Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


8 de dezembro de 2010

Contra a desinformação
Em defesa da liberdade de expressão.


A acção desinformadora dos que se têm por jornalistas é a causa número um da corrupção e de outros males que afligem os países e as suas populações. Os monstros financeiros apoderaram-se da imprensa em todas as suas diversas formas.

Ler mais...

5 de dezembro de 2010

Valores para uma boa Liderança

Segundo o artigo abaixo transcrito, uma escala de valores do género das virtudes militares é imprescindível para o êxito de uma boa liderança, em qualquer organização de qualquer dimensão. Recordo que os conceitos aqui expressos no post «pensar antes de decidir» foram retirados de literatura militar relativa ao «estudo da situação» que mais não é do que a preparação da decisão que deve ser tomada a cada momento sobre cada problema. Quando diz que «em situações de grande crise um líder deve ser "militar"», não quer dizer que seja um general, mas um gestor com mão firme chefiando a equipa segundo as exigências que refere e explica no texto. Compare-se o texto com as realidades nacionais, de leis mal feitas que logo são criticadas, alteradas, adicionadas de excepções e/ou anuladas e substituídas por outras também carentes da devida preparação. Veja-se o funcionamento da equipa em repetidas contradições entre o chefe e os membros da equipa e entre estes.

Ler mais...

30 de novembro de 2010

Revolução imparável em curso

Transcrição de texto que merece ser lido com atenção, de autor não identificado, recebido por e-mail, seguido de nota:

Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução, uma nova Era já começou!

As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3 meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo, nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução "a sério" e em curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraídos (desprevenidos) e não damos conta do que vai implicar. Mas falo, seguramente, duma Revolução!

De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!

... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.

Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!

Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":

1º- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...

2º- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias massivas!), a inflação controlada, etc...

3º- A Contracção da Mobilidade : fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.

4º- A Imigração: a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!

5º- A Destruição da Classe Média : quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.

6º- A Europa Morreu : embora ainda estejam projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!

7º- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico, financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).

8º- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum...

9º- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!

10º- A Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!

Eis pois, a Revolução!

Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.
Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!

Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!

Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor!...

NOTA: Como o estudo termina, é preciso não entrar em pânico, para podermos beneficiar dos pontos positivos das mudanças e menorizar, dentro do possível, os inconvenientes que não serão poucos para muitos de nós.
Já, em posts anteriores e em comentários, aqui se referiu o início de grandes transformações na vida dos povos e das pessoas. Acabou a supremacia da Europa e do mundo ocidental e ressurgiram os valores orientais que em tempos distantes já detiveram a «pole position» das civilizações.

Ler mais...

23 de novembro de 2010

O Défice aumenta e Portugal afunda-se

O seguinte título de notícia do Público Défice do Estado aumentou 215 milhões até Outubro é um sinal de alarme que merece séria e honesta meditação dos responsáveis por este descalabro , os quais tinham sido eleitos pelos portugueses para defenderem os interesses nacionais, mas cuja actividade ou inactividade está a dar estes resultados.

De que estão à espera? Não é legítimo estarem a continuar com este saque. Façam o favor de desaparecer e de chamar o FMI ou uma equipa de gestores com provas dadas. Não queremos sábios professores universitários. Precisamos de pessoas com inteligência, bom senso, experiência prática de gestão e dedicação a Portugal, aos portugueses.

Ler mais...

13 de novembro de 2010

Políticas Corruptas de Partidarismo e Ganância Arruínam a Nação

Este artigo foi escolhido e evidenciado no site da Democracia Directa

Quanto mais se ouve falar a máfia oligárquica do actual PSD mais se confirma que para eles (tal como para uma larga maioria) o país não tem a mínima importância. O único interesse nas suas mentes de salteadores, ladrões e canalha reles, o único que importa é conquistarem os tachos que lhes permitem roubar impunemente à sombra das leis corruptas paridas por todos os partidos. O pobre Sá Carneiro deve revolver-se na sua sepultura com a actuação destes malditos que invocam o seu nome para atrair lorpas que caiem como moscas.

Para o assunto específico do título, pouco afecta o comportamento dos políticos de qualquer partido quando se encontram no governo. O que importa na conjuntura actual da profunda miséria nacional em que o Cavaco afundou o país, são os esforços no sentido do seu levantamento, a nível nacional e, evidentemente, a começar pelos políticos que se dizem ser esse o seu dever, pelo que devem dar o exemplo.

[Para os esquecidos, enumeram-se algumas das imensas acções do Cavaco que conduziram à infalível ruina nacional. O roubo, o extravio e o mau uso dos fundos de coesão da EU destinados à preparação de Portugal para a concorrência futura (hoje). O astronómico enriquecimento da máfia governamental de um dia para o outro, incluindo militantes, parentes e amigos. A isto acresceu a destruição da agricultura, da indústria, da pesca, dos estaleiros navais, dos caminhos de ferro e da maioria das fontes de riqueza nacionais. Aumentou os ganhos da sua corja no governo em 51%. No seu último tempo reduziu as vagas para medicina, provocando a presente falta de médicos.]

Neste blog e noutros do autor, por várias vezes foram feitas referências, mais ou menos longas, sobre como se formavam as coligações governamentais nos países democráticos. Um modelo nunca esquecido foi o da pequena Finlândia, por ser exemplar. Os detalhes podem encontrar-se nos seguintes posts entre outros (alguns recentes, outros antigos) e vale a pena ler, não só por ser praticamente desconhecido em Portugal, como devido à incredulidade nacional, de que é essa a mais democrática e melhor forma de governo. É a ignorância que gera esta incredulidade e são a corrupção e a ganância política que impedem a aplicação desta norma da democracia. Trata-se dum modelo comum e os ditos governos de salvação nacional, de excepção, são de excluir.

Resultados das Eleições
Um Voto Mais Democrático
O Coelho Processa o Cavaco

Mais uma vez, na conjuntura actual, nos outros países cresce uma admiração que chega a incredulidade por que Portugal tem um governo minoritário em lugar duma coligação, pois que dessa forma todos os esforços engendrados para o bem do país seriam aprovados sem rejeições fundadas em interesses partidários.

Dividir para reinar – é a máxima da corrupção traidora das oligarquias mafiosas. Destruir o país para roubar em grande – é o conceito do PSD de hoje.

Podemos e devemos incriminar o governo actual pelas imensas barbaridades e crimes que tem cometido ao longo do seu tempo, assim como da abusadora arrogância anterior. Não tem perdão. Não se pode, porém, acusá-lo de falta de cooperação desde as últimas eleições, em que fez imensas propostas públicas para coligações, estas rejeitadas por todos os partidos de todas as cores. Os outros partidos acusam de colaboração com o PSD, o que verdade; o PSD desmente a abertura, mentindo como seu costume. Quem quer que seja que só acuse uns partidos e defenda outro (o «seu»), quando as culpas são gerais, não pode ter a ínfima credulidade. Trata-se dum ignóbil fanático e sectário partidário que, exactamente como os políticos. Põe os «seus» interesses partidários muito à frente dos do país. É isto que, na generalidade, se verifica no que se lê.

Ora o que se passa com este PSD é precisamente a recusa de colaborar na reconstrução nacional. A corja não quer colaboração, rejeita qualquer coligação em que partilhasse o governo. O que quer é todos os tachos ou nada. Como está convencida de que o governo vai cair – pois que é o que sempre se tem verificado em todo o mundo com os governos em alturas de grande miséria nacional – recusa-se a colaborar nessa reconstrução. A isto chama-se traição nacional de alto nível. Claro que os papagaios, papalvos e basbaques são incapazes de compreender o contrário de que as máfias oligárquicas vociferam, pelo que o PSD pode continuar imperturbavelmente na sua acção de afundar o país para sacar os votos aos desmiolados.

Não contente com este comportamento, o chefe do clã, a besta mor, com os seus discursos de contra arranjos tem provocado o descrédito internacional de que o país seja capaz de sair do fundo da cova por incapacidade geral política. Em consequência, com a ajuda da influência externa e dos especuladores, os portugueses com empréstimos têm sido obrigados a desembolsar muito mais ou a perder os seus bens. Que agradeçam aos que os roubam, como de costume e elejam-nos como fizeram com quem lhes preparou o futuro – este presente.

Como nos admirarmos destes factos quando tantos até aprovam os ordenados, todas as mordomias dos políticos e dos juízes e até os enormes subsídios de habitação quando residem na sua comarca, mesmo após se reformarem?

Citando mais uma vez o velho ditado que todos conhecem, mas poucos compreendem pelo comportamento demonstrado, «cada povo tem o governo que merece».

Ler mais...

12 de novembro de 2010

Lacão descobre a pólvora

Depois da lança em África lançada por Vitalino, surge agora Lacão a descobrir a pólvora, dizendo que "Não era substituindo pessoas que os problemas passariam por milagre a ser resolvidos".

O Sr. Ministro deveria saber que os portugueses não são assim tão obtusos que acreditassem que a simples mudança de caveiras nas cadeiras do poder iria, só por si, resolver os graves problemas de Portugal, criados durante os últimos governos. O mal não está nas pessoas mas naquilo que elas mostraram fazer ou deixar de fazer, na podridão em que transformaram a máquina do Estado.

Só que quem foi causa do problema dificilmente será parte da sua solução. E não se imagina que os actuais «donos» do Poder sejam capazes de acabar com irresponsabilidades, imunidades e impunidades e eliminar dezenas de Instituições públicas em conflito por sobreposição com outras, inúteis e prejudiciais por complicarem o funcionamento da máquina administrativa, outras com excesso de «gestores», fundações e outros sumidouros de dinheiro público, sem a mínima hipótese de rentabilidade em termos nacionais.

