Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


31 de maio de 2011

A Verdade Sobre Passos Coelho

Temos sido fraudulentamente enganados pelos labregos que promovem os espectáculos nojentos das campanhas eleitorais na televisão. No entanto, alguns jornais e blogs, de evidente menor cobertura têm-se ocupado em saber a verdade e dá-la a conhecer. Os tribunais, ainda que como caracois, também não têm parado.

Conhecendo os factos, devemos constatar que se trata dum criminoso no sentido judicial do termo. Em consequência, o procedimento desses jornaleiros é também obrigatoriamente criminoso por nos estarem a empurrar para eleger um criminoso.

Nesta transcrição estão acumulados três artigos recentes publicados no blog O Verdadeiro Lápis Azul com o mesmo título do presente.


Todos os candidatos destas eleições viram a sua vida escrutinada ao mais ínfimo pormenor. Sabemos tudo e conhecemos bem o passado de José Sócrates, Paulo Portas, Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã. De Pedro Passos Coelho nada. Funciona como uma espécie de apagão de “lápis azul” na imprensa portuguesa o escrutínio sobre o passado profissional do líder do PSD que se candidata a futuro Primeiro-ministro. E afinal que passado.

Pedro Passos Coelho tem vários processos de execução fiscal pessoais por frequentes apresentações de declarações fora de prazo. (aqui identificamos alguns desses processos e respectivas coimas).

E como administrador do Grupo Fomentinvest Ambiente, SGPS viu-se envolvido em mais de 10 processos de contra-ordenação (em anexo mapa dos processos de contra-ordenação).

O último foi enquanto Presidente do Conselho de Administração da RIBATEJO em que perdeu no Tribunal da Relação um processo “por muito grave incumprimento das normas de qualidade de água tendo sido aplicada uma coima de 60 mil euros” (outro processo em anexo).

Vale a pena também investigar as “ligações perigosas” do grupo empresarial a que Pedro Passos Coelho está ligado e onde se destacaram os irmãos Cavaco acusados de burla qualificada no caso BPN e Horácio Luis de Carvalho acusado de corrupção activa e branqueamento de capitais e sócio da sub-holding Tejo-Ambiente (que inclui a Ribtejo e HLCTejo).

O Blogue “ Lápis Azul” não tem medo, não tem receio e quebra o manto de silêncio sobre os interesses que estão por detrás de Passos Coelho e da sua ânsia de privatizações. Veja-se o caso das Águas de Portugal e o interesse da Fomentinvest e do seu amigo Ângelo Correia (esta o Expresso não deixou escapar em nota de rodapé).

Imaginem que estas situações se passavam com qualquer um dos outros candidatos. O que seria?! Mas se investigarem que as duas empresas de marketing Brasileiras que estão a fazer a campanha do PSD são pagas por dois grandes grupos de Media nacionais, que perspectivam vir a beneficiar com a eventual privatização da RTP, fica muito clara a razão porque existe uma espécie de “lápis azul” na comunicação social sobre o passado e presente de Pedro Passos Coelho.

Muitas outras histórias iremos denunciar.

Consulte os crimes ambientais das empresas presididas por Passos Coelho

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Notícia I: Ambiente. Empresa dirigida por Passos condenada a pagar 60 mil euros por negligência


Clique na imagem para ver a notícia no Ionline


Líder do PSD era presidente da Ribtejo à data das descargas de águas residuais com níveis de enxofre superiores aos permitidos na lei. Leia mais aqui.
http://www.blogger.com/img/blank.gif

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Expresso - 14 de Maio





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Cadastro 2



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Queixa contra empresa de Catroga na PGR


A Agência Portuguesa de Ambiente (APA) remeteu à Inspecção-Geral do Ambiente e do http://www.blogger.com/img/blank.gifOrdenamento do Território e à Procuradoria-Geral da República, no passado dia 2 de Maio, uma denúncia anónima, na qual são apontadas graves ilegalidades à gestão da Sisav - uma empresa que se dedica ao tratamento de resíduos industriais perigosos e que tinha como accionistas a Egeo, presidida por Júlio Castro Caldas, e a Sapec, presidida por Eduardo Catroga.

