Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


29 de março de 2010

Embuste Jornaleiro e Propaganda Mafiosa Abusiva

Durante o decorrer das eleições para chefe do bando de associação de criminosos conhecido como PSD, fomos assaltados pelas reportagens e pelos discursos paranóicos de ladrões à conquista dum grande tacho. Em Portugal, continua a crer-se que democracia é permitir aos corruptos que vendam a sua banha da cobra e se aproveitem de todas as ocasiões para fazer campanha política, seja sob que disfarce seja.

Não foi um caso isolado, é o costume com a mesma propaganda nojenta de todas as máfias oligárquicas políticas. Sob a bandeira das suas eleições, as alusões dos candidatos ao seu acto eleitoral limitou-se a pequenas, curtas e isoladas referências. O fundo expandido dos seus discursos baseou-se apenas em propaganda política de ataque a outros partidos, sem qualquer ligação com o evento. Aproveitaram a ocasião que lhes foi oferecida sobre uma bandeja pela jornaleirada imunda para pura propaganda partidária.

Que interesse tem para o país tal diarreia verbosa de banha da cobra e de marketing corrupto, impregnado de falsidades, da parte dessa canalha? Ninguém vai tampouco votar, senão os mafiosos. Portanto, nada do que fazem não tem o mínimo interesse por o povo permanecer completamente à parte do acontecimento.

Os sabichões e crentes mentecaptos que digam em que país democrático se passa semelhante palhaçada e abuso permitido aos políticos e aos jornaleiros? Em que país as eleições internas dos partidos ocupam a maior parte dos noticiários nacionais televisivos, já de si maiores que os de todos os outros países, para nos impingirem o seu excremento? Jornaleirada que em lugar de nos dar notícias, fabrica-as, fazendo tão frequentemente montagens para os telespectadores dementes. Dementes porque as aceitam e estúpidos por pensarem ser democracia. Em que país democrático se ouvem os políticos vender a sua trampa corrupta em todos os noticiários? Em que país democrático lhes é dado tanto tempo de antena?

Os jornaleiros insultam-nos com este procedimento e outros do género. Fabricam notícias e escondem o importante. Porque o importante para um povo que vive enganado é precisamente mostrar-lhe a realidade. Este procedimento, nas circunstâncias vigentes, é literalmente classificável como malvadez. Têm assim contribuído para os piores males nacionais: desinformação, dissimulação dos procedimentos condenáveis dos políticos. Consequentemente, têm engendrado a ignorância a nível nacional. Será, então, apenas malvadez ou algo bem pior e inqualificável?

O que se passa em Portugal – neste aspecto como em tantos outros – simplesmente não existe em nenhum país democrático. Contudo, ainda há embrutecidos que imaginam viver numa democracia. É impossível crer em tais balelas sem que se seja de verdade profundamente ignorante e atrasado. Nem se vê como são feitas as leis que permitem privilégios anti-democráticos, que garantem impunidade e irresponsabilidade face ao roubo e a decisões que desgraçam o país? Que dão direito às quadrilhas de se apoderarem do nosso dinheiro. Democracia? Onde? Aqui não, parvalhões atrasados que têm sido gozados através de décadas.

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'Informação' do MAI

Transcrição do segundo parágrafo da crónica de Rafael Barbosa no Jornal de Notícias de hoje:

Rui Pereira é um ministro extraordinário. Ano após ano, estatística após estatística, vislumbra sempre uma melhoria por entre a vaga de criminalidade que atormenta o resto dos portugueses.

Há cerca de um ano, perante a subida galopante da criminalidade violenta registada em 2008, argumentou que os números seriam melhores em 2009. Um ano depois, apresenta a fabulosa queda de 0,6% na tal criminalidade violenta.

Que interessa que nos distritos do Porto e de Viseu o crime esteja em crescendo?

Porquê destacar o facto de a criminalidade juvenil registar uma escalada de 10%?

Acaso isso será um sinal de um futuro cada vez mais violento?

Quem se incomodaria com o facto do número de processos por crimes sexuais crescer 12%?

Um destes dias contribuí, enquanto vítima, para engordar as estatísticas de assaltos a garagens. E fiquei esclarecido quanto ao que se pode esperar: o agente tratou logo de explicar que não vale a pena contar com a Polícia. Na zona que ele tem de patrulhar moram muitas dezenas de milhares de pessoas, mas há apenas um carro-patrulha para fazer a ronda nocturna. E pelo que percebi, está quase sempre ocupado a registar ocorrências, não a evitar que elas aconteçam.

NOTA:
Como levar o ministro a sério? Como ter confiança nas suas perspectivas de segurança? Como será no fim deste ano e em 2011 e em 2012? Até quando poderemos resistir? Entretanto vem a notícia «Associação criminosa sobe 60%».

Mas apesar deste panorama de ‘verdade e transparência’ nas palavras dos governantes, «Sócrates pede aos jovens que tenham confiança no país».

Como compreender? Como nos orientarmos? Nem um GPS nos levará a um objectivo salutar.

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17 de março de 2010

Polícias Continuam a Assassinar
Os Culpados Continuam à Solta

É um assunto que foi largamente abordado no Blog do Leão Pelado há cerca de dois anos e meio e que provocou fortes reacções da parte de alguém que defende o que está mal, um verdadeiro português moderno, ainda que não seja um jovem. Como tudo que vai mal no país, nada mudou desde então; ou melhor, é um caso que se tem agravado contínua e progressivamente por nada ter sido feito para o travar.

