independente de partidarismo. Os jornais estão cheios de artigos contra Portugal e os portugueses, por o país ter chegado a este ponto enquanto permite que os partidos continuem apenas a querer roubar, a não corrigir os erros anteriores, aos impostos serem pagos sobretudo pelos que menos têm. Tudo isto é a conversa do dia pela Europa fora. Que nos dizem as nossas imundas bestas jornaleiras? Continuam a encobrir e a gerar o mal para o país. Foi assim que eles, mais culpados que os próprios políticos e ladrões corruptos engendraram a crise. Ladram e ladram, enchem-nos os ouvidos com louvores aos exemplos a evitar da estrumeira que é a Espanha, mas o que interessa aos portugueses é escondido com incapacidade que se revela ser maldade perversa.

Se a ganância pelo poder não for moderada e substituída por entendimento partidário, os países recusarão a ajuda de UE e restará apenas o FMI. Em face disto, as razões invocadas pelos obstrutores só podem ser consideradas como blasfémias anti-nacionais.

A UE reconhece que seria possível a Portugal salvar-se sem ajuda externa desde que os juros não fossem exagerados, que doutra forma será impossível. Aqui entra em jogo a especulação judaico-norte-americana contra o Euro, mas é outro assunto já abordado. Não esquecer, todavia, que o director-geral (managing director – director máximo, por oposição à chusma de directores executivos) do FMI é um judeu francês empurrado para o Fundo por Sarkozy que, temendo a sua forte concorrência política, tentou assim desembaraçar-se dele. Unicamente, a guerra dos partidos, impulsionada pela sai ganância, fez aumentar a desconfiança internacional e os especuladores carregarem nos juros, impedindo que isso acontecesse. Os povo miserável deve, pois agradecer a si mesmo as consequências pelo facto de não ser capaz de dominar as bestas políticas.

Resta portanto o FMI sem a participação europeia, o que agrava imensamente o problema e estende a miséria por ainda muito mais anos. Ou a bancarrota, onde será impossível viver.

Obrigado jornaleiragem infame por ter levado o povo a este ponto de estúpida ignorância e inconsciência, incapaz de compreender que ia direito ao precipício e de se defender. «A ignorância é a mãe da estupidez» – Victor Hugo.

Quem quer que culpe um só partido ou outro, cega ou propositadamente, e absolva os restantes, é um falsário, um imbecil embrutecido ou um vigarista ignóbil. Quem acusa um só partido está a lutar contra a democracia e a contribuir para enraizar a miséria nacional. É um imbecil ou um traidor.

Este artigo, aparentemente longo não pode ser considerado senão como um esboço sobre uma matéria demasiado abrangente tanto no assunto como no espaço de tempo coberto. Outros artigos lhe serão acrescentados.

Fotos da internet modificadas pelo autor.

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13 de abril de 2011

Quem É o Pedro Passos Coelho?

Ouçamo-lo para o conhecermos. Ele não nos mente, somos nós que não compreendemos a profundeza dos seus discursos e onde ele quer verdadeiramente chegar. Ele é honesto e tampouco quer governar estando fora do governo e sem ter legitimidade eleitoral. É nesta abertura de espírito que devemos analisar algumas das suas frases da sua última entrevista.

Percebemos, ao longo das últimas semanas, que Portugal tinha sido conduzido a uma situação de pré-rotura financeira.

– É tão inteligente que só ao longo das últimas semanas viu algo tão claro como aquilo que o Site da Mentira! publicou há anos? Será um estúpido incapaz ou um reles impostor? Aliás, jamais poderia ser uma surpresa, constatando que há décadas que os portugueses vivem acima dos seus meios e que a dívida do estado se formou por governos incompetentes, a começar pelo do Cavaco, se endividarem para que isso fosse possível.


O PSD disse que apoiava o governo no pedido de ajuda externa que devia fazer com urgência.

– Evidentemente, sempre foi a favor, pois que esse facto lhe permitiria uma desculpa inatacável para aplicar os seus princípios neoliberais de espezinhamento dos mais pobres e o aumento do fosso entre eles e os mais ricos, alvo de uma das mais ferozes críticas dos países da UE.


O PEC 4 ficou ultrapassado 10 dias depois, quando o próprio INE revelou as contas de 2010. Sabe disto?