Agora fala-se no BPN e no BPP , mas na América o caso do banqueiro Madoff ocorrido na mesma data foi resolvido com sentença aplicada passados seis meses. Já lá vão anos e em Portugal ainda se está nas buscas domiciliárias, ignorando-se quando haverá sentença, se é que entretanto o processo não é arquivado ou prescrito. Também no âmbito da Justiça, é notícia a forma discutível como foi decidida a Fusão dos Serviços Prisionais e da Reinserção Social que agora cria dificuldades, o que evidencia não ter seguido a regra salutar de Pensar antes de decidir. Não se pode dizer que se funde, elimina ou organiza uma instituição ou instituições só para servir de propaganda política, é preciso estudar bem os problemas antes de lhes aplicar a solução mais adequada aos verdadeiros interesses nacionais.

É indispensável que o governo passe a contar com pessoas com capacidade, vontade e sem amarras, que possam, com sentido de responsabilidade e de Estado, reorganizar toda a máquina de Estado, pessoas disciplinadas e disciplinadoras que procurem a maior simplicidade sem nada de supérfluo, capazes de despedir «boys» e de os aconselhar a criarem empresas privadas individuais, em actividades sem ligação ao Estado, em que sejam capazes de sobreviver, isto é que tratem da sua vida, sem estarem a mamar indevidamente nas tetas do Estado.

Imagem da Net

Ler mais...

10 de novembro de 2010

O Coelho Processa o Cavaco

Não, não são estas as suas palavras, mas é este o único significado possível. Como conceber-lhes um sentido diverso, esquecendo quem destruiu a indústria, a agricultura, as pescas e praticamente todas as outras fonte de riqueza, que aumentou os ganhos da sua corja no governo em 51% e cujos sequazes roubaram os fundos de coesão europeus para si e para os seus e amigos?

São factos do dum passado recente bem conhecido, portanto indesmentíveis.

Se esses fundos não foram usados para a preparação do país para a futura concorrência, desta forma ele condenou a população à miséria nas décadas a vir. Que evidentemente não se pôde ver logo; só quem quiser encobrir maliciosamente a realidade poderá afirmar o contrário. Similarmente, a falta de médicos decretada pelo Cavaco já ao fim do seu mandato, não poderia notar-se imediatamente, que os médicos levam muitos anos a formar-se.

Daí, as palavras do Coelho e dos seus apoiantes, que com inteligência de malandros canalhas, só podem dirigir-se a gente amnésica ou estúpida. É com isso que ele conta, como sempre que rosna ou ladra. A população está tão desmiolada no seu conjunto que os alemães, suíços e austríacos, mas não só, dizem que os portugueses não conseguem passar da cepa torta, nem gerir as suas vidas, nem mudar o regime porque pensam com a cabeça que têm entre as pernas (literal).

Existe uma profusão de sólidos sintomas da deficiência mental nacional, cuja maioria é conhecida nos outros países. Nos outros países europeus as populações são mais informadas do que os portugueses. Embora o jornalismo esteja em decadência geral mundial devido aos interesses financeiros que dele se têm apoderado, não só não têm os rascas da desinformação nacional como nas escolas lhes ensinam a reflectir, a defenderem-se contra a publicidade e a gerirem o seu dinheiro, coisas impossíveis em Portugal, visto o modo como os pais impedem os professores de o fazer e nenhum governo ter tomado as decisões apropriadas a esse propósito. Não dá votos, o mesmo motivo por que o sistema educativo é dos piores. Dá mais votos aceder às exigências de pais rascas, que esses sim, votam.

Alguns desses sólidos sintomas tidos em conta noutros países e que crêem mais significativos da mentalidade são a reacção geral à publicidade e a quantidade desta; as contínuas reclamações sobre os governos sem que por isso tomem qualquer decisão contra o que contestam, a falta de associação (originada no deficit de civismo), o pedantismo mascarado de simplicidade, reclamações sobre assuntos com menos importância e aceitarem outros com piores consequências; serem papagaios irracionais, aceitando e repetindo tudo os que os corruptos dizem e defendendo-os contra os seus próprios interesses.

Pensando um pouco mais, o Coelho não é apenas um impostor como sabido pelos factos atrás referidos. Alguém duvidará que um tal género de processo não aconteceria em Portugal? Não só todas as oligarquias aprovaram leis para tornar os seus roubos e actos mafiosos impunes, como a corrupção e incapacidade da gentalha da justiça jamais chegaria a qualquer conclusão. Completamente absurdo. Dupla prova de como um impostor reles pode contar com a suprema estupidez e amnésia geral nacionais. Poderá, pois, contar também com os votos desses que nela acreditam piamente.

Um facto porém merece o interesse geral. Trazer a culpa da miséria do país à discussão é salutar e cria precedentes que poderão ter uso futuro e que poderão vir ajudar a descobrir outros factos escondidos. Note-se que a resposta do governo também não foi menos desprovida de senso.

Interessante de notar que num país onde quase todos mostram um tão profundo esquecimento que salta dentro do campo da demência, há cerca de vinte anos que o Carvalho da Silva vem periodicamente mencionando as razões da crise, da mão-de-obra barata e dos baixos vencimentos em contradição com os exageradamente altos dos incompetentes, devido à falta de habilitação e de especialização dos trabalhadores e das entidades patronais. Ninguém parece ouvi-lo, contudo é a realidade escamoteada pelos interesses das oligarquias e das bestas jornaleiras em conluio. Veio agora o Jerónimo de Sousa falar no mesmo, mas como até agora nunca o referiu, perde a credulidade da intenção.

Como aqui já várias vezes anunciado, os juros vão continuar a aumentar ou não baixarão. Não é preciso ser bruxo para adivinhar. Basta ter ouvido e continuar a ouvir as bestealidades que o Coelho vomita contra o país e o povo a cada vez que rosna e ladra, e pensar-se com a cabeça dos investidores para deduzir imediatamente que essa besta fez com que ninguém tenha confiança política no país, donde a falta de estabilidade política só pode traduzir-se por instabilidade económica. Por de mais, os especuladores aproveitam a ocasião para aumentarem os seus lucros à nossa custa. Os pobres pacóvios miseráveis, porém, far-lhe-ão uma demonstração de suprema estupidez elegendo quem os mete na miséria. É Portugal, um país de estúpidos incapazes de reflectir, como muito bem se sabe nos outros países. Enquanto os estúpidos não o compreenderem, vão continuar enterrados na mesma estrumeira. Democracia é o povo participar na governação e ter a última palavra em todas as decisões. Manter os políticos domesticados. Idem com a justiça. O palavreado também o revela: «órgãos de soberania» não existem numa democracia, pois que o único soberano é o povo. Em Portugal, o regime político cumpre todas as regras duma claríssima e evidente oligarquia a que, os estúpidos, chamam democracia, tal como chamam autarquias ao municípios.

Ler mais...

6 de novembro de 2010

Grandes Frases para a Eternidade


Do arquivo do Orlando Braga no Facebook

Ler mais...

4 de novembro de 2010

Reestruturar sobre o joelho, não!!!

Segundo Notícia do PÚBLICO o Governo prepara novas fusões e extinções de organismos públicos, «o Secretário de Estado da Administração Pública anunciou que está a estudar outros casos de organismos que possam ser fundidos ou extintos, além da lista prevista no Orçamento do Estado (OE) para 2011.» (…) (Para ler o resto da notícia, faça clic no seu título)

Nada, com a envergadura destas decisões deve ser feito sobre os joelhos, É preciso Pensar antes de decidir ter em atenção o objectivo, a finalidade (utilidade para os portugueses) do organismo, depois olhar para a obtenção dessa finalidade, com eficiência, economia (em recursos financeiros, materiais, humanos, etc), simplicidade, evitar dplicações ou sobreposição de tarefas, evitar burocracias desnecessárias. É preciso pensar na sua utilidade e funcionalidade no futuro e não apenas agora para tapar a boca aos crediores internacionais ou à oposição. Esta deveria colaborar com sugestões para sair um trabalho perfeito que não precise de ser alterado a curto prazo. Essa colaboração deve ser proposta pelo Governo com vista a congregar todos os esforços, fazer convergir todas as energias nacionais para Bem de Portugal, dos Portugueses. 


Embora se conheçam tantos erros de governação, tantas inverdades, e os governantes, por isso, não inspirem confiança, será desejável que tentem recuperar da crise e passem a ter mais eficácia na execução do orçamento para 2011.

Ler mais...

3 de novembro de 2010

O Inverno do Nosso Descontentamento
(John Steinbeck)

A previsão no post anterior, O Grande Circo, verificou-se em absoluto. Era uma previsão tão simples que nem disso pode ser chamada, bastando apenas seguir o inevitável desenrolar dos acontecimentos para o saber.

Não é necessário ser bruxo nem adivinho para o deduzir, bastando simplesmente usar a própria capacidade mental e discernimento em lugar das daqueles que tentam sistematicamente impingir-nos ideias falsas que lhes permitam a imunidade no roubo, tudo apenas no seu interesse próprio.

Previa-se também o futuro do país quando a oligarquia governamental do Cavaco não só destruía todas as fontes nacionais de riqueza, como roubou, esbanjou e usou mal os fundos europeus destinados ao futuro desenvolvimento do país, obviamente originando a crise em que hoje vivemos. Só a um cego mental pode ter passado despercebido. Só um estúpido ao último grau pode acreditar nos arremessos do Coelho no sentido contrário ao aqui exposto e provado sem réstias de dúvidas.

