Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


31 de julho de 2010

Democracia Sem Igualdade Nem Direito à Justiça?

Quem quer que continue a acreditar piamente na maior impostura nacional, que «Portugal é uma democracia», leia o que escreve uma vítima dessa «democracia», como anotado ao fim da transcrição deste e-mail.

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Em Março de 2002 comprei um PPR a um balcão do banco TOTTA. Abri com €1000 e era tirado da minha conta á ordem €50 todos os meses que eram acrescentados á conta do PPR. Achei que era boa ideia pois alguma coisa que acontecesse no futuro tinha ali um pé de meia onde me agarrar. Até porque não era o primeiro que fazia (noutras instituições) e nunca tinha tido problemas.

Li o contrato, ficando com as condições gerais em meu poder, as quais dizem bem explícito que não posso levantar o PPR em caso algum, antes de 5 anos, a menos que me encontrasse no desemprego de longa de duração ou doença que me impossibilitasse de trabalhar.

Ora em Fevereiro de 2004 fiquei desempregada! Fui vivendo tapando dum lado, destapando do outro. Até que cheguei a um ponto que em Outubro de 2006 tive que recorrer ao PPR pois estava em risco de perder a minha casa.

Nessa altura tinha depositado no PPR á volta de €4000 e dirigi-me a um balcão do TOTTA para fazer um resgate de €1700 o qual foi feito sem qualquer problema nem perguntas nem pedido de qualquer documento que provasse a minha situação de desemprego (ainda perguntei se devia entregar alguma prova e disseram que não precisava, é que o PPR só fazia os 5 anos em Março de 2007, daí a minha pergunta).

Em Janeiro, e como a situação subsistia, dirigi-me novamente ao Balcão para fazer novo resgate, desta vez de €1000, e cancelar as entregas periódicas de €50, pois não podia continuar a faze-lo. Demoraram quase um mês para transferir o dinheiro para a conta á ordem. O DINHEIRO NÃO APARECIA!

Nessa altura estavam lá cerca de €2450 (4000-1700=2300+150 de 3 meses de entregas de Outubro a Janeiro = 2450?) assim que os €1000 entraram na conta, 1 mês depois do pedido, e achando estranho a demora, desconfiei que se passava qualquer coisa e mais uma vez dirigi-me ao balcão a saber o que se passava. Pedi o resgate do restante dinheiro que seriam 2450?) e o encerramento do PPR, e qual não é o meu espanto!.... a transferência para a conta á ordem foi de... €239.
Pedi explicações e ninguém sabia responder. Dirigi-me então, a concelho do gerente do Balcão, ao TOTTA SEGUROS na Rua da Mesquita em Lisboa. Uma vez ali, fui recebida no hall de entrada, depois de passar por um detector de metais (eu pergunto? quem são os LADRÕES nesta história) onde me foi pedido que fizesse uma carta a pedir as devidas explicações, o que eu fiz ali mesmo.

Quinze dias depois recebo a resposta em casa! Uma carta cheia de equações matemáticas, a justificar o porquê de chegarem aquele valor (239?). Não ficando satisfeita com aquela explicação, até porque não percebia nada daqueles heroglifos, enviei várias cartas registadas a pedir explicações.

Cartas essas que nunca obtiveram resposta da parte do TOTTA SEGUROS.

O tempo ia passando e resposta nada! Decidi então apresentar queixa no INSTITUTO PORTUGUÊS DE SEGUROS. Aí fiz uma carta explicando a situação e entregando fotocópias de todos os papeis, inclusive as condições gerais que tenho em meu poder e pelas quais me regi para comprar aquele produto.

Quase um mês depois, recebo resposta do IPS, que me dava total razão mas como mediador apenas podiam tentar resolver as coisas pela via do diálogo e me aconselhavam a dirigir-me a um advogado pois só pela via judicial seria possível de resolver.

Dirijo-me então á DECO, primeiro por email depois pessoalmente.

Mais uma vez conto toda a minha história. Eles receberam a queixa, avaliaram e o departamento jurídico deu-me razão. A DECO fez várias tentativas de contacto mas o TOTTA SEGUROS nunca se dignou responder, até que a DECO me enviou uma carta a informar-me que tinha que encerrar o processo visto o TOTTA não responder ás cartas por eles enviadas (a uns sócios expõem os casos na comunicação social, a outros fica por isso mesmo) e eles (DECO) apenas funcionam como moderadores e não têm poderes jurídicos para resolver as situações. Mais uma vez me aconselham a ir para tribunal.

Acontece, meus amigos, que pelo valor em causa (€1300 que o TOTTA me ROUBOU) nenhum advogado quer pegar no assunto e como não tenho dinheiro (o TOTTA ficou-me lá com o resto) para fazer pagar esta injustiça não consigo pôr as coisas a funcionar.

Este é o País que temos meus amigos!

Contra os grandes como é que nos defendemos?

Já pensaram o quanto somos frágeis em relação aos bancos?

Eles põem e dispõem do nosso dinheiro como muito bem entendem, tiram dinheiro das nossas contas, dizendo que são taxas daqui e dali sem nos darem cavaco.

Já pensaram nisso??

PASSEM POR FAVOR, ESTE EMAIL AO MAIOR NUMERO DE PESSOAS POSSIVEL, para que estes abusos não continuem!!

Hoje foi comigo! amanhã pode ser com vocês!

Vamos alertar as pessoas, para evitar que sejam enganadas e não comprar estes produtos a estes LADRÕES que têm cada vez mais lucros á nossa conta.

BEM HAJAM POR TEREM LIDO ATÉ AO FIM E REPASSAREM!

Sandra Salgueiro


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Como podem passar-se casos deste género? No caso presente não pode ser apenas o abuso, tem que ser, sobretudo, a impunidade no abuso incrivelmente adicionado à impossibilidade de contestação. Se os abusos fossem penalizados, de certo que os abusadores teriam mais cautela antes de se decidirem a roubar os outros impunemente.

Não temos só uma justiça podre e regida por pedantes, arrogantes incompetentes, muitos deles novatos inexperientes, politizados, sindicalizados como operários não obstante tomarem-se por soberanos quando mais não são que meros representantes do soberano. Temos também uma justiça em que ninguém acredita nem confia, que é inatingível devido às decisões tomadas pelo PSD e mantidas pelo PS.

Uma democracia exige igualdade de acesso à justiça para todos. Acesso igual para ricos e pobres. Todos com o mesmo direito de ter um advogado de sua escolha e imediatamente após o nascimento da necessidade. Ora tudo isto é absolutamente o contrário do que se passa em Portugal.

Alguém já leu ou ouviu algum jornaleiro denunciar este assunto?

Conjuntamente com a igualdade no acesso ao ensino, à saúde e a uma política de reformas baseada em cálculos de aplicação universal, o acesso à justiça faz parte das condições imprescindíveis à simples existência duma democracia. Não nos enganemos, o voto é um mero meio e a existência duma constituição nem se prova necessária pois que se conhece que no Reino Unido não existe uma constituição escrita, sabendo-se bem que é um dos maiores exemplos de democracia, pelo menos a mais antiga dos tempos modernos.

O direito à justiça gratuito e atempado é imprescindível para prestar acesso à justiça, mas nem um nem outro existem em Portugal.

Só tem direito à justiça gratuita quem estiver literalmente a morrer de fome ou quase, mas mesmo assim não totalmente. É-lhe atribuído um advogado geralmente estagiário e sempre sem experiência, que doutro modo não consegue ter clientes, apenas competente no encaminhamento da papelada e demais burocracias, e que perde quase todos os processos. Que esperança vã poderá assim ter o assistido que justiça lhe seja feita?

Alguém já leu ou ouviu algum jornaleiro denunciar este assunto tão importante?

A justiça é negada num caso de necessidade de qualquer contestação, geralmente 15 dias. Para um pobre ter acesso à justiça ou a um advogado para lhe fazer uma contestação, tem que requerer à Segurança Social e aguardar a resposta, a qual antes demorava pouco mais de um mês e que ultimamente tem chagado a mais de três! Como contestar em 15 dias?! Ou seja, o direito à contestação foi ab-rogado do já antidemocrático direito igualitário à justiça.