- Claro que alguns sabem, mas a maioria são desinformados e não conhecem. Está aqui aprova da da má fé na sua afirmação de fonte indiscutível: http://ur1.ca/3u1ow
Contou, obviamente, com a ignorância da desinformação jornaleira que não mencionou devidamente este caso. A impostora da Judite limitou-se a ajudar o vigarista a esconder estes factos reais e que o mesmo se repetiu em toda a UE.


A comissão europeia e o banco central europeu quiseram iniciar com o governo, durante semanas, aquilo que o governo disse sempre que não queria negociar e durante as três semanas que esteve em Portugal esteve a verificar quais eram as contas do estado e os compromissos. Foi em função disso que foi acertado o PEC4. Dez dias depois, o INE revelou quais eram as verdadeiras contas de 2010.

– A falsidade do último período já foi abordada acima, mas há o restante.
Então ele não declarou ainda nessa manhã que o pedido de ajuda tinha sido uma surpresa para a UE? Afinal, em que ficamos?


O governo não tem dinheiro para pagar compromissos que estavam programados há anos, para Maio e para Junho. O governo conduziu uma estratégia que redundou no país numa situação do país não suportar os compromissos a que estava obrigado.

– O Governo afirmou várias vezes que tem dinheiro para Maio, donde se trata de aumentar verdade transformando-a numa mentira, a não ser que sejam os outros quem mente. Mesmo assim, foi, no mínimo, uma afirmação no ar devidamente mal intencionada para enganar o povo.

A causa número um por que o governo não pôde continuar a financiar-se foi precisamente o procedimento do PSD. Cada vez que o monstro abria a comua, os juros aumentavam. Quando o mesmo monstro chumbou o PEC, os juros dispararam. O impostor conta agora com a amnésia geral.

Mais, o governo não conduziu estratégia nenhuma, aguentou com as consequências sem nada fazer, tal como todos os seus predecessores, sem excepção. É uma culpa que a todos atinge. Ou seja, fez mal, mas não da forma que a ele conviria denunciar.


O governo recusou a ajuda externa [no ano passado]. O primeiro-ministro… ia dizendo que Portugal não iria precisar de ajuda porque tinha condições para resolver…

– Pergunta-se de novo: Como podia o pedido de ajuda ter sido a surpresa que ele mencionou uns minutos atrás e noutra altura? Mais; se não pôde continuar a financiar-se foi devido à especulação dos juros. Então agora, com a reactivação do PEC4 que ele contestou, a que se irão adicionar mais penas para os portugueses, irá ser melhor?


O primeiro-ministro apresentou a demissão ao presidente da república quando sabia que não tinha dinheiro e que ia deixar o estado sem dinheiro para pagar os seus compromissos internacionais e preferiu que viessem outros resolver esses problemas.

- Porque escamoteou o anúncio do PM em que há muito disse que se demitiria se houvesse ajuda externa? Além disso, que outra decisão deveria tomar sem violar a constituição? Deveria ter aguardado que o presidente o demitisse? Nesta altura continuou insistindo, acrescentando mais mentiras idênticas para apoiar esta patranha, contando, como sempre, como a amnésia geral.


Aquilo que o governo propôs fazer com o PEC4 à revelia de toda a gente em Portugal… negociou congelar as pensões mais baixas em Portugal, lançar uma contribuição especial para as reformas a partir de €1500…

-Tem toda a razão, sem dúvida, mas (1) continua a querer fazer esquecer as suas intenções; (2) a não apresentar propostas, não por ter falta delas coomo o PS afirma, mas porque são ainda piores; (3) a esconder que em todos os países europeus as reformas têm um tecto, que na Suíça é de €1700/mês para todos, sem 13º nem 14º meses e ninguém pode ter mais do que uma; (4) não quer diminuir pensões nem aumentar miséria e aprova o vinda do FMI, que sem a mínima dúvida não só vai fazer isso, como ainda pior; (5) que instruiu o seu partido para votar contra diminuição dos ganhos dos políticos apresentadas na lavandaria nacional pelo PCP, sem necessidade de qualquer acordo prévio com o governo. Que é isto? Não faz lembrar a votação sobre o financiamento dos partidos? Noutras alturas diz muito bem que até hoje o estado não foi submetido à mesma austeridade da restante população. Por um lado acusa por não se fazer, por outro vota contra que se faça. Que barafunda é esta para ludibriar? É outra verdade para a qual ele vota contra quando a altura chega. De lembrar ainda que uma das críticas da UE sobre Portugal é precisamente quanto à má distribuição dos ganhos e dos impostos.