Como exposto nos dois artigos sobre o assunto – nos links abaixo mencionados – a polícia, sem treino nem preparação apropriados, continua incapaz de falar com os cidadãos, age desmioladamente em casos críticos, põe-se aos tiros desorientadamente e sem qualquer motivo. Não obstante, até ao presente, os sindicatos limitam-se a exigências estúpidas e desnecessárias. Faz lembrar as idênticas exigências dos sindicatos dos trabalhadores desde as suas primeiras greves de há décadas.

Estes exigiam aumentos de uns tostões e deixaram completamente em branco a questão que lhes manteria o emprego e garantiria um ganha-pão por muito mais tempo. Agora, aguentem-se com o desemprego, já que descuraram o assunto na devida altura. Aguentem-se também com ordenados de trabalhadores ineptos.

Os sindicatos nunca reclamaram uma preparação e modernização permanentes da mão-de-obra, como aconteceu nos países que hoje têm menos desemprego e que, com uma mão-de-obra altamente especializada e qualificada fabricam produtos de alto valor, produzem mais e melhor trabalhando menos tempo, vendem mais caro, ganham mais e vivem melhor. Os sindicatos nacionais instruíram os trabalhadores a produzir o mínimo possível, a dormir e conversar no emprego. Arruinaram assim as empresas, elas já de si mesmas incompetentes pela mesma falta de adaptação e modernização devido ao mau uso e ao roubo dos fundos europeus pelos governos do Cavaco, destinados à modernização indispensável à concorrência internacional.

Que os trabalhadores agora na ruína e na miséria agradeçam aos sindicatos pelo modo adequado que têm defendido os seus interesses através dos anos. Recolham agora os frutos.

Embora isto seja evidente, não parece que as mentalidades atrasadas o tenham compreendido nem que outros oportunistas continuem a aproveitar-se. Com os sindicatos da polícia tudo se tem passado idêntico de modo equivalente. Neste caso, no que respeita à PSP e à GNR. A vida dos agentes tem sido progressivamente tornada impossível por regulamentos e regras marteladas por incompetentes, enquanto a sua formação profissional, psicológica e de como agir sobre o terreno têm sido completamente descuradas por todos os governos de corruptos incompetentes, os quais em lugar de tomarem as medidas necessárias se põem a elogiar as acções dos agentes incapazes por um lado, por outro a reclamar «mais polícias na rua», sic.

Os discursos do género dos do aborto monstruoso de falsidade sacana que é o ministro do interior e do impostor-mor do Portas, dão muito mais votos do que cumprirem o dever de formar uma polícia apta, capaz, civilizada e eficiente no desempenho das suas funções. Que soubesse trabalhar, dirigir-se aos cidadãos, fazer-se respeitar pelo exemplo, cumprisse o seu dever e servisse a nação. Jamais esquecer de que a polícia é para entregar os procurados e presumíveis criminosos à justiça e não para julgar, condenar e assassinar – para isso existem os tribunais, mesmo que até estes estejam cheios de incompetentes. Jamais esquecer que a polícia só deve utilizar qualquer arma em defesa própria.

Entretanto, os citados imbecis corruptos fazem literalmente a vida negra aos agentes que andam pelas ruas após os terem transformado em bandos de pistoleiros assassinos.

Os agentes são condenados pelos crimes que cometem assassinando cidadão, enquanto os verdadeiros culpados, aqueles que provocaram esses crimes e os tornaram possíveis por serem eles os autênticos criminosos, continuam impunes, a pavonear-se em liberdade e a anestesiar a população com os seus discursos de banha da cobra. Atire-se com esses sacos de podridão para uma masmorra escura e húmida, condenados a trabalhos forçados do tipo do Séc. XIX.

Alguém já ouviu também algum jornaleiro desinformador tocar no assunto objectivamente, citando a origem destes assassínios?

Veja-se como a situação já era bem visível há cerca de dois anos e meio, quando os sintomas, então já antigos, se começaram a transformar em problemas reais:

O Procedimento da Polícia – Parte I
O Procedimento da Polícia – Parte II

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14 de março de 2010

A Afronta dos Jornaleiros e dos Corruptos

Contrariamente ao que se passa em países democráticos – o que evidentemente Portugal não é, pois que nada do que cá se passa pode ter lugar em países democráticos – os alarves das televisões enchem os noticiários com a propaganda da canalha política na sua luta pelos tachos.

Perdem o tempo a fazer-nos ouvir o nojo dos seus discursos de vigaristas, cujo culto a jornaleiragem conivente promove. Nunca nos apresentam alguém com propostas para a melhoria da vida nacional que se iniba de propagandear, mas invariavelmente impostores com discursos 100% propagandistas. Isto não nos interessa, não tem a mínima importância, interesse ou valor para melhorar as nossas vidas. Que interessam as culpas que os pulhas repugnantes se atiram mutuamente na disputa pelos tachos? Que interessa esta propaganda nojenta a quem quer que seja? Que lucramos nós com estas bobagens, espectáculos para atrasados mentais? Só nos atiram com o lixo para cima.

Com todas as famílias mafiosas oligárquicas de associações de malfeitores fazem o mesmo. Promovem o crime. Atire-se com estes bandidos e ladrões para o mar. Afoguem-nos, a ver se nos livramos desta escória.

Do que precisamos é de políticos honestos que discutam métodos e meios de tirar o país da miséria, da reestruturação de todos os serviços do estado com a expulsão dos mandriões, assim como dos parasitas políticos que por lá vegetam e são substituídos a cada novo governo. De novos planos de ensino que não dêem canudos a ignorantes não reconhecidos em países desenvolvidos; um diploma ou doutoramento em Portugal tornou-se no equivalente de garantia de ignorância. Dum sistema de saúde que não mate a população, equiparável aos das democracias, em que todos os médicos trabalham para o serviço nacional. Da reforma completa da justiça, tirando os popós de luxo aos juízes (como aos políticos) – incrível! – um sistema que os vigie e lhes faça prestar contas; os juízes passarem a ser eleitos pelo povo seu soberano, pois que deles são servidores. Da substituição de leis estúpidas concebidas por estúpidos gananciosos e corruptos. Da eliminação da impunidade dos políticos como se passa nas democracias.

