Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


30 de setembro de 2010

Coices e Desinteresse

Desde há algum tempo que assistimos à agressividade verbal de ignomínias em defesa ou conquista dos tachos pelos partidos. Não passam disso, para além de demonstrarem o desinteresse deles pelo país, pelos resultados obtidos.

A pouco e pouco o Pedro Coelho vai tirando a máscara de santinho carunchoso com que pretende enganar os incautos na óbvia intenção de lhes sacar votos, interesse único dos políticos de todas as cores, pelo que quem o julgava isento desse sofisma de certo já perdeu a ilusão ou é tolo. Aguardemos e veremos ainda a concretização dos restantes prognósticos sobre ele e o seu partido como anteriormente aqui expostos.

Ora se a máfia mais importante do partido degenerado anuncia há alguns anos a mudança de direcção do partido e que ele próprio afirmou várias vezes antes de ser padrinho daquela família, como acreditar ou mesmo até compreender que desde esse dia tenha mudado de intenção, como passou a afirmar. Só um falsário e impostor pode assim proceder. O seu propósito mais caro é o de alargar o fosso entre ricos e pobres, fazer cada um pagar pela saúde e descontar para a sua reforma.

Se assim não fosse, se fosse verdade que queria implantar um sistema de saúde solidário e universal completamente privado, de certo falaria nele e o explicaria abertamente, porque existe na Europa, como na Suíça, para o qual o estado não versa um centavo, salvo para os casos sociais, que nesse país se sabe serem poucos. Esse exemplo demonstra como um estado pode seguir uma política 100% capitalista, embora social e democrata. De certo que não é a um tal sistema a que o alarve se refere, pois que é um exemplo a copiar, mas demasiado democrático para o seu gosto e que diminui o fosso nacional entre ricos e pobres, o maior da Europa, causado principalmente pelos vencimentos da corja corrupta de políticos.

Após ouvirmos o Sócrates anunciar as suas medidas coxas contra a crise, algumas perguntas e observações têm lugar. Paralelamente, a seguir a cada tópico e em itálico, segue-se a análise do discurso do palrador do PSD após o anúncio destas medidas pelo Sócrates, em que algo simplesmente ressalta à vista. Não tinha a que se agarrar nem reclamações lógicas a apresentar, pelo que foi um discurso vazio, à toa, oco. Como reclamar eficientemente quando a maioria das medidas eram do seu agrado?

Um erro crasso foi o abandono dos investimentos do estado, pois que sem eles, no estado actual duma indústria quase inexistente, não haverá progresso financeiro e ajudará ao aumento do desemprego. Vê-se como as demonstrações de trabalhadores europeus insistem a este propósito por conhecerem que isto os empobrecerá. Também eles reclamam do dinheiro entregue aos bancos, enquanto em Portugal não só se faz isso como ainda os seus impostos não sofreram senão um aumento ridículo.

O palrador do PSD, em lugar de contestar o abandono dos investimentos públicos, que serviriam para algum lucro e evitar um maior desemprego, ainda queria que o estado abandonasse todos aqueles em que apenas participasse.

Ridícula, de 5%, foi também a baixa anunciada nos vencimentos dos que trabalham para o estado a todos os níveis. Esperava-se que se baixassem esses ganhos dos que mais recebem, alguns escandalosamente. Que os mais bem pagos sofressem um justa baixa na ordem dos 30%. São os que mais ganham que mais devem contribuir e não aqueles que menos têm.

O palrador do PSD aprovou sem mencionar que era ridiculamente pouco. Disse que havia mais onde cortar, mas ainda não foi desta que concretizou nem propôs. Melhor calado que repetir tal revelação de contrariedade por sofisma.

Seria também de esperar que os vencimentos dos políticos e cargos governamentais tivessem sido ajustados ao nível europeu proporcional. Se fizermos as contas como deve ser, os nacionais estão ao dobro dos países ricos europeus. De lembrar que as contas não se fazem como os burlões nos dizem: jamais se comparam directamente, mas a parte que representam relativamente ao custo de vida e à média nacional, isto em e para qualquer país ou caso.

