Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


30 de agosto de 2009

ONU. Muito eficaz e rápida!!!

Tendo sido criada há quase 64 anos, em 24 de Outubro de 1945, a ONU reparou agora que na Austrália não se respeitam devidamente os aborígenes e fez o 'adequado' pedido!


Cartoon Bandeira, do Diário de Notícias de 090830

Ler mais...

20 de agosto de 2009

O Que a Manela Leiteira Nos Prepara e Nos Esconde

Mais uma entrevista sem interesse, a de hoje. Supérflua. Nada nos disse e tudo tentou esconder. É assim que um dos maiores partidos nacionais tenta enganar-nos para ganhar as eleições – quer que votem nele, mas não apresenta um plano de governo! Nojento. O método, concebido por técnicos de marketing, foi adaptado às mentalidades da maioria dos eleitores.

Desta feita, a Judite de Sousa, que costuma desiludir-nos pela sua falta de persistência ou modo desadequado de o fazer, ainda mostrou fazer alguns esforços, poucos. Debalde. Bem cedo desistiu, nem aproveitando as deixas.

Não é que não pudesse actuar muito melhor, trazendo alguns pontos fulcrais directamente à conversa, sobretudo aqueles em que a entrevistada já se manifestou repetidamente, mas em que há muito se retrai cobardemente, escondendo as suas más intenções. Destes, os mais importantes e que a todos interessam, são certamente aqueles que se referem à sua intenção (juntamente com o Cagão Feliz) de reformar os sistemas de saúde e de segurança social. O propósito tão anunciado, como todos devem recordar-se, caso a pub política ainda não tenha apagado as suas memórias raquíticas, era o de acabar com o modo solidário e universal desses dois sistemas. Seriam reformados e substituídos por outros, cada uma a dois níveis: um para os ricos, pago por eles, como nos EUA, e outro para os pobres.

Já se está a ver o resultado. Os pobres votados ao abandono e os mais ricos a pagarem tudo a 100%.

No país da Europa onde a fossa entre os mais ricos e os mais pobres é de longe a maior, onde a diferença de rendimentos entre ricos e pobres é também a maior e mais desproporcionada da Europa, ainda existem malvados ou atrasados mentais em elevado grau que, como papagaios repetem as falsidades das máfias oligárquicas e crêem dizem e parvamente que isto é uma democracia.

Ainda há quem esteja tão estupidificado a ponto de acreditar que só nas democracias se vota. O mundo está cheio de exemplos e o último foi o das eleições no Afeganistão. Com as historietas de gente tal que o Rosas, que tem tentado reescrever a história, nem se recordam que durante quase todo o tempo do Estado Novo também se votava. Até dos casos das eleições em que os Generais Humberto Delgado e Norton de Matos se candidataram, que o provam tão simplesmente, se esqueceram completamente.

Com esta falta de memória, não entregarão facilmente as bolsas e a vida a qualquer seita de ladrões políticos? Basta cantarem-lhes uma ou duas canções de embalar e os mamões mamam logo tudo.

A Judite não conseguiu recuperar nem quando a Leiteira lhe declarou que os assuntos principais em que iria trabalhar seriam as «áreas económica e de solidariedade». Uma profissional idiota que não teve a evidente ideia de lhe perguntar se os seus planos sobre esses assuntos seriam os que ela e o seu parceiro da desgraça, o Cagão Feliz, tinham anunciado com tambores e fanfarras quando estiveram no governo! Escondê-lo agora, como faz, só pode ser um acto de cobardia e de má fá. Cobardia, porque não assume o que projectou; má fé, porque o encobre para enganar a população.

A Manela passou mais da terça parte da entrevista a dizer que não diria o que ia fazer. Quando um político quer à viva força que se vote nele, como todos, e não apresenta qualquer plano, credível ou não, porque será? De certo crê que os eleitores são suficientemente estultos para lhe darem carta branca e não será por isso que deixarão de votar nele.

Agora, todos podem reclamar das patranhas do Sócrates aldrabão; mas depois, se tivéssemos a desgraça dela ganhar – o que é mais que incerto – não se podia reclamar, qualquer que o seu crime fosse. A justificação poderia ser franca e espontânea, calando todas as bocas: não disse que iria fazer fosse o que fosse... Votar nela é votar nisto, numa carta branca.