Este canalha veio há pouco colocar uma página no Facebook porque sabe que se não abrir os comentários a todos, o que ele não fez, só os «amigos» podem comentar. Ninguém que não seja «amigo» pode contestar as suas monstruosidades que lá escreve para vigarizar os tolos, nem as baboseiras de atrasados mentais que os seus seguidores publiquem. A página tem os comentários fechados; isto é tudo e diz tudo.

A única razão de ser dos partidos políticos num país não democrático por o povo – que numa democracia é obrigatoriamente soberano ou não é democracia – não participar nas decisões políticas de interesse nacional é, e só pode ser, a da ganância dos partidos em serem eleitos para poderem roubar impunemente.

Vejamos come se passaria com este caso do orçamento se vivêssemos em democracia. Os políticos dirigir-se-iam à população, explicariam o problema e fariam propostas mencionando as consequências das várias propostas e soluções. Em seguida o povo decidiria por plebiscito. Ahahahah! Que democracia a nossa em que só «aleijados mentais» acreditam. Em vez disso, os partidos, sem o controlo dum povo que não é soberano, atiçaram-se e o cão raivoso do Coelho conseguiu fazer aumentar os juros dos portugueses a cada vez que abria a comua. Pior, com o seu continuado comportamento de ganancioso insatisfeito os juros vão subir ainda muito mais, pois que ninguém espera que o cabrão dê ao orçamento a possibilidade cumprir o compromisso da dívida. É um ponto para recordar quando isso acontecer. Se fosse verdade que se interessasse pela população, teria aumentado o seu já grande desastre económico, roubando os bens das pessoas que passem a não poder pagar a subida dos juros? Quem seja capaz de reflectir pela sua própria cabeça que encontre a resposta.

Se o Sócrates foi aquilo que se sabe, não só passou a mostrar-se indubitavelmente muito menos arrogante como temos agora sacanas e cabrões ainda mais arrogantes da pior espécie. A culpa, como sempre, é do povo, que não sabe como, nem quer dominar estas bestas. Lembremo-nos que em países civilizados e democráticos, os partidos formam coligações governamentais com uma representação proporcional aos resultados das eleições. A Finlândia chegou a ter governos com coligações de 14 partidos. Como estamos a ver, isso é impossível em Portugal apenas porque os partidos não se interessam pelo país, só pretendem conquistar tachos que lhes permitam impunidade no roubo mediante leis ilegais e anti-democráticas maliciosamente fabricadas a martelo, evidentemente aprovadas por todos os partidos, mas sobretudo porque esta fantochada é um sistema oligárquico e não uma democracia onde o povo seja soberano e controle as bestas, impedindo que acontecimentos deste tipo se passem. A jornaleirada nada nos diz a este respeito, bando de canalhas.

Não contente com isto, o aborto da maldade e hipocrisia continua na sua vociferação contra tudo e contra todos os obstáculos que o afastem da ganância do poder usando todas as armas dos cobardes e dos traidores duma nação, conseguindo desacreditar a aprovação do orçamento, pelo que os juros, mesmo após esse acordo sem valor, continuassem em alta. Que mais esperar agora se não que, após ter sido patenteada a impossibilidade de estabilidade devido àquela besta, em que nenhuma instituição financeira, nacional ou estrangeira, crê, os juros continuem a aumentar descontroladamente? Os portugueses lorpas pagarão como sempre e até votarão em quem lhes arruína a vida. Porque não, se é o costume dos desmiolados e dos amnésicos nacionais? Ou a oligarquia do cabrão vai para o poder para poder roubar à vontade ou arruína totalmente as famílias portuguesas e o país. Leia-se a frase precedente como de autoria do próprio Coelho, sem qualquer dúvida o seu próprio pensamento. Como que crer esta roubalheira e enxovia possa ser uma qualquer democracia, mesmo coxa?

Outra prova de que o único interesse dos políticos é roubarem e não terem o mínimo interesse pelo país, aproveitando a ignorância geral dos portugueses, está no caso de contrariarem um dos factos mais conhecidos e comprovados mundialmente: os investimentos geram dinheiro para o país; os grandes investimentos são necessários em épocas de crises financeiras e ajudam na recuperação. O mundo está cheio de provas que só os economistas portugueses que defendem os seus partidos negam mentindo, tentando desacreditar a ideia mais comprovada a nível mundial. Uma vez mais devido ao estado de ignorância geral em que os portugueses se encontram pela sistemática desinformação duma jornaleiragem imunda e indigna que funciona em conluio com as oligarquias mafiosas partidárias. Afinal, foi dessa forma, com um investimento massivo que os EUA saíram da chamada Grande Depressão de 1928–39. Só gente inculta pode obliterar este conhecimento. Ou vigaristas. A seguir veio a guerra que pôs as fábricas a trabalhar intensamente em material de guerra – como já acontecera poucos anos antes na Alemanha e que a tirou da sua crise financeira e deu o poder ao Hitler – e uns EUA muito mais ricos renasceram.

Ao que parece, a população de desmiolados já se esqueceu completamente da origem dos projectos de construção do aeroporto de Lisboa e da linha de caminho de ferro de alta velocidade, por exemplo. Pergunta-se: Que mais fez este governo neoliberal à parte ter adoptado as ideias que herdou dos seus precedentes, fossem elas boas ou más? Tirem-se as conclusões pelas nossas próprias cabeças.

Claro que os investimentos devem ser criteriosos, mas quando o Coelho e o Paulo Portas condenam os investimentos estão abertamente a condenar as ideias dos seus próprios partidos e o futuro próximo de Portugal, assim como a quererem manter os portugueses na miséria. Sem os investimentos será a estagnação da economia, como conhecido, ou seja, a manutenção da miséria. Os que são contra eles, só podem ser, evidentemente, aqueles que não se importam com a miséria nacional, desde que com ela possam lucrar. Desde que a ignorância nacional possa aprovar uma ideia, mesmo que ela seja uma fonte de desgraça, eles optam pela miséria para ganharem votos e o direito de roubar o povo impunemente.

Ao assistirmos aos confrontos das bestas políticas num parlamento transformado num enxovia, em lugar dum debate de ideias salutares e de interesse, não podemos deixar de notar a ordinarice dessas bandos de cabrões que arruinaram o país, todos eles, uns directamente, outros por nada fazerem para atenuar. No entanto, os desgraçados dos atrasados mentais que formam o grosso da população ainda não compreenderam que isso – que não acontece em países civilizados e democratas, que evidente não é o caso nacional – só é possível por não ser uma democracia, pois que o povo NÃO é soberano e NÃO controla os políticos. Portanto, mais uma vez, têm a miséria que escolheram por tudo lhes permitirem.

A que se poderá dever a ordinarice dos deputados? Os resultados positivos obtidos pelos mais ordinários de entre eles dão a resposta indiscutível. Tal como só quem de boa formação e bons princípios aprova outros semelhantes, assim também só gente de má formação, maus princípios e ordinária pode aprovar outros com comportamento semelhante aos seus. Os resultados mostram que os portugueses aprovam. Alguma dúvida?

Mais previsões? Sobre as próximas décadas podem encontrar-se em variadíssimos artigos desde há alguns anos publicados no Blog do Leão Pelado e neste. Previsões muito anteriores sobre o a desgraça que se anunciava foram publicadas há muitos anos no Site da Mentira. Todas se têm cumprido, está explicado por quê. Como dito acima, mais uma vez, não é necessário ser bruxo nem adivinho para o deduzir, bastando simplesmente usar a própria capacidade mental e discernimento em lugar das daqueles que tentam sistematicamente impingir-nos ideias falsas que os defendem e apenas no seu interesse próprio. O que os portugueses se empenham em demonstrar que não fazem, que não têm essa mínima capacidade mental.

Desde há muito pouco tempo que começámos a ouvir a jornaleiragem rosnar que a crise e a miséria vão durar mais que o previsto. Previsto por quem? Por eles, vigaristas e estúpidos? Está prevista desde que o Cavaco operou a sua destruição de acordo com o descrito ao início do presente artigo e também com o publicado há muitos anos no Site da Mentira. Como pode um país onde se destruíram todas as fontes da economia sair rapidamente de qualquer crise financeira? Já não há indústrias, nem pescas, nem agricultura, nem qualquer actividade produtiva digna desse nome, mas apenas vestígios. O Cavaco tudo destruiu. As empresas não têm capacidade de concorrência: os gestores não têm os conhecimentos necessários e os seus empregados são ineptos. Quase nada produzem. A Alemanha, por exemplo, com salários acima do dobro do nacional e com menos horas de trabalho semanais, consegue produzir mais, de melhor qualidade e por melhor preço ou idêntico. Como competir? Isto devido ao governo do Cavaco ter roubado e destruido os fundos europeus de coesão, precisamente destinados a preparar o país, evitando que pudesse cair na fossa onde caiu. Dos governos que lhe sucederam, nenhum fez algo para remediar a esta desgraça evidente que se aproximava: não dava votos, não interessava, o país que se lixe. Não é evidente que nestas condições, a miséria financeira está para ficar? Com a falta de investimentos vai-se mesmo enraizar e aprofundar por longo tempo. Se o povo o permitiu, agora que o aguente sem se chorar. Tem o que escolheu e comprovou-o elegendo o autor da sua miséria. Tem, pois, o que merece.