Falar num ajuste dos vencimentos dos governantes, isso então nem pensar, pois que o partido espera vir a lucrar com esse tipo de roubo aos cidadãos.

Não foram tomadas medidas para democratizar o sistema de cálculo de pensões, como era a ocasião de o fazer, de modo a que tenha alguma semelhança com os dos países democráticos, em que existe um máximo e um mínimo. As pessoas podem receber mais, mas para isso contratam seguros e planos de reforma como também existem em Portugal. Não há justificação para que o recebam à conta da restante população.

O palrador do PSD falou muito, mais que os dos outros partidos (porquê?!), mas não neste problema por se tratar de assunto democrático, portanto sem sentido para um partido que hoje repudia a democracia.

O aumento dos IVA é injusto, mal aplicado por ser igual para todos, afectando sem distinção os mais ricos e os mais pobres.

O palrador do PSD desaprovou, como era de esperar, mas não fez qualquer referência ao aspecto democrático, evidentemente. Reprovou, mas não disse onde queriam que o estado fosse buscar o dinheiro. O Coelho tem berrado que nem um bode contra as despesas do estado, geralmente com plena razão, mas jamais apresentou um plano ou proposta à parte a tal redução ridícula dos vencimentos gerais de 5%, de que o governo se serviu por falta de melhor. Sem interesse político corrupto não se compreenderia também que os adeptos economistas portugueses que ouvimos contrariassem as opiniões de todos os seus colegas internacionais, sem excepção, os quais não se têm calado no sentido de se aumentarem os impostos. Como justificar a opinião destes economistas do PSD? Se o país não se encontrasse no lamentável estado económico em que está ainda se lhes poderia conceder algum crédito, mas sendo como é não têm o mínimo, pois que eles mesmos contribuíram eficazmente para o mal actual.

Alguém reprovou €10 milhões que o governo já começou a estoirar com as comemorações dos cem anos dos assassinos da carbonária?

A não esquecer que os recentes aumentos dos juros que todos pagam em Portugal se devem à ganância do Coelho e acólitos pela conquista dos tachos, que com a sua vociferação contra um aumento de impostos fizeram aumentar o descrédito financeiro internacional no país e assolaram os especuladores contra ele. Tão claro que nem necessita de detalhes justificativos. O Coelho sacrificou, assim, todos os portugueses à ávida mesquinhez do seu partido. Ninguém lerá a imprensa estrangeira, já que a nossa, em aberto conluio, só nos desinforma? Os corruptos sabem que os pacóvios os ouvem, babados, em lugar de se interessarem pela realidade.


Há ainda mais sobre o aumento dos impostos. O estado a que se chegou não foi por acaso nem se podia ter originado em meia dúzia de anos. Ninguém pediu contas ao Cavaco pela destruição da indústria, das pescas ou da agricultura, nem pelo roubo, desperdício e mau uso dos fundos europeus de coesão, precisamente destinados a evitar a crise actual. Em lugar disso, os papalvos demonstraram-lhe reconhecimento, elegendo-o. Por demais, todos os governos que se lhe seguiram apenas contribuíram, sem excepção, para agravar a situação em lugar de tentar salvar o país do buraco em que o Cavaco o meteu. Como sempre, ninguém prestou contas dos seus actos ao povo desmiolado que não é soberano nem mostra querer sê-lo. Se o povo renuncia a ser o soberano e se submete aos desígnios da corrupção e da ganância políticas, então que acarrete com as consequências, que pague o preço sem reclamar. Sejamos realistas: ou democracia ou aceitação das consequências, não só políticas, mas também económicas e sociais.

Visto as circunstâncias se manterem imperturbavelmente, como poderá a conclusão sobre este assunto variar? Ou se aceita o estado actual como consequência dum sistema que não é democrático ou se actua para provocar a mudança que se almeje e se creia necessária.

