Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


22 de abril de 2007

"NÃO PERGUNTES PORQUE DOBRAM OS SINOS"

"Nenhum homem é uma ilha isolada. Cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra, se um torrão é arrastado para o mar, a Europa ficará diminuida, como se fosse a casa do teu amigo ou a tua própria casa. A morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do género humano. E, se dobram os sinos, não perguntes por quem dobram os sinos - eles dobram por Ti". (John Donne).
Em memória dos que tombaram por terem jurado defender a Pátria, mas que os governantes desprezaram!

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20 de abril de 2007

Acorda, povo adormecido!

Em democracia formal, o povo, os eleitores, são chamados a dar o seu voto, o que representa uma opinião sobre os problemas fundamentais do País, olhando este nas circunstâncias internacionais. Qualquer Estado, como acontece também com as empresas, só pode ser bem governado se não fechar os olhos sobre o que se passa na sua periferia, no meio de fornecedores, clientes e concorrentes. A táctica da avestruz de enterrar a cabeça na areia para ignorar o perigo, não é a melhor maneira de um vulgar ser vivo poder sobreviver no meio das realidades actuais. Nestes pressupostos, o eleitor, para poder dar um voto consciente, não pode limitar a sua informação à propaganda da campanha eleitoral do partido da sua simpatia, mas deve, momento a momento, olhar para fora e analisar aquilo que se passa, tomar posição, mesmo que apenas mentalmente sobre cada facto, sobre a forma como são aplicados ou postergados os princípios e valores que devem estar presentes na vida colectiva. Já passámos a época do «orgulhosamente sós» do regime deposto há 33 anos.

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19 de abril de 2007

Alguns Acontecimentos Recentes

Alguns acontecimentos recentes que demonstram a amplitude da miséria nacional, a baixeza de tantos, a pluralidade do oportunismo, a corrupção arvorada em afronta desavergonhada, o povo gozado descaradamente. Acções de verdadeiro banditismo. Traições. Enfim, nada de novo; acontecimentos mas não novidades, apenas repetições nojentas.

Um automóvel por dia
Onde é que o Millenium (nome latino escrito correctamente) vai buscar o dinheiro para um auto/dia? Num país onde saber pensar é um atributo raro, a não ser para saber vigarizar e viver na e com a corrupção de que o alto dá o exemplo, a publicidade dificilmente poderia ser mais eficaz. Todos pensam que não faz mal que uns sejam roubados para que outros tenham mais ou outros ganhem o automóvel. Não há capacidade para discorrer que a possibilidade de ganharem é menos que ínfima e que, nisto como em tudo, a corrupção é de quem dirige e atribui a quase totalidade dos prémios, o que reduz ainda mais as chances. A culpa dos roubos autorizados só pode caber a quem os autoriza.

Um parasita favorece a estimulação do desemprego
O parasita que dirige o BP (que outra coisa poderá ser alguém que ganhe mais que várias famílias reunidas?) diz que o governo devia provocar mais desemprego, a que ele chama mobilidade, como noutros países. Mas o parasita não diz que enquanto nesses outros países essa opção foi devidamente preparada. Antes de a possibilidade de despedimentos ter sido adoptada, os governos estruturaram as condições. Reciclagem de conhecimentos especializados de trabalhadores para poderem obter outros empregos dentro de pouco tempo, apoios sociais e indemnizações que lhes permitem viver entretanto e não morrer de fome como cá. O espertalhão não passa disso, um pobre aldrabão enriquecido à custa da miséria geral.

Bons resultados financeiros na saúde
Há cerca de um mês era notícia que a despesa pública com a saúde tinha descido regularmente desde há três anos. Como se deverá interpretar esta descida, face ao modo como os bandos de chupistas nos governos têm tratado o caso? Será por haver muitas centenas de milhares de pessoas sem médico, ou pelo método de assassinar os velhos, tirando-lhes o apoio à saúde que os poderia manter vivos? Também se verificou como o governo anterior dava garantias, quase diariamente, de que o tempo de espera para certas consultas e operações cirúrgicas ia diminuir enquanto, na realidade, se atingia o maior rácio de aumento dos tempos de espera na história nacional. Bem hajam os vigaristas burlões.

Os portugueses exigem melhor
O PR anda a apregoar a sua falsa campanha para a inclusão social, que pretende ser uma mezinha à exclusão que os assaltantes do seu partido nos governos que ele chefiou – de que era, portanto, o primeiro responsável e de que nunca prestou contas nem foi responsabilizado – provocaram ao assaltarem, roubarem e desbaratarem os fundos cujo o uso adequado teria evitado a exclusão. Em consequência, os atrasados mentais portugueses não deram importância, mas estão a pagar em dinheiro, sofrimento e até com a própria vida.

Não obstante os factos, ao inaugurar um hospital já inaugurado, declarou aprovar as diferenças entre os serviços de saúde privados e os do Estado. Estará o ignóbil irresponsável a querer dizer que nos outros países o serviço de saúde é idêntico, sendo a diferença unicamente nos serviços de hotelaria incluídos? Ou será que quando diz que se a discriminação se justifica por os portugueses serem cada vez mais exigentes com os referidos serviços de saúde enquanto que estes são cada vez mais degradados e degradantes?