Alguém já leu ou ouviu algum jornaleiro denunciar este assunto?

Ora aqui está porque a Sandra Salgueiro, autora do e-mail acima transcrito, se encontrou na dramática situação que nos conta. A razão deste post é por a maioria das pessoas não estar ao corrente desta catastrófica e lancinante realidade que além de gerar injustiça, promove uma insegurança maior que a resultante da recente violência.

Alguém já leu ou ouviu algum jornaleiro denunciar este assunto?

Na narração transcrita também se reconhece que o Instituto Português de Seguros é mais uma das múltiplas instituições sem qualquer utilidade e apenas criadas para tachos em que os políticos roubam os seus salários e mordomias à população contribuinte.

Na mesma narração, sobressai ainda que a DECO embora uma organização de interesse, é puramente comercial. Só se ocupa de casos dos seus associados ou que lhe proporcionem uma publicidade substancial que lhes faça aumentar sensivelmente o número de aderentes pagantes. Todavia, não nos podemos esquecer de que a sua vocação não é a de substituir as obrigações do estado.

Sublinha-se ainda a falta de justiça e a decorrente impunidade no crime que estes governos implantaram, assim permitida por uma legislação que despreza os princípios basilares da democracia.

Alguém já leu ou ouviu algum jornaleiro denunciar este assunto? Afinal, se não é para informar, nem mesmo em questões da mais alta importância, para que servem estes animais impostores?

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28 de julho de 2010

Justiça Acusa Sócrates

O comunicado de justiça sobre o caso Freeport foi distribuído e publicado por tudo quanto é lado. Não faz a mínima referência ao nome de José Sócrates.

Nas circunstâncias em que este processo decorreu, o modo como o seu nome, justa ou injustamente, foi ligado ao caso, a falta de menção do seu nome toma o aspecto duma acusação.

Sabemos bem como os noticiários da TVI e o caso da Manuela Moura Guedes foram julgados mais que uma vez pelo próprio e mui competente Conselho Deontológico do Sindicato de Jornalistas, não sobre o fundo, mas sobre a forma. A ética. A ética, num país em que os deputados afirmam que a ética nada tem a ver com a política. Ou seja, para um político é ético roubar, extraviar e esbanjar os fundos nacionais, comprar qualquer móvel ou imóvel para seu proveito particular, etc.

Se o Conselho se pronunciou sobre um caso que correu o país, como interpretar o silêncio da justiça sobre um caso que se tornou de interesse nacional. Mesmo apenas uma única e curta frase tornava-se obrigatória. A sua inobservância não só condena o Sócrates como enxovalha ainda mais a miserável impostura a que em Portugal se alcunha de justiça. Enfim, se isso fosse possível, porque não o é, mas apenas mais uma a esperar de incompetentes, arrogantes, incapazes e corruptos.

Ninguém hoje confia nesta justiça. É uma constatação inegável.

Médicos desinteressados pela sua profissão humanitária, funcionários relaxados que engatam tudo o que lhes chegue às mãos, Políticos corruptos e ladrões que fazem a miséria do país e – paralelamente – leis para poderem fazer tudo impunemente. Pior que uma ditadura, pior que uma república das bananas, como num país do 4º mundo.

Os jornaleiros, em aberto conluio, encobrem e desinformam a nação ao ponto de ninguém saber como nos outros países europeus são as diferenças salariais ou como funcionam os serviços do mais alto interesse nacional: os serviços de saúde e de segurança social. Assim, os políticos podem mentir como quiserem sem recearem qualquer contestação dum povo ignorante por desinformado.

Há ainda muita gente que crê parvamente que «em Portugal as coisas mudam lentamente», ou que «leva mais tempo que nos outros países, mas lá há-de mudar». Como se pode ser crédulo ao ponto de tocar a mais crassa estupidez?

Para haver democracia, esta tem que ser controlada pelo povo soberano. Se isto não se verificar a democracia é impossível, uma miragem, um engodo para manter a população dominada por classes de políticos que no caso nacional mais não são do que associações de criminosos organizadas em oligarquias mafiosas.

Numa democracia nem podem existir classes. Já os Atenienses, os fundadores da democracia, no século de Péricles (séc. V AC) o conheciam bem. Não é novidade, a história o conta. Um cientista apolítico (Phil Aroneanu) escreveu: «E aí reside a velhíssima lição sobre democracia de que todos parecemos esquecer-nos quando os nossos tipos estão na chefia: a mudança não acontece sem que a força venha de baixo. Não chega perseguir Senadores e entidades oficiais segredando-lhes ao ouvido.» Pedidos, sugestões e palavreado para nada servem. Há que tomar a iniciativa, a acção.

Todavia, os portugueses crêem saber melhor e isso custa-lhes a felicidade, a saúde, a esperança de vida e ela própria. Esperam que um acontecimento ou um ente superior lhes venha tirar a castanha quente das mãos e acabam sempre por se queimar.


Adenda

29-7-10
Evidente corrupção e incapacidade da justiça declarando, ao fim de seis longos anos de investigação, invocarem falta de tempo para ouvirem o Sócrates. (Notícia de 29-7-10.) Nojo de justiça e de Polícia Judiciária!

Esta notícia confirma o texto do presente artigo, tornando-o indubitável.

3-8-10
Cada dia que se tem passado tem tornado este artigo mais objectivo e actual. Note -se a guerra entre o Procurador Geral e o sindicato dos magistrados. Sem ser necessário localizar onde está a razão, o caso demonstra o miserável estado da justiça. A malandragem, incompetente mas arrogante, tem um sindicato como os operários, mas quer ser mais soberana que o povo soberano a quem representa! São eles e os restantes da justiça quem a tem desacreditado ao ponto de ninguém hoje ter nela a mínima confiança.

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23 de julho de 2010

Redução do Deficit
Método Neoliberal

Há muito tempo enroscada no seu canto, a cobra peçonhenta da Manela Leiteira largou na semana passada uma opinião que espanta por uma justeza e correcção a que não estarmos habituados da sua parte. Diz ela, e muito bem, que não compreende como conseguirá o governo diminuir a dívida nacional sem diminuir as suas próprias despesas e as do estado.

Sobre isto, o seu próprio partido tem andado a iludir a nação. A proposição do Pedro Coelho reduzida à simples idiotice de apenas baixar os ganhos fixos dos políticos de 5% só podia ter sido um gozo e uma burla, uma autêntica afronta aos portugueses lorpas. Para que serve tão mínima redução? Prova de boa vontade ou de ludíbrio?

Parem de fazer pouco das pessoas que estão a pagar a dívida pelos sórdidos políticos corruptos que a causaram e que continuam a roubar descaradamente, mantendo-se fora dos atingidos por todas as medidas de austeridade. «Passam entre a chuva sem se molharem.»

Não contente com tais atitudes, recordemos, no ponto mais alto do negócio envolvendo a Telecom, a Telefónica e a Vivo, foi a Espanha dar uma entrevista de apoio à companhia espanhola que tenta apossar-se da Vivo e talvez até da Telecom.

Noutras circunstâncias em que Portugal não estivesse na miséria causada pelo Cavaco do cabouco, seria apenas um pequena traição contra o país e as necessidades dos portugueses. Nas circunstâncias presentes só pode classificar-se um acto de alta traição, qualquer que a sua opinião pessoal possa ser. Pena, terem deixado de enforcar os traidores que engendram a desgraça dos povos.

É num indivíduo deste calibre que as pessoas podem confiar e votar, ou será o voto nele o caminho mais curto para o suicídio? Após esta demonstração, ficamos a saber o que esperar dele: vender o país aos interesses financeiros internacionais do neo-liberalismo, sobretudo ao da Espanha selvagem. O Mário Soares, que se diz irmão dos castelhanos, talvez não discordasse muito dele. Então e as suas outras ideias ruinosas para sacar o pouco aos que menos têm e dar aos mais ricos? Escondem-se e não as vemos mais?