Tudo o resto estará mal no governo do Sócrates e mesmo que não tenha feito o necessário para a sustentabilidade a longo prazo da segurança social e do péssimo sistema de saúde, nem para que pudessem ser dignos desses nomes, pelo menos não os destruiu como esta nos garantiu que o faria com trombetas e só não o fez for ter sido corrida antes. Que sorte tivemos todos!

Esses sistemas nacionais são uma das causas que fazem de Portugal a estrumeira da Europa. Os estrangeiros têm medo de adoecer por cá, mas os nacionais são obrigados a se deixarem matar impunemente por raramente poderem procurar socorro por outras paragens. A Leiteira renuncia confirmar as suas ideias anunciadas acerca deles.

Interessante nessa entrevista foi também o estilo assumido pela Leiteira: só lhe faltou ter levado umas asinhas e uma aura para parecer um anjinho ou uma santinha. Marketing do mais descarado, mas que ela e os seus conselheiros sabem bem ser apropriado à mentalidade da generalidade dos eleitores, a grande massa, que se julga super inteligente e conhecedora devido ao orgulho e auto-estima insuflados por jornaleiros e oligarquias que os chupam e gozam, que tudo mama, nem se dá conta e votará nela – ou seja, ditará a sua própria condenação.

É tempo de acabarmos com este estado. Os políticos governantes têm que ser controlados, que prestar contas dos seus actos, do que ganham e do que roubam, de assumir a responsabilidade. Não podem continuar a parasitar o estado, a ocupar todos os lugares que deveriam ser postos a concurso. Com parasitas a ocupar os lugares de gente competente, a administração não pode ser eficiente. O controlo sobre estas oligarquias mafiosas tem que ser geral e obrigatório. Ou continuemos com a cabeça na cloaca.

Adenda: Em 27-8-2009, Mário Soares, por outras plavras emitiu uma opinião que muito se assemelhou à constatação deste post. A entrevista da Leiteira não nos disse nada sobre o que nos esperaria se acaso tivéssemos o azar dela ganhar as eleições. Porque não é um partido que ganha, mas a linha de conduto da chefia da oligarquia do momento. Isto que acontece com o PSD é o que já aconteceu com o partido do Sócrates, não o Partido Socialista.



Ler mais...

15 de agosto de 2009

14 de Agosto de 1385

A «derrota definitiva dos castelhanos» (Wikipédia e Fundação Aljubarrota). Presidente da República, Governo, partidos políticos e jornaleiros abstiveram-se de qualquer referência ao facto, um dos três mais importantes da nacionalidade e marco europeu. Férias? Não, todos repulsivos traidores e cobardes.


Para a Europa, a Batalha de Aljubarrota constituiu uma das batalhas mais importantes ocorridas em toda a época medieval.

Para Portugal, esta batalha, ocorrida no planalto de S. Jorge no dia 14 de Agosto de 1385, constituiu um dos acontecimentos mais decisivos da sua História.

Sem ela, o pequeno reino português teria, muito provavelmente, sido absorvido para sempre pelo seu poderoso vizinho castelhano.

Sem o seu contributo, o orgulho que temos numa história largamente centenária, configurando o estado português como uma das mais vetustas e homogéneas criações políticas do espaço europeu, não seria hoje possível.

A vitória portuguesa em Aljubarrota permitiu também a preparação daquela que seria a época mais brilhante da história nacional - a época dos Descobrimentos - que, de outra forma, pura e simplesmente não teria ocorrido.

A Batalha de Aljubarrota proporcionou definitivamente a consolidação da identidade nacional, que até então se encontrava apenas em formação, e permitiu ás gerações futuras portuguesas a possibilidade de se afirmarem como nação livre e independente.



Quando começarão os cobardes e traidores portugueses – encabeçados por politiqueiros e jornaleiros
– a substituir os nossos valores seculares e símbolos nacionais pelos muçulmanos e castelhanos?

Adenda: Siga os dois links no post.

Ler mais...

