Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


29 de outubro de 2010

Centro de inovações visa o futuro

Se procurarmos fazer uma lista dos instrumentos de trabalho e de lazer agora existentes e que não eram sequer imaginados há 50 anos corremos o risco de encher várias folhas A4. E outros já eram previsíveis mas tomaram formas novas, mais funcionais e práticas. Tais inovações mostram que será difícil imaginarmos o que existirá dentro de 10 anos, porque a inovação está a surgir a um ritmo cada vez mais veloz.

E um País que se preza de pertencera a uma área das mais desenvolvidas do planeta não pode ficar á espera das ofertas de centros mais evoluídos que nos invadem com um marketing em constante actualização, nas suas tácticas de convencimento e nos novos produtos que apresentam. É preciso inovar, criar e exportar, para se sobreviver num mundo de trocas constantes.

Integrado neste conceito, nasce um Centro de inovação nasce na Asprela, do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto, destinado ao desenvolvimento de novos produtos por investigadores, em articulação com grandes empresas.

Espera que seja uma semente de um crescimento promissor para o País. Oxalá o Estado, com as suas burocracias não lhe tolha a criatividade e não o transforme num «instituto» apenas destinado a albergar «boys». Da forma como o País tem andado tudo é de temer, mas temos que acreditar na eficiência de organismos que incentivem as pessoas bem intencionadas e com ideias positivas com potencialidade de aproveitamento prático. Precisamos de crescimento saudável e tudo leva a crer que este germe o vai produzir. Estas esperanças são fundamentadas nos vários exemplos de estudantes que têm sobressaído com valor acima da média e têm conquistado prémios muito significativos em concursos no estrangeiro.

Há motivos para sermos vaidosos das potencialidades dos nossos compatriotas, que poderão ser autores de grandes feitos, assim os políticos os saibam compreender e apoiar na proporção do seu mérito e dos seus projectos.

Imagem da Net

Ler mais...

25 de outubro de 2010

O Grande Circo

Será que alguém terá ainda dúvidas sobre a aprovação do orçamento? Se alguém tiver só as poderá ser devido a nada compreender do que se passa à sua volta, de ignorar os interesse dos partidos e como eles estão a ser satisfeitos à custa do dinheiro que roubam aos contribuintes.

Mesmo um partido que não esteja no governo pode roubar os contribuintes de diversas maneiras, e a usada pelo PSD é das mais selvagens e atrozes.

O interesse do Coelho é o de que o orçamente seja aprovado. Já alguém pensou o que seria do partido se ele o rejeitasse e toda a população viesse a sofrer pesadamente por essa sua opção? Não seria que mesmo os mais tolos se dariam conta do que o partido, por mão do Coelho lhes infligia? O tolos deixam-se enganar fácil e constantemente pela demagogia e pelo feroz marketing político, mas passar cada vez mais fome e perder os seus haveres toca mais profundamente e desperta alguns mais.

O circo armado pelo Coelho é, pois, claramente um enorme logro para conseguir sacar mais votos dos lorpas enquanto os obriga a pagar bem caro com os aumentos de juros que tem provocado (nesta semana subiram constantemente) e de muitos perderem os seus bens.

Vamos lá, continuemos a ser carneiros e a lamber a mão que nos degola. Ser português não é também isso? pelo procedimento das massas nem resta dúvida de que é mesmo.

Aprenda-se como o Coelho tem gozado a população, aproveitado a ignorância provocada pelo conluio da desinformação jornaleira e a imaturidade política nacional que pensa viver em democracia para enganar quantos pode, aumentando-lhes a miséria, com a única finalidade de lhes sacar votos para poder roubá-los impunemente como até hoje todos os partidos no governo têm feito:

Pedro Coelho Chamou Estúpidos aos Portugueses.
Mais uma Vez. Terá razão?


Pedro Coelho Continua a Chamar-nos Estúpidos



Com uma população assim, todos os crimes dos políticos acabam abençoados pela carneiragem:

Os Partidos Políticos São Casas de Putas


Literalmente, o nosso sistema político é uma oligarquia pura que nada tem de democracia. É uma oligarquia constitucional com eleições, uma oligarquia absolutamente dentro da sua definição. Sem um controlo dos políticos por um povo que se queira soberano, não só não pode haver democracia, como não haverá maneira de parar com o regabofe estabelecido, pois que uma oligarquia oferece essa oportunidade. Promessas de políticos não têm qualquer valor, têm que estar consagradas numa constituição.

Os portugueses, tolos como sempre, defendem invariavelmente um partido contra os outros: o «seu», como no futebol, desprezando os seus verdadeiros interesses, que neste sistema eles nunca defendem, mas se serve. Desta forma, são os únicos culpados do estado do país e não são de lamentar pela miséria que sofrem, pois que a eles se deve. Aguentem-se, pois.