Se a nossa resposta for a de sistematicamente aumentar os impostos, retirar rendimentos aos portugueses, então eles farão a austeridade, mas não servirá para que o país volte a crescer.

- Esperemos para ver as suas propostas que de certo só podem ser neoliberais, o mesmo neoliberalismo de que a população tem justamente acusado o governo.

Quanto ao crescimento, mente de novo descaradamente, pois que não poderá havê-lo por longos anos, como está já reconhecido. É para os tolos que larga destas enormidades?


Espero que estas eleições sirvam para deixar absolutamente claro para qualquer eleitor que o que vai estar em jogo nestas eleições é uma destas possibilidades: ou o PSD lidera com um governo com maioria absoluta, isto é, para poder governar e cumprir um programa de recuperação económica, ou então, aquilo que vai acontecer é mais do mesmo com PECs a seguir a PECs sem uma economia que volte a crescer.

- Não, não vai haver crescimento, é mentira, e em nenhum caso haverá mais do que um único PEC (que mudará o seu nome falso) com pequenos ajustes. Vai imposto pelo FMI e pela EU e não não vão discuti-lo nem regatear na lavandaria nacional os partidos não lhe vão tocar nem transformá-lo. Pelo menos vão-nos poupar de ouvir os ordinários que o seu partido lá pôs. Ordinários como nunca houve em Portugal, num ciclo iniciado pela ranhosa da Manela Leiteira. Gabe-se dessa «première».

Tem o pedantismo de não admitir que não terá essa maioria de que fala, pelo menos sem bengala, e que em qualquer caso será sempre mais do mesmo por causa da ganância dos partidos colocam sempre à frente do interesse em servir o país. A todo o tempo invoca o desenvolvimento ou crescimento económico do país quando a sua impossibilidade é um facto assente e reconhecido – enorme impostura.

Após tantos desmentidos declarou finalmente que o Sócrates lhe tinha telefonado para se encontrarem e discutirem o PEC antes de ir a Bruxelas. Até agora tudo isto tinha sido negado. Estamos, pois, em face de mais outra impostura armada, sobretudo por esconder o que falaram e é aí que a importância reside. Ninguém diz mais nada, mas parece evidente que se ele não apareceu deverá ou explicar ou arcar com a culpa.


O actual primeiro-ministro não tem capacidade de diálogo.

- Com a lábia que Sócrates tem, o Coelho tem o desplante de largar esta! Seria para rir, não fosse a razão: a sua confiança na estupidez de quem quer que o ouça; dos portugueses, claro.


Já imaginou o partido socialista liderado pelo Engº Sócrates a fazer o que nós fizemos por este governo?

- Ter-se-ia imaginado há dois anos um governo tão arrogante a baixar a garimpa da maneira como o PS o fez? Porque afirmará ele o contrário?


Sobre Fernando Nobre.
Sabemos que ele conquistou um apoio muito grande de pessoas que se foram afastando da política e dos partidos.

– O que fez afastar os portugueses foi gentalha como ele, como o Sócrates, a Manela Leiteira, o Cagão Feliz e mais dos da famigerada seita neoliberal que tomou conta do PS e do PSD. Quer aproveitar os descontentes fazendo-os votar nele, por intermédio do Dr. Fernando Nobre, mas engana-se. Basta ter visto a sua página no Facebook para reconhecer como os seus ex-apoiantes o largaram em debandada. Por fim, como a página não tinha senão reclamações, acabou por ser apagada do Facebook. Era uma vergonha para ambos e foi uma decisão evidente de fazer calar o direito de expressão. Foi provavelmente um tiro que cada um deles deu no seu próprio pé.


O sacana exulta de contentamento, não só por poder finalmente fazer a miséria entre os mais pobres e aprofundar o já maior fosso entre ricos e pobres em toda a Europa, mas sobretudo por, ao fazê-lo, poder desculpar-se com as condições da ajuda externa. A expressão dos seus maus sentimentos para com quem trabalha mais e paga mais impostos.