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Acordo na 2ª Secção Criminal do Tribunal da Relação de Évora


Consulte o acordam do Tribunal da Relação de Évora

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PSD recusa comentar

Segundo a edição online do Diário de Notícias, o PSD recusa comentar as informações que aqui publicámos. Comentar? Esclarecer? Para quê!? Factos são factos.

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26 de maio de 2011

Origem da Inversão de Valores

Carta enviada de uma mãe a outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP-1 (recebido por e-mail de um ex-colega de armas):


De mãe para mãe...

Cara Senhora,

Vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.

Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência. Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...

Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e
despesas para o visitar. Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusive aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.

Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquanto você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...

Ah! Já me esquecia:
Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.

No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".

Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...

Direitos Humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!



Para quem queira reflectir:

Que poderia ter sido o que gerou esta inversão de valores? Quem substituiu os verdadeiros e tradicionais heróis nacionais, implantando os novos heróis rascas? Quem nos convenceu de que a culpa dum roubo é de quem se deixou roubar? Que o valor dos conhecimentos é menos importante que ignorância e a incompetência desde que haja uma cunha, pois que é a norma política dos parasitas que nos governam? Quem nos convenceu de que éramos perfeitos? A tal ponto que não conseguimos ver os nossos defeitos reais para os podermos corrigir e justificar alguma perfeição, ou no mínimo a intenção?

Foi a corrupção política que, com a ajuda da indigna jornaleirada em perfeito conluio, nos cegou e convenceu para que, revendo-nos neles, aprovássemos os seus roubos e votássemos neles. Continuemos, pois, a votar neles a fim de que tudo do que nos queixamos e merecemos por neles termos votado se perpetue para seu bem e nosso mal.

Pelo menos reconheçamos que somos muito mais atrasados e estúpidos do que os magrebinos. Alguém conhece verdadeiramente o nível de instrução e de vida na Líbia? Não, porque também persistem em no-lo esconderem.

Quem quiser mudar não vote num qualquer partido que arvore o slogan da mudança. É mais um slogan como todos os precedentes. Votem em Branco.Os partidos querem todos convencer-nos de que isto é uma asneira porque é o que mais medo lhes faz. Se mesmo assim não resultar, não fiquemos à espera do milagre irreal de que os ogres nos deixem controlá-los: Para a rua e fora com eles!

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24 de maio de 2011

Eleições
Em Democracia Não Devia Valer Tudo

Artigo da autoria do Dr. Fernando Paulo Baptista sobre o seu colega Dr. Fernando Nobre. Sem comentários. De lembrar, apenas, que o «barrete» serve a todos os que de um modo ou de outro tenham o mesmo procedimento, o aprovem, ou dos impostores se sirvam; não excluindo os outros, no caso presente, o Pedro Coelho e a sua oligarquia mafiosa dos mestres do roubo, como o seu conselheiro Dias Loureiro. Não se limita ao Coelho e é geral. A mentira, a falsidade e o oportunismo pela ignorância e pela imaturidade política dos portugueses há muito que se instalaram no país. Não o ver é aprovar. Por isso se aprovam os corruptos, votando neles. Nada mau – tem-se o que se aprova.


Em Democracia, não deveria valer tudo!…

Por princípio e por formação, respeito a «diferença» que em todos nós existe e nos acompanha inelutavelmente ao longo da vida e, com ela, a inteira liberdade de fazer opções... É nessa base que não posso deixar de ponderar as implicações que decorrem da igualmente livre assunção de compromissos políticos, sobretudo quando se invocam, na ágora da Pólis, princípios de natureza ético-axiológica para fundamentar, sustentar e credibilizar esses mesmos compromissos...

A essa luz, não consigo compreender que tenha sido possível trocar um «Projecto de Cidadania de Homens e Mulheres Livres, Responsáveis e Independentes», um «Projecto» assente em Valores Humanistas Universais como aquele que Fernando Nobre nos propôs e defendeu durante a recente campanha das Presidenciais, como alternativa ao que ele chamou de «sofoco» atrofiante e estagnante da «partidocracia» e da «mediocracia» reinantes — sofoco esse, responsável, segundo ele, pelo «lastimável estado de coisas» a que chegámos e no pressuposto de que as potencialidades da Democracia estão bem longe de se esgotar na intervenção política protagonizada pelos partidos...