As sondagens vêm indicando a natural baixa de confiança no partido do governo. Os blogs do autor já em diversas ocasiões revelaram o que sobre este assunto se passa a nível mundial, em qualquer país onde um qualquer governo promova a miséria por qualquer razão ou necessidade: o governo vai ao ar nas eleições seguintes. Não se conhecem excepções. É pois o que se deve esperar também agora em Portugal. Nem é necessário a jornaleiragem encobrir o que está neste parágrafo – aliás como em tudo que dê conhecimentos gerais aos portugueses e os ajude a formar as suas opiniões – e nos venha com opiniões que escamoteiem este facto para realçarem a sua «sabedoria» de imbecis vigaristas. Não obstante, a canalhice do Coelho e da sua corja de máfia oligárquica, não querem aguardar, mas sim começar já a roubar com a impunidade que os parvalhões concedem a todos os governantes e até alimentam os partidos dos parasitas.

Estas sondagens, que dão uma grande maioria ao PSD contêm dois números que se contrariam inconciliavelmente, além de, como todas, não serem de confiança total e estarem sujeitas a variações que não tenham sido tomadas em conta. Eis a contradição: Uma maioria dos consultados votaria no PSD, enquanto mais de metade do total das opiniões recolhidas afirma que qualquer outro governo não faria melhor que o actual. A que se pode dever esta disparidade? Parece só poder ter origem num facto: a estupidez geral nacional mais uma vez patenteada e muito longe de ser uma excepção. Além disso, a descrença e a confiança nesses dois partidos tem aumentado progressivamente, tendo agora ultrapassado a quarta parte dos consultados, incluindo a de ontem, publicada na edição em papel do Correio da Manhã, entre outros.

A maioria dos eleitores forma uma claque de basbaques. Ainda crêem piamente que o PSD seja um partido de confiança do centro, como o foi durante tanto tempo. Hoje, ainda mais que o PS, é a principal raiz do neoliberalismo entranhada em Portugal, a garantia de que quando governo aumentará a miséria daqueles que mais precisam, extorquindo-lhes o dinheiro para dar aos que já têm mais. Não esqueçamos estas palavras e esperemos para ver, fechando os ouvidos ao que eles digam, tanto agora como quando estiverem no governo e destruírem o já pior serviço de saúde da Europa, que o PS até hoje nunca pôs ao nível dos outros países europeus. Nesta altura, todos os que estiverem na miséria e votarem nele estarão a confirmar que querem e gostam de viver na miséria. Outra previsão a recordar e que se verificará, tal como todas as anteriormente feitas nos sites indicados, tal a sua simplicidade tem sido e é grande.

O povo embrutecido continua a apoiar os seus carrascos, lambendo-lhes as mãos ensanguentadas que o degolam e dando-lhes toda a razão para procederem contra ele como se vê tão claramente. Defendem os «seus» partidos como os clubes no futebol, como se fossem a sua própria família, tão estupidamente que nem se dão conta que estão a aprovar os autores da sua desgraça e da sua miséria. Um povo assim vem comprovar o velho ditado que diz que «cada povo tem o governo que merece». Como não querem democracia, o que implicaria o povo ser soberano e controlar os políticos – evitando o roubo e a corrupção, assim como decisões contra a sua vontade e outros casos como o caos actual –, então porque se queixam? Porque não aguentam de pé firme a multiforme miséria em que se auto-enterraram e em que vão continuar a viver por assim o quererem? Continuem a aprovar, mas calem-se de uma vez com reclamações contra este ou contra aquele, quando a culpa é só de quem aprova, sua. Os parvalhões passam o tempo a apontar este ou aquele facto sobre este ou aquele ladrão político corrupto, como se desse modo pudessem obter alguma satisfação. Os estúpidos nem se dão conta de que é precisamente esse procedimento que os corruptos esperam deles. Não só se aliviam vociferando no ar como desse modo não passará disso. Os pobres pacóvios tomam comprimidos para as mesmas dores durante anos seguidos. Continuam a sofrer o mesmo, mas jamais erradicam a causa da dor. Poder-se-á ser mais estúpido?

Não vale a pena perder tempo em reclamar. Só há uma solução: cabresto e rédea curta, referendos e plebiscitos. Se não for as bem terá que ser a mal.

Este pais é um paraíso para os ladrões de alta estirpe. Só os pilha galinhas são presos. Alguém irá atirar com todos estes filhos da puta para a prisão?

Quando os mais pobres querem melhorar o seu estatuto votam num partido que vá buscar os impostos aos mais ricos para os ajudar a eles, o que aliás é uma norma democrática, embora paralelamente devam existir outra formas de nivelamento. Traídos pelo Sócrates, um neoliberal que tudo lixou, voltam-se para aqueles que tiram aos pobres para dar aos ricos. Não é a solução. É um duplo erro que será pago com lágrimas, suor e sangue. A única solução é a de imitar os países democráticos, a de domesticar as bestas políticas corruptas e ladras, de as obrigar a prestar contas e pedir autorização ao povo antes de se tomarem decisões que afectem a nação inteira. Se eles não o tivessem feito estariam numa situação em tudo semelhante à nossa, em que os seus políticos procederiam também de modo idêntico ao dos nossos. Acabem com as lamúrias desorientadas, que nunca houve nem há outra solução.

«Quem morre porque quer não se lhe reza por alma.»

Partidos Políticos São Casas de Putas – Se quem fez esta afirmação não é ouvido é porque a estupidez está longe do seu fim, e quando a cabeça não funciona o corpo é que paga, como já dizia o António Variações e até já se conhecia bem muito antes dele.

Nota: Os termos utilizados são ordinários precisamente por descreverem gente ordinária, do mais baixo nível humano, insuficientemente adequados por serem demasiadamente brandos para tal talé.

Ler mais...

29 de outubro de 2010

Centro de inovações visa o futuro

Se procurarmos fazer uma lista dos instrumentos de trabalho e de lazer agora existentes e que não eram sequer imaginados há 50 anos corremos o risco de encher várias folhas A4. E outros já eram previsíveis mas tomaram formas novas, mais funcionais e práticas. Tais inovações mostram que será difícil imaginarmos o que existirá dentro de 10 anos, porque a inovação está a surgir a um ritmo cada vez mais veloz.

E um País que se preza de pertencera a uma área das mais desenvolvidas do planeta não pode ficar á espera das ofertas de centros mais evoluídos que nos invadem com um marketing em constante actualização, nas suas tácticas de convencimento e nos novos produtos que apresentam. É preciso inovar, criar e exportar, para se sobreviver num mundo de trocas constantes.

Integrado neste conceito, nasce um Centro de inovação nasce na Asprela, do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, destinado ao desenvolvimento de novos produtos por investigadores, em articulação com grandes empresas.

Espera que seja uma semente de um crescimento promissor para o País. Oxalá o Estado, com as suas burocracias não lhe tolha a criatividade e não o transforme num «instituto» apenas destinado a albergar «boys». Da forma como o País tem andado tudo é de temer, mas temos que acreditar na eficiência de organismos que incentivem as pessoas bem intencionadas e com ideias positivas com potencialidade de aproveitamento prático. Precisamos de crescimento saudável e tudo leva a crer que este germe o vai produzir. Estas esperanças são fundamentadas nos vários exemplos de estudantes que têm sobressaído com valor acima da média e têm conquistado prémios muito significativos em concursos no estrangeiro.

Há motivos para sermos vaidosos das potencialidades dos nossos compatriotas, que poderão ser autores de grandes feitos, assim os políticos os saibam compreender e apoiar na proporção do seu mérito e dos seus projectos.

Imagem da Net

Ler mais...

25 de outubro de 2010

O Grande Circo

Será que alguém terá ainda dúvidas sobre a aprovação do orçamento? Se alguém tiver só as poderá ser devido a nada compreender do que se passa à sua volta, de ignorar os interesse dos partidos e como eles estão a ser satisfeitos à custa do dinheiro que roubam aos contribuintes.

Mesmo um partido que não esteja no governo pode roubar os contribuintes de diversas maneiras, e a usada pelo PSD é das mais selvagens e atrozes.

O interesse do Coelho é o de que o orçamente seja aprovado. Já alguém pensou o que seria do partido se ele o rejeitasse e toda a população viesse a sofrer pesadamente por essa sua opção? Não seria que mesmo os mais tolos se dariam conta do que o partido, por mão do Coelho lhes infligia? O tolos deixam-se enganar fácil e constantemente pela demagogia e pelo feroz marketing político, mas passar cada vez mais fome e perder os seus haveres toca mais profundamente e desperta alguns mais.

O circo armado pelo Coelho é, pois, claramente um enorme logro para conseguir sacar mais votos dos lorpas enquanto os obriga a pagar bem caro com os aumentos de juros que tem provocado (nesta semana subiram constantemente) e de muitos perderem os seus bens.

Vamos lá, continuemos a ser carneiros e a lamber a mão que nos degola. Ser português não é também isso? pelo procedimento das massas nem resta dúvida de que é mesmo.

Aprenda-se como o Coelho tem gozado a população, aproveitado a ignorância provocada pelo conluio da desinformação jornaleira e a imaturidade política nacional que pensa viver em democracia para enganar quantos pode, aumentando-lhes a miséria, com a única finalidade de lhes sacar votos para poder roubá-los impunemente como até hoje todos os partidos no governo têm feito:

Pedro Coelho Chamou Estúpidos aos Portugueses.
Mais uma Vez. Terá razão?