Se há uma vantagem da tomada de posse do FMI é que finalmente alguém vai meter os juízes no seu lugar e fazer trabalhar essa corja de calões parasitas e arrogantes que se tomam por soberanos quando não passam de mandatários do soberano, que levam o dobro do tempo dos seus colegas europeus para despachar os processos. É sobretudo por sua culpa que as empresas externas não querem investir em Portugal. Após a corrupção política e jornaleira é a maior causa de corrupção e da péssima vida nacional. Não se compreende que contrariamente aos países democráticos, ninguém em Portugal possa controlar esses animais abusadores e calões, deixando-os à rédea solta. Idem com os partidos constituídos em associações de criminosos. A culpa é sobre tudo duma constituição imaginariamente democrata, mas que na realidade afasta o povo do poder e deixa-o à mercê das associações de criminosos que formam os partidos.

Outra vantagem vai ser de certo um pelo menos parcial saneamento nos roubos dos cargos políticos e o desaparecimento de um número desses antros de parasitagem que são as instituições. Mas isto não chega e tem que ser o povo a comandá-lo. É dele que a iniciativa terá que partir.

Uma das várias conclusões que ressaltam desta entrevista é que o chumbo do PEC4 pelo PSD se deveu a dois factores que ultrapassaram qualquer outro invocado: o orgulho dum bando mafioso ferido por outra família da máfia e a não desperdiçar a oportunidade de ouro para aplicar a sua política anti-social e neoliberal com uma desculpa que lhe subia assim do inferno.

Em Portugal, um bom político é qualquer um que conheça marketing, que esteja bem treinado na venda da banha da cobra, que repita aquilo que os atrasados mentais querem ouvir, sabendo misturar algumas verdades ligeiramente transformadas com mentiras monstruosas, invertendo a realidade a favor da sua seita de máfia. Isto só pode acontecer devido à incapacidade mental de reflexão e análise nos cérebros subdesenvolvidos e atrofiados dos portugueses em geral. Como se isto não chegasse, ainda se vão deixando matar como carneiros e reclamam como desmiolados. Provas gritantes são as várias justas reclamações pela falta de médico às portas dos centros de saúdes em lugar de as fazerem à porta de quem decretou essa falta. Poderá ser-se mais amnésico e estúpido? Como e por quê não hão-de os políticos corruptos e ladrões fazer tudo o que quiserem num país que é um paraíso para eles e em que só os pilha-galinhas são presos?

Tal como está, votar num partido ou noutro, pouco adianta, não há diferença sensível e serve apenas para ir passando os governos de máfia para máfia. O povo é como uma bola com que os partidos vão jogando, passando-a de mão em mão enquanto ela se vai esvaziando. Votar no PS para quê, se já sabemos como é? Votar no PSD para quê, se já sabemos como será? Como a abstenção não é recomendável, voto em branco.

Não haverá jamais democracia nem satisfação da população sem que o povo seja o soberano e não os interesses partidários formados por ladrões e criminosos que se escudam por detrás de leis que fizeram para garantir a impunidade dos seus crimes.

É uma perda de tempo contar estas tretas a leitores sem base mental para o compreender. Basta ler o que escrevem para compreender que a «democracia» de cada um não é mais do que defender a sua corja. Pobres diabos que se condenam assim a todos as variantes da miséria.

Por fim, sabendo que tudo depende da mentalidade da população em geral, devemos compreender o que a baixou a este ponto extremo. Ninguém nasce ensinado e muito se pode aprender observando as experiências dos outros, comprovadas como boas ou como más. Em Portugal, os pedantes da desinformação auto-intitulam-se de «comunicação social», nome único no mundo usado nesse sentido e que por si só expõe o vazio, a arrogância, a pretensão injustificada e a estupidez crassa dessa corja.

Em lugar de informarem simplesmente, transformam a seu gosto, fabricam notícias, mudam-lhes o sentido, fazem encenações por vezes até com intérpretes e som à medida, etc. Pior ainda do que toda esta farsa, decidem sobre aquilo que devem noticiar e relatar sempre que isso lhes convenha, escamoteando notícias e informações da mais alta importância.

Desta forma, são raros aqueles que conheçam como se vive e o que se passa nas democracias europeias. As reacções dos povos e como se põem as rédeas aos políticos, se controla a corrupção, etc. São esses desinformadores os verdadeiros culpados da ignorância popular e da mentalidade atrasada por lhe terem cortado o acesso à informação, ao desenvolvimento menta. Mais do que os próprios políticos corruptos e ladrões, são eles a causa número um da desgraça nacional.

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10 de abril de 2011

O Fim do Gozo

O Mário Soares largou uma sentença das suas na semana passada, obviamente dirigida a amnésicos. É o costume do que ouvimos dos políticos.