Ele tem sido bem claro e sem medo de o afirmar, o que prova a sua confiança na incapacidade de reflexão dum povo embrutecido pela ignorância que lhe foi administrada por uma jornaleiragem em claro conluio com a corrupção política contra o povo. Por vezes fazem muito barulho, mas como já dizia Shakespeare, «Too much ado about nothing.»

Muitos não se deram ainda conta de que o PSD mudou completamente de rumo, fugindo para a direita, a fim de escapar aos centristas, área para onde o PS se deslocou (por sua vez abandonando também os seus ideais tradicionais). Pela sua fama anterior, o PSD herdou os eleitores do passado, que como a maioria não usam a sua mioleira para reflectir e deixam-se embebedar por palavreado oco, sonso e falso, facto que todos os políticos tão bem conhecem e de cuja fraqueza popular se sabem aproveitar.

Se a isto e ao anteriormente mencionado no presente artigo juntarmos as ideias do Coelho, profundamente neoliberais, a sua possível eleição deverá ser tomada como a aprovação dos seguintes acontecimentos:

  • Aumento dos ordenados escandalosos;

  • Continuação e aumento das reformas douradas;

  • Continuação e aumento das ditas classes sociais, ou seja,

  • Aumento do fosso entre ricos e pobres;

  • Afastamento dos países democráticos por um sistema de saúde anti-democrático que difere ainda mais dos deles;

  • Afastamento dos países democráticos por um sistema de segurança social anti-democrático que difere ainda mais dos deles.

Se é isto que se pretende, não hesitemos, demos-lhe todos o nosso voto sem perder tempo com mais reflexões.

A única alternativa, visto as outras não serem muito melhores e se quisermos copiar algo com resultados comprovados, é a de fazermos como nos países mais ricos e socialmente desenvolvidos: um apertadíssimo controlo dos políticos. As suas decisões devem ser autorizadas pelo povo soberano e não aprovadas com a mera desculpa de que eles nos representam, pois que não é verdade, neste sistema eles não nos representam. Mesmo que representassem, isso jamais lhes daria o direito de tomarem decisões contra a vontade da maioria do povo.

Ou tomamos conta deles ou eles continuam a tomar conta de nós do modo que já tão bem conhecemos por experiência.

É esta a única verdadeira alternativa que garanta resultados de interesse geral.


Texto completo do projecto democrático de revisão constitucional do PSD: Inverbis.net.


Estranho que certos blogs que de costume se arvoram em defensores da democracia se abstenham sobre um assunto sobre o qual se tem ouvido bradar por tudo quanto é lado!

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21 de julho de 2010

Pedro Coelho Contra os Direitos Humanos

Ultimamente, tem-se discutido sobre a intenção do PSD, apregoada pelo neoliberal ferrenho Pedro Coelho acerca das suas ideias sobre uma constituição que permita a destruição do sistema de saúde e consequente substituição por outro que consagre um sistema de classes.

Quer classes de ricos e pobres com direitos e regalias distintos? Será possível ser-se mais falso? Fácil de passar quando a própria população, nas suas conversas e no que escreve, admite a existência de classes, nomeando-as. Ou seja, o seu subconsciente sabe que a democracia neste país não existe, pois que havendo classes não pode haver democracia: ou uma ou outra, pois que na prática uma impede impreterivelmente a existência da outra.

«A Constituição não pode ficar cristalizada.» – Pedro Coelho, o hipócrita.

Nas democracias mais antigas, as constituições têm durado cerca de 100 anos ou mais. Nos EUA, parece que todos devam conhecer que tem mais de 220 anos. Em França, a constituição de 4-11-1848 durou até 1946. A constituição federal suíça de 28 de Maio de 1874 durou até 18 de Abril de 1999. De notar que países que sofreram grandes transformações com as consequentes das duas Guerras Mundiais, quase todos renovaram as suas constituições. Este caso, porém, não é o nosso, que não houve cá guerra.

Em vista destes dados reais, o Pedro Coelho revela-se assim um miserável ganancioso e irresponsável, em que as suas falsidades se baseiam numa incrível contradição da própria história.

Outro mito que este indivíduo tem criado é a confusão sobre o direito à saúde, a ponto de que muitos duvidam hoje sobre se esse direito é ou não um direito obrigatório democrático. O direito à saúde é muito mais do que isso. De acordo com todas as organizações mundiais de Direitos Humanos o direito à saúde faz parte integrante dos Direitos Humanos Universais.

A questão da gratuitidade dos serviços de saúde universais também está a ser usada como areia para deitar aos olhos da população, mais uma vez (como de costume) devido à ignorância geral cuja culpa se deve quase exclusivamente à desinformação sistemática por uma jornaleirada pedante que não cumpre o seu dever profissional. Em lugar de informarem sobre questões de interesse fundamental, escondem esses conhecimentos e até o que se passa e como se procede em países democrática e socialmente mais avançados.

A saúde nunca é gratuita nem pode ser. O dinheiro de algum lado tem que vir porque ela custa e bastante. Afirmar que ela seja gratuita só pode ser falso e despropositado. Tanto pode vir dos impostos como de participações individuais. O que está em causa é o direito a ela para todos, como abaixo indicado. Se é cara e o dinheiro não chega, não é motivo para deixar a maioria da população sem esse direito, segundo a vontade expressa do novo PSD neoliberal. Não existe qualquer razão pare que não se aumente substancialmente a verba dedicada a esse serviço altamente humanitário, caminho que o PSD e o Pedro Coelho escondem com perversidade. Afinal, se é o que se tem passado nos outros países, porque o nega ele para Portugal.

Mais uma vez se cita o exemplo da Suíça – que não é senão um entre os outros países avançados – apenas por se tratar de um dos países mais ferrenhos na sua política de direita, mas de direita democrática e não como os partidos impostores nacionais, sobretudo os de direita, mas também os outros.

O serviço nacional de saúde da Suíça sempre foi privado, mas funcionando em regime de mutualidade, assegurado por companhias privadas estreitamente controladas pelo estado. Com o passar dos anos, chegaram a gerar-se grandes diferenças entre as tarifas aplicadas pelas seguradoras, a ponto do serviço começar a deixar de ser democrático por os encargos já não serem iguais para todos. As seguradoras estavam a ser demasiado gananciosas.

Então, em 1993, o estado federal obrigou as seguradoras a alinharem-se pelas mesmas tarifas, ou seja, toda a população passou a pagar exactamente o mesmo, qualquer que fosse a seguradora. As quotizações têm aumentado, acompanhando a subida dos custos e são presentemente muito altas, mas controladas pelo estado, a quem prestam provas dos custos e relativa necessidade de aumento, quando isso se verifique.

Os serviços básicos prestados são iguais para todos, embora as seguradoras oferecem outras prestações. Estas outras, porém, não podem incluir qualquer diferença no tratamento clínico, mas apenas regalias no serviço hoteleiro incluído nas hospitalizações.

Porque é que esses abortos desinformadores jornaleiros que manipulam as informações nunca contaram aos portugueses como se passa nos outros países europeus? Essa malandragem ordinária dedica-se apenas a mentir e desinformar as pessoas ao transformar as notícias e encobrir assuntos de interesse fundamental nacional.

É uma mudança neste sentido que o Pedro Coelho apregoa? NÃO, é numa diferenciação de classes em que os que têm mais dinheiro podem obter melhores serviços clínicos, uma grande machadada num sistema já pouco democrático.

O facto esconder estes factos pelos políticos só pode ser por malvadez contra os próprios Direitos Humanos. Por que mais poderia ser? Os jornaleiros indignos que faltam à sua obrigação profissional de informar e nem tocam nestes assuntos em conluio com os corruptos, não podem ser melhores do que eles. Deste modo se verifica mais uma vez a parte da culpa directa desta banda de desinformadores degenerados na desgraça nacional, em tudo o que provocou a ignorância geral nacional por falta de informações e consequente falta de conhecimento de causa na generalidade dos assuntos importantes da vida nacional, na apreciação dos actos dos políticos, e outras causas congéneres.