A lista é interminável, e estas curtas alusões não pretendem ser exaustivas. Tanto para fazer pelo país e só se ouvem os f.d.p. a uivar ganância e desinteresse. Porque os seus uivos, quando sobre o país, são todos falsos. De todos os partidos se ouve o mesmo, pois que a malandragem é toda igual. Alguns ouviram-se ainda recentemente, no PSD (não são os únicos, mas são os que no momento mais ladram e uivam), a dizer que querem afastar Portugal dum tipo de sociedade tal como existe nos países mais avançados e democráticos. Não usaram a comparação literalmente, mas atacaram veementemente a raríssima legislação nacional que segue esses princípios e que precisamente por tão escassa nos mantém tão afastados da democracia.

Têm quem os ouça e vote neles, ou seja, gente estúpida e desinformada (a maioria desconhece por completo as alternativas às mentirolas dos canalhas, noutros países) que procura o seu próprio mal não falta para os aplaudir. Cada país tem o governo que merece, como se sabe. Se os aplaudem, porque reclamam? Se não querem correr com eles, então que os aguentem em silêncio, como carneiros que são.

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10 de março de 2010

Partidos Políticos =
Associações de Criminosos

Os partidos políticos actuais não são associações de criminosos?

Então porque é que os magistrados pedem tribunais especializados em crime organizado para poderem lidar mais eficientemente com a corrupção política?
 Literalmente.

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Plano de Desestabilização e Retrocesso

Quem quer que alguma vez tenha lido um verdadeiro plano de fomento nacional, português ou estrangeiro, terá que reconhecer que esse plano alcunhado de PEC, agora foi publicado e certamente aprovado pelos partidos nada mais é de que um novo prego no caixão da economia nacional.

A aprovação dos partidos só demonstra mais uma vez que essa canalha não nos serve, que o seu único interesse e razão de ser é conquistar os tachos e mantê-los a fim de poder roubar impunemente.

De outro modo, ao plano do governo – que só agravará a situação vigente por medidas que não passam de mezinhas ou inadequadas – teriam sido feitas as apropriadas propostas de modificação. Mas não é isto que vemos.

Este artigo não pode ser curto, visto ser necessário justificar o que fica atrás ponto por ponto, sem o qual as mais diversas interpretações seriam possíveis.

O que vemos é em primeiro lugar a manutenção dos vencimentos de todos aqueles que ganham mais e deveriam dar o exemplo, como noutros países (governo e administração do estado completa), manutenção de tachos desnecessários, cuja única finalidade de existência é claramente a fabricação de jobs para os bois parasitas à custa da nossa miséria. Em face da manutenção destas vigarices tornadas roubos legalizados pelas máfias políticas, não devemos ter pejo em dizer a verdade: estamos nas mãos de seitas de filhos da p. que nos roubam e nos desgraçam de todos os modos porque nós lhes permitimos e lhes aprovamos esse comportamento, simplesmente por não reclamarmos eficientemente.

O que vemos em segundo lugar é a quase completa ausência de investimentos razoáveis e produtivos, excepto a construção de edifícios públicos e de estradas, todos necessários. Para os desnecessários, em lugar do abandono da idiotice das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo em lugar de as susoender, não vemos mais qualquer investimento naquilo que falta e que não é pouco.

Não há qualquer plano para desenvolvimento nem de socorro pelo que os governos do Cavaco destruíram – pescas, agricultura e indústria, instrução – acrescido das necessidades verdadeiramente básicas para um qualquer avanço.

Essas bases do desenvolvimento, do progresso e da democracia jamais foram tomadas em conta por qualquer governo do pós-Abrilada. Vê-se hoje bem onde isso nos levou. No entanto, isso foi previsto na altura dos governos do Cavaco, seu progenitor. Não é necessário ser super-dotado para o compreender, mas apenas usar a própria mioleira – em lugar de dar ouvidos aos corruptos mafiosos e aos jornaleiros desinformadores – simplesmente comparando as medidas tomadas nos países que se desenvolveram com as que desgraçaram este país, não esquecendo de comparar também o procedimento dos próprios políticos e como os povos os domesticaram.

As bases do desenvolvimento e também da democracia, são a instrução, a saúde, a justiça, a segurança social, as comunicações e a eliminação da burocracia. Pelo que verificamos quotidianamente, todos estes pontos são uma lástima em Portugal. Pergunta-se, pois: Como crê um povo tão estúpido que vive em democracia ou que pode desenvolver-se? Estúpido é pouco, pois que não só não é incapaz de compreender e procurar as bases da sua própria felicidade, como ainda aprova quem o destrói sistemática e continuamente.

Tudo isto está errado em Portugal e afasta-se do caminho seguido pelos países que conseguiram desenvolver-se. Todos os países têm sistemas melhores ou piores. Um dos grandes males tem sido a persistência a cópia sistemática de só o que está errado neles. Um exemplo flagrante é o da Espanha, pais dos mais atrasados e sem democracia, de que a jornaleirada – ignóbil desinformadora e principal responsável da ignorância nacional, conjuntamente com a instrução – não pára de injectar na desinformação num modo repulsivo e pernicioso para o país. Portugal tem-se tornado assim a autêntica estrumeira da Europa.