Segundo ele, um pedido de ajuda financeira externa ao FMI não acarretaria maiores problemas do que aqueles que o país suportou quando ele era primeiro-ministro.

Será mesmo assim, como ele afirmou? Recordemos um pouco e comparemos as circunstâncias. Na altura, Portugal tinha já estoirado a fortuna nacional do Estado Novo. Contudo, o país conservava os seus meios de produção. Havia uma agricultura que alimentava a população, com raras importações. Havia uma pesca que não só alimentava, mas exportava. Havia alguma indústria que também exportava. O que não havia era tantas sanguessugas a que agora chamam investidores estrangeiros que levam os lucros para os seus países, claro.

Sem muitos exemplos, recordemos que das mais de 250 fábricas de conserva de peixe da altura pouco mais de duas dezenas restam. Entretanto, os acordos do Cavaco com a UE fizeram abater a quase totalidade da frota pesqueira nacional enquanto os outros países as aumentaram (ex.: Espanha que pesca onde o Cavaco acordou proibição para nós). Idem para a agricultura, tanto quanto à sua aniquilação quanto ao que se passou na UE (ex.: França), que não só protegeram as suas como investiram na reciclagem dos (nessa altura) filhos dos agricultores. A indústria veio a receber o golpe cavaquista muito mais tarde por não ter sido também reciclada, modernizada, tanto os industriais como o seu pessoal tornando-se improdutivos com o tempo e incapazes de atingir salários decentes.

São caminhos e procedimentos cujos resultados levam obrigatoriamente muito mais de uma década a produzir efeito. Tal como com a falta de médicos, «encomendada» (decretada) pelo Cavaco no seu último ano de governo.

Portanto, a referência do Mário Soares sobre este assunto não é mais verdadeira que sobre outros. Mentiu de novo descaradamente à população, um mestre vigarista, como nos habituou a reconhecê-lo através dos tempos. O género de gente que uma população de atrasados mentais adora e nela vota. Idem com o Cavaco, com o Coelho, com o Sócrates, com o Louçã, com os Portas, etc. O Jerónimo parece ser actualmente o menos vigarista do panorama político, ainda assim puxado para a falsidade, como todos os políticos, devido às preferências do povo. O povo tem realmente obtido aquilo que tem procurado. Se não é o que queria, o que procurou é de certeza.

Em consequência da diferença entre o Portugal de há 30 anos e o de agora, também haverá uma diferença entre as consequências da ajuda do FMI, entre a anterior e a presente. É mais que evidente que não tendo agora Portugal a décima parte dos recursos de subsistência de então, a miséria só poderá ser muito maior e de muito, mas muito mais longa duração. Prepare-se, pois, a população, para mais de uma geração de miséria, de fome, de doenças sem médicos nem meios para tratamentos. Provavelmente, acontecerá como nos EUA: quem precisar de um rim, dum coração ou de qualquer outro órgão, ou o paga ou morre. Quem não tiver saúde não terá direito a viver. Quem não tiver dinheiro não terá direito a comer. Põe-se mais polícias na rua, como quer o Portas, para espancar os pobres que vão ser obrigados a roubar. Aumenta a miséria, aumenta o crime, aumenta o cacete.

Obrigado, Cavaco. Os carneiros já lhe agradeceram reconhecidos pela desgraça que lhes preparou, elegendo o seu carrasco. Vai-te algarvio cínico, volta para o Poço de Boliqueime a comer dentro da tua gaveta. Vai-te, pai da fome e da miséria e leva contigo o judeu do interior, que por não ensinar a polícia, ela anda armada em justiceira a matar gente com direito a julgamento e num país onde nem a pena de morte existe. Vai para ao pé do teu vizinho da casa de férias e convida os ladrões da tua quadrilha que têm andado por aí a roubar os bancos, pela Galp e outros antros de podridão e de meios de extorquir o dinheiro ao povo.

A crise nacional é nacional e tem uma origem conhecida. O fundo europeu de coesão, destinado a organizar e modernizar o país para o futuro (hoje), foi desbaratado, roubado e distribuído pela corja dos governos do Cavaco, pelos seus acólitos, famílias e amigos de corrupção, com o seu assentimento, sob a sua responsabilidade, deixando o país como se sabe. Os governos que se lhe sucederam nada fizeram para o evita, donde não podem estar isentos de culpa. A crise mundial apenas veio dar o golpe de misericórdia.