Não consigo compreender, repito, que tenha sido possível trocar um tão esperançoso e mobilizador «Projecto», depois de, ainda bem recentemente, ter reiteradamente afirmado e garantido, em tom assertivo e categórico, que jamais aceitaria convites para ingressar em partido algum, fosse ele qual fosse!...

Então o que é que o terá levado a «trocar» esse tão rico, tão sedutor e tão inovador «Projecto» transpartidário pela «adesão» (repare-se que não digo «inscrição» ou «filiação»...) a um partido, independentemente de ser aquele ou de ser outro, mas a um partido que ele igualmente atacou (mesmo que venha agora invocar o protector mas já estafado “guarda-chuva” de que concorre como «independente»...)?...

Então, na sua campanha de candidatura presidencial, não invocou sistematicamente essa mesma prerrogativa da «independência»?... Afinal, o que é que, para Fernando Nobre, passou a significar esta palavra? Que «independência» era aquela que ele defendeu nas presidenciais e que «independência» é esta de que fala agora?...

A resposta para aquela referida «troca» é bem simples, se for tido na devida conta aquilo que todos ficámos a saber... E basta de mais mistificações: trocou tudo por uma aleatória e efémera «cadeira de poder», ou, como diria o meu saudoso Padrinho e Poeta Azevedo Pinto («Rijo»), trocou tudo «pelo tacho e pelo penacho», opção que não deixa de estar em perfeita sintonia com o que ressalta da divulgação do «organograma» (e de vários testemunhos que não são «anónimos», porque, se o fossem, repugnar-me-iam!...) do que tem sido a “nobilíssima” governação da ONG denominada AMI (vejam-se, entre outras, as seguintes referências na Internet, com autoria bem identificada:

http://triplov.com/triplo2/2011/04/16/organograma-da-ami/

http://onlinebackupv.posterous.com/organograma-da-ami

http://groups.google.com/group/ia99/browse_thread/thread/0e5ec131c1e7f701...

http://memoriarecenteeantiga.blogspot.com/2011/05/no-organograma-ami.html

http://aespeciaria.blogspot.com/2011/04/ami-de-fernando-nobre.html

http://s3.amazonaws.com/files.posterous.com/onlinebackupv/IgjnEay5JBnG2JrGElrbbDOIjNtXHx0KZoR1TgW6vOKqpjLNEbKkwX4YBODR/OrganogramaAMI.pdf?AWSAccessKeyId=AKIAJFZAE65UYRT34AOQ&Expires=1305629929&Signature=lCgKwh8MhlA0Bc9pscU41duq7rs%3D).


É, na verdade, muito triste e muito preocupante não saber honrar a palavra dada e inequivocamente repetida em público perante todo o País!...

Na minha qualidade de Membro Honorário do Movimento Internacional da Telemedicina, eu era um velho amigo e admirador do médico Fernando Nobre, Presidente da AMI. Acreditei nele, ao ponto de ter tido a intervenção que tive no dia da apresentação da sua candidatura em Viseu, quando, na sequência do «diagnóstico» e da caracterização «patológica» da actual situação política, afirmei, em registo metafórico-alegórico, perante a numerosa assembleia de apoiantes: «O País está tão doente que só um Médico o pode salvar!... É por isso que também estou aqui para apoiar Fernando Nobre!...».

Sinto-me, consequentemente, defraudado e envergonhado, tanto mais que não estou filiado em partido nenhum. E, embora respeite os partidos, não sinto «vocação» para a vida partidária, pelo que prefiro ser um cidadão realmente independente de qualquer «máquina» dessa natureza e porque, na «visão franciscana», englobante e «inteira» (íntegra) do mundo e da vida que tento cultivar, me sinto despojado de qualquer ambição de poder...

Defendo, sim, um «Projecto de Cidadania» humanista e universalista, holística, polifónica, integral, intercultural, inclusora e respeitadora de todas as diferenças, à escala local, nacional, europeia e planetária... Esse é o sonho que me move e que dá sentido à minha existência: veja-se, a propósito, o que venho defendendo, há largos anos, nos meus estudos, ensaios e reflexões, nomeadamente, no Polifonia, Poiese & Antropopoiese...

