Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


27 de março de 2009

Corrupção e Bandalheira Gerais

A corrupção continua de vento em popa. Cada vez que alguém surge a fsalar contra ela é logo condenado, afastado, calado, apontado como dizendo falsidades e desacreditado. Já vimos isso acontecer a vários (infelizmente poucos) dos quais o caso do Cravinho é de certo o mais conhecido e lembrado.

Veio agora o Bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto, meter de novo a colher em campo de corrupção e responsabolização. esta última é também a maior chaga que apoquenta o bando de incapazes que prospera pelo país fora. Ninguém quer aceitar qualquer responsabilidade, seja do que for. Para onde o mandarão quando ele terminar o seu actual mandato? Caso a seguir...

É evidente que ao ele falar logo se levantaram vozes reaccionárias. Que mais se esperaria? Como não têm resposta às questões levantadas, insultam, mentem, desculpam-se atacando. Novidade? Na bandalheira geral nacional e na defesa da corrupção é de certo o mais comum. Concebeu-se a ideia errada, impingida por políticos corruptos no seu interesse próprio, que a desresponsabilização é aceitável e até normal. Assim, eles, os maiores canalhas, podem lavar as mão e continuar a roubar o Estado impunemente.

No que o Marinho e Pinto mente, descaradamente ou para aliviar a carga, é em dizer que a polícia judiciária é das melhores da Europa e que por isso é conhecida. Afinal, não fazem eles parte da mesma geração rasca que se tem expandido por todo o país, tal como os próprios juízes, cuja confiança geral neles tem baixado a pique a cada ano que passa, a pondo de hoje ninguém neles confiar? A PJ também, nenhuma polícia doutro país nela confia e tem feito um nome que pior seria impossível. Estão ao mesmo nível da bandalheira geral.

Não se pode aventurar muito neste caso do Freeport, mas é evidente que se coincidência existir nas alturas em que veio ao de cima, será de admirar. As coincidências existem, naturalmente, mas são sempre de desconfiar, muito mais quando se repetem, como no presente caso. Mais não se pode dizer, apenas que da parte dos políticos tudo é verdadeiramente de esperar sem surpresa, pois que são a maior ralé que existe ao cimo da terra, compondo-se de bandos de parasitas cujo propósito não é o de governar o país, mas o de em nome disso roubarem quanto podem, raramente se interessando pelo que deveria ser o seu trabalho.

Afinal, nada mais sabem fazer, nada mais lhes interessa. Pelos resultados do seu procedimento podem considerar-se como traidores. Em Portugal, esses resultados dificelmente poderiam ser mais evidentes. Até os países da antiga Cortina de Ferro vão passando todos à frente, um após outro. Com corrupção e políticos assim não pode haver progresso. Ates da Abrilada tínhamos um atraso de pouco mais de 20 anos sobre a média europeia; há cerca de dois anos o Eurostat afirmou que esse atraso era superior a 52 anos.

Agradeçamos ao sua autor principal, que esbanjou os fundos de coesão europeus, ainda roubados pelos políticos e seus compadres. Não houve formação de empresários nem de trabalhadores. As frotas de pesca foram abatidas, a agricultura foi dada a outros países que por ela se interessaram, a indústria foi devastada. Como não esperar a situação de miséria actual? Com esse caminho e esses métodos, só um perfeito desmiolado esperaria progresso. Os portugueses provaram ser ainda piores que isso, pois que elegeram o seu próprio carrasco a presidente!

Não obstante tudo isto, seria bom que se viesse a conhecer que o caso do Freeport fosse uma conspiração política ajudada por jornaleiros já de si imundos mesmo sem o presente caso. Não é que nos interesse defender o Sócrates ou qualquer outro da mesma massa de que todos eles são feitos com as raríssimas excepções que provam a regra. O interesse nesse sentido seria que finalmente se apanharia uma realidade incontestável, a qual demonstraria o que aquela gentalha realmente é; que serviria de exemplo e de toda a razão para muito maior pressão sobre eles: para os controlar.