Pedro Coelho Continua a Chamar-nos Estúpidos



Com uma população assim, todos os crimes dos políticos acabam abençoados pela carneiragem:

Os Partidos Políticos São Casas de Putas


Literalmente, o nosso sistema político é uma oligarquia pura que nada tem de democracia. É uma oligarquia constitucional com eleições, uma oligarquia absolutamente dentro da sua definição. Sem um controlo dos políticos por um povo que se queira soberano, não só não pode haver democracia, como não haverá maneira de parar com o regabofe estabelecido, pois que uma oligarquia oferece essa oportunidade. Promessas de políticos não têm qualquer valor, têm que estar consagradas numa constituição.

Os portugueses, tolos como sempre, defendem invariavelmente um partido contra os outros: o «seu», como no futebol, desprezando os seus verdadeiros interesses, que neste sistema eles nunca defendem, mas se serve. Desta forma, são os únicos culpados do estado do país e não são de lamentar pela miséria que sofrem, pois que a eles se deve. Aguentem-se, pois.

Ler mais...

21 de outubro de 2010

O Decreto (Orçamento) da Fome

Soneto de José Régio escrito em 1969 sobre Salazar e o seu tempo. Dir-se-ia que foi há menos de uma semana. A este respeito pouco muda em Portugal, apenas altos e baixos. Pelo menos as moscas são as mesmas ou as descendentes. Os caracteres até parecem os do momento exacto que se vive. Note-se que os 6 contos de então eram muito menos do que aquilo de que os biltres usufruem agora. Roubam-nos!

«José Régio e o seu burro» - por Hermínio Felizardo


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

Recebido por e-mail.

Ler mais...

17 de outubro de 2010

Orçamento ou gestão competente?

Usando da «ética da cidadania» como foi referido aqui, é oportuno desabafar sobre um ponto que parece mais propaganda do que decisão bem estudada e preparada, a de extinguir e reestruturar 50 organismos do Estado. Para já ou se extingue ou se reestrutura um organismo. Claro que a extinção de um obriga a reestruturação de outros que com ele partilham repetições ou convergências de finalidades e procedimentos.

Mas Marques Mendes, num trabalho que merece apreço, referiu aqui e aqui muitos mais institutos, empresas públicas, fundações e outros sorvedouros de dinheiro público, sem outro objectivo do que o de alimentar «boys». Cada um deles exige um estudo sério e isento tendo apenas em vista os interesses nacionais, a lógica e a racionalidade do funcionamento da máquina do Estado que deve ser simples, fácil e económica. Sem tal estudo feito de maneira honesta, a medida anunciada vagamente, provavelmente, não passará de promessa para «enganar» pessoas menos atentas e mais crédulas.

É indispensável avaliar cada serviço, desde as razões da sua criação, aos seus objectivos, a sua integração e interacção com os outros convergentes com as suas finalidades e pensando no estilo que devia ser o do propagandeado «simplex». A simplicidade, com ausência de burocracia e de duplicações e sobreposições desresponsabilizantes, deve ser uma preocupação permanente. Só desta forma se pode contribuir para a redução de custos e para o melhor funcionamento da estrutura administrativa do Estado para bem dos portugueses (todos e não apenas os da oligarquia).

Não se trata de nada que Sócrates desconheça e já tenha aplicado quando da criação da ASAE, que veio substituir três organismos obsoletos que teoricamente faziam o mesmo, mas que na prática nada faziam por cada um argumentar que eram funções dos outros dois. Foi uma iniciativa muito positiva do Governo e só é pena que tal procedimento não tenha sido aplicado a toda a máquina emperrada do Estado. Pelo contrário foram criados, com a abundância dos cogumelos no Outono, institutos desnecessários que tiveram apenas a finalidade de dar asilo a «boys» que era necessário compensar por favores partidários ((ver aqui)).

Mas tais medidas devem ser bem preparadas e haver coragem para as realizar em função da finalidade desejada. Se realmente se pretende reduzir as despesas, haverá que ter pulso, coragem, em relação aos «boys» anichados nos serviços a extinguir e não a sua mudança de ‘asilo’ ou as «indemnizações» no estilo de notícias referidas a responsável da ERSE ou da PT ou da REN. Se isso não for ponderado, será anulada a boa intenção de reduzir as despesas e aperfeiçoar a máquina absorvedora de recursos e geradora de injustiças e emperramento da vida económica.

As realidades que foram infectando a máquina do Estado nas décadas recentes leva a ter dúvidas sobre o verdadeiro propósito de concretizar a promessa de «extinção e reestruturação», pois a cumplicidade e conivência traduzida em trocas de favores entre os governantes e os seus «boys», ‘obriga’ a cuidados para que não se zanguem e não contem as verdades em prejuízo dos responsáveis da oligarquia . Diz o ditado que «quando se zangam as comadres descobrem-se as verdades», e parece que estas muitas vezes são demasiado inconvenientes quando saltam para o público.

Por isso, nenhum partido com interesses em ser governo se arrisca a perder as eleições, por ter abandonado um ou mais dos seus «boys», cúmplices ou coniventes. Por esta razão e porque não se vê grande hipóteses de mudarem os políticos, há quem veja vantagem para o país na vinda do Fundo Monetário Internacional (FMI), porque, tendo mais isenção e independência, porque não precisa de conquistar votos e não arrisca perda de eleições, pode tomar a medidas duras de que o País precisa. Há economistas e gestores que consideram vantajosa a vinda de estrangeiros para sanar todos os vícios e manhas que se foram desenvolvendo nas décadas mais recentes. É lógico que políticos e outros parasitas do dinheiro público detestem a vinda do FMI, mas os portugueses que trabalham e produzem têm grande motivos para o desejarem a fim de verem o País limpo das pestes que o arrastaram para a desgraça.

É assunto para se meditar seriamente, com sentido de Estado e realismo, porque as promessas ouvidas agora e que contrariam outras relativamente recentes, não merecem credibilidade pelo facto de os actores a quem compete o seu desempenho já terem demonstrado incapacidade na matéria como se vê pelos resultados do afundamento em que estamos.

Imagem da Net

Ler mais...

9 de outubro de 2010

O Pedro, o Zé, o André e o resto.

O resto não se entende. Então, o resto, decide, por via de um dedo no ar, votar nos seus chefes; votar naqueles que vão comer o miolo do pão, aquela parte que todos nós preferimos enquanto somos crianças.

Dessa votação, são eleitos três, o Pedro, de 9 anos, o Zé, de 10 anos e o André de 10 anos. São eles que vão mandar no resto. Mas vão mandar porque o resto assim o quis. O Pedro, o Zé e o André, dirigem-se ao resto e dizem, ainda sem saber bem juntar várias palavras para edificar uma frase concreta, lógica e razoável: cada um de vocês tem que nos dar, aos três, 2 euros para juntarmos e comprarmos sacos com doces para todos. O resto não questiona. No fim do resto por os 2 euros num saco para o Pedro, o Zé e o André, um dos do resto diz, Então mas vocês não vão por nada? E o Pedro, o Zé e o André respondem, Vamos, sim, quando formos contar todo o dinheiro, pomos a nossa parte. O Pedro, o Zé e o André, mentiram, no entanto, o resto não soube nem sequer se interessa muito se o fizeram ou não, pois foi uma voz que falou. Em vinte.
No dia seguinte, um dos do resto diz, Ontem o André disse-me que nenhum de vocês tinha dado dinheiro para os doces. A partir daí, quem passa a mandar é o Pedro e o Zé. Nós demos, mas um pouco menos. Porquê, perguntou o resto, Porque nós mandamos, nós fazemos as regras. (Soube-se, mais tarde, que o André foi posto de fora, a trabalhar na loja de doces por desobediência ao grupo.)

Em momentos, chega o Pedro e o Zé, cheio de sacos de doces. Dirigem-se a cada um dos do resto e dão duas gomas, ficando com o resto do saco, cheio, para eles. Um dos do resto diz, Esperem lá, vocês pagaram menos, vocês são menos e vocês vão ficar com quase tudo? O Pedro e o André respondem, Nós mandamos, nós somos os chefes e tu não és o chefe, vocês votaram em nós.

No outro dia, o Pedro e o Zé dirigem-se ao resto, A partir de hoje, têm de dar 3 euros a cada um e nós, como mandamos e somos só dois, damos 5 cêntimos porque não faz grande diferença. Todos contestam, uns dizem que não podem, outros limitam-se a olhar para o chão, mas todos dão, porque os chefes mandaram. Aquando da distribuição dos doces, cada um do resto só tem direito a uma goma, ficando a sobra, maior em proporção à poupança para com o resto, para o Pedro e o Zé. Um dos do resto diz, Se nós pagámos muito mais, se vocês são muito menos, porque é que recebemos agora só metade? O Pedro e o Zé dizem, porque mandamos, somos os chefes, e se não pagares, além de não receberes a goma, tiramos-te os teus brinquedos preferidos.
Passam-se dias e a goma reduz-se a uma pastilha, a um rebuçado, a nada. Então agora não recebemos nada, perguntam os do resto. Recebem o facto de não vos tirarmos os vossos brinquedos favoritos. Mas vocês agora têm os doces todos, não pagam e nós temos que pagar 5 euros cada um para ficar com o que é nosso? O Pedro e o Zé dizem, Perdemos as gomas pelo caminho, por isso, há poucas e não dá para distribuir, é por isso que não têm direito a nada. Foram vocês que as perderam, não fomos nós, e agora temos que ser nós a pagar o que vocês fazem de mal?

Como se sentirá o resto?



Cumprimentos,


Também disponível em mypravda.blogspot.com

Ler mais...