Devo confessar, porém, que tenho bons Amigos em todos os partidos dos diferentes quadrantes, alguns deles com indiscutível valor e que muito admiro pela sua cultura, competência, coerência e integridade... Mas não posso deixar de reconhecer também, com toda a frontalidade, que anda por lá muita gente inculta, medíocre e oportunista, apenas à espreita de um lugar bem remunerado no «poleiro» do poder, em troca de uma «fidelidade» (no fundo a si próprios e aos seus mesquinhos «interesses» pessoais...) e de uma militância sem nível, sem ideias e sem grandeza...

Por outro lado, e salvo honrosas excepções, não tem havido, a nível nacional, lideranças com qualidade estratégica, pelo que a condução política do País é o que se tem visto, sobretudo nestas duas últimas décadas pós-25 de Abril, apesar de tanto dinheiro que veio da Europa...

É por tudo isso que não consigo esquecer-me daquilo que um ex-ministro, meu amigo, escreveu e um dia me reiterou acerca de um famoso e devorador «monstro» (e de seu esfíngico «pai»...) que tem persistido até hoje: basta pensar, num contexto de tanta dificuldade, pobreza e sofrimento, na intocada manutenção das altas remunerações e mordomias, seja no sector público, seja no sector privado!... Como se o nosso tão calvariado Povo e País não fosse aquele mesmo e único País e Povo, já com mais de oito séculos de História!... Só que os «abutres» e os «vampiros» que tantas vezes se autoproclamam de «Patriotas» não o largam: sugam-lhe a carne e chupam-lhe os ossos... Basta recordar a sempre actual «lição» do nosso imortal Camões: Os Lusíadas, IX, 27-28:


«E vê do mundo todo os principais,
Que nenhum no bem público imagina;
Vê neles que não têm amor a mais
Que a si somente, e a quem Filáucia ensina;
Vê que esses que frequentam os reais
Paços, por verdadeira e sã doutrina
Vendem adulação, que mal consente
Mondar-se o novo trigo florescente.

Vê que aqueles que devem à pobreza
Amor divino, e ao povo, caridade,
Amam somente mandos e riqueza,
Simulando justiça e integridade;
Da feia tirania e de aspereza
Fazem direito e vã severidade;
Leis em favor do Rei se estabelecem,
As em favor do povo só perecem.»


Perante a decepção provocada por esta tão grave incoerência e «traição» de Fernando Nobre (que pensava serem exclusivas dos habituais «cata-ventos» e «troca-tintas» que têm proliferado na nossa nevoenta cena política politiqueira), não posso silenciar a minha indignação, motivada pela sua aceitação de um convite que se me afigura muito mais «oportunista» do que outros de que nos vamos dando conta, sobretudo nos partidos do chamado «arco da governação». Mais ainda: chega mesmo a ser confrangedor vê-lo, sem o menor recato, a percorrer o País, na posição de «fiel seguidor» do seu novo «líder»... Ou seja: do autónomo e esperançoso «Líder-Presidente» que se nos afirmou nas Presidenciais, aceitou transformar-se num banal figurante de arruadas e assumir o triste, medíocre e dependente papel de um vulgaríssimo «liderado», esquecido por completo de que sobre si próprio passou a impender a implacável «lição» daquele famoso passo do De imitatione Christi, segundo o qual, no fim de tudo: quam cito transit gloria mundi!... [quão depressa passa (ou quão efémera é) a glória do mundo!...] (Cf. Thomas a Kempis: De Imitatione Christi, Liber Primus, cap. I, 6).

Modelado que fui pelos grandes ideais e valores da Bíblia (Livro de Job, Livro da Sabedoria, Cântico dos Cânticos, Eclesiastes...) e da «Paideia Clássica» (lato sensu: Greco-Latina e Hebraico-Cristã), destacando, na dimensão mais «politeica» da existência, os que me foram legados, entre outros, pelos Imortais Homero e Vergílio, por Poetas como Hesíodo, Safo, Anacreonte, Xenófanes, Teógnis, Píndaro e Horácio, pelos Grandes Tragediógrafos Ésquilo, Sófocles e Eurípides e por Pensadores como Heraclito, Sócrates, Platão, Aristóteles (ai como a «Ética a Nicómaco» é tão actual e tão necessária na República!...), Cícero, Séneca e Santo Agostinho, este tipo de prática «política» (com «p» minúsculo) que vem marcando a actualidade mete dó… E sentir dó, por motivos desta natureza, faz mesmo sofrer...