Que importam os partidos na conjuntura nacional actual? Os partidos, tal como se apresentam em países oligárquicos como Portugal, não são mais do que formações mafiosas alta e extrememente maléficas para o país, sejam quais eles forem, apenas camufladas sob um nome de partido. Note-se como esta cambada deturpa os verdadeiros ideais dos seus partidos. O Partido Socialista, por exemplo, toma decisões neo-liberais definitivamente contra os seus ideais de base. O PSD, contrariamente ao que o seu nome indica e aos ideais da sua fundação, coloca-se totalmente à direita. Não foram os PSDs dos países do Norte da Europa que financiaram e ajudaram a fundar o PS portugês? Existem documentos da época a provarem-no. Este facto tem sido camuflado por ambos e escondido a ponto que quase todos se esqueceram. Cada um deles quer ceifar em seara alheia.

Se, para além de todas as outras calamidades, os partidos não justificam os seus ideais não podem merecer a mínima confiança da parte da população. Não servem o que deveriam ser as suas funções, são uma escória pretenciosamente política.

Mais uma vez se recorda que enquanto a população nada fizer no sentido de controlar esses animais sanguinários (matam sem arma, mas efectivamente de diversos modos) raivosos de ganância e de roubo, nada poderá mudar. Foi assim – domando os animais políticos – que se chegou à democracia nos países mais democráticos, por isso os mais desenvolvidos socialmente: dominando os políticos e jamais permitindo que sejam eles a dominar-nos. Poderia ser diferente em Portugal? De outro modo, sem isto, não há nem pode haver democracia; o resto mais não é do que simples acessórios que sem a base apenas mascaram. A este propósito veja-se também o post imediatamente anterior a este.

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26 de março de 2009

Acabe-se com a Corrupção, a Ganância, o Roubo ao Estado, a Banha da Cobra, as Oligarquias Mafiosas

Transcreve-se um post com um texto bem claro. Pena é que o sentido associativo, tão comum nos países do norte não tenha até agora feito caminho em Portugal. Ainda não se compreendeu por cá que ninguém jamais faz seja o que for pela população senão ela própria ou por ela obrigado, vigiado e à rédea curta. É precisamente a esse facto que se devem as diferenças de maior ou menor democracia, ou até a sua ausência, de país para país.


Está na hora de mudar Portugal

Fundação do Movimento para a Democracia Directa

É hora! Sem aliviar a luta, é hora da conjurar a construção do futuro! Sem medo do desafio patriótico que aqui se lança.

É hora de libertar a alma, abrir o coração e unir vontades. Ousemos!

É esta a hora, e nenhuma outra tardia, de criar um movimento para a democracia directa. Um movimento de cidadania activa, que congregue cidadãos de diversas origens, cores e áreas políticas, filosóficas, religiosas e culturais, para restabelecer as regras do jogo democrático. Um movimento - que não é um partido - para promover a reforma da democracia representativa e recuperar o poder do povo, usurpado por representantes iníquos.

A situação gravíssima do País, sofrida no descalabro da alta/baixa política, reclama a bravura da intervenção pública. Por isso, é hora de convocar os cidadãos de boa fé e rija fibra, para a renúncia do conforto, o risco da iniciativa e o esforço do serviço humilde da comunidade. Quem sinta, que se junte! Quem sofra, que se erga! Quem queira, que se una! Puxemos para a acção conjunta a alma justa e vigorosa dos cidadãos preocupados!

No próximo sábado, 28-3-2009, pelas 15 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal de Alcobaça, vai ser fundado o "Movimento para a Democracia Directa - DD". Se aceita a Declaração de Princípios que abaixo publico, junte-se a nós, venha á reunião de fundação em Alcobaça, divulgue a nossa proposta nos blogues, nos fora e por mail, e traga um amigo também.


"Declaração de Princípios do Movimento para a Democracia Directa - DD

Tendo em conta a degenerescência irreparável da democracia representativa para uma oligarquia de representantes, só aproximando os cidadãos da escolha e decisão políticas será possível desenvolver continuamente em Portugal os valores da Democracia, do Estado de Direito, da Liberdade e da Dignidade Humana. Assim, os membros concordam com a afirmação e a promoção de um Movimento para a Democracia Directa.
  1. O Movimento para a Democracia Directa defende eleições primárias dentro dos partidos para a escolha dos candidatos a cargos electivos do Estado e autarquias, bem como eleições directas nos partidos para os cargos dirigentes das suas estruturas nacionais, regionais e locais, sempre dentro de regras legais de estrita democraticidade interna dos partidos.