30 de setembro de 2010

Coices e Desinteresse

Desde há algum tempo que assistimos à agressividade verbal de ignomínias em defesa ou conquista dos tachos pelos partidos. Não passam disso, para além de demonstrarem o desinteresse deles pelo país, pelos resultados obtidos.

A pouco e pouco o Pedro Coelho vai tirando a máscara de santinho carunchoso com que pretende enganar os incautos na óbvia intenção de lhes sacar votos, interesse único dos políticos de todas as cores, pelo que quem o julgava isento desse sofisma de certo já perdeu a ilusão ou é tolo. Aguardemos e veremos ainda a concretização dos restantes prognósticos sobre ele e o seu partido como anteriormente aqui expostos.

Ora se a máfia mais importante do partido degenerado anuncia há alguns anos a mudança de direcção do partido e que ele próprio afirmou várias vezes antes de ser padrinho daquela família, como acreditar ou mesmo até compreender que desde esse dia tenha mudado de intenção, como passou a afirmar. Só um falsário e impostor pode assim proceder. O seu propósito mais caro é o de alargar o fosso entre ricos e pobres, fazer cada um pagar pela saúde e descontar para a sua reforma.

Se assim não fosse, se fosse verdade que queria implantar um sistema de saúde solidário e universal completamente privado, de certo falaria nele e o explicaria abertamente, porque existe na Europa, como na Suíça, para o qual o estado não versa um centavo, salvo para os casos sociais, que nesse país se sabe serem poucos. Esse exemplo demonstra como um estado pode seguir uma política 100% capitalista, embora social e democrata. De certo que não é a um tal sistema a que o alarve se refere, pois que é um exemplo a copiar, mas demasiado democrático para o seu gosto e que diminui o fosso nacional entre ricos e pobres, o maior da Europa, causado principalmente pelos vencimentos da corja corrupta de políticos.

Após ouvirmos o Sócrates anunciar as suas medidas coxas contra a crise, algumas perguntas e observações têm lugar. Paralelamente, a seguir a cada tópico e em itálico, segue-se a análise do discurso do palrador do PSD após o anúncio destas medidas pelo Sócrates, em que algo simplesmente ressalta à vista. Não tinha a que se agarrar nem reclamações lógicas a apresentar, pelo que foi um discurso vazio, à toa, oco. Como reclamar eficientemente quando a maioria das medidas eram do seu agrado?

Um erro crasso foi o abandono dos investimentos do estado, pois que sem eles, no estado actual duma indústria quase inexistente, não haverá progresso financeiro e ajudará ao aumento do desemprego. Vê-se como as demonstrações de trabalhadores europeus insistem a este propósito por conhecerem que isto os empobrecerá. Também eles reclamam do dinheiro entregue aos bancos, enquanto em Portugal não só se faz isso como ainda os seus impostos não sofreram senão um aumento ridículo.

O palrador do PSD, em lugar de contestar o abandono dos investimentos públicos, que serviriam para algum lucro e evitar um maior desemprego, ainda queria que o estado abandonasse todos aqueles em que apenas participasse.

Ridícula, de 5%, foi também a baixa anunciada nos vencimentos dos que trabalham para o estado a todos os níveis. Esperava-se que se baixassem esses ganhos dos que mais recebem, alguns escandalosamente. Que os mais bem pagos sofressem um justa baixa na ordem dos 30%. São os que mais ganham que mais devem contribuir e não aqueles que menos têm.

O palrador do PSD aprovou sem mencionar que era ridiculamente pouco. Disse que havia mais onde cortar, mas ainda não foi desta que concretizou nem propôs. Melhor calado que repetir tal revelação de contrariedade por sofisma.

Seria também de esperar que os vencimentos dos políticos e cargos governamentais tivessem sido ajustados ao nível europeu proporcional. Se fizermos as contas como deve ser, os nacionais estão ao dobro dos países ricos europeus. De lembrar que as contas não se fazem como os burlões nos dizem: jamais se comparam directamente, mas a parte que representam relativamente ao custo de vida e à média nacional, isto em e para qualquer país ou caso.

Falar num ajuste dos vencimentos dos governantes, isso então nem pensar, pois que o partido espera vir a lucrar com esse tipo de roubo aos cidadãos.

Não foram tomadas medidas para democratizar o sistema de cálculo de pensões, como era a ocasião de o fazer, de modo a que tenha alguma semelhança com os dos países democráticos, em que existe um máximo e um mínimo. As pessoas podem receber mais, mas para isso contratam seguros e planos de reforma como também existem em Portugal. Não há justificação para que o recebam à conta da restante população.

O palrador do PSD falou muito, mais que os dos outros partidos (porquê?!), mas não neste problema por se tratar de assunto democrático, portanto sem sentido para um partido que hoje repudia a democracia.

O aumento dos IVA é injusto, mal aplicado por ser igual para todos, afectando sem distinção os mais ricos e os mais pobres.

O palrador do PSD desaprovou, como era de esperar, mas não fez qualquer referência ao aspecto democrático, evidentemente. Reprovou, mas não disse onde queriam que o estado fosse buscar o dinheiro. O Coelho tem berrado que nem um bode contra as despesas do estado, geralmente com plena razão, mas jamais apresentou um plano ou proposta à parte a tal redução ridícula dos vencimentos gerais de 5%, de que o governo se serviu por falta de melhor. Sem interesse político corrupto não se compreenderia também que os adeptos economistas portugueses que ouvimos contrariassem as opiniões de todos os seus colegas internacionais, sem excepção, os quais não se têm calado no sentido de se aumentarem os impostos. Como justificar a opinião destes economistas do PSD? Se o país não se encontrasse no lamentável estado económico em que está ainda se lhes poderia conceder algum crédito, mas sendo como é não têm o mínimo, pois que eles mesmos contribuíram eficazmente para o mal actual.

Alguém reprovou €10 milhões que o governo já começou a estoirar com as comemorações dos cem anos dos assassinos da carbonária?

A não esquecer que os recentes aumentos dos juros que todos pagam em Portugal se devem à ganância do Coelho e acólitos pela conquista dos tachos, que com a sua vociferação contra um aumento de impostos fizeram aumentar o descrédito financeiro internacional no país e assolaram os especuladores contra ele. Tão claro que nem necessita de detalhes justificativos. O Coelho sacrificou, assim, todos os portugueses à ávida mesquinhez do seu partido. Ninguém lerá a imprensa estrangeira, já que a nossa, em aberto conluio, só nos desinforma? Os corruptos sabem que os pacóvios os ouvem, babados, em lugar de se interessarem pela realidade.


Há ainda mais sobre o aumento dos impostos. O estado a que se chegou não foi por acaso nem se podia ter originado em meia dúzia de anos. Ninguém pediu contas ao Cavaco pela destruição da indústria, das pescas ou da agricultura, nem pelo roubo, desperdício e mau uso dos fundos europeus de coesão, precisamente destinados a evitar a crise actual. Em lugar disso, os papalvos demonstraram-lhe reconhecimento, elegendo-o. Por demais, todos os governos que se lhe seguiram apenas contribuíram, sem excepção, para agravar a situação em lugar de tentar salvar o país do buraco em que o Cavaco o meteu. Como sempre, ninguém prestou contas dos seus actos ao povo desmiolado que não é soberano nem mostra querer sê-lo. Se o povo renuncia a ser o soberano e se submete aos desígnios da corrupção e da ganância políticas, então que acarrete com as consequências, que pague o preço sem reclamar. Sejamos realistas: ou democracia ou aceitação das consequências, não só políticas, mas também económicas e sociais.

Visto as circunstâncias se manterem imperturbavelmente, como poderá a conclusão sobre este assunto variar? Ou se aceita o estado actual como consequência dum sistema que não é democrático ou se actua para provocar a mudança que se almeje e se creia necessária.

Como acreditar que algo mudará um dia, quando a população se esforça para a sua manutenção? Para que tudo se preserve eternamente basta continuar como até agora e ir votando nos mesmos, levando ora um partido ora outro ao governo para que se encham à vez. Não é isso o que eles pretendem? Não é por isso que se atacam mutuamente? Quando menos democracia, mais ouvimos os políticos. Quanto mais democrático o país, menos valor se lhes reconhece e menos importância tem quem estiver no governo, pois que o povo é o soberano que o controla. Num país democrático não existe tal expressão ridícula como «órgãos de soberania» visto que o único soberano é o povo. É um caso bem expressivo da «democracia» portuguesa. A imaturidade política ainda não permitiu que se compreendesse que, como em todo o mundo, sem controlo dos políticos pelo povo não pode haver democracia.

A igualdade democrática não pode ter lugar neste habitat. O fosso entre ricos e pobres e as enormes diferenças sociais continuarão os maiores da Europa e do mundo civilizado e democrático; a justiça podre perdurará e não se matará a galinha dos ovos de ouro da corrupção política, mas haverá paz social. Pelo que se observa só pode ser isto o que o povo português pretende. É também a opinião dos observadores internacionais sobre o país. Por isso que a aura que Portugal tem criado é absolutamente justificável. O presidente Roosevelt, dos EUA, disse uma vez «Se tiver que escolher entre a rectidão e a paz, escolho a rectidão.» Frase incompreensível para a mentalidade geral nacional de carneiros, corrupta e podre e com princípios e valores rascas concretizados na geração a que se deu esse nome no tempo da presidência do Mário Soares, os pais da miséria humana que hoje pulula pelas escolas nacionais, agridem os professores e não lhes permitem ensinar os seus desgraçados rebentos. Que esperar?