Mas seja-me permitido acrescentar ainda o seguinte, porque entendo que em Democracia temos a obrigação de ser transparentes e frontais: quem decidiu convidar um homem que tanto atacou o «sufoco» do esclerosado e medíocre sistema «partidocrácico» vigente, de um homem que inesperadamente perjurou e abandonou todos quantos tão confiadamente nele acreditámos e lhe demos o nosso sincero e convicto apoio, em suma, de um homem que não soube honrar os compromissos assumidos nem a palavra dada, quem decidiu convidá-lo, insisto, também não sai nada dignificado com o convite que fez: é que, por arrasto, vem à memória a escandalosa «promoção» ao nível da liderança parlamentar de certa «ave migratória» ideologicamente oriunda de um bem demarcado e inconfundível «comité central», situado nos antípodas do partido convidante!... Afinal, para quem assim perspectiva o País e a Pólis, tudo parece valer, prestar ou servir: o «euro» — € — da nossa política está mesmo falido...

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20 de maio de 2011

Os Reis da Mentira

Embora haja sempre oportunistas para fazerem propaganda ao seu partido corrupto, mais uma vez se repete que este post não tem qualquer intenção partidária, mas apenas a de mostrar mais uma vez a falsidade da desinformação jornaleira que embrutece os portugueses. Mentindo-lhes, enganando-os e manipulando desonestamente as informações em despeito do que deveriam fazer e por afronta à população.

Para um curto programa desinformativo após o debate Sócrates-Coelho, a RTP apresentou comentadores que não se focaram nos verdadeiros problemas e interesses do país e mentiram descaradamente. Embora no fundo nem importe quem tenha «ganho» o debate. Os comentadores mentiram ocultando o nervosismo e medo de cão espancado em toda a musculatura facial do Coelho, a 2ª vez depois de face ao Louçã.

Os jornaleiros mostraram comentários do Facebook, mas deviam tê-los procurado à lupa, pois que o que lá se lia por todo o lado eram testemunhos da maneira como o Coelho se comportou, o seu medo estampado no rosto, a fuga às questões do jornalista e do Sócrates, mudando de assunto, a falta de explicações da parte de ambos sobre alguns pontos e as respostas que o primeiro deixou em aberto por querer esconder ou por incapacidade.

Na realidade, pouco importa o debate por já sabermos que daqueles dois só pode vir falsidade. Por isso que o resultado até nem tem valor. O que aqui está em questão é o modo como esses bandos de sacasnas jornaleiros nos desinformam. Pior, não fizeram a mínima alusão à revolta contra a corrupção política que se prepara e alastra actualmente pelo país, devido exactamente ao comportamento das máfias políticas a que esses dois pertencem e é isto o mais importante para Portugal.

Como VOTAR = APROVAR, quem quer que, na conjuntura actual, vote num deles não está a querer conservar o governo nem a tentar mudá-lo, está apenas a aprovar a situação actual, cuja experiência e o que observamos nos ensinaram que não muda com a mudança dos partidos no governo Quem votar neles deve calar-se e deixar-se de reclamações e de queixinhas.

Impõe-se uma mudança na constituição. Não a manter, como alguns partidos pretendem, por ela afastar o povo da participação e controlo dos políticos, por um lado, e por outro permitir a corrupção política; nem modifica-la como o PSD pretende, como se lê na sua proposta constitucional, que resultaria num premeditado aprofundamento da já maior fossa entre mais ricos e mais pobres em toda a Europa. A constituição não é democrática e é isso que é necessário corrigir.

O que há a fazer já é o correr com eles como se passa no Magreb e que já vai a caminho em Espanha. Mesmo estando Portugal na cauda de tudo, nem se compreende que cá não tenha ainda começado seja o que for contra esses bastardos.