  2. O Movimento para a Democracia Directa pugna pela total clareza do financiamento partidário e eleitoral, fiscalizado por entidade judicial, com sanções penais e de perda de mandato para os casos de incumprimento;

  3. O Movimento para a Democracia Directa defende, como forma de transparência do sistema político, o escrutínio e prestação de contas, mormente através da audição parlamentar obrigatória de todos os escolhidos para cargos governamentais e para cargos dirigentes de nomeação do Governo e da Assembleia da República;

  4. O Movimento para a Democracia Directa considera fundamental a responsabilização pessoal dos eleitos, designadamente a consagração da convocação popular de eleições (recall), a suspensão do mandato de titulares de cargos políticos acusados de crimes de relevo e a supressão da imunidade por factos estranhos ao mandato político;

  5. O Movimento para a Democracia Directa considera indispensável para o bom funcionamento das instituições democráticas a obrigatoriedade de registo dos interesses dos candidatos a cargos políticos, de nomeação política, partidários, magistrados e altos cargos da administração pública (nomeadamente a sua pertença a organizações secretas), além da apresentação obrigatória da declaração de rendimentos e patrimonial, com perda automática de mandato, ou demissão, por incumprimento ou falsas declarações;

  6. Para o Movimento para a Democracia Directa afigura-se necessária à aproximação entre representantes e representados a adopção de um sistema eleitoral misto nas eleições para a Assembleia da República, com circunscrições de eleição uninominal e um círculo eleitoral nacional que garanta uma representação parlamentar de tendências minoritárias;

  7. O Movimento para a Democracia Directa defende uma real separação dos poderes legislativo, executivo e judicial, nomeadamente um verdadeiro auto-governo das magistraturas através de Conselhos Superiores sem representantes de nomeação política;

  8. O Movimento para a Democracia Directa defende a possibilidade de apresentação de candidaturas independentes a todos os órgãos políticos electivos, incluindo a Assembleia da República, facilitando o procedimento de formalização;

  9. Para o Movimento para a Democracia Directa são imprescindíveis a simplificação do direito de iniciativa popular de apresentação de propostas legislativas sobre quaisquer matérias, o direito de queixa constitucional (recurso de amparo) e o aproveitamento de actos eleitorais para consultas populares, numa plena utilização das virtualidades do referendo como meio normal de decisão política, designadamente em matéria de revisão constitucional."

Peço, a quem concordar, que divulgue a fundação do Movimento pelo grupo de contactos e a publique nos respectivos blogues. Quem esteja interessado em aderir, mas não possa vir à reunião de fundação em Alcobaça neste sábado, ou o pretenda fazer posteriormente, escreva para democraciadirecta.portugal@gmail.com.

Claro que lá estarei!

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23 de março de 2009

Enriquecimento «ilegítimo»?

Apesar das atitudes de vitimização, das alusões a «campanhas negras», das alegadas «tentativas de assassinato» e do muito malhar a torto e a direito, vão aparecendo pensadores dos vários sectores da sociedade a ajudar a ver claro no meio de tanta poeira, promessas não cumpriveis e agressivas acções de marketing. Em democracia, o povo deve estar esclarecido para poder exercer em consciência o seu direito de voto.

Medina Carreira (1) disse há dias em entrevista na TV:
"O João Cravinho tentou resolver o problema da corrupção em Portugal. Tentou. Foi "exilado" para Londres. O Carrilho também falava um bocado, foi para Paris. O Alegre, depois, não sei para onde ele irá... Em Portugal, quem fala contra a corrupção ou é mandado para um "exílio dourado", ou então é entupido e cercado."
«…encomenda aí uma ponte que é orçamentada para 100 e depois custa 400? Não há uma obra que não custe 3 ou 4 vezes mais? Não acha que isto é um saque dos dinheiros públicos? E não vejo intervenção da polícia... Há-de acreditar que há muita gente que fica com a grande parte da diferença!"
«Quem tem interesse que se façam estas obras (megalómanas) é o Governo Português, são os partidos do poder, são os bancos, são os construtores, são os vendedores de maquinaria... Esses é que têm interesse, não é o Português!"
"É preciso que alguém diga aos portugueses o caminho que este país está a levar. Um país que empobrece, que se torna cada vez mais desigual, em que as desigualdades não têm fundamento, a maior parte delas são desigualdades ilegítimas para não dizer mais, numa sociedade onde uns empobrecem sem justificação e outros se tornam multi-milionários sem justificação, é um caldo de cultura que pode acabar muito mal. Eu receio mesmo que acabe."