Como acreditar que algo mudará um dia, quando a população se esforça para a sua manutenção? Para que tudo se preserve eternamente basta continuar como até agora e ir votando nos mesmos, levando ora um partido ora outro ao governo para que se encham à vez. Não é isso o que eles pretendem? Não é por isso que se atacam mutuamente? Quando menos democracia, mais ouvimos os políticos. Quanto mais democrático o país, menos valor se lhes reconhece e menos importância tem quem estiver no governo, pois que o povo é o soberano que o controla. Num país democrático não existe tal expressão ridícula como «órgãos de soberania» visto que o único soberano é o povo. É um caso bem expressivo da «democracia» portuguesa. A imaturidade política ainda não permitiu que se compreendesse que, como em todo o mundo, sem controlo dos políticos pelo povo não pode haver democracia.

A igualdade democrática não pode ter lugar neste habitat. O fosso entre ricos e pobres e as enormes diferenças sociais continuarão os maiores da Europa e do mundo civilizado e democrático; a justiça podre perdurará e não se matará a galinha dos ovos de ouro da corrupção política, mas haverá paz social. Pelo que se observa só pode ser isto o que o povo português pretende. É também a opinião dos observadores internacionais sobre o país. Por isso que a aura que Portugal tem criado é absolutamente justificável. O presidente Roosevelt, dos EUA, disse uma vez «Se tiver que escolher entre a rectidão e a paz, escolho a rectidão.» Frase incompreensível para a mentalidade geral nacional de carneiros, corrupta e podre e com princípios e valores rascas concretizados na geração a que se deu esse nome no tempo da presidência do Mário Soares, os pais da miséria humana que hoje pulula pelas escolas nacionais, agridem os professores e não lhes permitem ensinar os seus desgraçados rebentos. Que esperar?


Adenda

Algumas horas após a publicação deste artigo, o Fundo Monetário Internacional confirmou a afirmação acima (já mencionada em posts anteriores) de que estas medidas adicionadas à suspensão dos investimentos iriam, por sua vez, infalivelmente suspender o crescimento económico e aumentariam o desemprego. Não era difícil de preconizar e para tanto bastaria usar o nosso próprio discernimento em lugar de emprenhar pelos ouvidos com os discursos dos impostores corruptos e o encobrimento sistemático dos vigaristas que tudo nos escondem e implementam a ignorância nacional, a jornaleiragem dos mérdias.

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24 de setembro de 2010

Dignidade e verdade exigida aos eleitos

Sr. Professor Teixeira dos Santos, lamento dizer-lhe que não acredito minimamente no ministro das Finanças quando disse no Parlamento que tomará as medidas indispensáveis para neutralizar factores de risco, e que fará o necessário para que o défice não ultrapasse os 7,3 por cento. Como compreendê-lo? Como acreditar em tal promessa? Se é capaz de controlar o défice, explique aos eleitores porque o não tem controlado? Porque deixou a crise tomar tais dimensões? Porque permite tantos gastos de ostentação de riqueza por parte de funcionários públicos e de institutos e empresas do Estado, como a quantidade de assessores e de consultorias, de carros (no Instituto da Água e não só), de mordomias (escandalosas quando comparadas por exemplo com os políticos ingleses)?

Mas dessas medidas já surgem sinais, constando que o Governo prepara terceiro aumento do IVA em cinco anos, o que confirma os receios de que viesse a ser atendido o recado do empresário Alexandre Soares dos Santos, quando defendeu a redução do IRS e IRC e o aumento do IVA. Parece a um leigo na matéria que o aumento do IRS e do IRS, proporcionais aos rendimentos, contribuiriam para a justiça social, com melhor distribuição da riqueza, enquanto o IVA afecta todos os cidadãos, mesmo os que apenas podem comprar um pão para matar a fome. Se a notícia vier a concretizar-se, fica a «sensação» ou certeza de que o Governo pensa mais nos detentores de grandes fortunas e empresas do que na maioria dos portugueses que são o mexilhão do dito popular.

Mas a sensação de desânimo não fica por aqui, pois o ministro adjunto diz que sem Orçamento aprovado não há Governo. É certo de que a crise mostra que não tem havido governo a não ser para permitir uma exagerada e crescente despesa pública e umas decisões mal pensadas que por vezes são de tal forma escandalosas que nem a habitual arrogância impede que haja recuos. Mas dependendo a aprovação do OE, de votos de outros partidos, haverá que negociar com eles as medidas a nele serem inseridas. E negociar significa fazer cedências, de parte a parte, e não querer impor autoritariamente soluções que o outro recusa. O bom entendimento é indispensável, como foi dito por Soares e por Cavaco.