Vejam-se como são algumas dessas bases do desenvolvimento e também da democracia em Portugal e como elas exemplificam o fenomenal e constatadoo atraso mental duma população que não sabe o que quer, nem do que precisa.

Em lugar de reformar completamente o serviço de saúde – adaptando-o ao modo europeu, em que todos os médicos trabalham para ele e são pagos em função duma tabela para actos médicos – o governo atirou-se de cabeça a construir hospitais e prossegue no mesmo caminho que favorece a implantação dos lobbies da saúde erradicados dos países democráticos europeus por não serem democráticos e gerarem desigualdade. Isto agrada a um povo parvo e dá votos.

Em lugar de erradicar a burocracia, que além de impedir o desenvolvimento favorece a corrupção, o governo aplicou mezinhas, mas apenas pontualmente, ou seja, nada fez sobre o grosso do assunto. Fez grande reclame para sacar votos e a oposição criticou, aproveitando a estupidez do povo, com o mesmo objectivo de sacar votos aos mesmos atrasados mentais. Com tamanha ignorância tudo é possível às máfias oligárquicas constituídas por associações de criminosos de direito comum. Em lugar de criticarem a escassez das reformas por insuficientes, os malvados criticaram a própria base, reprovando qualquer reforma. Com canalhas destes por todos os partidos, como as esperar verdadeiras reformas necessárias?

A ministra da educação não fez melhor do que qualquer dos seus predecessores, nem mais tem servido que para apaziguar os ânimos agitados pela “pétasse” anterior. A instrução destruída pelos governos do Cavaco, continua na mesma e nenhum partido reclama ou propõe o seu salvamento. Contudo é facto inegável e mundialmente conhecido de que quanto maior e melhor for a instrução geral de um qualquer povo, mais ele ganha e melhor vive. O dito plano de retrocesso do governo nada prevê a este propósito. Os outros partidos tampouco. Continuemos pois assim e não reclamemos por sermos ignorantes, atrasados e pobres, pois que as soluções são sistematicamente rejeitadas, os que corruptos que berram contra qualquer medida, por pequena que seja, ainda estão a piorar a situação e não apresentam propostas válidas.

Todos sabemos o descontrolo e o fracasso que reinam na justiça, que disso só tem o nome. Magistrados e juízes indignos, pedantes, arrogantes, ignorantes, incapazes e mandriões. Por demais, segundo se comportam, esses abortos igualmente corruptos querem ser também funcionários. Acham-se e tratam-nos como um «órgão de soberania»; que ridículo, pois que essa pretensão e admissão demonstram inequivocavelmente a falta de democracia, já que nela o único soberano é o povo. Facto importante é o direito à justiça ter sido praticamente anulado pelo maldito impostor e vigarista mor do Cagão Feliz e o PS, neste governo, nada ter feito para o repor e tornar universal, como em qualquer democracia. Este assunto nem é referido no plano de destruição agora apresentado pelo governo e é tacticamente aprovado por uma oposição que prova não ser melhor.

A segurança social continua numa penúria de morte por falta de remédio comparável ao que lhe deram nos países democráticos. Por um lado, este governo nada fez; por outro, o mesmo Cagão Feliz e a Manela Leiteira, contrariamente aos sistemas democráticos, querem aumentar o tamanho da fossa entre mais pobres e mais ricos, com sistemas que a população desinformada ao máximo nem compreende a malvadez que isso encerra. As reformas duplas de montantes incontrolados e injustificados não mereceram o interesse do governo nem da oposição. Idem para certos vencimentos, exagerados em países ricos, criminosos num país onde na sua maioria são dos mais miseráveis da Europa. O Zé povinho paga. O dinheiro roubado à nação para dar à corrupção política, um montante total superior ao de qualquer país europeu, não pode ser tocado, os corruptos não têm que contribuir, mesmo que o Sócrates clame que o mal deva ser distribuído pelas aldeias. Mentira! Mentira apoiada por todas as associações de criminosos que em conjunto e em uníssono votaram a lei do roubo pelo seu financiamento.

O dito Plano de Desestabilização e Retrocesso não faz qualquer menção à imprescindível luta contra a corrupção, fonte da maioria os males do país.

Trata-se, pois, de um evidente Plano de Desestabilização e Retrocesso apoiado ou aceite – o que é idêntico – por toda a pandilha política, indistintamente da cor ou dos princípios (!) que proclamam. Os bodes e as cabras berram todos, mas é mesmo só isso, pois que nenhuma proposta de interesse para o bem do país é apresentada. Pura e genuína falsidade. Se não se assentar um jugo no cachaço dessas bestas jamais haverá uma saída da crise, pois que mesmo fazendo-o, visto o ponto baixo a que chegámos, ela está para durar décadas. Bramir contra a continuação do desemprego ou contra tantos outros males sem apresentar ideias lógicas e comprovadas noutros países só pode ser por sofisma de caçar os votos dos ignorantes incautos. Bradar contra um partido ou outro, para quê, se todos roubam à vez e nenhum em 36 anos fez melhor? Porque distribuir os restos do roubo geral para dar a ilusão de riqueza, provocando assim uma inflação muito superior a 5%, como fez o Cavaco, é realmente querer matar o povo e gozá-lo, iludindo-o a votar a sua morte. Foi o que se passou. Agora, quem votou isso que o aguente a pé firme e cale qualquer reclamação. Idem para os que o elegeram como recompensa de os ter atirado para a miséria. São factos passados cujas consequências se vivem hoje, não necessitam de qualquer prova adicional. Incrível a estupidez crassa da população nacional.