Conclusão:

Propõe-se mais um afastamento da democracia num sistema já o mais afastado dela na Europa.

Os políticos portugueses são miseráveis sacanas que formam associações de criminosos agrupados em oligarquias mafiosas. São assim porque um povo de carneiros lhes permite.

A população deve ser informada e estar ao corrente do que se passa nas democracias mais avançadas e é delas que se deve copiar em lugar de continuar a aumentar a cloaca da Europa com exemplos seguidos de países miseráveis e atrasados como a Espanha. Os jornaleiros pedantes e incumpridores têm espalhado a ignorância.

Os políticos e governantes têm que prestar contas em tudo e ser controlados pelo povo, que deve ser soberano, ou então não há democracia. Controlo apertado com Democracia Directa é a única solução para a pouca vergonha nacional. Rédea curta!

Ou tomamos conta deles ou eles continuam a tomar conta de nós do modo que já tão bem conhecemos por experiência.

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19 de julho de 2010

Discurso Vazio dum Sonso Vigarista

Pedro Coelho tem vindo progressivamente a mostrar o que é, e o que mostra não é bom a população nem para o país. É declaradamente sonso porque esconde maliciosamente as suas intenções que noutras alturas declarou bem alto. Só diz o que convém para enganar a população com uma perversidade canalha dificilmente ultrapassada.

O seu discurso de Sábado foi uma autêntica tentativa de lavagem cerebral aos desmiolados que caiem no seu logro. Palavreado vazio que, analisado, se comprova ser um churro de mentiras contrárias aos interesses gerais. Lembremos algumas das suas frases.

A Constituição não pode ficar cristalizada. Quer este idiota malandro dizer que nas democracias mais conhecidas as constituições são frequentemente revistas ou substituídas? Mentira! Para isto temos dois exemplos do contrário entre os mais conhecidos. As constituições dos EUA e da Suíça (esta, de 1874, foi substituída em 1999) duram ou duraram muito mais que um século. Por isso, o aldrabão que vá pregar para um manicómio ou para a selva. No primeiro, talvez se faça acreditar; no segundo, não há ninguém para enrolar.

Afirmou o impostor que se devia proceder a uma revisão constitucional para reforçar os poderes do Presidente da República de modo a tornar possível uma demissão do Governo sem recurso a eleições, cabendo ao parlamento apresentar um novo executivo. Mais uma facada contra uma democracia já inexistente? O que pretendemos é uma Democracia Directa, onde o povo controle os políticos para acabar com o regabofe existente e isto é um aberto passo para trás. O aborto escondeu.

«Acusou ainda o PS de estabelecer políticas que ameaçam o Estado social», segundo o Público. Será uma anedota? Então o neoliberal quer acabar com os serviços de saúde e de segurança social como são, não para copiar o que fazem os países democraticamente avançados, mas para oficializar um para ricos e outro para pobres e tira este coelho da cartola? Metam mas é o Coelho na toca. Que tristeza os políticos tomarem os portugueses por tão estúpidos a ponto de largarem destas. Mais triste ainda, porém, é que resulta por a maioria da população ser completamente desmiolada e incapaz de pensar com a sua própria mioleira atrofiada.

«Não vale o PS e o Governo virem com o papão de que o PSD quer acabar com o Estado Social. Todos sabemos que a grande ameaça ao Estado Social são as políticas do PS. Foram 15 anos de políticas socialistas que conduziram o desemprego estrutural do país de cinco para mais de 10 por cento.»

É, o Partido Socialista é indigno, certo, mas não desse modo. O vigarista do Sócrates é outro neoliberal que não corrigiu os erros da segurança social nem da saúde. As reformas douradas continuam, assim como continuamos a ter o único sistema de saúde europeu que é uma imitação fraudulenta dum serviço universal para todos, como existe nos países democráticos. Não corrigiu nenhum destes erros; um criminoso que deviam passar a fio de espada. Conseguiu ser o segundo pior primeiro-ministro logo a seguir ao pai da nossa desgraça. Só há casos destes. Não se diga que isto é uma democracia, só na boca dos que se servem do engano para roubarem impunemente.

No entanto, o aumento do desemprego era tão previsível como a falta de médicos. Como estes levam anos a formar-se, a sua falta só poderia ter começado a ser sentida – agravando-se então progressivamente – algum tempo após a sua formação, o que aconteceu com a redução de vagas para medicina pelo assassino Cavaco, que assim tem matado tanta gente. Foi idêntico com o desemprego, mas não só. O roubo e extravio dos fundos de coesão da UE destinados à preparação do país, dos dirigentes de empresas e correspondente pessoal, deixaram o país desprovido para o seu futuro, para a concorrência e improdutivo. Assim, o desemprego que o Coelho mencionou e a restante desgraça e miséria nacionais, tal como com a falta de médicos, eram todos bem previsíveis. O canalha do sonso, escondeu.

A sua proposta de reduzir os ordenados (sem abranger todos os ganhos) dos políticos em 5% foi um enorme gozo e afronta a toda a população. É assim que quer cortar nas despesas do estado? Então e as outras despesas, como os automóveis os mobiliários completos, os cartões de crédito, as exageradas ajudas de custos, as viagens, os pagamentos aos que passaram a viver em Lisboa e recebem ajudas para se deslocarem desde os seus ex-domicílios agora inexistentes, os ordenados fabulosos, as reformas ainda mais fabulosas com meia dúzia de anos de serviço ou menos? De que fala este animal?

«O PS não tem a maioria absoluta porque os portugueses não lha quiseram dar.» Daqui se deduz também o inverso, ou seja, por que o PSD nem o nível baixo do PS conseguiu atingir.

«A nossa obrigação é construir uma alternativa… mudar o país se as pessoas se convencerem que a mudança é boa.» Ah sim? E não diz como, pois já afirmou querer formar classes de ricos e pobres com direitos e regalias distintos? Será possível ser-se mais falso? Fácil de passar quando a própria população, nas suas conversas e no que escreve, admite a existência de classes, nomeando-as. Ou seja, o seu subconsciente sabe que a democracia neste país não existe, pois que havendo classes não pode haver democracia: ou uma ou outra, pois que na prática uma impede impreterivelmente a existência da outra.

O PSD desmantela-se com a raiva, a ganância, a inveja e outras qualidades aliás bem nacionais quando não está no governo. Abandonando tudo o que já foi, é hoje o partido da podridão, é um novo partido 100% neoliberal, facto que esconde com extrema falsidade. Dada a importância indevidamente herdada do seu passado diferente, é a maior desgraça para a nação.

De não esquecer que o PSD também tem o seu historial governamental cheio de corrupção, de corruptos e de tachos. Pretendem agora fazer esquecer tantos nomes tão conhecidos pelos seus roubos e corrupção, como Dias Loureiro, Rui Machete (BPN), Paulo Teixeira Pinto (BCP), Ferreira do Amaral, José Silveira Godinho (Banco de Portugal e BES), Eurico Melo, Fernando Nogueira, José de Oliveira e Costa (BPN), Cardoso Cunha, Hernâni Lopes, João de Deus Pinheiro (BPP), Celeste Cardona (CGD) e tantos outros tão bem recompensados com tachos pela sua mestria no roubo e na desgraça do país.

Corrupção! Cunhas! Gamanço!


Conclusão horripilante

A distância a que estamos duma democracia é tão grande quanto o significa a impossibilidade de governar o país sem maioria. As qualidades dos políticos, enunciadas no parágrafo anterior, são específicas do PSD, mas abrangem todos os políticos de todos os partidos em menor proporção. Enquanto não for possível formar governos de acordo com os resultados eleitorais, os governos são ilegais por não poderem representar a os votos obtidos.

Os políticos e governantes têm que prestar contas em tudo e ser controlados pelo povo, que deve ser soberano, ou então não há democracia. Controlo apertado com Democracia Directa é a única solução para a pouca vergonha nacional. Rédea curta!


Adenda

Ou tomamos conta deles ou eles continuam a tomar conta de nós do modo que já tão bem conhecemos por experiência.

É esta a verdadeira alternativa.