Adenda

Algumas horas após a publicação deste artigo, o Fundo Monetário Internacional confirmou a afirmação acima (já mencionada em posts anteriores) de que estas medidas adicionadas à suspensão dos investimentos iriam, por sua vez, infalivelmente suspender o crescimento económico e aumentariam o desemprego. Não era difícil de preconizar e para tanto bastaria usar o nosso próprio discernimento em lugar de emprenhar pelos ouvidos com os discursos dos impostores corruptos e o encobrimento sistemático dos vigaristas que tudo nos escondem e implementam a ignorância nacional, a jornaleiragem dos mérdias.

Ler mais...

24 de setembro de 2010

Dignidade e verdade exigida aos eleitos

Sr. Professor Teixeira dos Santos, lamento dizer-lhe que não acredito minimamente no ministro das Finanças quando disse no Parlamento que tomará as medidas indispensáveis para neutralizar factores de risco, e que fará o necessário para que o défice não ultrapasse os 7,3 por cento. Como compreendê-lo? Como acreditar em tal promessa? Se é capaz de controlar o défice, explique aos eleitores porque o não tem controlado? Porque deixou a crise tomar tais dimensões? Porque permite tantos gastos de ostentação de riqueza por parte de funcionários públicos e de institutos e empresas do Estado, como a quantidade de assessores e de consultorias, de carros (no Instituto da Água e não só), de mordomias (escandalosas quando comparadas por exemplo com os políticos ingleses)?

Mas dessas medidas já surgem sinais, constando que o Governo prepara terceiro aumento do IVA em cinco anos, o que confirma os receios de que viesse a ser atendido o recado do empresário Alexandre Soares dos Santos, quando defendeu a redução do IRS e IRC e o aumento do IVA. Parece a um leigo na matéria que o aumento do IRS e do IRS, proporcionais aos rendimentos, contribuiriam para a justiça social, com melhor distribuição da riqueza, enquanto o IVA afecta todos os cidadãos, mesmo os que apenas podem comprar um pão para matar a fome. Se a notícia vier a concretizar-se, fica a «sensação» ou certeza de que o Governo pensa mais nos detentores de grandes fortunas e empresas do que na maioria dos portugueses que são o mexilhão do dito popular.

Mas a sensação de desânimo não fica por aqui, pois o ministro adjunto diz que sem Orçamento aprovado não há Governo. É certo de que a crise mostra que não tem havido governo a não ser para permitir uma exagerada e crescente despesa pública e umas decisões mal pensadas que por vezes são de tal forma escandalosas que nem a habitual arrogância impede que haja recuos. Mas dependendo a aprovação do OE, de votos de outros partidos, haverá que negociar com eles as medidas a nele serem inseridas. E negociar significa fazer cedências, de parte a parte, e não querer impor autoritariamente soluções que o outro recusa. O bom entendimento é indispensável, como foi dito por Soares e por Cavaco.

Enfim, o desânimo e a desconfiança de tudo e de todos os ligados à política, são sintoma de patologia grave e não são favoráveis a uma recuperação rápida do País e entrada numa rota de vida normal, para felicidade dos portugueses mais desprotegidos e que mais esperam das entidades oficiais.

Imagem da Net

Ler mais...

23 de setembro de 2010

Olhem por Portugal !!!

Todos concordamos que estamos em grave crise, que é preciso recuperar da grande queda da economia e do poder de compra da maioria dos cidadãos, que a pobreza tem alastrado de forma alarmante, que é indispensável um orçamento para que a estrutura do Estado possa funcionar em 2011, que para o OE ser aprovado é preciso haver entendimento entre os principais partidos políticos.

Já ninguém duvida da necessidade de tal entendimento, o PR pede que cheguem a acordo, o ex-PR Mário Soares pede entendimento pessoal entre dois líderes. Com efeito, para haver entendimento, não podem os dois continuar a fazer força, irredutíveis, mas, pelo contrário procurar pontos de entendimento e fazer cedências nos pontos em que estiverem afastados, para bem dos portugueses, para o futuro de Portugal.

Deixem de pensar nas suas posições nas sondagens e assumam as suas responsabilidades perante o eleitorado de colocar o interesse nacional acima de tudo o mais.

Se não se sobrepuserem às tricas partidárias, para melhor defender Potugal, só resta aos portugueses patriotas passar a votar em BRANCO, por não termos políticos interessados em Portugal mas apenas nos seus interesses pessoais e partidários.

Imagem da Net

Ler mais...

8 de setembro de 2010

Assassinios em Massa e Genocidas

O título do preâmbulo da Carta das Nações Unidas é:
We the Peoples of the United Nations Determine

O segundo parágrafo deste preâmbulo, diz:
To reaffirm faith in fundamental human rights, in the dignity and worth of the human person, in the equal rights of men and women and of nations large and small, and

Sabemos que isto é uma trafulhice, pois que os países árabes, que não reconhecem a igualdade entre homens e mulheres foram aceites na organização.

Mais adiante (Cap. I, Art°. 1, nº 2, assim como similarmente noutros lugares), lemos:
To develop friendly relations among nations based on respect for the principle of equal rights and self-determination of peoples, and to take other appropriate measures to strengthen universal peace;

Qual é a diferença de direitos entre os timorenses, etnicamente próximos dos indonésios, e os bascos sem qualquer relação com os castelhanos?

Todo e qualquer povo tem direito à auto-determinação, se não a bem, então a mal. Então e os outros? Os bósnios, kosovares, curdos, franceses (durante a ocupação alemã), Irlandeses, palestinos, tibetanos e tantos outros? Devem todos continuar colonizados e escravizados? Que diabo pensam as pessoas? Basta ver estes artigos sobre o assunto. Contêm links para relatórios da Human Rights Watch e pela Amnistia Internacional, onde se lêem as barbaridades que essa raça maldita de castelhanos inflige aos bascos, a tortura que usam, a negação de advogado aos presos, escolherem-lhes em prisões longe da família, etc.

Os colonizadores castelhanos chamam terroristas aos que lutam pelos seus direitos e liberdade, nome muito em moda e que serve para mascarar e justificar qualquer acção condenável da parte de assassinos selvagens abertamente acusados pelas organizações mundiais de Direitos Humanos.

Também sabemos que as NU são um antro de corrupção. No entanto a sua Carta foi concebida, aceite e assinada por todos os países que se lhe juntaram.

Os castelhanos, sempre foram o povo mais bárbaro à face da terra, ao pé de quem os grandes destruidores mongóis não passam duns autênticos meninos de coro. Não obstante o tempo decorrido continuam a sê-lo, pois que continuam a venerar os maiores assassinos, exterminadores e autores dos maiores genocídios mundiais como seus heróis. A verdade deve conhecer-se e dar-se conhecer. Por que se conhece isto nos outros países e se esconde em Portugal?

Todos temos observado como e por quê os acordos de suspensão de actos de patriotismo dos bascos têm sido desrespeitados. Quando acusam os bascos, os governantes espanhóis estão a dirigir a idiotas que não pensem e aos seus castelhanos bárbaros, pois que ninguém mais os acredita. Os portugueses, já conhecemos os idiotas que são, e os jornaleiros, como nos mentem.

Pelas contas mais modestas, algumas da época dos genocídios, estima-se que estes exterminadores tenham assassinado mais de 80 milhões de seres humanos, nativos "dóceis e de boa índole" (segundo o missionário citado mais abaixo) apenas para lhes roubarem os seus haveres, as suas terras e o seu dinheiro. Ao pé disto o holocausto dos judeus, de 13,3 vezes menos, tão exageradamente aludido, insuflado e protegido por alguma legislação que reprime as opiniões, até parece ridiculamente pequeno. De notar que estudos recentes indicam que nunca foram seis milhões, nem metade, que se trata dum número mítico e enormemente exagerado, várias vezes invocado pelos próprios judeus nos últimos séculos. Têm mencionado sempre o mesmo número.

Estes actos da mais extrema barbaridade foram descritos por uma testemunha ocular, um missionário sevilhano que viajou com Colombo e que mais tarde foi bispo de Chiapas, no México. As suas descrições sobre a selvajaria desumana dessa raça maldita são quase inacreditáveis. Só lendo o seu livro se pode compreender como abriam os ventres das mães e lhes arrancavam os fetos, como rebentavam as cabeças dos bebés e das crianças contra os penados, como abriam e despedaçavam as pessoas vivas à espadeirada ou as punham a arder, lhes cortavam as mãos, arrancavam os olhos, etc. Que sentimentos poderá ter esta gente e os seus descendentes, para quem os seus maiores heróis, os que mais veneram, são estes assassinos?

O dito missionário foi por três vezes à corte dos reis malditos – a quem alcunharam de católicos (Fernando de Aragão e Isabel de Castela) e que a igreja recusou canonizar devido a estes factos provados – suplicar para que mandasse terminar com a carnificina, o que lhe foi sempre negado e que continuou durante mais de um século, mais do que esses reis viveram.

Para se ver um mínimo sobre esta triste história basta seguir os links para vários autores ao fundo deste pequeno ficheiro PDF, sobre tudo a descrição escrita pelo missionário sevilhano.

Os castelhanos, pela sua colonização, contrariamente à portuguesa, são o povo mais odiado em todos os lugares do mundo onde estiveram. Não é sem causa. Mesmo actualmente, como imigrantes, não são desejados em nenhum país. Os mérdias dos jornaleiros nacionais mentem-nos sobre esses atrasados da cauda da Europa e fazem-nos copiar o seu atraso para que não passemos da cepa torta e fiquemos ainda atrás deles.