Incrível monstruosidade
Insulto geral à mentalidade da população

Das declarações da Universidade Independente – após anúncio oficial da sua porta-voz em que seriam "bombásticas" – pode dizer-se que os Himalaias pariram um ratinho branquinho. Que mais se pode concluir, senão que estas declarações "bombásticas" foram submetidas a pressões políticas = corrupção ao mais alto nível. Um governo digno, e honesto formado por políticos também honestos.

O conjunto destes acontecimentos só pode ser interpretado por um insulto geral ao povo, tomando-o por muito mais embrutecido do que aquilo que ele já é. É chamar estúpidos a todos em geral e por isso os tomar. É um acto que só pode ser fruto da maior baixeza moral e de pobreza de espírito, de repugnante impostura e malvadez. É uma afronta nacional de bastardos. É tanto mais grave quando vem do professorado corrupto, que afinal, mais não são que miseráveis indignos.

Não são provas novas, é apenas continuidade. Continuidade no mesmo âmbito de os políticos dizerem que guardam os lugares de chefia e melhor remunerados para eles ou para pessoas de sua confiança, após cada eleição. Lugares a que se deitam de ímpeto ao assalto como salteadores, como se dum espólio de guerra se tratasse. Se em todos os países minimamente democráticos essa necessidade de confiança não tem lugar nem justificação, é de se perguntar: Que poderão ter de tão importante para esconder por pessoas de sua confiança, se não for a corrupção e a ganância?

Mais assassínios planeados
O governo decidiu assassinar uma mulher por dia, consciente e premeditadamente. Como? Simplesmente por lhes recusar o direito à vacina contra o cancro do colo do útero. Segundo estatísticas há muito conhecidas e verificadas, portanto seguras, é este o número de mulheres que se poderiam salvar por ano se tivessem acesso à vacina. Este número seria ainda superior se os corruptos parasitas se ocupassem em pôr de pé um sistema de despistagem gineco-oncológico.

Esta falta aplica-se à maioria das doenças evidentemente, e é pela sua falta que a esperança de vida, que nos outros países não pára de aumentar, em Portugal não só estacionou como até recuou. A prevenção é praticamente inexistente, preferindo-se as despesas com os tratamentos subsequentes. Em seguida suprimem-se os tratamentos para quem não os puder pagar

Os políticos corruptos assassinam assim a população discriminadamente. Alguém ouviu o bando de jornaleiros desinformadores denunciar estes factos? Farão tramóia com os politiqueiros corruptos, ou ajudarão os interesses políticos dos depravados que dominam os interesses das empresas de desinformação?

Malandragem – Rufiagem
Ouvindo José Ribeiro e Castro e Paulo Portas na RTP1, não adiantou nada. Foi uma conversa na continuidade do que já se conhece. O primeiro poderá não ser o que faz falta ao país (ao diabo as necessidades do seu partido), mas pode ser considerado por um dos políticos menos corruptos, o que o distingue da maioria. O outro também se distingue da maioria, mas para o lado oposto. Já conhecemos o fiteiro cínico que é, o cobarde que deu o salto quando as suas ideias e as dos seus pareso no governo foram rejeitadas. O contrário do Guterres, um dos raros políticos honestos que deixou a corrupção para trás por não a poder suportar e não fazer o que a sua consciência lhe mandava.

Quando um político da direita anda por feiras, praças e mercados a sacar votos àqueles a quem pretende tramar, está tudo dito. Pretende impingir a ideia de que defende os interesses daqueles que dependem do sistema de saúde, como ele diz. Contudo, quando esteve no governo, os seus pares tentaram destruir esse sistema por completo, pior ainda do que agora. Só não tiveram tempo. Que vá intrujar o diabo (os seus pares).

Apesar disto, os portugueses estão tão mentalmente atrasados e os confrades do seu partido são tão malvados, que os primeiros continuarão a acreditar piamente nas suas patranhas e continuarão a ser logrados do mesmo modo, enquanto que os segundos nunca escolherão um homem honesto para os chefiar porque em Portugal a honestidade não tem valor, não dá glória nem dinheiro, nem leva a lado algum útil. O tacho é que manda e quem garanto o tacho com a mentalidade da população é o Paulo Portas.

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16 de abril de 2007

O TACHO

Como anarquista, este mundo nunca pára de me surpreender. Naturalmente que me refiro às esferas do poder porque, quando a tudo o resto, umas vezes surpreendo-me, outras não. Contudo, há um microcosmo político muito especial onde, neste país, surgem as coisas mais mirabolantes: o das autarquias locais. Confesso que lamento este facto, na medida em que o anarquismo deposita grandes esperanças no poder local. Só que.. não é no português com certeza!