Além da referência ao engenheiro João Cravinho (2), podia parecer que o prof Medina Carreira estava a exagerar, mas aparece agora a notícia da entrevista de Maria José Morgado (3), directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, ao semanário Sol, que permite aprofundar a reflexão, pois acha que deveria haver uma lei contra o enriquecimento ilícito, como Cravinho já preconizara. Notando haver políticos «que eram pobres quando iniciaram funções e, ao fim de uns anos, estão milionários», condena a «riqueza má», feita à conta do erário público. E disse também prever que a maioria dos 66 inquéritos sobre ilegalidades na Câmara Municipal de Lisboa (CML) seja arquivada, pois a lei não prevê os crimes urbanísticos, nem o enriquecimento ilícito.

Isso vem dar enquadramento às notícias da fortuna acumulada pelos ex-governantes hoje indiciados nos crimes económicos do BPN (4) (5) que tiveram um difícil início de vida. Mas não há só eles. Também Armando Vara (6), de acordo com o Relatório do Bom Governo da CGD referente a 2007, recebeu uma remuneração-base de 244 441 euros/ano (mais de 45 salários mínimos nacionais por mês). Um montante que fica muito aquém daquele que lhe foi pago pelo BCP em 2008: mais de 480 mil euros (quase 90 salários mínimos por mês). A propósito, há dias, veio em noticia que no BCP (7) o presidente do Conselho Geral e de Supervisão daquele banco cobra 90 000 Euros (200 salários mínimos!) por cada reunião a que se digna estar presente.

Razão tem Medina Carreira quando diz que os políticos não se dedicam ao bem público, a uma função que exige patriotismo e sacrifício, mas sim a troco dos máximos benefícios pessoais à custa do erário público.

Infelizmente, os políticos actuais, salvo eventuais excepções, esqueceram que Política é a ciência e arte de bem gerir os interesses dos Estados para benefício dos cidadãos. Preferem ver a política - com p minúsculo - como a «habilidade» de se governarem a si e aos boys dos partidos e caçar o máximo de votos, mesmo que os métodos utilizados prejudiquem seriamente os cidadãos. São desejáveis opiniões de mais pensadores sobre o diagnóstico da crise e, principalmente, sobre a terapia para moralizar o sistema. Será conveniente a criação de um CÓDIGO DE BEM GOVERNAR, elaborado e aceite por todos os partidos, por iniciativa de Belém.

As vantagens que pretendem obter à custa das funções políticas explicam a 'foçanguice' na obtenção de votos com promessas que não podem cumprir, com mentiras, com poeira e fumaça para os eleitores incautos não verem claramente a realidade.

Também Mário Soares (8) (9), Manuel Alegre (10) (11) (12), Henrique Neto, Vítor Ramalho e outros elementos do PS, com raciocínio livre e sem peias, não deixam de criticar algo que está longe de correr na perfeição.

Outro sinal de que os políticos aspiram pelos lugares de poder com vista a aquisição de riqueza e não ao sacrifício numa função de serviço público patriótico, chega de Mondim de Basto (13), com a notícia de que uma ex-candidata ao município em 2001, como não conseguiu essa forma de enriquecer, passou a dedicar-se ao tráfico de droga, tendo agora sido detida na Colômbia na posse de cocaína.

Mas nem só os governantes ou autarcas, salvo eventuais excepções, colhem tais benesses. Também há outros cargos do Estado que agravam a injustiça social com reformas douradas, como é o caso de Víctor Melícias (14) que recebe 7450 euros (mais de 16 salários mínimos).

Esta tradução dos grandes salários e pensões de reforma em salários mínimos devia ser obrigatória para que os contribuintes soubessem o destino que é dado ao dinheiro dos seus impostos.