Em lugar de os aprovar votando neles, vote-se em branco.


Adenda:
Exenmplo da manipulação e transformação de sentido das notícias, neste blog:
Manipulação das Informações pela RTP
Vil Corrupção Jornaleira

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10 de maio de 2011

Povo Cobarde e Embrutecido

Com a intenção evidente de se aproveitar e sacar votos à miséria humana que domina a alma dos portugueses e a sua subsequente sede de auto-estima – ou seja, de orgulho em serem rascas, já que de outra coisa não têm motivo para presunção – a Câmara Municipal de Cascais publicou um clip de vídeo bastante bem montado. Só que, se na forma era aceitável, no fundo é uma vigarice mental por não corresponder àquilo que se pretende.

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9 de maio de 2011

Quem Cala Consente
Quem Vota Aprova

«Mudar a sério», diz o aborto do PSD. Que é isso de PSD? O nome é falso, o partido é outro.

«Querem destruir o sistema de saúde», diz o vigarista do PS, quando a mezinha que fez condenou esse mesmo serviço. Que é isso do PS? O nome é falso e o partido também é outro.

Um fez um erro fenomenal e o outro quer aproveitar-se para realmente destruir o que já está meio destruído, criando mais hobbies da saúde para servirem de antros par os parasitas partidários, como se não houvesse já tantos a eliminar. Nenhum deles propõe pôr esse serviço nacional a funcionar como na Suécia. A Suécia por ter talvez o melhor de todo o mundo e custar tanto como o miserável do português.

Sobre as escolas privadas é fácil. Não há razão para deixarem de existir nem para que recebam dinheiro dos impostos de quem não pode lá pôs os seus filhos. Já são pagas pelos que as frequentam.

Estes salteadores que nos roubam sem assaltarem as nossas casas não apresentam qualquer proposta de interesse nacional que contribua para uma democracia. Nada que os portugueses queiram ouvir. Nenhuma proposta ou ideia para acabar com a corrupção que se alastra por todo o país. Nem uma palavra sobre acabar com os institutos ou as empresas do estado, onde colocam os parasitas dos partidos e lhes dão prémios por esbanjarem, degradarem e obterem os piores resultados empresariais nacionais.

Nenhuma proposta de nenhum dos ladrões corruptos das máfias oligárquicas menciona qualquer dos assuntos cruciais que queremos resolvidos e que se seguem (recebido por e-mail):


1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.

2. O número de deputados no Parlamento não pode ser diminuído por o povo votar quase só em dois partidos, o que reduziria ou expulsaria alguns dos já pouco representados, Contudo, devem ser profissionalizados como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados? Substituir o pagamento por tempo limitado sem renovação.

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento escandaloso de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes... Os ministros que vão trabalhar usando

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos. Que se seivam dos transportes públicos, como noutros países mais ricos.

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e da Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA.

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público. Todos os lugares da administração devem ser postos a concurso e não dados a saque a cada mudança de partido no governo.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controlo seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".

25. Criminalizar imediatamente o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos.


Alguém ouviu algum desses ignóbeis ladrões e parasitas tocar num destes assuntos, sequer? É isto que queremos ouvir e não tretas para sacar votos a castrados mentais.

Estes canalhas querem que sejamos nós a pagar os estragos que eles fizeram e não admitem a sua obrigação de contribuírem eles mesmos. Não propõem qualquer das medidas urgentes e justas acabadas de mencionar. É um ultraje, abuso e traição nacional. Mas querem que votemos neles. NUNCA! Voto em branco.


Com a ajuda da Aavaz, nasceu na Índia uma campanha nacional de anticorrupção. Em Inglaterra, a população junta-se contra o poder dominante do conglomerado da informação de Rupert Murdoch que abafa as pequenas empresas de informação independentes e tenta impor as suas ideias modificadas no país, incluindo sondagens falsas e fraudulentas.

Uma petição de 70.000 votos e milhares de chamadas telefónicas ao parlamento no momento crucial, ajudaram a impedir a aprovação duma lei sobre a censura que o Berlusconi queria fazer passar.