Rédea curta em todos eles e bem depressa se se quiser uma democracia e viver melhor, ou não se reclame parvamente. Não há outra solução. Está provado por todas as verdadeiras democracias em que melhor se vive no planeta. Se se quiser assim continuar, que não se reclame.

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4 de março de 2010

Greve de Calões Provocada por Ladrões

O assunto dos funcionários calões e incompetentes, que têm conversas intermináveis com os colegas em lugar de nos atenderem e que não se dignam interromper para o fazer, que extraviam os documentos, que não tratam dos processos acertadamente e tantas outras coisas registadas, tem sido focado neste blog. São factos falados e bem conhecidos.

O que espanta é a ousadia de fazerem greve quando – quer o reconheçam, quer não – são dos empregados mais privilegiados no país. Têm razões de queixa justificadas, mas os outros têm-nas bem maiores. Repete-se que o nivelamento por baixo é irrecomendável, indesejável e prejudicial a todos e ao país em geral, mas não é ocasião para reivindicar aumentos de regalias e muito menos de ordenados.

O que o governo deveria fazer era o que se verificou na Irlanda e na Grécia, mas os ladrões preferem apenas escravizar o povo enquanto eles continuam intocáveis. As primeiras medidas a tomar seriam a diminuição dos ordenados dos governantes e de todos os dirigentes e pessoal da administração do estado, sem excepções nem discriminações.

Como os ladrões não fazem, dando o exemplo, logo estão a provocar as greves do tipo daquela a que assistimos. Por seu lado, os sindicatos, agindo do modo idêntico ao do passado, continuam a fazer greves estúpidas, esquecendo-se das necessidades de que deveriam realmente reclamar.

Entre tantas greves que esses desorganizadores montaram, nem uma foi no sentido de garantir um emprego mais estável (por exemplo), como exigir a formação contínua dos assalariados ou para que as entidades patronais fossem recicladas. Estes dois pontos constituiriam os principais alvos para a aplicação dos fundos de coesão, como o seu nome tão bem indica, desbaratados – e sobretudo roubados – pelos governos do Cavaco, preparando assim o país para o estado em que se encontra actualmente. Não aconteceu por obra e graça do Espírito Santo e muito menos por acaso.

Temos assim uma greve de calões a quem, vista a sua produtividade, se deveriam diminuir os ordenados, indubitavelmente provocada pela corrupção da casta mafiosa das oligarquias políticas. Não só o governo é culpado, como o são todos aqueles que aprovaram este orçamento de fantochada, como descrito neste blog.

Por muito que o Sócrates agora faça armado em empresário e caixeiro viajante com séquitos tão numerosos, não será possível em tão pouco tempo inverter uma situação estável criada de modo tão eficiente. É tão incapaz como qualquer outro, tretas políticas. Não tem cura está para durar e o cobarde aldrabão dão informa as pessoas, nem os jornaleiros e todos vivem enganados. O atraso do país, precedente à Abrilada era de cerca de 22 anos sobre a média europeia; há cerca de dois anos, segundo o Eurostat, tinha passado para 52.

A crise é tão profunda que nenhum governo de nenhum partido nem qualquer conjunto de medidas poderá fazer recuperar o país nos próximos 15 anos ou mais. Qualquer pretensão não pode passar de vigarice eleitoral para a conquista dos tachos e do direito ao roubo impune. Obrigado Cavaco, que o povo carneiro já te agradeceu elegendo-te para presidente.

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Actualização
Em 5-2-2010

Sobre o assunto deste post é interessante ler o seguinte artigo.


O EXEMPLO DA IRLANDA E O “CASO” PORTUGUÊS
Por João José Brandão Ferreira

    Confesso que tenho pelo povo irlandês muita simpatia. São celtas "puros", católicos devotos e simples, gente sociável e amiga, temperada por um clima difícil e amalgamada por uma História algo injusta, onde um colonialismo inglês, muito pouco cristão, deixou um travo amargo. Vem isto a propósito da "crise financeira" – que é muito mais moral do que financeira – que abala o mundo, sobretudo o mundo ocidental. Também a Irlanda, depois de se ter alcandorado a um desenvolvimento recente muito elogiado, mas que se verifica agora ter sido fictício, entrou em crise profunda. E tanto maior é a crise quanto maior foi a ficção.

    Confrontados com os desatinos que estão a pôr os Estados à beira da bancarrota e as nações na esquina de graves confrontos político-sociais, o actual governo irlandês tomou a decisão – certamente uma entre muitas – de cortar os vencimentos dos funcionários públicos em 10%. É certo que o combate a esta crise de contornos globais implica um conjunto de medidas complexas e complementares tanto de carácter nacional como internacional.

    Mas não é isso que interessa analisar agora, o que interessa é elucidar este particular. O governo irlandês não se limitou a cortar os 10% ao funcionalismo, também cortou 15% ao vencimento dos ministros e 20% ao do primeiro-ministro. E assim é que está certo. Havendo uma hierarquia no Estado, na sociedade, nas empresas e nas instituições, etc., quem tem mais responsabilidades é que tem de dar o exemplo e a seguir tem que se revelar competente a resolver os problemas, sem esquecer a justiça social com que o faz, isto é, a divisão equitativa do esforço e da recompensa. Só assim é que a população pode rever-se e acreditar na liderança que tem – e neste caso, bem ou mal, elegeu - e darem-se todos as mãos para saírem da(s) crise(s) em que a roda da vida, ciclicamente as imerge. O que acabo de escrever, não é demagogia, não são frases ocas, não são figuras de retórica. As pessoas pensam assim e as coisas passam-se assim.