Alguns textos consultados:

(1) Medina Carreira faz reflectir
(2) Corrupção cresce
(3) ‘Há políticos pobres que ao fim de uns anos estão milionários’
(4) O caso do BPN e os casos da supervisão bancária
(5) PCP faz queixa-crime contra gestores do BPN
(6) Vara duplicou salário no BCP
(7) Os novos pobres
(8) Mário Soares critica mediocridade dos líderes europeus face à crise
(9) Mário Soares critica Sócrates pela polémica criada acerca da manifestação em Lisboa
(10) Manuel Alegre defende aumento de salários
(11) Manuel Alegre propõe medidas políticas concretas para combater a crise
(12) PS: Federação distrital do Porto quer Manuel Alegre nas listas do partido nas legislativas
(13) Ex-candidata à Câmara de Mondim de Basto detida na Colômbia com cocaína
(14) Padre Melícias com pensão de 7450 euros

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22 de março de 2009

Cães, Cabras, Parasitas e Outros Animais

Que espectáculo, a substituição do Provedor de justiça! A ganância dos políticos não é nada que não se saiba, mas o modo como este caso tem transpirado tem sido dos mais úteis por demonstrativo. Com o seu cinismo habitual, a Manela Leiteira quer-nos convencer do contrário, de que um assunto público por natureza não deveria vir a público. Felizmente que isso aconteceu para mostrar aos mais ingénuos a corja que constitui os partidos nacionais.

Têm-se invectivado de ambos os lados, no que a Manela tem de certo grande prática e habilidade. Com a sua falsidade costumeira tem querido sempre atirar com as culpas para os outros, nunca para os seus. Ao que parece, aqui, caso se atribua aos corruptos o direito de açambarcarem todos os lugares importantes, a culpa parece ser a dividir pelo meio.

Todos os políticos procedem de modo idêntico, é essa a desgraça do país. A maior desgraça, todavia, é a da população parecer cada vez mais anestesiada e totalmente incapaz de inverter a situação. A ignorância geral está bem demonstrada no que se ouve: quando se está desiludido pelos políticos abstém-se de votar. Com tal desinformação jamais se chegará a qualquer lado e nada poderá mudar.

Interessante, que nos venha agora a chiba da Leiteira dizer que o governo actual é o culpado da desgraça na agricultura portuguesa. É evidente que só pode fazê-lo sem o mínimo receio de se mostrar ridícula por estar certa de que o povo desmiolado não se pode recordar de como os governos do Cavaco destruíram pescas, indústria e agricultura. Já todos se esqueceram? Se o povo não fosse tão estulto no seu conjunto, a máfia corrupta não se aventuraria a tanta banha da cobra e não se admitiria uma tal corrupção. Todavia, o atraso mental é tão grande que muitos até acreditam que também eles se podem aproveitar da corrupção geral fazendo-a jogar em seu favor. Só os ricos dela se podem realmente aproveitar e sempre á custa dos pobres. Ora, num país em que a pobreza tanto se desenvolveu por isso mesmo, já se vê a conclusão.

É inconcebível que a democracia não tenha ainda chegado a esta ponta da Europa por simples culpa da corrupção das oligarquias políticas assembladas em famílias autenticamente mafiosas. É inconcebível que esses execrandos não parem de falar em democracia com a única intenção de ocultarem a sua inexistência. Por outro lado, a ignorância nacional geral é tão profunda que existe, efectivamente, uma enorme maioria da população genuinamente (estupidamente) convencida de que Portugal é uma democracia, apenas porque se vota (também se votou durante a maior parte do tempo que o Estado Novo durou). Como o poderia se, quando os seus princípios básicos apenas existem nas palavras? Nenhum país é uma democracia por ter uma constituição que o afirme nem por não se parar de nelas se falar; uma democracia vive-se. Quanto mais nela se fala menos ela existe. É assim em todo o mundo e Portugal não é nisso excepção.

A correria dos cães esfaimados ao ataque dos postos que deveriam ser postos a concurso para gente competente tem que acabar. O aberto parasitismo dos incapazes que mais nada sabem fazer na vida senão parasitar tem de terminar de vez. Sem que acabe, a administração pública será sempre aquilo em que o parasitismo e a incompetência dos dirigentes dela fizeram e que tão bem conhecemos. Trata-se dum travão para o progresso nacional. É este o primeiro passo para uma democracia. Muitos outros há, mas este é o mais significativo: não há democracia com corrupção. A corrupção é humana não poderá ser erradicada por completo, mas este caso é o seu maior exagero possível e a origem de toda a corrupção subsequente.