Enfim, o desânimo e a desconfiança de tudo e de todos os ligados à política, são sintoma de patologia grave e não são favoráveis a uma recuperação rápida do País e entrada numa rota de vida normal, para felicidade dos portugueses mais desprotegidos e que mais esperam das entidades oficiais.

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23 de setembro de 2010

Olhem por Portugal !!!

Todos concordamos que estamos em grave crise, que é preciso recuperar da grande queda da economia e do poder de compra da maioria dos cidadãos, que a pobreza tem alastrado de forma alarmante, que é indispensável um orçamento para que a estrutura do Estado possa funcionar em 2011, que para o OE ser aprovado é preciso haver entendimento entre os principais partidos políticos.

Já ninguém duvida da necessidade de tal entendimento, o PR pede que cheguem a acordo, o ex-PR Mário Soares pede entendimento pessoal entre dois líderes. Com efeito, para haver entendimento, não podem os dois continuar a fazer força, irredutíveis, mas, pelo contrário procurar pontos de entendimento e fazer cedências nos pontos em que estiverem afastados, para bem dos portugueses, para o futuro de Portugal.

Deixem de pensar nas suas posições nas sondagens e assumam as suas responsabilidades perante o eleitorado de colocar o interesse nacional acima de tudo o mais.

Se não se sobrepuserem às tricas partidárias, para melhor defender Potugal, só resta aos portugueses patriotas passar a votar em BRANCO, por não termos políticos interessados em Portugal mas apenas nos seus interesses pessoais e partidários.

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8 de setembro de 2010

Assassinios em Massa e Genocidas

O título do preâmbulo da Carta das Nações Unidas é:
We the Peoples of the United Nations Determine

O segundo parágrafo deste preâmbulo, diz:
To reaffirm faith in fundamental human rights, in the dignity and worth of the human person, in the equal rights of men and women and of nations large and small, and

Sabemos que isto é uma trafulhice, pois que os países árabes, que não reconhecem a igualdade entre homens e mulheres foram aceites na organização.

Mais adiante (Cap. I, Art°. 1, nº 2, assim como similarmente noutros lugares), lemos:
To develop friendly relations among nations based on respect for the principle of equal rights and self-determination of peoples, and to take other appropriate measures to strengthen universal peace;

Qual é a diferença de direitos entre os timorenses, etnicamente próximos dos indonésios, e os bascos sem qualquer relação com os castelhanos?

Todo e qualquer povo tem direito à auto-determinação, se não a bem, então a mal. Então e os outros? Os bósnios, kosovares, curdos, franceses (durante a ocupação alemã), Irlandeses, palestinos, tibetanos e tantos outros? Devem todos continuar colonizados e escravizados? Que diabo pensam as pessoas? Basta ver estes artigos sobre o assunto. Contêm links para relatórios da Human Rights Watch e pela Amnistia Internacional, onde se lêem as barbaridades que essa raça maldita de castelhanos inflige aos bascos, a tortura que usam, a negação de advogado aos presos, escolherem-lhes em prisões longe da família, etc.

Os colonizadores castelhanos chamam terroristas aos que lutam pelos seus direitos e liberdade, nome muito em moda e que serve para mascarar e justificar qualquer acção condenável da parte de assassinos selvagens abertamente acusados pelas organizações mundiais de Direitos Humanos.

Também sabemos que as NU são um antro de corrupção. No entanto a sua Carta foi concebida, aceite e assinada por todos os países que se lhe juntaram.

Os castelhanos, sempre foram o povo mais bárbaro à face da terra, ao pé de quem os grandes destruidores mongóis não passam duns autênticos meninos de coro. Não obstante o tempo decorrido continuam a sê-lo, pois que continuam a venerar os maiores assassinos, exterminadores e autores dos maiores genocídios mundiais como seus heróis. A verdade deve conhecer-se e dar-se conhecer. Por que se conhece isto nos outros países e se esconde em Portugal?