Em Espanha, têm-se formado movimentos contra a corrupção. Com a ajuda da Aavaz, mais de 100.000 assinaram uma petição e houve demonstrações monstras no sentido de proibir a participação de políticos corruptos em eleições. A pressão crescente está a alimentar o debate sobre a corrupção e os partidos políticos estão a sentir o aperto. Alguém cá ouviu algo sobre este caso? Pois as bestas que nos desinformam estão bem ao corrente. A RTP até lá tem uma cabra em permanência que nos impinge regularmente todo o lixo daquele povo amaldiçoado pelos seus actos de exterminadores (os maiores, mundialmente) e crimes inigualáveis.

Como é do conhecimento de todos os países árabes revoltam-se contra a corrupção e consequente mão pesada dos seus dirigentes.

Por todo o lado se procura acabar com a corrupção e má administração, com as formações de criminosos em que os políticos se alistam e que impõem a miséria aos povos. À parte as notícias sobre os países árabes, que conhecem os portugueses sobre esta pequena amostra de casos semelhantes? Nada ou quase, porque todas as informações que são úteis à população lhe são maliciosamente escondidas pela corja desinformadora para proteger as máfias oligárquicas que vivem à nossa custa, que nos roubam e fazem a miséria. Em Portugal, um povo mais atrasados do que os outro, persiste em votar cegamente nas mesmas máfias oligárquicas e apoiam-nas como carneiros no matadouro.

Alguém se surpreenderá que os irlandeses e os ingleses não queiram ajudar este ninho de corrupção, sabendo de antemão que o dinheiro recebido seria mal administrado como no anterior e pela mesma corja corrupta? Eles conhecem bem. A Finlândia, país que era pobre como Portugal e que aderiu à UE com Portugal, trabalhou, organizou o seu progresso e obteve resultados entre os mais positivos. Como não compreender a repugnância desse povo em ajudar um país como o nosso com o dinheiro que tanto lhes custou a ganhar?

Tudo isto tem que mudar. Se a bem não se conseguir, tal como se passa nos países civilizados, e continuarem com os mesmos discursos de sacanas, então terá que ser a mal, tal como se passa onde isso se torna necessário. O que não se pode é continuar a sustentar e a aprovar quem nos rouba e desgraça as nossas vidas. Mais de 80% de votos em branco, para começar. Para isto todos devem votar, que cada voto conta.

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8 de maio de 2011

Desesperos dum Ganancioso

Temos ouvido o aldrabão do Sócrates mudar de discurso mais rapidamente que a passagem das semanas, consoante o lado donde sopra o vento. Ouvimos agora o desespero do canalha que com premeditação traiçoeira e dos mais baixos sentimentos deitou o governo abaixo convencido de que conseguiria substituir a corja que lá está pela sua. Desespero a ponto de tentar sacar votos mediante o mais ordinário dolo ao povo, cinismo indescritível e patenteada falsidade.

Calcula-se que das próximas eleições não saia maioria. Crê-se que, em consequência, seja necessário a formação de um governo de coligação como se vê em qualquer país civilizado. Para isto, porém, é imprescindível que os chefes dos partidos sejam também civilizados. O Coelho, negando-se a formar uma coligação, espera que os pobres parvalhões dos eleitores votem massivamente nele a fim de não formar qualquer coligação. É uma indiscutível e nítida traição aos eleitores que mais clara seria impossível.

(A este propósito e porque os esquecidos têm estado a ser vigarizados por invenções que nem os próprios partidos ousaram, lembre-se da mudança digna de camaleão do Sócrates – que a tudo se adapta para conservar o poder e os tachos para a sua quadrilha oligárquica e neoliberal – ao não ter ganho maioria absoluta nas últimas eleições: contrariamente ao que por vezes se ouve, prestou-se imediatamente a aceitar uma coligação. Um a um, todos os partidos recusaram. Quem não se lembrar que vá consultar os arquivos dos jornais ou da RTP. Este facto não faz do diabo um santo, mas mostra como os outros são iguais.)

A bestialidade do Coelho citada acima é a forma mais palavrosa de chamar estúpidos aos portugueses, como tem sido o seu hábito desmascarado neste blog. Atesta e confirma a sua ganância, certifica a razão capital pela qual recusou o PEC IV e revela abertamente os seus sentimentos primários, contando com a aprovação pelos seus iguais e por um povo embrutecido.