    Ora, em Portugal, tudo corre ao contrário do que devia. Além de esconder (mentir) miseravelmente e de uma forma continuada, as graves realidades que afectam o Estado e a Nação (palavra maldita…), quando há um aperto qualquer a que já se não pode fugir ou escamotear, os responsáveis políticos que nos regem atiram, constantemente, o ónus da resolução dos problemas – de que eles são os principais responsáveis! - para cima do desgraçado do contribuinte, ou para as calendas da dívida pública. E nunca dão o exemplo. Por isso é que a Presidência da República continua a custar mais ao erário público do que a Casa Real Espanhola; o orçamento para a AR não pára de aumentar; os 13(!) juízes do Tribunal Constitucional – que é um tribunal de nomeação politica – usufruem de carros de luxo no valor estimado de cerca de 700.000 euros que , aparentemente, podem utilizar para uso pessoal – o que é excepção aos outros tribunais; a contribuição pública para os Partidos Políticos – que estão a caminho de ser não "pilares estruturantes da democracia", mas os seus coveiros – é um sorvedouro, que nunca ninguém perguntou ao povo se queria pagar (na Idade Média teriam que se reunir Cortes para isso…); os gestores públicos continuam a usufruir de honorários e prebendas, pornográficas enquanto a maioria das empresas públicas acumula deficits exponenciais. A injustiça no pagamento de impostos
é aquilo que se sabe e o ridículo (e falta de vergonha na cara) já teria morto o governador do Banco de Portugal quando se esfalfa a defender a diminuição dos réditos do cidadão comum, quando ele ganha mais do que o seu congénere estado-unidense, e nem sequer consegue controlar – ou dar conta! – das vigarices que se têm passado no sistema financeiro português de que os casos mais eloquentes não saem das páginas dos jornais.

    Os bens nacionais têm sido saqueados, é o termo
. E como não há autoridade nem bons costumes, a corrupção passou a campear infrene, ameaçando subverter o Estado e desqualificando-nos enquanto sociedade.

    Perante todo este cenário, que é real, e por todos intuído, com diferentes graus de entendimento, alguém está à espera que a generalidade da população acredite nos políticos, aceite de boa mente o que dizem, e queira fazer sacrifícios para sair da crise? Só os tontos, mesmo.

    A população (embora não isenta de culpas) está entretida a sobreviver e a acumular uma raiva – que ainda não é de morte, mas para lá caminha – enorme, à classe política.

    Têm pomposamente chamado a este regabofe de “Democracia”, com algum pão e muito circo à mistura.

    Tenham cuidado, pois não há pão que sempre dure e circo que não se acabe.


Como se vê, este artigo mais do que justifica o título do presente post. A má fé, tanto do governo como dos grevistas calões, é de tal ordem que torna impossível o conhecimento da verdadeira adesão à greve.

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3 de março de 2010

Inquéritos Parlamentares
Nova Fantochada – Novo Roubo

O parlamento é a lavandaria nacional, o palco de todas as fantochadas, o lugar onde se reúnem os rascas ignóbeis que fazem leis de tarados e outras mais espertas para garantirem a impunidade dos roubos e outros crimes dos políticos. Criam duas classes de cidadãos: a dos escravos e a dos criminosos impunes, e chamam-lhe democracia. Sede da maledicência e da pulhice, da luta pelo tacho em que tudo vale.

São estes palhaços – componentes das associações de criminosos em que os partidos de oligarquias mafiosas se constituíram – os autores das autênticas fantochadas que lá vemos, protagonistas ordinários pelo que lhes ouvimos, onde expressam claramente a sua baixeza de sentimentos pervertidos e princípios de gente infame, abjecta e obscena.

Há quem se refreie em chamar-lhes aquilo que são. Pudor desapropriado e mal colocado. Se os tratarmos como os honestos e merecedores de consideração, então somos hipócritas, estamos a negar a diferença, inequivocamente considerando ambos do mesmo modo. Este procedimento é uma desonestidade para com os raros honestos, para além da patente hipocrisia, desconsideração e ultraje para aqueles que forem assim comparados a essa canalha rasca de ladrões, parasitas, incapazes, pedantes, arrogantes, etc. É indecente e indecoroso colocar os poucos dignos no mesmo plano dos indignos ou vice-versa.

Esta imunda classe de impostores tem frequentemente a ideia luminosa de formar comissões de inquérito parlamentares, as quais pretendem substituir uma justiça incompetente, investigando seja o que for em seu lugar. Assistimos frequentemente aos resultados fracassados, mas as comissões de incapazes continuam. Se por um lado de nada têm servido, por outro são extras para os seus tachos. A sua inutilidade não admira, sabendo que a maioria dos que compõem esses bandos são advogados falhados, ineptos e incompetentes, que por incapacidade profissional se voltaram para a política, que em Portugal se presta à roubalheira e cujas qualidades requeridas são o embuste, a maledicência e a vigarice. Em tudo o patenteiam, sendo o mais evidente nas leis que a sua incapacidade aprova, com estupidez mas esperteza malandra.

O número de comissões de inquérito que nada produzem continua a aumentar exponencialmente. A propósito de três vezes nada instala-se uma nova. A escumalha não se contenta com embolsar ordenados que não merece, quer sempre mais e mais e todos os pretextos são bons para sacar o dinheiro do estado, o nosso.

Querem agora ter nova oportunidade para extras ainda mais produtivos: uma comissão de inquérito para as acusações que muitos têm apoiado contra o primeiro-ministro. É um tacho extra muito melhor do que outros inquéritos de chacha. Promete durar muito mais, portanto mais lucrativo. Inútil, afinal, porque quer o investigado seja culpado ou não – essa discussão ou possibilidade não é o objecto deste artigo, mas sobre os crimes dos políticos de todos os partidos no parlamento – jamais esses incapazes descobrirão seja o que for, a recordar quando cada casos termina. Não temos já exemplos suficientes para o provar, incluindo os últimos, os do negócio TVI e do Face Oculta? Cada um diz o que quer de ambos os lados, defendendo a sua causa; não se confronta nem se investiga, nada se comprova nem se descobre. Tudo fica na mesma menos o dinheiro atirado a esses cães como pérolas a porcos. Aliás, pérolas a porcos seria menos desapropriado.