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10 de março de 2009

Grandes Honras ao Macaco Assassino

Não se vai aqui explicar porque ele é assassino, anti-democrático, quantos cadáveres deixou para trás para chegar ao poder e nele se manter indefinidamente, na miséria em que pôs o seu povo quando o seu país poderia ser o segundo mais rico de África a seguir à Rep. da África do Sul, nem tudo o resto por ser tão bem do conhecimento geral que nem valer a pena mencionar.

O que sabemos é que um monstro como ele é tratado em Portugal como pessoa de bem, honesta e honrada, pelo autor e responsável da actual miséria humana, intelectual e financeira dos portugueses. Aquele que usou os fundos de coesão da União Europeia, que deveriam ter preparado o País para o futuro para enriquecer políticos, familiares e amigos. Como esses fundos foram roubados e esbanjados e as empresas, atrasadas e com trabalhadores que nunca foram reciclados nem preparados são incapazes de enfrentar a concorrência internacional. Como destruiu a indústria nacional, enquanto os outros países europeus solidificavam as suas. Como pôs o restante dos fundos em circulação, causando a ilusão de enriquecimento, deixando o governo com grande inflação e um défice acima dos 5%. É obra! Obra que os carneiros ignoraram por completo e agradeceram ao seu algoz elegendo-o como recompensa.

«Quem morre porque quer não se lhe reza por alma», não é? Nenhum dos que o apoiaram tem agora direito a reclamar.

Se fosse outro o partido no governo até poderia muito bem ter acontecido idêntico. Os políticos são todos uns santos, mas no caso real foi da responsabilidade directa do Cavaco. Foi ele o autor de toda a nossa miséria actual, excepto da parte provocada pela crise mundial.

Outro caso semelhante é o do funeral do tirano da Guiné. Viveu com a espada, como Mário Soares alude, pelo que não teve mais do que o que merecia nem do que há muito se aguardava. Poderia ou não acontecer, mas as probabilidades eram muito mais que a média.

Geralmente, tratamos os nossos iguais como nosso iguais, não pode haver outra explicação nem razão para o que se passa. Assim se justifica aquilo a que assistimos nestes dias. Portugal, pela mão do cavaco, apoia um assassínio, tal e qual como os EUA apoiam todas as ditaduras e criminosos que lhes convém, tal como apoiaram a nossa própria ditadura. Também já nos esquecemos?

Como de costume, a jornaleirada repugnante não faz a mínima referência aos factos históricos. Como de costume, a história é refeita, substituída por faiança fabricada por uma bandalheira de indignos, dum modo que não difere assim tanto do do Rosas. Não fosse este o costume, também de certo que a Manela Leiteira não ousaria aproveitar as fracas memória e mentalidade duma população embrutecida por políticos corruptos para falar com tanto à-vontade como se nada se tivesse passado, como se ela, em estreita colaboração com o Cagão Feliz, não tivesse planeado uma desgraça ainda maior, destruindo por completo os sistemas de pensões e de saúde baseados na solidariedade. Já não se sabe para quem se voltar. Se uns são maus os outros também não são melhores. Não há para quem se virar, a única solução é a de controlar esses animais gananciosos e corruptos, mantendo-os bem seguros com um jugo der animais de tiro bem apertado e rédeas bem curtas. O facto de terem sido eleitos jamais lhes dá direito a fazer o contrário dos interesses e do que querem aqueles que os elegeram. Estarão os portugueses cegos para não verem aquilo por que Portugal é reconhecido pelos outros países? O país dos políticos corruptos que dominam uma população crédula ao ponto de estupidez, uma justiça incompetente por ser aplicada por incompetentes pedantes, uma miséria por não terem capacidade mental para elegerem políticos capazes e serem incapazes de dominar a corrupção por serem tão parvos que pensam que se eles também forem corruptos também poderão tirar proveito.

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9 de março de 2009

Magalhães, assessores, analfabetismo

Ao fim de muitos meses de desperdício de recursos, em tempo perdido, custos de viagens de professores e desmotivação de professores, de alunos e de pais e perda de confiança dos portugueses na competência dos seus governantes, o Grupo parlamentar do PS admite que algumas medidas de política educativa do Governo "não correram muito bem", como diz o título de notícia do Público.