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13 de julho de 2010

Sem Alternativa

Quem quer que tenha tomado conhecimento do discurso do Miguel Macedo sobre o país e o governo e que use um pouco do seu próprio poder de discernimento e dedução em lugar de se deixar perfurar por ranho de marketing político só poderá encontrar nojo e falsidade no seu autor.

Vejamos algumas das suas frases e pesemos as suas palavras com o dito discernimento para podermos separar o trigo do joio e encontrar a falsidade.

«Estão desesperados com as sondagens, com a ideia de perderem o poder, com a iminência de passarem à oposição.» Porque haveriam de estar desesperados, sabendo toda a gente razoavelmente informada que é um facto bem conhecido nenhum governo resistir quando obrigado estabelecer a extremas medidas de austeridade? Nenhum povo perdoa a um governo que durante a sua vigência caia na miséria. Não seria normal se agora acontecesse. É uma norma mundial, contudo bem escondida pelos jornaleiros, desinformadores ignóbeis que de nada servem senão para enganar a população e que portanto, o escondem. Alguém ouviu ou leu algum sobre este assunto? Porque se havia qualquer político desorientar, quando consciente de que assim é? O que nós há muito sabemos por experiência, e muito bem, é que o PSD quase se desfaz em desespero e raiva cada vez que perde o poder – e com ele os tachos, evidentemente. Como obliterá-lo da memória? Quem está uma vez mais a confessar desespero e raiva, senão quem o diz? Quem deve ter vergonha é o Pedro Coelho que mostrou o que lhe vai pela alma, ao revelar traição ao país e à sua população, dificilmente melhor patenteada que na sua entrevista ao jornal espanhol. Pena, que os traidores tenham deixado se ser enforcados. Em lugar de se desculpar, vem agora este pobre sacanório de aldrabão miserável ladrar barbaridades. Veja-se quem diz representar quem o elegeu no parlamento Quanto mais vigarista mais alto é o cargo – infelizmente, está longe de ser o único, é a generalidade.

«É que hoje é mais claro do que nunca os portugueses querem mudar de Governo e acreditam que Pedro Passos Coelho pode liderar uma nova esperança reformista para Portugal.» O que os portugueses querem é viver melhor, como é humanamente compreensível, pelo que se se querem ver livres deste governo, pelas razões conhecidas acima citadas (é um caso da história mundial que sempre se repete), não é de crer que queiram ainda pior, só que não têm uma verdadeira alternativa. Mudarão apenas por quererem mudar.

«Por que é que o primeiro-ministro e os seus acólitos há dois meses elogiavam publicamente Pedro Passos Coelho pelo seu sentido de responsabilidade e agora passam o tempo a criticá-lo?» Há dois meses foi bem antes da traição ao país pelo Coelho. Disso, não há ainda menos que uma semana? Porque não a mencionou? Por causa do cheiro a podridão?

«Passos Coelho devia meter uma moção de censura já e livrar-nos deste primeiro-ministro.» Extrema hipocrisia, pois que sabe perfeitamente qual seria o resultado: falhanço completo. Além disso, também não pode ignorar que nas circunstâncias actuais só serviria para deixar o Coelho ainda mais mal visto. Banha da cobra em estado puro para os esquecidos, os ignorantes os incautos, os lorpas ou os carneiros.

Vejamos agora o que ele não devia ter preterido, mas que o fez por sofisma de encobrir, ou porque aprovava ou porque disso tem esperança a vir a aproveitar-se.

Fala das sondagens, finalmente mais favoráveis ao PSD, mas apenas pelas razões já apontadas, porém escamoteando a maior percentagem nelas exprimida: uma grande maioria não acredita que outro partido tivesse feito ou pudesse fazer melhor que o governo. Certo ou errado, é o que se lê em todas e se ele as referiu, porque o escondeu cinicamente aos lorpas e aos crédulos? Se as mencionou e fosse honesto teria feito uma alusão à única verdadeira maioria que elas revelam. Não convém. Duplicidade, sonsice e hipocrisia são as qualidades que melhor assentam na sua banha da cobra. Como bem constatado em política nacional, quanto mais sacana e vigarista for um político corrupto, melhores as suas possibilidades de se chegar ao topo da carreira de burlão.

O falsário não fala nos € 700 milhões que o governo autorizou a serem desperdiçados em veículos novos para os serviços do estado uns dias antes do anúncio das medidas de austeridade. Espera que também lhe venham a oferecer (roubar para ele) um à nossa conta.

Não fala nem nunca falou no montante múltiplo do anterior, do que é roubado aos cidadãos que pagam impostos para pagar ordenados – e sobretudo infindáveis alcavalas e privilégios injustificados à máfia política, cuja lei para engrandecer esses roubos ele tentou aprovar em conjunto com os outros. Não lhe convém.

Não acusou o governo por não ter baixado os ganhos injustificados – por desapropriados e desproporcionados em relação à média nacional – aos mesmos bandos de ladrões políticos e outros mamões parasitas. Também não lhe convém. Nem tampouco por não ter reduzido os ganhos aos mesmos como outros países assolados pela mesma crise o fizeram, em 25%. Ladrão. Nem na afronta e de gozo do Coelho à população com a sua proposta ridícula de 5% de redução à mesma cambada.

Não acusou o governo por não ter aumentado as vagas para medicina, logo ao início do seu mandato a fim de provir à falta de médicos provocada pela decisão do Cavaco, nem o último governo do seu partido por ter voluntariamente mantido a continuidade da situação em lugar de reduzi-las, contribuindo todos para um literal assassínio da população.

Não acusou o governo por nenhuma das medidas tomadas que revoltaram toda a população e denunciadas nos blogs do autor [1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 , 8 e tantos mais], que foram muitas e muito reclamadas. Em suma, não acusou o governo do que fez do sistema educativo, da Segurança Social, dos serviços de saúde, nem por nenhum dos seus verdadeiros crimes anti-sociais dos primeiros anos. Porquê? Talvez por terem feito pior.

Contou sem dúvida com a amnésia nacional duma carneirada sem capacidade para se recordar e reflectir, que emprenha pelas orelhas, lambe os bicos das botas que os vendedores de banha da cobra lhe espetam no traseiro, dócil e que tudo aceita. Consequência da sistemática desinformação levada a efeito em contínuo por uma jornaleirada de meliantes em conluio com os corruptos que encobre e que só nos conta feitos sem interesse, mas empolados e que eles encenam como no cinema.

Mistura o infame o que se sabe com os seus perjuros. Ou seja, a verdade com a mentira, tapando aqui, descobrindo ali, segundo a conveniência pesaoal ou partidária, que é como a aldrabice melhor passa quando ouvida pela maioria de incautos.

Nesta conjuntura, o pior dos males para o país nem é o que o governo tem destruído e que não tem sido pouco. O maior mal, de longe, é actualmente a alternativa ser ainda pior. Os partidos, organizados em oligarquias mafiosas, não têm qualquer interesse de melhorar a vida de todos os portugueses. Todos berram que sim, mas pelo que vemos o seu único interesse é o de sacarem o mais que puderem para eles mesmos e cavar o fosso entre ricos e pobres. A carneirada tudo aceita, até elegendo aquele que a atirou para a cloaca actual, o próprio responsável por estar à frente do governo que o fez: o Cavaco.

Todavia, devido à incapacidade, à incompetência e à ganância maliciosa e desorientada assumida pelo PSD, não é impensável que se forme uma frente popular contra os neo-liberais. O governo do Sócrates tem sido a desgraça descrita nos artigos dos links acima enumerados, mas de certo, o PSD, na sua actualidade, em que virou de caminho, seria ainda pior desgraça para o país. Falta-nos um partido verdadeiramente central e que desapareceu de Portugal com essa viragem e que provocou, também, a tendência do PS para o neo-liberalismo. Pobre país que nem tem alternativa digna desse nome.

Jamais esquecer, porém, que se não a tem é porque com o povo de carneiros se cumpre exactamente o diz o velho ditado: «cada povo tem o governo que merece». Por isso, aguentem e calem.