Ler mais...

21 de outubro de 2010

O Decreto (Orçamento) da Fome

Soneto de José Régio escrito em 1969 sobre Salazar e o seu tempo. Dir-se-ia que foi há menos de uma semana. A este respeito pouco muda em Portugal, apenas altos e baixos. Pelo menos as moscas são as mesmas ou as descendentes. Os caracteres até parecem os do momento exacto que se vive. Note-se que os 6 contos de então eram muito menos do que aquilo de que os biltres usufruem agora. Roubam-nos!

«José Régio e o seu burro» - por Hermínio Felizardo


Surge Janeiro frio e pardacento,
Descem da serra os lobos ao povoado;
Assentam-se os fantoches em São Bento
E o Decreto da fome é publicado.

Edita-se a novela do Orçamento;
Cresce a miséria ao povo amordaçado;
Mas os biltres do novo parlamento
Usufruem seis contos de ordenado.

E enquanto à fome o povo se estiola,
Certo santo pupilo de Loyola,
Mistura de judeu e de vilão,

Também faz o pequeno "sacrifício"
De trinta contos - só! - por seu ofício
Receber, a bem dele... e da nação.

Recebido por e-mail.

Ler mais...

17 de outubro de 2010

Orçamento ou gestão competente?

Usando da «ética da cidadania» como foi referido aqui, é oportuno desabafar sobre um ponto que parece mais propaganda do que decisão bem estudada e preparada, a de extinguir e reestruturar 50 organismos do Estado. Para já ou se extingue ou se reestrutura um organismo. Claro que a extinção de um obriga a reestruturação de outros que com ele partilham repetições ou convergências de finalidades e procedimentos.

Mas Marques Mendes, num trabalho que merece apreço, referiu aqui e aqui muitos mais institutos, empresas públicas, fundações e outros sorvedouros de dinheiro público, sem outro objectivo do que o de alimentar «boys». Cada um deles exige um estudo sério e isento tendo apenas em vista os interesses nacionais, a lógica e a racionalidade do funcionamento da máquina do Estado que deve ser simples, fácil e económica. Sem tal estudo feito de maneira honesta, a medida anunciada vagamente, provavelmente, não passará de promessa para «enganar» pessoas menos atentas e mais crédulas.

É indispensável avaliar cada serviço, desde as razões da sua criação, aos seus objectivos, a sua integração e interacção com os outros convergentes com as suas finalidades e pensando no estilo que devia ser o do propagandeado «simplex». A simplicidade, com ausência de burocracia e de duplicações e sobreposições desresponsabilizantes, deve ser uma preocupação permanente. Só desta forma se pode contribuir para a redução de custos e para o melhor funcionamento da estrutura administrativa do Estado para bem dos portugueses (todos e não apenas os da oligarquia).

Não se trata de nada que Sócrates desconheça e já tenha aplicado quando da criação da ASAE, que veio substituir três organismos obsoletos que teoricamente faziam o mesmo, mas que na prática nada faziam por cada um argumentar que eram funções dos outros dois. Foi uma iniciativa muito positiva do Governo e só é pena que tal procedimento não tenha sido aplicado a toda a máquina emperrada do Estado. Pelo contrário foram criados, com a abundância dos cogumelos no Outono, institutos desnecessários que tiveram apenas a finalidade de dar asilo a «boys» que era necessário compensar por favores partidários ((ver aqui)).

Mas tais medidas devem ser bem preparadas e haver coragem para as realizar em função da finalidade desejada. Se realmente se pretende reduzir as despesas, haverá que ter pulso, coragem, em relação aos «boys» anichados nos serviços a extinguir e não a sua mudança de ‘asilo’ ou as «indemnizações» no estilo de notícias referidas a responsável da ERSE ou da PT ou da REN. Se isso não for ponderado, será anulada a boa intenção de reduzir as despesas e aperfeiçoar a máquina absorvedora de recursos e geradora de injustiças e emperramento da vida económica.

As realidades que foram infectando a máquina do Estado nas décadas recentes leva a ter dúvidas sobre o verdadeiro propósito de concretizar a promessa de «extinção e reestruturação», pois a cumplicidade e conivência traduzida em trocas de favores entre os governantes e os seus «boys», ‘obriga’ a cuidados para que não se zanguem e não contem as verdades em prejuízo dos responsáveis da oligarquia . Diz o ditado que «quando se zangam as comadres descobrem-se as verdades», e parece que estas muitas vezes são demasiado inconvenientes quando saltam para o público.