Ora, acontece que a Polícia Judiciária está a investigar a contratação de assessores políticos e técnicos por parte dos vereadores e partidos da oposição na Câmara de Lisboa. Conforme tive ocasião de informar nesta notícia que publiquei no Contracorrente, em causa estão suspeitas de eventuais “ilegalidades na contratação do elevado número de assessores, abuso de poder e falsificação de documentos para pagar horas extraordinárias a avençados que nunca puseram os pés na Câmara”, segundo afirmou fonte da PJ. Em Julho de 2006, existiam, segundo o próprio presidente de Câmara, o Carmona Rodrigues (na foto), 152 assessores, cuja despesa anual rondava os 2,9 milhões de euros!

Francamente, desejo os melhores sucessos - e... boa sorte! - à PJ nesta investigação, para que alguma coisa possa ser feita. Digo-o porque as artimanhas do poder são inúmeras e é enorme a sua capacidade de mascarar as situações mais escandalosas. Apesar do 25 de Abril e da Constituição da República Portuguesa, o poder em Portugal continua a viver, ainda e sempre, do mesmo. Do que o povo sempre chamou o TACHO!

(Publicado originalmente n' O Anarquista, a 10 de Abril de 2007)

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12 de abril de 2007

Frase de Milôr Fernandes

As frases que se tornaram célebres têm o condão de nos fazer meditar sobre as realidades da vida que, possivelmente, sem elas, nos passavam menos perceptíveis. O humorista, escritor e desenhista brasileiro Milôr Fernandes que se distinguiu na revista Cruzeiro com «o amigo da onça», disse um dia a propósito da corrupção nos tempos do Presidente Collor de Mello a seguinte frase:
«É preciso roubar hoje porque amanhã pode ser ilegal». Quando um amigo, num almoço de confraternização de hoje, me recordou esta tirada, logo me lembrei que ela também se aplica às realidades que se estão a viver em Portugal.

O Engenheiro (este formou-se no Instituto Superior Técnico!) João Cravinho quis que a AR iniciasse um corpo de legislação que combatesse a corrupção e o enriquecimento ilegítimo, mas a sua iniciativa não vingou porque os poderosos devem ter levado a sério as palavras humorísticas do Milôr, e o resultado foi o Cravinho ter ido para um exílio dourado no estrangeiro de onde não pode incomodar os ambiciosos que acham que «O poder só tem significado quando é usado» e abusado. E o cenário mantém-se em tudo quanto é autarquias, apito dourado, e muitas outras instituições públicas, de onde sai fumo com mais frequência do que o desejado.

Parece que os Poderosos estão com medo de serem afogados de repente e querem governar-se antes do fim, antes de vir a ser proibido. Para o náufrago, qualquer tábua, qualquer sombra, qualquer fantasma, contém em si a força da esperança de salvação. Os nossos notáveis agem como náufragos que se imaginam a afundar se, rapidamente, antes de obterem prestígio e consideração da parte dos outros. A ostentação, a vaidade de bem vestir, de um título de campeão em qualquer coisa, ou de grau académico e a visibilidade, passam a ser o móbil dos comportamentos, pisando os limites do bom senso e da ética e caindo no ridículo, na mentira, no embuste, nas falsas promessas, no faz-de-conta. Receiam perder as posições antes de enriquecerem, porque o dinheiro constitui para eles o único valor que julgam respeitável.
Mas, o povo, apesar de pouco esclarecido, é-o no grau suficiente para não comer toda a publicidade enganosa, para não acreditar nos vendedores de banha da cobra, para não aceitar todas as aparências.

Os detentores do Poder devem convencer-se de que o Milôr Fernandes era um humorista e o emitir aquela frase, estava a caricaturar a situação e não a dar mandamentos de boa conduta!!!

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10 de abril de 2007

"CAPRICHO ARBITRÁRIO"

Num Estado democrático deixado ao capricho arbitrário de uma maioria, por vezes, a liberdade, dever moral da pessoa, transforma-se numa pretensão tirânica de dar libre curso aos impulsos e aos apetites humanos, em detrimento de outrem. A igualdade degenera num nivelamento mecânico... Sentimentos de honra, actividade pessoal, respeito da tradição, dignidade, tudo, em suma, que dá valor àvida, perece, pouco a pouco, e desaparece. Apenas sobrevivem, de um lado, as vítimas enganadas pela fascinação aparente da democracia e "contrabando academico" dos seus "endeusados" mentores, que na sua ingenuidade, confundem com o espírito de liberdade e de igualdade; e, por outro, os aproveitadores, mais ou menos numerosos, que souberam, pelo poder do dinheiro ou..."outros"..., assegurar, para si, uma privilegiada "porta" para a conquista do próprio poder. O resto eu não digo...cabe a cada leitor deste blogue, faminto de verdade, informação, segurança, certezas; entender os "sinais, os "slogans" os labirintos da justiça e o Artº 13º da Constituição da Republica Portuguesa - que consagra os direitos fundamentais de igualdade perante a lei - sob pena de indivíduos, cujos comportamentos são aparentemente "normais", contribuirem para o que «Cícero» disse: "nada mais temível que a besta feroz que toma a forma e o nome de povo" (De Republica, II, XXXIII).

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