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10 de julho de 2010

A Desgraça do PSD

Após os calamitosos anos da Manela Leiteira, eis que o seu sucessor, lobo com pele de cordeiro, nos deixa mais uma vez sem alternativa para o Sócrates. Como querer substituir um neoliberal por outro ainda pior? Menorizar tal facto, só por sofisma e sectarismo político, é pôr o interesse partidário muito à frente dos interesses vitais nacionais.

Analisemos algumas das suas ideias.

O seu princípio de base é de que o estado se deve alhear completamente da gestão de qualquer empresa. É uma ideia louvável que deveria acabar com a promiscuidade dos tachos da maioria dos políticos nas empresas, embora haja outros modos mais efectivos para lutar contra a corrupção.

A realidade actual nacional é, porém, bem diferente. Se o estado não se tivesse introduzido no negócio Telecom/Telefónica, esta poderia muito bem ter engolido a primeira, perigo que ainda não está completamente afastado.

Pelo que o Coelho passa por cima como se não tivesse existido ou tentasse apagar o facto da história, é que a realidade económica do país é a de não estar preparado para a concorrência mundial nem para a antropofagia económica da União Europeia. Os fundos de coesão que deviam ter preparado país para a isso poder resistir foram roubados, extraviados e mal administrados logo desde o primeiro dia da sua chegada. Donde, as opiniões neoliberalistas nas circunstâncias vigentes só podem provocar uma acentuação do já grande desastre económico nacional. Querê-lo é ir decididamente contra o povo, que os mais ricos resistem sempre e muitos até tiram proveito, como se sabe pelo último aumento anual do número de milionários em Portugal.

Qualquer economista estudou que estes são os métodos lógicos, mas devem saber que não podem ser aplicados com sucesso numa economia deficiente e proteccionista pois que – mais uma vez e nem há outra causa – os governos do Cavaco do cabouco roubaram e estropiaram os fundos recebidos para esse fim e provocaram esta miséria e as outras disso dependentes. É um facto do passado, portanto inalterável.

É impossível persistir nessa direcção sem ter em atenção estas circunstâncias sem se ser estúpido ou tomar todo o mundo por estúpido, apenas no intuito de defender princípios neoliberais que aumentam o fosso entre ricos e pobres. Atacar o uso da «golden share» no caso Telecom/Telefónica é pior, é literalmente uma traição sob todos os pontos de vista, como explicado no post precedente, aliás publicado dois dias antes da generalidade da imprensa. É a raiva não contida dum partido desorientado por não conseguir conquistar os tachos para aquela família mafiosa. Isto não desculpa a mesma máfia dos outros partidos, apenas demonstra a raiva desorientada do PSD.

A reacção do PSD às simples e realistas menções citadas pelo governo e publicadas no Expresso não é mais do que a conhecida «dor de corno», em que o dorido sofre pelo que disse. O governo não se deveria ter abstido duma crítica muito mais contundente e apropriada ao caso. Ou seja, o maldizente maldiz o resultado das suas acções porcas, neste caso as imundas e traidoras declarações do Coelho à imprensa espanhola. É um insulto em surdina a todos os portugueses. É um inegável acto de traição em surdina! Pena não haver mais o enforcamento para os traidores. Pena, que se lho permita sob uma falsa capa de indulgência déplacée.

A saúde, na quase totalidade dos países europeus é da competência exclusiva do estado, mas que dá liberdade à população para escolher o médico que deseje em qualquer estabelecimento de saúde, pois que todos os médicos trabalham para o sistema nacional. No entanto, existe um em que o sistema é completamente privado, embora existam hospitais do estado agregados às universidades. Contudo, nele, é o estado que estabelece as regras, que controla o montante das quotas mensais dos beneficiários e designa os tarifários de acordo com as ordens dos médicos, dos enfermeiros, etc. Sobretudo, zela para que toda a população tenha direitos iguais, o que garante e democracia e é exactamente o contrário do que tem sido proposto em Portugal pelo PSD e pelo CDS.

O contrário da falsidade dos planos apresentados pelos militantes corruptos, como o Cagão Feliz, a Manela e o Pedro Coelho.

Poderia este sistema de saúde ser implantado em Portugal? Sim, se a corrupção fosse controlada e a fiscalização eficiente. Ora, reparando no que se passa com a fiscalização noutros sectores, como nas burlas do RSI não detectadas pelos calões dos funcionários da Segurança Social, assim como no recente caso das agências de viagens que embolsaram o que roubaram aos seus clientes por não terem a reserva de lei, isto não parece possível sem que, primeiro, se estabeleçam as condições necessárias: organização do estado e responsabilização obrigatória de quem tome decisões, isto a todos os níveis.

As proclamações, neste sentido e nas circunstâncias actuais, sustentadas pelo PSD são, simplesmente, imposturas monstruosas que pretendem colocar «a carroça à frente dos bois». Persistir é chamar estúpidos aos que os ouvirem. Há muitos que o são e por isso que persistem sem medo.

Grande mal para a saúde nacional é ser assim impossível existir a concorrência sadia que se verifica nos países em que todos os médicos e serviços trabalham para o serviço nacional de saúde, onde, obviamente, são os que melhor tratem os doentes que mais clientes têm. Em Portugal, sem essa concorrência, médicos, enfermeiros e outros do sistema, desinteressam-se tão profundamente dum bom serviço a ponto de maltratarem as pessoas e justificarem a agressividade dos utentes.

O chamado Partido Social Democrático há muito deixou de ser social ou democrático, pelo que deveria mudar de nome para não tomar os portugueses por bestiolas (mesmo que tabtos o sejam). O partido tornou-se um espinho profundamente enterrado na carne nacional e que é necessário arrancar. O grande mal é o sectarismo nacional em que as pessoas continuam a votar parvamente no seu partido em lugar de naquele que no momento defenda os seus interesses, qualquer que ele seja. Caem sempre no logro dos vendedores da banha da cobra. Uma vez e outra, e outra, e outra. O homem é único animal que repete os seus erros sem cessar. Os portugueses são imaturos em política, mas julgarem-se conhecedores profundos só os faz cometer os erros que levaram o país à miséria actual, porque, afinal, foram eles que elegeram e reelegeram quem os atirou para a miséria. Espertalhões, não é? O PSD mudo radicalmente, mas os espertalhões jamais se deram conta disso.

Substituir um governo já neoliberal por outro ainda mais neoliberal com que só os mais ricos lucram não pode estar no interesse da maioria. Estes blogs têm atacado sempre os que atacam a nação, o povo, a democracia e as liberdades essenciais. Neste sentido existem muitos posts relatando os crimes políticos do Sócrates e dos seu governo. Seguindo o mesmo princípio, denunciam-se agora outros bem piores. A verdade é só uma, seja de que lado estiver e doa a quem doer. Dizer e desdizer consoante a ocasião é próprio de político corrupto.

Dois pontos considerados e a considerar entre tantos outros.
O Sócrates não ordenou a Segurança Social nem o serviço nacional de saúde de acordo com as necessidades nacionais nem com o uso europeu, continuando tudo no pior da Europa. Palrou, mas deixou a estrumeira na mesma. O PSD quer destruí-los e fazer um para os ricos e outro para os pobres – é ao que o partido chama de democracia.
Bem ou mal, o Sócrates tentou salvar a Telecom. O Coelho foi ao país que tentou demolir a pouca riqueza nacional e que tem sugado os lucros de Portugal de outras formas diversas, arrastando o país na sua queda, para lhes dar razão – traição confirmada. Curiosíssimo que foi após este que acto reuniu um grupo de economistas para lhes perguntar o que devia ser a sua opinião sobre este caso. Segundo as sondagens, 64% dos portugueses de todos os partidos apoiaram o uso da «golden share» pelo governo.

De acordo com o que é regra passar-se em todo o mundo, este governo deve cair por nenhum governo conseguir resistir a uma crise económica. Nada pode revoltar mais as pessoas do que perderem aquilo que têm. Só um milagre ou uma oposição ainda pior o poderia evitar. Duas questões se impõem a este propósito. [1] Haverá políticos mais honestos e que mereçam maior confiança? (A corrupção é geral)[2] Saberão os eleitores votar ou votar em branco sem caírem no conto do vigário, como estamos habituados a constatar?