Quem se lembrar sabe que foi desta forma que se passou e não como as guerras das máfias de ladrões pelo poder apregoam, para sacar os votos aos pobres abortos. Os partidos políticos aproveitam a crise para se inculparem mutuamente, por ganância egoísta e em desrespeito dos interesses nacionais, em lugar de analisarem a situação e apresentarem soluções válidas.

Entretanto, a população europeia começa a dar-se conta das causas da crise mundial de que está a ser alvo. Os carneiros pacóvios portugueses ainda não se deram de nada, mas o Blog do Leão Pelado publicou um explicação de acordo com o que se passa há já cerca de duas semanas. A este propósito, vejam-se estas informações importantes:

Nasce em Bruxelas um grupo de pressão contra o lobby bancário


Islandeses rejeitam pagar dívida [dos seus bancos] ao Reino Unido e Holanda


Os Fazedores de Crises Financeiras


Colapso Económico, Fome e Miséria Programados e Iminentes
Longo de quase 14min, mas informativo e muito esclarecedor


Coelho, desesperado, trai e convida Fernando Nobre para o partido

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4 de abril de 2011

Quem Será Que Mente Mais?

Transcrição duma notícia publicada em dois jornais. O Negócios Online e o Sábado. ouvimos o Vigarista-mor do Coelho do PSD ladrar a sua mentira, mas não ouvimos o desmentido. Para que servem estes pedantes jornaleiros, uns sebentos engravatados, se não para nos enganar e mentir?


Comissão Europeia refere que "o instituto de...
Comissão Europeia esclarece que Portugal não mentiu nas contas públicas
[Sábado]

Comissão Europeia refere que "o instituto de estatística de Portugal está simplesmente a implementar os métodos contabilísticos europeus". [Negócios]

As revisões efectuadas aos défices orçamentais de Portugal nos últimos anos não representam qualquer engano ou mentira, esclareceu hoje o porta-voz da Comissão Europeia.

“Não, Portugal não mentiu nas suas estatísticas”, afirmou o porta-voz, quando questionado pelos jornalistas em Bruxelas sobre a revisão dos valores dos défices orçamentais de Portugal nos últimos anos.

Citado pela agência Dow Jones, a mesma fonte esclareceu que “o instituto de estatística de Portugal está simplesmente a implementar os métodos contabilísticos europeus”.

As alterações impostas pelo Eurostat resultaram num agravamento semelhante do défice, de três mil milhões de euros, equivalente a 1,8% do PIB.

De acordo com os dados ontem revelados pelo Instituto Nacional de Estatística, o défice de 2010 terá sido de 8,6%, acima dos 7,3% prometidos pelo Governo a Bruxelas, devido fundamentalmente à integração nas contas públicas das transferências para algumas empresas públicas de transporte e à contabilização do "buraco" de dois mil milhões decorrente da nacionalização do BPN.

As regras comunitárias exigem que se integre na esfera do Sector Público Administrativo (e logo no cálculo do saldo orçamental e dívida pública reportado à União Europeia) as contas das empresas públicas cujas receitas próprias sejam inferiores a 50% do total.

Essa regra – antiga, mas até agora pouco controlada pelo Eurostat – obrigou à inclusão no défice orçamental dos resultados negativos da Refer, Metro de Lisboa e Metro do Porto, com impactos nos anos de 2007 a 2010. Neste último ano, isso significa acrescentar ao défice 793 milhões de euros (equivalente a 0,5 pontos percentuais do PIB), sendo provável que um impacto negativo semelhante tenha de ser antecipado para o ano em curso e possivelmente para os seguintes.



Nota:
Os transportes públicos dão prejuízo em todos os países mais ou medianamente desenvolvidos, casos que são sempre subsidiados pelos governos. Em consequência estes controlam também as suas contas, as quais entram no orçamento do estado. Não se compreende, pois, que alguns não incluam estes subsídios no orçamento.

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2 de abril de 2011

Armando Vara Sob a Lupa dum Jornal Francês

Mais ou menos em todo o lado os jornalistas têm uma certa tendência para ocultar os factos, publicando «aquilo que eles julgam que vale a pena ou que lhes interessa» na maioria dos casos defendendo as suas ideias políticas.

Clique [aqui] on no título para ler o artigo completo.

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