Esta confissão de fracasso tem mérito, mas mais teria se tivesse sido feita logo que os professores manifestaram o seu justificado mal-estar. E mais ainda teria se tivesse sido evitado. Como foi possível cometer tais erros e teimar em não dar o braço a torcer? Qual a colaboração dada pelos inúmeros assessores que enxameiam as alcatifas dos gabinetes? Porque não preparam as decisões segundo métodos muito experimentados do género do sugerido em pensar antes de decidir?

Outro erro de decisão foi a negociata, sem concurso público, sem supervisão, sem controlo, nem do material nem do software do Magalhães que, agora, só agora, é descoberto que está escrito em «magalhanês», em vez de o ser em língua viva de Portugal ou de um País civilizado. Têm aqui cabimento as perguntas acerca do papel dos assessores que pesam no orçamento do Estado e seria suposto que apoiariam os seus chefes na obtenção de um grau de excelência elevado. Os erros referidos na notícia Empresa responsável por software com erros instalado no Magalhães reconhece "falha humana", apesar de a empresa os querer branquear, são indesculpáveis e evidenciam incompetência, desleixo e falta de dedicação na execução das tarefas que são confiadas aos mais altos funcionários do ministério.

Nenhuma pessoa consciente gostaria de estar na pele da ministra quando for ao Parlamento responder perante os deputados, como o PSD está a pedir, segundo a notícia "Magalhães": PSD chama ministra ao Parlamento.

Como foi dito por várias pessoas esclarecidas, não se pode esperar milagres do Magalhães, porque primeiro há que ensinar as crianças a ler, escrever e contar, e, só depois, o computador constitui uma ferramenta potenciadora das capacidades já adquiridas, poupando o esforço de pesquisa e de elaboração de trabalhos. Este factor multiplicador de capacidades só funciona se não estiver eivado de erros que vão destruir o que de bom se aprendeu antes, como tem acontecido com as graves gralhas do software que os assessores não detectaram nem corrigiram a tempo. Uma vergonha. E assim se desperdiçam recursos públicos e se atrasa a aprendizagem das crianças e se dificulta a criação de confiança num símbolo de modernidade.

Mas como se pode esperar que o ensino funcione com nível de «excelência» se , como diz a notícia Portas acusa directora regional de Educação do Norte de não saber escrever. Segundo a notícia, a directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, a «malhadora» que fez a vida dura ao professor Fernando Charrua, mostrou não saber escrever, ao redigir um e-mail que enviou à presidente do conselho executivo do agrupamento de escolas Território Educativo de Coura. Esta é mais uma ‘gafe’ a acrescentar aos erros de português do Magalhães.

"Quando uma directora regional que tem a obrigação de se relacionar com milhares de escolas, que tem a tutela de dezenas de milhares de professores não sabe escrever português, como se pode pedir depois aos jovens que saibam escrever, ler e entender correctamente a língua de Camões", perguntou o líder do CDS/PP.

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3 de março de 2009

Mentiras, Desinformação, Impostura – São os Princípios Que Regem o Bando da Canalha Jornaleira de Hoje

As mentiras, encobrimento, conluio e outros comportamentos que revelam os mais baixos procedimentos e qualidades profissionais da actual banda de jornaleiros ignóbeis que nos desinformam continuam a provar-se.

Numa publicação deste blog na semana passada, intitulada «Roubo dos Telefones Autorizado Pela ANACOM», denunciava-se o caso escandaloso dos aumentos das tarifas de comunicações telefónicas móveis. Dizia-se que estas tinham aumentado mais de 20% nalguns casos

Os noticiários televisivos recentes do domingo último mencionaram que as tarifas aqui referidas sofriam este ano um aumento de 2,5%.

Com efeito, os aumentos de 2,5% existem, só que se referem apenas às tarifas ao minuto e não às novas, ao segundo, obrigatoriamente introduzidas pela União Europeia. Neste caso os aumentos são em geral superiores aos modestos 20% anunciados por este blog, chegando mesmo a ultrapassar os 25%! Confira-se, por exemplo, no site da Rede4, que se presume ser de entre as mais baratas e que também oferece um ficheiro PDF com as novas tarifas. Aí podem-se ver as actuais e as futuras tarifas, assim como as novas para planos equivalentes, mas ao segundo. Como os dados dessa página serão substituídos dentro de dias, ficando apenas os novos, guardou-se essa página e o ficheiro PDF, que poderão continuar a ser consultados aqui.