Todos temos observado como e por quê os acordos de suspensão de actos de patriotismo dos bascos têm sido desrespeitados. Quando acusam os bascos, os governantes espanhóis estão a dirigir a idiotas que não pensem e aos seus castelhanos bárbaros, pois que ninguém mais os acredita. Os portugueses, já conhecemos os idiotas que são, e os jornaleiros, como nos mentem.

Pelas contas mais modestas, algumas da época dos genocídios, estima-se que estes exterminadores tenham assassinado mais de 80 milhões de seres humanos, nativos "dóceis e de boa índole" (segundo o missionário citado mais abaixo) apenas para lhes roubarem os seus haveres, as suas terras e o seu dinheiro. Ao pé disto o holocausto dos judeus, de 13,3 vezes menos, tão exageradamente aludido, insuflado e protegido por alguma legislação que reprime as opiniões, até parece ridiculamente pequeno. De notar que estudos recentes indicam que nunca foram seis milhões, nem metade, que se trata dum número mítico e enormemente exagerado, várias vezes invocado pelos próprios judeus nos últimos séculos. Têm mencionado sempre o mesmo número.

Estes actos da mais extrema barbaridade foram descritos por uma testemunha ocular, um missionário sevilhano que viajou com Colombo e que mais tarde foi bispo de Chiapas, no México. As suas descrições sobre a selvajaria desumana dessa raça maldita são quase inacreditáveis. Só lendo o seu livro se pode compreender como abriam os ventres das mães e lhes arrancavam os fetos, como rebentavam as cabeças dos bebés e das crianças contra os penados, como abriam e despedaçavam as pessoas vivas à espadeirada ou as punham a arder, lhes cortavam as mãos, arrancavam os olhos, etc. Que sentimentos poderá ter esta gente e os seus descendentes, para quem os seus maiores heróis, os que mais veneram, são estes assassinos?

O dito missionário foi por três vezes à corte dos reis malditos – a quem alcunharam de católicos (Fernando de Aragão e Isabel de Castela) e que a igreja recusou canonizar devido a estes factos provados – suplicar para que mandasse terminar com a carnificina, o que lhe foi sempre negado e que continuou durante mais de um século, mais do que esses reis viveram.

Para se ver um mínimo sobre esta triste história basta seguir os links para vários autores ao fundo deste pequeno ficheiro PDF, sobre tudo a descrição escrita pelo missionário sevilhano.

Os castelhanos, pela sua colonização, contrariamente à portuguesa, são o povo mais odiado em todos os lugares do mundo onde estiveram. Não é sem causa. Mesmo actualmente, como imigrantes, não são desejados em nenhum país. Os mérdias dos jornaleiros nacionais mentem-nos sobre esses atrasados da cauda da Europa e fazem-nos copiar o seu atraso para que não passemos da cepa torta e fiquemos ainda atrás deles.

Vamos agora mudar e alinhar com esses bárbaros e deixar de apoiar os bascos na sua justificada luta pela liberdade?

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6 de setembro de 2010

O Mau e o Pior

Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão e o engenho, o bom senso e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.              Eça de Queirós

Por aqui se constata o progresso da maturidade política nacional. Os políticos aldrabões, desonestos e corruptos são os palhaços, mas o dono do circo é o povo. Os palhaços limitam-se a dizer o que o povo goste de ouvir e do modo que lhe apraza. É sobre esta base que se fundamente o velho ditado de que «cada povo tem o governo que merece», não apenas aquele em que votou.

Ao ouvirmos os discursos dos políticos para intencional e maliciosamente ludibriarem o povo de modo desavergonhado e ignóbil, facilmente se descortinam as suas ronhas e mentiras. O Sócrates foi um verdadeiro mestre de grande mérito nessa área, mas foi nitidamente derrotado pelo Pedro Coelho. Parece agora um aprendiz a seu lado. A táctica do Sócrates tem sido a de pintar um paraíso sobre uma tela onde só existe miséria e podridão; um logro para atrair incautos. O Coelho serve-se da amnésia, do embrutecimento e da ignorância nacional provocados pelos mérdias. As suas frases só podem fazer sentido a embrutecidos e amnésicos, hipnotizados pelo fanatismo político tipo futebol, pois que consegue fazer passar ideias que contrariam tudo o que se conhece sobre o que diz, toda a lógica. Em lógica, os portugueses sempre foram piores do que actualmente o são em matemática. Como nem sabem contar os trapaceiros dos mírdias dizem que contabilizam.