Vamos agora mudar e alinhar com esses bárbaros e deixar de apoiar os bascos na sua justificada luta pela liberdade?

Ler mais...

6 de setembro de 2010

O Mau e o Pior

Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão e o engenho, o bom senso e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.              Eça de Queirós

Por aqui se constata o progresso da maturidade política nacional. Os políticos aldrabões, desonestos e corruptos são os palhaços, mas o dono do circo é o povo. Os palhaços limitam-se a dizer o que o povo goste de ouvir e do modo que lhe apraza. É sobre esta base que se fundamente o velho ditado de que «cada povo tem o governo que merece», não apenas aquele em que votou.

Ao ouvirmos os discursos dos políticos para intencional e maliciosamente ludibriarem o povo de modo desavergonhado e ignóbil, facilmente se descortinam as suas ronhas e mentiras. O Sócrates foi um verdadeiro mestre de grande mérito nessa área, mas foi nitidamente derrotado pelo Pedro Coelho. Parece agora um aprendiz a seu lado. A táctica do Sócrates tem sido a de pintar um paraíso sobre uma tela onde só existe miséria e podridão; um logro para atrair incautos. O Coelho serve-se da amnésia, do embrutecimento e da ignorância nacional provocados pelos mérdias. As suas frases só podem fazer sentido a embrutecidos e amnésicos, hipnotizados pelo fanatismo político tipo futebol, pois que consegue fazer passar ideias que contrariam tudo o que se conhece sobre o que diz, toda a lógica. Em lógica, os portugueses sempre foram piores do que actualmente o são em matemática. Como nem sabem contar os trapaceiros dos mírdias dizem que contabilizam.

Até o Cavaco, o responsável pela miséria nacional por a ter provocado, aparenta agora um maior sentido de estado e ouve-se como rejeita as artimanhas e trafulhices porcas do Coelho. Porque é que os mírdias não mostram as opiniões dos economistas nacionais e internacionais, incluindo as agências de rating sobre a miséria económica e os juros a dispararem se nesta altura houvesse a instabilidade política que o Cavaco se esforça em evitar? No entanto, tem sido essa a arma principal da batalha do Coelho para enganar a população. Das duas uma, ou a concretiza e faz a miséria aumentar assustadoramente (dos que estão a pagar casa muitos as perderão e os restantes passarão a andar com uma mão atrás e outra à frente) ou não passa dum ardil repugnante para convencer os pobres miseráveis incapazes de «contabilizar» por si mesmos.

A análise dos seus discursos para embrutecidos, amnésicos e hipnotizados é tão simples que basta recordar meia dúzia das suas últimas frases, que as mais antigas – como a dos serviços de saúde independentes para ricos e pobres – já foram completamente esquecidas pela ralé desmiolada a quem ele se dirige.

Querer fazer do PSD a muleta do Partido Socialista… Tão inconcebivelmente impossível, sem importar no que se baseie, que nem merece comentário.

Não podemos ter o estado a distribuir favores na intenção dos amigos ou da influência política… Muito justo, mas da última vez que o seu partido esteve no governo foi exactamente isso que fez, nem mais nem menos do os outros têm feito e fazem. O que queremos não são críticas no ar, mas propostas concretas, críticas que se terminem com propostas de solução, e nisso jamais ele se aventura. Porquê? Simples, está à espera de chagar ao governo sem qualquer compromisso e contornar facilmente o que disse atabalhoadamente por falta de propostas e de clareza. Chama-se a isso rosnar.

Sobre a sua revisão da constituição, afirmou: Tem havido uma falta de decoro tão grande nesta matéria que houve mesmo quem tivesse acusado o PSD não só daquilo que não está na sua proposta, nas linhas essenciais da sua proposta, como naquilo que não está, nem nunca esteve, nas suas intenções. Para quê comentar isto, se se pode ler a proposta e verificar se diz a verdade ou se mente? A proposta encontra-se aqui.

Ainda relativamente à sua constituição: Sabem qual é a nossa preocupação nessa matéria? É a de permitir de, se o povo português quiser votar no partido socialista para manter a actual situação, a constituição não o impede. Mas se o povo português não se conformar com o nível do desemprego, não se conformar com os altos impostos que nós pagamos e quiser ter uma sociedade e um estado social mais justo e mais digno, permita ao PSD de governar sem ser com as políticas do partido socialista.

A situação actual foi herdada do Cavaco – como múltiplas vezes explicado e ainda mencionado acima – assim como ele também a herdará, pois que ela está para durar e nenhum governo com ela acabará em menos de 15 anos, o futuro o provará. Idem para o desemprego, que vai continuar a aumentar por mais de um ano, no mínimo. Aproveita-se da falta de honestidade do Sócrates em escamoteá-lo. Como se pode esperar um estado social mais justo, quando ele e alguns do seu partido, como o Cagão Feliz, o Porco em Pé que foi de férias para Bruxelas e a Manela Leiteira, até há pouco não se calaram em proclamar a intenção de alargar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres? Hipocrisia!

Quanto aos impostos serem altos, não é aí que está o mal nem o problema. Ambos estão no seu mau uso e no esbanjamento da canalha de ladrões e corruptos que os administram e roubam. Impostos mais altos pagam-se nos países nórdicos e outros, mas obtêm os seus frutos: são mais desenvolvidos, mais ricos, mais democráticos têm melhor saúde e cuidados para idosos e vivem mais tempo. Não terão estes factos qualquer significado para o intrujão nem para os que o ouvem e aprovam? Se sim, as suas alegações são sacos de mentiras para tolos.

Fala correctamente quando afirma que o governo não reduz as despesas como devia e que o facto é uma perversão do sistema democrático, mas à parte a sua ridícula proposta dos 5% apenas e apenas sobre os ordenados, que só poderia ser para gozar o povo, jamais fez qualquer outra proposta. Que apresente primeiro propostas, que bem falta fazem e que rosne depois. A ele falta igualmente a aptidão e o engenho… como disse o Eça de Queirós, mas sofisma não.

De notar que se os portugueses pagarem a crise com os seus impostos não é anti-democrático, como ele diz, pois que não só são os que mais têm que mais devem comparticipar, como a população não está totalmente isenta da culpa da crise do Cavaco por não ter tido, nem ter, maturidade política para obrigar os corruptos de todos os partidos a prestar contas. Donde, serem também culpados do estado a que se chegou. Só que os cortes do Sócrates foram feitos quase indiscriminadamente, atingindo aqueles de que mais ajuda precisam.

Acusou o PS de estar a assustar o país com a revisão constitucional. Aproveita-se, mas razões não faltam para o susto. O que é mais assustador e que nenhum dos aldrabões de nenhum partido refere é que o estado lastimável em que as finanças nacionais se encontram é muito, mas muito pior do que eles dizem. Não quererá ele ser mais honesto do que os outros e revelá-lo? Até agora, não o fez.

Nem vale a pena comentar mais das suas afirmações. Estas já são suficientemente expressivas para quem quer que tenha um mínimo de capacidade dedutiva.

Mais uma vez, o que precisamos é de propostas válidas e concretas e não de discussões de soalheiro ou de taberna. O próprio Paulo Portas o disse com imensa razão. Porque é que, por exemplo, o Pedro Coelho fala tanto nas despesas esbanjadoras do estado, o que é autêntico, e jamais propôs em que cortar, quando não falta onde? Será nos medicamentos para os velhos? Isso já faz o Sócrates? Os seus 5% são o cúmulo do ridículo dum impostor. Porque é que ele não propõe, por exemplo, que em lugar de comprar automóveis caros para os chupistas das máfias, não os fazem ir para o trabalho nos transportes públicos, como fazem os ministros em Inglaterra? Acharão que são mais do que eles, esses bandos de ladrões e criminosos?

Propostas, venham elas. Ou então que feche a comua.

Não há partido que não esteja dominado pela corrupção e pelo roubo impunes e é isto que tem que acabar, mas que só pode terminar se este povo de carneiros o quiser e o fizer. Cabresto e rédeas curtas nos políticos, em todos e sem excepção. Ainda há pobres babosos que chamam a isto democracia. A um reino dominado por associações de criminosos organizadas em oligarquias mafiosas.

Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão e o engenho, o bom senso e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
Eça de Queirós

Adenda:

A manipulação das massas não é uma especialidade dos políticos portugueses nem é nova. Lendo a história constatamos que sempre existiu. O que, a este propósito, faz a diferença entre os povos, é que a maioria mais atrasada deixa-se ludibriar facilmente, enquanto que outros reflectem sobre o que ouvem, analisam e comparam com a sua memória e com os seus conhecimentos. A consequência comprovada é o desenvolvimento e o avanço dos povos relativamente à sua capacidade mental. Sem dúvida que outros factores existirão, mas é este o mais preponderante.

Vemos que os portugueses se enquadram definitivamente no primeiro grupo e que dele não sairão sem que dêem o passo imprescindível para acederem ao outro grupo: aprender, evoluir, reflectir, saber analisar, adoptar o civismo, não chamar democracia a nada sem que o termo possa ser enquadrado na definição.

Alguns links sobre manipulação das massas:
Busca do Google 1
Busca do Google 2
Post no «Democracia em Portugal?»
Pouco se encontra em português, mesmo na Wikipédia, obviamente pela pouca importância que erradamente se lhe atribui e cujas consequências se verificam. Se necessário, usar um tradutor do Google ou do Yahoo (Babelfish)

Ler mais...