Tudo isto acontece e continuará a acontecer por inúmeras causas. A existência do segredo de justiça, inexplicável numa democracia em que tudo deva ser do conhecimento do povo e feito às claras, mas que escondendo protege a corrupção. Uma justiça administrada por incapazes arrogantes que não prestam contas ao soberano e em que há muito ninguém confia salvo os políticos corruptos por terem parido leis que lhes garantem a impunidade. Por sermos um povo de anedotas e de atrasados, de cobardes incapazes de impor a nossa vontade a essa escória: a vontade do povo, o único soberano numa democracia. Não os governantes nem os políticos, não os magistrados nem os juízes, mas o povo apenas, ao qual todos, sem excepção, devem preito e obediência. É esse o significado único do vocábulo democracia: governo pelo povo. O resto é apenas impostura. Em países considerados mais democráticos o povo está hoje mais avançado neste ponto e a exigir um controlo dos políticos muito mais apertado. Se os deixarmos à vontade eles continuarão como até agora. Alguém os imaginará a matar a galinha dos ovos de ouro?

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2 de março de 2010

Sorria, está a ser capitalizado

Ele tem feito milhões e milhões de vitimas, desde o seu nascimento, no século XVIII da Revolução Industrial, e desenrolado crises que irão durar praticamente toda a nossa existência a serem restauradas, económica e socialmente. Este vírus epidémico provocou violentas crises e períodos depressivos altamente prejudiciais à Humanidade, ele é: o Capitalismo.

A crise de 29/32, o crash da Bolsa de Nova Iorque, é a crise capitalista mais marcante do século XX e teve no seu cadastro a miséria e morte de milhões de pessoas por todo o Mundo: causou altas taxas de desemprego, descidas exponenciais do PIB de vários países, queda das produções e subida demolidora do preços das acções, da qual resultou a falência de bancos com a interdição ao crédito e ao investimento, surgindo dessa catástrofe uma série de tantas outras que destruíram a todos os níveis a população mundial, em especial a americana.
No entanto, os "senhores do Mundo" não parecem temer a nova crise que agora nos engole e os efeitos posteriores que ainda poderá a vir ter: Grande Depressão II. Outros interesses se elevam à acção do "Estado-Providência", o capitalismo, por excelência dos seus resultados, é "ouro sobre azul" para as grandes multinacionais e para a grande burguesia mundial.
O capitalismo atrai os desprovidos e os aliciáveis, o zé-povinho inocente e carenciado: a população vive momentos de crise. Procura emprego. Entre o público e o privado, o público é o "forreta", o público é o Estado, "ladrão", que nos "rouba" e explora; o privado, alicia: É do Dr. Não-Sei-Quantos, um inglês acho eu, que se diz ter um bom capital. É uma empresa estrangeira, o que normalmente dá outra "classe". Provavelmente, paga melhor e ainda nos há-de subsidiar as férias! No entanto, o público é vital para nós, para a nossa economia saudável.
O privado produz, produz, produz, produz. Depois, os salários começam a chegar em atraso, ou a nem chegar! Os impostos sobem e, subitamente, o patrão, num sotaque anglo-luso diz, "Hoje, meus senhores, vou ter que dispensar 300 de vocês, isto está dificil." e pouco mais tarde, fazem "lock-out" e ouve-se nas notícias "fábrica estrangeira encerra sede em Portugal." A produção chegou ao seu climax, a merda está feita e o Estado que a limpe. Crise, tal como a estamos a viver agora, está a ser paga por nós, pela população submissa, que sustenta os caprichos sujos do capitalismo. O Estado sobe impostos, despede função pública e aperta o cinto um buraco ou dois mais atrás. A população não se questiona, "é um mau tempo", "estamos mal de dinheiros", "isto é uma miséria, pá", "no tempo do Salazar é que era." No entanto, no tempo salazarista, o capitalismo tinha outro nome: suicídio laboral voluntário, a população não questionava, trabalhava 12 horas por dia, pagava um ordenado de impostos e no fim, comprava cinco pães por semana para fazer o banquete. São as delicias do "Salvador", é verdade. Mas enfim...

O neoliberalismo que agora é executado em Portugal e no Ocidente, é um monopólio terrível dos Homens do Mundo, que usam a população como sua escrava, trabalhando sem meta, sem planificação e no fim, quando produzirem de mais... Bem, deita-se fora e recicla-se para 7 ou 8 anos depois. É continuamente esquecido, que nas sucessivas crises capitalistas, têm sido as políticas sociais e solidárias que têm revitalizado a economia e a classe trabalhadora, de estimulo social e empreendimento público; não com a exploração e estrangulamento das classes mais carenciadas que nada mais podem senão submeter-se a estas políticas capitalistas que desgraçam as populações e as conduzem ao desequilíbrio e debilidade económica, como foi o caso da ex-RDA quando ocidentalizada.
A classe trabalhadora portuguesa e mundial vive numa contínua e lamentável exploração. Os subsídios de desemprego não existem e os que existem, são vergonhosos; a idade de reforma sobe de ano para ano; o desemprego cresce e a iniciativa estatal e das PME's não tem estrada para andar. As multinacionais controlam todo o mercado que, capitalizado e monopolizado, não permite concorrência. Os trabalhadores são peças de xadrez neste tabuleiro, que joga a favor do enriquecimento constante do grande capital mundial e do empobrecimento gradual das classes trabalhadoras. O público não é investido, não é estimulado nem aproveitado, os impostos que todos pagamos são, integralmente, para alimentar a besta capitalista e o jogo privado em que Portugal está cada vez mais metido, para pagar a nossa própria miséria e financiar o mundo obscuro do grande empresariado privado português. Os Bancos nacionais, com lucros diários de 5 milhões de euros, não deixam dúvidas.