Até o Cavaco, o responsável pela miséria nacional por a ter provocado, aparenta agora um maior sentido de estado e ouve-se como rejeita as artimanhas e trafulhices porcas do Coelho. Porque é que os mírdias não mostram as opiniões dos economistas nacionais e internacionais, incluindo as agências de rating sobre a miséria económica e os juros a dispararem se nesta altura houvesse a instabilidade política que o Cavaco se esforça em evitar? No entanto, tem sido essa a arma principal da batalha do Coelho para enganar a população. Das duas uma, ou a concretiza e faz a miséria aumentar assustadoramente (dos que estão a pagar casa muitos as perderão e os restantes passarão a andar com uma mão atrás e outra à frente) ou não passa dum ardil repugnante para convencer os pobres miseráveis incapazes de «contabilizar» por si mesmos.

A análise dos seus discursos para embrutecidos, amnésicos e hipnotizados é tão simples que basta recordar meia dúzia das suas últimas frases, que as mais antigas – como a dos serviços de saúde independentes para ricos e pobres – já foram completamente esquecidas pela ralé desmiolada a quem ele se dirige.

Querer fazer do PSD a muleta do Partido Socialista… Tão inconcebivelmente impossível, sem importar no que se baseie, que nem merece comentário.

Não podemos ter o estado a distribuir favores na intenção dos amigos ou da influência política… Muito justo, mas da última vez que o seu partido esteve no governo foi exactamente isso que fez, nem mais nem menos do os outros têm feito e fazem. O que queremos não são críticas no ar, mas propostas concretas, críticas que se terminem com propostas de solução, e nisso jamais ele se aventura. Porquê? Simples, está à espera de chagar ao governo sem qualquer compromisso e contornar facilmente o que disse atabalhoadamente por falta de propostas e de clareza. Chama-se a isso rosnar.

Sobre a sua revisão da constituição, afirmou: Tem havido uma falta de decoro tão grande nesta matéria que houve mesmo quem tivesse acusado o PSD não só daquilo que não está na sua proposta, nas linhas essenciais da sua proposta, como naquilo que não está, nem nunca esteve, nas suas intenções. Para quê comentar isto, se se pode ler a proposta e verificar se diz a verdade ou se mente? A proposta encontra-se aqui.

Ainda relativamente à sua constituição: Sabem qual é a nossa preocupação nessa matéria? É a de permitir de, se o povo português quiser votar no partido socialista para manter a actual situação, a constituição não o impede. Mas se o povo português não se conformar com o nível do desemprego, não se conformar com os altos impostos que nós pagamos e quiser ter uma sociedade e um estado social mais justo e mais digno, permita ao PSD de governar sem ser com as políticas do partido socialista.

A situação actual foi herdada do Cavaco – como múltiplas vezes explicado e ainda mencionado acima – assim como ele também a herdará, pois que ela está para durar e nenhum governo com ela acabará em menos de 15 anos, o futuro o provará. Idem para o desemprego, que vai continuar a aumentar por mais de um ano, no mínimo. Aproveita-se da falta de honestidade do Sócrates em escamoteá-lo. Como se pode esperar um estado social mais justo, quando ele e alguns do seu partido, como o Cagão Feliz, o Porco em Pé que foi de férias para Bruxelas e a Manela Leiteira, até há pouco não se calaram em proclamar a intenção de alargar o fosso entre os mais ricos e os mais pobres? Hipocrisia!

Quanto aos impostos serem altos, não é aí que está o mal nem o problema. Ambos estão no seu mau uso e no esbanjamento da canalha de ladrões e corruptos que os administram e roubam. Impostos mais altos pagam-se nos países nórdicos e outros, mas obtêm os seus frutos: são mais desenvolvidos, mais ricos, mais democráticos têm melhor saúde e cuidados para idosos e vivem mais tempo. Não terão estes factos qualquer significado para o intrujão nem para os que o ouvem e aprovam? Se sim, as suas alegações são sacos de mentiras para tolos.