Por isso, nenhum partido com interesses em ser governo se arrisca a perder as eleições, por ter abandonado um ou mais dos seus «boys», cúmplices ou coniventes. Por esta razão e porque não se vê grande hipóteses de mudarem os políticos, há quem veja vantagem para o país na vinda do Fundo Monetário Internacional (FMI), porque, tendo mais isenção e independência, porque não precisa de conquistar votos e não arrisca perda de eleições, pode tomar a medidas duras de que o País precisa. Há economistas e gestores que consideram vantajosa a vinda de estrangeiros para sanar todos os vícios e manhas que se foram desenvolvendo nas décadas mais recentes. É lógico que políticos e outros parasitas do dinheiro público detestem a vinda do FMI, mas os portugueses que trabalham e produzem têm grande motivos para o desejarem a fim de verem o País limpo das pestes que o arrastaram para a desgraça.

É assunto para se meditar seriamente, com sentido de Estado e realismo, porque as promessas ouvidas agora e que contrariam outras relativamente recentes, não merecem credibilidade pelo facto de os actores a quem compete o seu desempenho já terem demonstrado incapacidade na matéria como se vê pelos resultados do afundamento em que estamos.

Imagem da Net

Ler mais...

9 de outubro de 2010

O Pedro, o Zé, o André e o resto.

O resto não se entende. Então, o resto, decide, por via de um dedo no ar, votar nos seus chefes; votar naqueles que vão comer o miolo do pão, aquela parte que todos nós preferimos enquanto somos crianças.

Dessa votação, são eleitos três, o Pedro, de 9 anos, o Zé, de 10 anos e o André de 10 anos. São eles que vão mandar no resto. Mas vão mandar porque o resto assim o quis. O Pedro, o Zé e o André, dirigem-se ao resto e dizem, ainda sem saber bem juntar várias palavras para edificar uma frase concreta, lógica e razoável: cada um de vocês tem que nos dar, aos três, 2 euros para juntarmos e comprarmos sacos com doces para todos. O resto não questiona. No fim do resto por os 2 euros num saco para o Pedro, o Zé e o André, um dos do resto diz, Então mas vocês não vão por nada? E o Pedro, o Zé e o André respondem, Vamos, sim, quando formos contar todo o dinheiro, pomos a nossa parte. O Pedro, o Zé e o André, mentiram, no entanto, o resto não soube nem sequer se interessa muito se o fizeram ou não, pois foi uma voz que falou. Em vinte.
No dia seguinte, um dos do resto diz, Ontem o André disse-me que nenhum de vocês tinha dado dinheiro para os doces. A partir daí, quem passa a mandar é o Pedro e o Zé. Nós demos, mas um pouco menos. Porquê, perguntou o resto, Porque nós mandamos, nós fazemos as regras. (Soube-se, mais tarde, que o André foi posto de fora, a trabalhar na loja de doces por desobediência ao grupo.)

Em momentos, chega o Pedro e o Zé, cheio de sacos de doces. Dirigem-se a cada um dos do resto e dão duas gomas, ficando com o resto do saco, cheio, para eles. Um dos do resto diz, Esperem lá, vocês pagaram menos, vocês são menos e vocês vão ficar com quase tudo? O Pedro e o André respondem, Nós mandamos, nós somos os chefes e tu não és o chefe, vocês votaram em nós.

No outro dia, o Pedro e o Zé dirigem-se ao resto, A partir de hoje, têm de dar 3 euros a cada um e nós, como mandamos e somos só dois, damos 5 cêntimos porque não faz grande diferença. Todos contestam, uns dizem que não podem, outros limitam-se a olhar para o chão, mas todos dão, porque os chefes mandaram. Aquando da distribuição dos doces, cada um do resto só tem direito a uma goma, ficando a sobra, maior em proporção à poupança para com o resto, para o Pedro e o Zé. Um dos do resto diz, Se nós pagámos muito mais, se vocês são muito menos, porque é que recebemos agora só metade? O Pedro e o Zé dizem, porque mandamos, somos os chefes, e se não pagares, além de não receberes a goma, tiramos-te os teus brinquedos preferidos.
Passam-se dias e a goma reduz-se a uma pastilha, a um rebuçado, a nada. Então agora não recebemos nada, perguntam os do resto. Recebem o facto de não vos tirarmos os vossos brinquedos favoritos. Mas vocês agora têm os doces todos, não pagam e nós temos que pagar 5 euros cada um para ficar com o que é nosso? O Pedro e o Zé dizem, Perdemos as gomas pelo caminho, por isso, há poucas e não dá para distribuir, é por isso que não têm direito a nada. Foram vocês que as perderam, não fomos nós, e agora temos que ser nós a pagar o que vocês fazem de mal?

Como se sentirá o resto?



Cumprimentos,


Também disponível em mypravda.blogspot.com

Ler mais...