Resta-me concluir e apelar aqui, num acto de luto e ao mesmo tempo de revolta, que se faça luz no nosso pensamento! Que o povo se revolte, que o povo não tema o Homem e se faça ser temido por Ele! Basta de exploração capitalista e de sucessivas crises, que enforcam cada vez mais a nossa economia e nos impedem de caminhar para uma sociedade mais justa, de igualdade, pois é por esse adjectivo que os Homens se ligam. O Capitalismo é uma maquina manipuladora que precisa ser aniquilada tal como ela tem vindo a aniquilar sucessivamente.

Vamos lutar por um Estado realmente social e de Providência, vamos abrir o caminho para uma verdadeira sociedade sem opressão e justa, sem classes opressoras, vamos a caminho do socialismo.

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1 de março de 2010

Podridão dos Políticos e dos Partidos = Podridão do Regime

Leis feitas por corruptos para se protegerem e poderem praticar todos os crimes impunemente. Desigualdade dos cidadãos perante a justiça. Não precisamos duma lupa para vermos o que há muito se passa e a agora se comprova.

O segredo de justiça é outra invenção dos legisladores corruptos, que sob o pretexto da protecção da privacidade e do bom nome dos investigados os encobre. Se o segredo é necessário à investigação, para lá desse ponto é uma obstrução à justiça e encobre simultaneamente a corrupção política e a corrupção e incapacidade da justiça.

Os partidos estão cheios de corruptos e ladrões. Para se ser um «bom» político é necessário aprender marketing político, ser trapaceiro, embusteiro, vigarista, burlão e quase sempre e na maioria dos casos um advogado falhado. Os partidos escolhem corruptos e justiçados e outros com culpas que eles conhecem, mas que colocam em lugares que poderão ser eleitos para cargos de alta responsabilidade: simplesmente, a corrupção dos governantes é fruto directo da corrupção que grassa pelos partidos.

Neste sentido, transcreve-se um artigo do Prof. Saldanha Sanches, publicado no Expresso de 27-2-2010.


Escutar o primeiro-ministro



A TRANQUILIDADE com que o legislador previu um regime especial para as escutas ao primeiro-ministro era de muito mau agouro. Parecia prever que seria normal ter primeiros-ministros que iriam estar, mais tarde ou mais cedo, embrulhados nas malhas de uma qualquer escuta.

O pior é que acertou. Mas se perguntarmos quem é que deve escutar o primeiro-ministro a resposta só pode ser uma: ninguém.

Se chegamos ao ponto em que os amigos mais próximos do primeiro se envolvem em crapulosos casos de polícia levando a que sejam escutados e arrastando para a rede do controlo judicial altas figuras do Estado, então, tudo está perdido.

Dir-se-á que em Portugal vigora a separação de poderes e o princípio da igualdade perante a lei. Que nada impede que o primeiro-ministro seja investigado como qualquer cidadão.

Mas tudo isso são tretas. O sistema não suporta, sem danos sérios, esse tipo de investigação.

Quando um magistrado tem de começar a pensar se uma decisão sua não irá provocar uma crise política, se essa crise política vai ou não pôr em risco o crédito da República, se haverá alguém que o possa substituir, então vamos ter uma má decisão.

“Hard cases made bad law”. E casos como estes são de uma dificuldade infinita, quando colocam na esfera judicial decisões inteiramente políticas.

Solução?

Os partidos têm de ter de vergonha e ter cuidado com quem colocam nos postos cimeiros.

Não temos ainda em Portugal o sistema de vetting ou de investigação para quem vai assumir altos cargos. Mas nos partidos políticos sabe-se tudo de toda agente. De onde se veio e o que é que se fez. Que esqueletos é que podem sair dos armários.

Ao que parece estamos tão mal que coisas que em tempos normais seriam impeditivas já não o são. Mas se assim é não venham depois queixar-se das consequências.

Nem esperem que a justiça vá resolver bem esses casos. Por excesso ou por defeito ela vai exibir todas as suas fraquezas.

A justiça pode servir perfeitamente para meter na cadeia um ou outro presidente da câmara particularmente relapso (geralmente, nem isso consegue), mas não para decidir quem vai ficar em S. Bento. Está para além das suas forças (mesmo, se por qualquer milagre, ela conseguisse ser muito melhor que o sistema político que a criou) esse tipo de decisões que, na verdade, não lhe podem caber. Por mais que se diga que a Constituição prevê, garante ou determina.

Se não, olhemos para a Itália: escorraçados os Craxis, entram os Berlusconis. A impotência da justiça cria o descrédito da política e da justiça.

A solução está por isso antes da justiça e dentro dos partidos: quem nos vão propor, quem é que vamos escolher. Quando os aparelhos partidários estão tão apodrecidos que já não conseguem distinguir entre quem podem e quem não podem colocar em certos lugares, não há regime legal de escutas que nos valha.
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NB: O silêncio conivente e envergonhado de Manuel Alegre a respeito da Face Oculta é de uma grande eloquência. Ficamos a saber qual é o PS cujo apoio ele pretende.

Por J.L. Saldanha Sanches

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