5 de agosto de 2009

Super-gajo modelo nacional

É curiosa a generalizada facilidade com que se criticam os governantes, pobres indivíduos que não dormem nem descansam a pensar nos muitos problemas que têm que resolver em benefício do povo que se mostra descontente e ingrato. O ministro das Finanças quando passou a acumular com a pasta da Economia foi bem claro ao referir esse esforço hercúleo.

Por outro lado, à mínima falha ou «discrepância», elevam-se as vozes populares a dizerem tudo o que andavam a recalcar desde que procuravam esquecer a última situação confusa. Os políticos, saídos do povo e nem sequer tendo sido escolhidos os mais dotados de qualidades cívicas e intelectuais, acabam por ser uma amostra de um determinado escalão da sociedade de origem. Ora, o português tem desenvolvido o culto pelo «gajo», principalmente, pelo «gajão», o «super-gajo», aquele que, no relvado, consegue rasteirar o adversário sem que o árbitro veja, ou ao mínimo encosto se atira para o chão a queixar-se da suposta falta que o adversário cometeu sobre ele. Também é admirado o sortudo que diz ter ganho várias taludas ou o euromilhões ou aquele que consegue vender uns quadros por dez vezes o seu preço normal, etc.

E olhando para estas características, não custa compreender os resultados das últimas eleições autárquicas em que candidatos sob suspeitas de crimes graves, e sem apoio dos partidos a que tinham pertencido, conseguiram ganhar as eleições como independentes. São indivíduos da classe dos «super-gajos, ídolos do povo, modelos de habilidade e esperteza que todos tentam imitar. E daí que um dos partidos mais significativos no leque político do País, embora concorde que não devem candidatar-se aqueles que estão sob suspeita pública de crimes, não hesitou em escolher para as listas indivíduos arguidos de crimes relacionados com as suas funções. São modelares «super-gajos», os tais que são apontados ao povo como exemplos.

Mas se tudo isto é coerente com o modo de ser do português médio e os dirigentes políticos estiverem a agir com inteligência, já o mesmo não acontece com o caso da Joana que mostrou mentiras nítidas que nos foram atiradas aos olhos misturadas com areia para impossibilitar a visão. Não houve convite oficial? Nisso acreditamos. A sua oficialização seria apenas o encerramento de negociações que decorrem durante mais ou menos tempo. O convite existe desde o primeiro momento, a aceitação e a oficialização vem depois. O pedido de namoro é um «convite» de casamento que poderá vir a realizar-se mais tarde. E essa mentira a respeito de Joana acabou por ficar bem clara.

Um outro aspecto dos políticos «super-gajos» saltou mais uma vez da caixa. Autarcas que se consideram acima da lei, acima dos tribunais onde desrespeitam juízes (há vários casos). Também a forma descortês com que se referem ao PR, ao Tribunal de Contas, ao Provedor, ao PGR, aos políticos de outros partidos, são um mau exemplo para o cidadão. Olhando para isso, ficamos sem saber se devemos respeitar alguém. Perante este ambiente que tem muitos outros matizes, parece que da classe política, salvo eventuais excepções, ninguém merece o nosso respeito. Mas merecem, isso sim, o nosso esforço de irmos às urnas entregar o boletim virgem, imaculado, sem um pinta de tinta, em branco.

Ler mais...

4 de agosto de 2009

Coreia do Norte abre uma porta?

Tem sido aqui defendido que os desentendimentos internacionais deveriam ser resolvidos por diálogo, conversações, negociações, enfim, acções diplomáticas, apoiadas em acções económicas e, eventualmente, demonstrações de força militar a baixo nível de perigo de intervenção. Cito os posts: Negociação em vez de guerra, A Paz pelas conversações Para evitar conflitos armados, cada um com links para vários outros.

Por isso, se encara a ida do ex-presidente Bill Clinton a Pyongyang que, embora a pretexto de tentar conseguir a libertação das duas jornalistas norte-americanas (o que seria um motivo insuficiente para tal deslocação), pode muito ser o início (ou continuação) de medidas diplomáticas para a total integração da Coreia do Norte na comunidade internacional e evitar inconvenientes conflitos armados (muito menos nucleares) com os vizinhos.

Esta notícia é motivo de esperança e de optimismo, em conformidade com os conceitos aqui expendidos repetidamente.

Ler mais...