Desde logo se compreende que as desinformações da cambada de jornaleiros não passam de imposturas de miseráveis tinhosos, pois que contando apenas uma parte da história estão a esconder os enormes aumentos e o aberto conluio da ANACOM, tal como citados anteriormente neste blog. A apresentação parcial duma verdade completada por uma ocultação do restante é uma impostura premeditada e mal intencionada: uma burla qualificada. Afinal, que raça de animais são estes sabujos que em lugar de informar têm como profissão enganar-nos, em que jamais podemos confiar, cujo princípio básico da sua vida é o de burlar toda a gente?

Pelo que se vê é mais um caso a demonstrar o espírito de carneiro da população. Políticos altamente corruptos e ladrões, juízes incompetentes e calões (segundo o Eurostat não despacham metade dos processos que os seus colegas da EU por ano – ver neste artigo), jornaleiros indignos nem merecedores da comida que enfardam. Tudo os carneiros admitam apenas com queixinhas ingénuas. Digam que este país não é um verdadeiro paraíso para gente perniciosa e máfia maléfica.

Esta banda de malandros mal intencionados, de pobres pedantes ignorantes, mal falantes e que escrevem pior que gado, são os principais responsáveis pela ignorância geral. Os portugueses, na sua generalidade com a baixa educação, incivilizados e com pouquíssima intrusão literária, não só por o ensino escolar ser o que se sabe como ainda por os exames escolares não terem qualquer valor e qualquer ignorante os possa passar sem quase nada saber, tornam-se extremamente vulneráveis e influenciáveis por aqueles que mais ouvem. Não têm conhecimentos para avaliarem o que ouvem e por isso se limitam a tudo repetir como papagaios; papagaios analfabetos, evidentemente. Assim, esta corja da jornaleirada repugnante tem destruído a língua, tanto na fala como na escrita. Quando se ouve esses brutos grosseiros dizer biópsia, entochicar, ilcòptros, glicémia, rècor e dezenas mais de bestialidades semelhantes, que consideração se pode ter por essa imunda ralé de cloaca? Lêem-se alguns jornais e vêem-se legendas de filmes ou documentários ilegíveis por tantas vírgulas nelas semeadas que só servem para atrapalhar a leitura, algumas até separando o sujeito do predicado. Vírgulas – que são separações – apostas a conjunções copulativas; uma une e a outra separa! É preciso ser mais que tarado. Vírgulas a seguir a um mas. Iniciar séries de frases por E e por Mass. Vocabulário reduzido ao extremo, repetindo continuamente os mesmos termos e palavras. Aprenderam por gramáticas a que foram arrancadas muitas páginas, como a das contracções das preposições e dos pronomes com os artigos, por exemplo. Oh, o rol é tão longo que nem vale a pena continuar. Num grande número de blogs escreve-se bem melhor que esses labregos engravatados.

Que consideração, pequena que seja, poderão merecer tais bandalhos pedantes, arrogantes e assassinos da língua? Haverá gente mais repugnante neste sentido? Para um povo na sua generalidade iletrado, atrasado, com pouca instrução, incapaz de pensar por si mesmo, profundamente desinformado, de esperteza saloia, mas malandro de trazer por casa, de ditinhos giros, frases feitas, tão estúpido que só compra o que lhe é mandado pela publicidade em vez de a tomar por uma aviso contrário, poderá haver uma influência mais maléfica que a dessa canalha imunda?

Isto está longe de ser tudo, evidentemente, o assunto é bem mais extenso, mas ficamo-nos com a pergunta de como pode tanta estupidez e pedantismo auto-proclamar-se de «Comunicação Social»? Dificilmente poderiam ter escolhido nome que mais evidencie o ridículo dessa corja, que só faz rir a qualquer estrangeiro após dificílimas tentativas para lhe explicar do que se trata e de ele abrir a boca de admiração e incompreensão. Prova de povo carneiro e iletrado é a de quase a sua totalidade o aceitar e papaguear.

Divirta-se com um, slide show que contém algumas frases para eles absolutamente normais.

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