Fala correctamente quando afirma que o governo não reduz as despesas como devia e que o facto é uma perversão do sistema democrático, mas à parte a sua ridícula proposta dos 5% apenas e apenas sobre os ordenados, que só poderia ser para gozar o povo, jamais fez qualquer outra proposta. Que apresente primeiro propostas, que bem falta fazem e que rosne depois. A ele falta igualmente a aptidão e o engenho… como disse o Eça de Queirós, mas sofisma não.

De notar que se os portugueses pagarem a crise com os seus impostos não é anti-democrático, como ele diz, pois que não só são os que mais têm que mais devem comparticipar, como a população não está totalmente isenta da culpa da crise do Cavaco por não ter tido, nem ter, maturidade política para obrigar os corruptos de todos os partidos a prestar contas. Donde, serem também culpados do estado a que se chegou. Só que os cortes do Sócrates foram feitos quase indiscriminadamente, atingindo aqueles de que mais ajuda precisam.

Acusou o PS de estar a assustar o país com a revisão constitucional. Aproveita-se, mas razões não faltam para o susto. O que é mais assustador e que nenhum dos aldrabões de nenhum partido refere é que o estado lastimável em que as finanças nacionais se encontram é muito, mas muito pior do que eles dizem. Não quererá ele ser mais honesto do que os outros e revelá-lo? Até agora, não o fez.

Nem vale a pena comentar mais das suas afirmações. Estas já são suficientemente expressivas para quem quer que tenha um mínimo de capacidade dedutiva.

Mais uma vez, o que precisamos é de propostas válidas e concretas e não de discussões de soalheiro ou de taberna. O próprio Paulo Portas o disse com imensa razão. Porque é que, por exemplo, o Pedro Coelho fala tanto nas despesas esbanjadoras do estado, o que é autêntico, e jamais propôs em que cortar, quando não falta onde? Será nos medicamentos para os velhos? Isso já faz o Sócrates? Os seus 5% são o cúmulo do ridículo dum impostor. Porque é que ele não propõe, por exemplo, que em lugar de comprar automóveis caros para os chupistas das máfias, não os fazem ir para o trabalho nos transportes públicos, como fazem os ministros em Inglaterra? Acharão que são mais do que eles, esses bandos de ladrões e criminosos?

Propostas, venham elas. Ou então que feche a comua.

Não há partido que não esteja dominado pela corrupção e pelo roubo impunes e é isto que tem que acabar, mas que só pode terminar se este povo de carneiros o quiser e o fizer. Cabresto e rédeas curtas nos políticos, em todos e sem excepção. Ainda há pobres babosos que chamam a isto democracia. A um reino dominado por associações de criminosos organizadas em oligarquias mafiosas.

Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão e o engenho, o bom senso e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
Eça de Queirós

Adenda:

A manipulação das massas não é uma especialidade dos políticos portugueses nem é nova. Lendo a história constatamos que sempre existiu. O que, a este propósito, faz a diferença entre os povos, é que a maioria mais atrasada deixa-se ludibriar facilmente, enquanto que outros reflectem sobre o que ouvem, analisam e comparam com a sua memória e com os seus conhecimentos. A consequência comprovada é o desenvolvimento e o avanço dos povos relativamente à sua capacidade mental. Sem dúvida que outros factores existirão, mas é este o mais preponderante.

Vemos que os portugueses se enquadram definitivamente no primeiro grupo e que dele não sairão sem que dêem o passo imprescindível para acederem ao outro grupo: aprender, evoluir, reflectir, saber analisar, adoptar o civismo, não chamar democracia a nada sem que o termo possa ser enquadrado na definição.

Alguns links sobre manipulação das massas:
Busca do Google 1
Busca do Google 2
Post no «Democracia em Portugal?»
Pouco se encontra em português, mesmo na Wikipédia, obviamente pela pouca importância que erradamente se lhe atribui e cujas consequências se verificam. Se necessário, usar um tradutor do Google ou do Yahoo (Babelfish)

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