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8 de julho de 2010

Grande Pata em Pequena Poça

O super neo-liberal Pedro Coelho e seus acólitos, os sectários da mais nova família mafiosa do PSD, mais uma vez meteram uma enorme pata numa pequena poça. E saltou-lhes a lama em cima.

Se é exacto que as chamadas «golden shares» não têm razão de existir, também é certo que, por os fundos de coesão terem sido roubados, desperdiçados e mal usados pelos governos do Cavaco do cabouco, como todos nos recordamos, Portugal ficou sem possibilidade de defesa no conjunto de países mais ou menos bem preparados para a concorrência.

Todas as empresas com alguma importância são vitais para o país nas circunstâncias que esses governos lhe criaram. Assim, apoiar qualquer decisão ou norma que de algum modo possa ser letal para a economia nacional, não pode ser menos do que alta traição por decisão contra os interesses nacionais de toda a população.

O governo actual não pode durar muito tempo pelas razões expostas neste post e mundialmente conhecidas e comprovadas. Reflicta-se, pois, no que poderá ser um governo composto por um tal seita de ladrões e traidores que se infiltraram no PSD com ideias anti-população bem diferentes das que o partido professava. Neo-liberais que tiram o comer da boca dos eleitores e família para o darem aos bandos de ladrões permitidos por legislação fabricada para lhes garantir a impunidade. Não foram eles os únicos a manufacturar essas leis, apenas começaram, mas até agora não mataram a galinha dos ovos de ouro e crer que o farão é ser um pouco mais que ingénuo.

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7 de julho de 2010

Atraso Planeado

Portugal é um dos países mais pobres da UE. Sem ajuda do estado mais de 60% da população estaria na pobreza extrema. Quase meio milhão usufruem do Rendimento de Inserção Social, dos quais mais de metade são idosos. Mais de 1.800.000 famílias vivem com cerca de €460 mensais. Factos concretos e realistas referidos no noticiário da SIC da noite passada.

Há burlas ao sistema, mas os funcionários responsáveis continuam impunes. Para resolver as burlas, a corja neo-liberal pretende acabar com estas ajudas, ou seja, obrigar os pobres a matar-se ou a tornar-se criminosos e aumentar a repressão social.

As razões da misértia são múltiplas e as mais importantes são sem qualquer dúvida as consequências do que os governos do Cavaco fizeram dos fundos de coesão da EU, cuja finalidade era precisamente a de preparar o país para enfrentar a concorrência futura. Em seu lugar, esses governos roubaram o dinheiro, como verificámos pelo súbito enriquecimento dos políticos ladrões e corruptos, das suas famílias e amigos, dos militantes, e ainda pela destruição da indústria, das pescas, da agricultura, dos caminhos de ferro e de outras estruturas básicas nacionais. Ora esses fundos eram precisamente para uma renovação do que foi destruído. Em lugar da evolução esperada deu-se uma desevolução. Arruinou-se o país.

Quando o governo do Cavaco chegou ao fim, tinha provocado a inflação e uma dívida superior a 5% após ter posto o restante dos roubos em circulação para os pelintras pensarem estar ricos e lhes sacar votos. Diminuiu as vagas para medicina, causando a actual falta de médicos, o que se traduz por assassinar a população. Idêntico, melhor ou pior ainda que os malfadados fechos de unidades de saúde pelo actual governo? Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Para acompanhar a desgraça, esses governos foram os que cavaram a enorme diferença nacional entre ricos e pobres, que continua e é de longe a maior na UE. Há quem afirme que o Sócrates é o pior primeiro-ministro que Portugal jamais teve. Para nosso azar não conseguiu mais que um segundo lugar bem afastado do grande vencedor.

Infelizmente e como se isso não chagasse para nos tratar da vida, as desgraças não têm unicamente esta origem, pois que todos os partidos e governos se têm empenhado afincadamente nessas diferenças, nessa desgraça, na construção da miséria. Uma delas tem sido o fosso cavado entre certas zonas do país cada vez menos desenvolvidas e as outras, devido a medidas desajustadas ou populistas de todos os governos. Outra é o controlo ou a administração das auto-estradas. Tanto num caso como no noutro aplicaram-se medidas contrárias àquelas que os países que progrediram usaram para desfazer essas diferenças. Como esperar, pois, parvamente, o contrário? Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Os governos, com grande algazarra de pura demagogia e propaganda política para fixar as populações nas suas terras, enganaram todos os crédulos aliviando os impostos às empresas que nelas se estabelecessem. Medida falsa que jamais atinge (nem atingiu, como se provou) os fins falsamente apregoados. Com efeito, nos países que se desenvolveram enquanto Portugal foi retrogradando, as medidas foram bem diversas. Às firmas foram efectivamente diminuídos os impostos, mas duma importância muito inferior àquela que os vigaristas incapazes (mas ladrões eméritos) cá concederam. Afinal, as empresas que para lá se transferiam ou iniciavam já usufruíam da vantagem do pagamento de salários inferiores às médias nacionais. Foi, pois, aos próprios residentes que os impostos foram reduzidos, o que não só lhes melhorou a vida e o interesse de permanecerem nas suas terras, com atraiu gente rica que queria reduzir os seus impostos, mas que dava emprego aos autóctones. Simultaneamente, construíram as infra-estruturas e os apoios administrativos e sociais necessários. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Alguma vez algum governo cá fez algo semelhante? Como esperar, se não pois, resultados contrários aos que os países avançados atingiram? Só um simplório acreditará, mas simplórios mentais é o que por cá mais abunda.

Uma decisão governamental idiota tomada por alguns governos de países extremamente atrasados, como a Espanha e brutamente copiada por Portugal, foi o subsídio único de paternidade. Para que serve, se nada vai mudar às variadas deficiências vitais permanentes?

Outra medida tomada pelos países avançados para o desenvolvimento geral e em especial para algumas regiões foi a do facultamento do acesso aos meios de comunicação. É mundialmente conhecido que a sua falta é o maior travão ao desenvolvimento. Como resultado e prova basta-nos ver que os países onde as comunicações são, ou foram, mais baratas, são precisamente aqueles que mais se desenvolveram. Todas as comunicações, incluindo as rodoviárias. Vemos ainda como actualmente, por exemplo, a UE controla as tarifas das chamadas internacionais. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Os residentes necessitam dessas facilidades para se desenvolverem. Um país em condições excepcionais ou especiais é a Suíça, por se encontrar em pleno eixo rodoviário Norte-Sul do transporte de mercadorias. Um enorme número de camiões a atravessa, utilizando as suas auto-estradas que desde a sua construção foram sempre gratuitas. Todavia, o desgaste e estrago provocado por camiões pesados é incomparavelmente maior do que aquele que origina o tráfico ligeiro. O governo federal tomou finalmente uma medida, há cerca de 25 anos. Uma vinheta, comprada pelos utilizadores das auto-estradas, tornou-se de afixação obrigatória. O preço é quase ridículo, visto ser baixo, anual e dar o direito de acesso a todas as auto-estradas nacionais. Os residentes no país usam-nas quase diariamente, donde o custo se torna verdadeiramente baixo, quase simbólico. Porém, para os tais muitos camiões, mas em que cada um só passa de vez em quando, o preço significa um montante muito mais pesado. O desenvolvimento nacional nunca foi, assim, travado com custos de comunicações. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro referir-se ao assunto deste parágrafo?

Uma análise sobre as comunicações como base de desenvolvimento dum país ou duma região foi há muitos anos publicada no Site da Mentira. Nada mudou, entretanto. Nem as sucessivas tentativas dos neo-liberalistas em sacrificarem o desenvolvimento nacional aos seus princípios desadaptados. Neste caso, tratando-se de indubitável interesse nacional, terão de ser classificados como traidores desses mesmos interesses nacionais.

O princípio do utilizador-pagador que apregoam não é uma justiça, como mentem à boca cheia, mas apenas um travão ao desenvolvimento. Provado e mundialmente conhecido, salvo em Portugal, pelo mesmo motivo do costume: a ignorância geral nacional gerada pela corja de jornaleiros desinformadores e falsários que mentem, encobrem, filtram e encenam notícias e informações, resultado de que a corrupção política se aproveita e serve sem pejo.

O povo português vive no engano e no logro, mas contente por ser gozado. Poucos no país têm estes conhecimentos porque em lugar de se servirem das suas cabeças para pensar, tentando obter as informações de fontes diversas, apoiam-se nas patranhas com que lhes alimentam uma mentalidade raquítica atrofiada pela desinformação persistente. Ciclo vicioso.

Há muito que o PSD não é o que muitos ainda crêem. Desde o tempo do Cavaco do cabouco; ele originou a desgraça nacional e roubou o futuro aos portugueses. Com o decorrer dos tempos, o PSD mudou radicalmente a sua doutrina de base, facto recentemente duplamente provado pela repetição da eleição de um chefe de clã da máfia dos mais neo-liberais, o grupo internacional que provocou a crise mundial por deixar os interesses financeiros imporem-se aos humanos. Daí, a luta de traição à nação pelo modo acima mencionado acerca do pagamento das auto-estradas, aliás já bem pagas e repagas.

Também é sabido o quão raro um governo consiga subsistir quando obrigado a impor restrições financeiras ou que durante a sua vigência se produza um grande incremento da miséria, dependente ou não da sua política. O desejo de cada um querer melhorar a sua vida é um direito justificável. É igual em todo o mundo, pelo que ao presente governo deverá acontecer idêntico, ainda que uma maioria esteja, por uma vez, acertadamente convencida de que outro partido não faria melhor, como resulta de todas as sondagens sem excepção. As sondagens pouco poderão valer, mas as condições vigorantes em que elas se façam tem sempre significado e influência, ainda que as ideias e as reacções sejam bastante voláteis.

Foi a maioria do PSD que provocou a derrocada das finanças ao estado actual. Grande mal será para o país se um partido dominado por um grupo neo-liberal conseguir chegar ao poder. Pior ainda quando o partido afirma querer pôr o CDS com ele no governo. Prestemos atenção ao que dizem entre dentes e não aos discursos de banha da cobra para nos ludibriar.

Embora a crise mundial vá lentamente passando, as suas consequências continuarão a sentir-se por longo tempo nos países mais frágeis. O suficiente para o povo ser torturado pelos neo-liberais. A precariedade só pode aumentar num país que ponha as empresas à frente das pessoas, sobretudo quando aquelas, após terem sido dizimadas pelos governos do Cavaco, não têm preparação nem estrutura para vingar.

O Pedro Coelho, o Cagão Feliz, a Manela Leiteira, o Porco em Pé, o chefão deles no parlamento e tantos outros, andam muito calados, mas todos eles têm apregoado bem alto como querem destruir a Segurança Social e o sistema de saúde, já de si os piores da Europa. Alguém leu ou ouviu um jornaleiro dar esta informação importante? O que será então dos portugueses atirados para a miséria, com o ainda maior aumento do fosso entre ricos e pobres que eles gerarão de novo, com piores esperanças e menos apoio quando o desemprego os atingir?

Se isso chegar, que será, então, dos mais de 60% da população em pobreza extrema? Se o Sócrates já é um neo-liberal que tanto tem destruído, ainda que afirmando o contrário, que se passará com quem não pára de afirmar ideias muito mais progressistas nesse sentido? Aplicando as ideias do actual PSD, que nalguns pontos até batem as do CDS, os mais de 60% da população em pobreza extrema terão que roubar se não quiserem morrer à fome. Em lugar de os alimentar e ajudar, esse governo investirá numa polícia que, já destreinada e extremamente mal preparada, os abaterá a tiro enquanto as mulheres e as filhas irão prostituir-se para não morrerem à fome.

Embora alguns continuem enganados, as estradas pagas são um caminho para ajudar atingir este fim eficientemente devido às consequências a que muitos chamariam de colaterais.

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5 de julho de 2010

Consequências duma Justiça Podre – Só em Portugal

A justiça em Portugal é o que todos sabem e bem. O povo não está de modo algum enganado sobre o que diz nem do que pensa, pois que é ele quem sente os resultados profundamente na carne.

A corrupção na justiça, em que tanto a sua colaboração com o poder ilegal instalado (dos designados para o parlamento pelos seus partidos, p. ex., poucos são os eleitos que para lá vão, salvo os cabeças de lista), como as suas lutas contra ele o demonstram. Juízes e magistrados organizados em bandos a que chamam sindicatos.

Têm-se chagado a fazer processos que só se imaginam e tentam por esta lástima em que a justiça se encontra. Juízes incapazes e inexperientes, rapazolas ignorantes, corruptos como o resto da sociedade. Deste modo, tentando aproveitar esta balbúrdia, confusão e desordem, alguns, não poucos, intentam processos fundados em razões loucas e contrárias a todos os verdadeiros princípios de justiça. Porquê? Simples, pelo que ficou atrás e por terem muitas vezes sido aceite por esta justiça podre.

Tentando aproveitar a onda, o último caso mais flagrante foi o da Manuela Moura Guedes. Não obstante a sua condenação formal pelo Conselho Deontológico do próprio Sindicato dos Jornalistas e da ERC, assim como as reclamações do público em geral que choveram sobre o modo asqueroso como exercia a sua profissão (sempre assim se comportou) no seu malfadado noticiário, este monstro abjecto tem o desplante de intentar um processo por difamação contra o Sócrates.

Não é que ele seja digno de dó nem de consideração especial ou pessoal, mas as suas palavras foram até demasiado moderadas nas circunstâncias que essa ordinária criou. Esperava-se dele uma reacção muito maior e não a sobriedade com que assumiu a sua defesa de direito. Note-se que é isto que interessa a este propósito, da queixa e dos antecedentes directos apenas sobre este caso. Seja o Sócrates aquilo que for ou até mesmo aquilo que se quiser que ele seja, não é isso que está em causa, mas o comportamento da energúmena. Ainda que o Sócrates (ou qualquer um) fosse 100% culpado das suas acusações, nada mudaria a este caso.

Dos países mais ou menos civilizados, só em Portugal, devido ao estado deplorável da justiça e da mentalidade em geral, alguém se aventuraria a uma tal grosseria. O traidor Mário Soares pôs uma pala aos portugueses, que agora não vêm mais longe que a cloaca castelhana. Trata-se duma das mais baixas jornaleiras trapaceiras, pedante, falsa e desinformadora, pois que em lugar de informar, como deveria fazer pela sua profissão, tenta impingir as suas opiniões e ideias do modo ordinário condenado pelas instituições citadas. É um exemplo primeiro do baixo nível a que a maioria dos seus actuais colegas desceu.

É este caso, visivelmente, um facto resultante duma conjugação entre princípios e valores demonstrados por um ser abjecto e a desgraça que reina na justiça. Embora a sua clareza, lêem-se oportunistas que tentam dar razão aos baixos sentimentos e malignidade do ser abjecto, com o único intuito de lograrem todos os que forem incapazes de fazer a distinção (e que não são poucos), unicamente por sectarismo político. Com estes pensamentos retrógrados só se pode retroceder em lugar de avançar. Não admira, pois, o estado mental a que o país chegou e que provocou a miséria. Afinal, nem é o Sócrates quem está em causa, mas o que este caso significa. É necessário partilhar os mesmos sentimentos para se poder aprová-los.


Outras referências elucidativas sobre o mesmo caso publicadas neste blog:

Desinformação Generalizada

José Niza Sobre o Caso MMG – TVI

Demissões na TVI

Demissões na TVI (continuação)

Os Maiores Inimigos do Povo e do País

Comunicado do Conselho Deontológico no site do Sindicato dos Jornalistas

Comunicado do Conselho Deontológico sobre a ética dos jornalistas, já de de 2003, a que a corja não ligou.

Jornal Público

Diário de Notícias

E muitos, muitos mais... mas os fanáticos falsos não os vêm e negam-nos.

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