Não obstante e mesmo tendo em conta a pouca fiabilidade de quaisquer sondagens, pela última apercebe-se que muitos não acreditaram na sua conversa de banha da cobra, abandonaram-no quando ele deitou abaixo o governo para tentar anular as eleições anteriores, perdidas. Daí, o risco que agora toma perece ter sido mal calculado e a possibilidade de lhe sair o tiro pela culatra não é desprezível.

Um pesado golpe de má fé e difícil de acreditar mesmo num país corroído pela mais alta e desastrosa corrupção em toda a Europa e com os políticos mais mafiosos e incompetentes que tudo têm destruído. Enfim, esta gentalha sai da população, foi com ela criada, com ela adquiriu os seus vícios e costumes, poucas qualidades e muitos defeitos. São seu produto e seus iguais.

Nestas condições, qualquer resultado é normalmente admissível, seja ele qual for. Segundo consta, os outros países crêem que em Portugal há aceitação geral da corrupção e um défice eleitoral resultante da ignorância geral nacional, para o que inculpam a desinformação jornaleira e a falta de instrução como origens. Mudar de direcção afigura-se difícil enquanto se persistir em mentir às pessoas, dizendo-lhes que devem ter mais auto-estima, quando o que faz falta é autocrítica objectiva e construtiva. Sem ela jamais será possível que todos e cada um reconheçam o que deva ser emendado, perpetuando-se assim a ignorância e a desgraça que consigo acarreta.

Note-se, por exemplo, o orgulho dos rascas e atrasados mentais na escolha da banda dos idênticos rascas (seus iguais, como os políticos) em elegeram para o Concurso da Eurovisão (o mesmo nome em todos os países, que os rascas nacionais substituíram por “Festival”; o concurso para um emprego também será um festival?) para representar um país de rascas. Burros a ponto de lhe atribuírem mérito. Claro, para embrutecer ainda mais os burros, viu-se uma reportagem de Düsseldorf a perguntar aos autóctones se gostavam da canção e do grupo. Que esperavam que respondessem? Impostores! Mais instrutivo e realístico seria dizer-se o que eles falam entre si a esse propósito. Assim se fabricam as mentiras apresentadas como notícias verdadeiras para inchar o ego dos mais miseráveis da Europa. A intenção só pode ser para que assim continuem convencidos de serem os melhores. É o mais eficiente travão do progresso e o melhor caminho para o retrocesso, como se tem cá verificado.

Uma nota importante é a das críticas da União Europeia e até as acusações do Cavaco – estas de modo velado por evidente cobardia – sobre a necessidade de fazer desaparecer o fosso entre ricos e pobres. Idem sobre como distribuir as cargas fiscais nesse sentido. Não obstante, nada, ninguém nem nenhum partido ou chefe de oligarquia mafiosa do centro ou da direita jamais fez destas extremas necessidades bandeira eleitoral, nem tampouco abordou o assunto, salvo a costumeira banha da cobra fora de período eleitoral.

Nos últimos 6 anos o Sócrates reduziu um pouco a miséria extrema, mas as medidas tomadas não passaram das costumeiras mezinhas dos políticos nacionais de todas as cores. O desequilíbrio manteve-se.

Há ainda mais; em Portugal desconhece-se em absoluto que numa democracia, por definição, não podem existir as chamadas classes. Simplesmente, a existência de classes impede a existência de democracia. Em Portugal desconhece-se e toma-se o falso por verdade. Todos admitem a existência de classes falam nelas com a maior naturalidade, sejam políticos corruptos, jornaleiros desinformadores ou a população em geral. É uma das mais evidentes provas da total ignorância geral e da imaturidade política, assim como do seu aproveitamento político.

Os estudos ou estatísticas que estabelecem os índices salariais entre ricos e pobres em cada país é calculado tendo em conta a diferença entre 10% dos maiores salários e 10% dos menores. O INE baseia o seu índice em 20% para cada caso, o que, logo à partida, falseia o resultado por produzir índice menor, baixando a média dos salários dos ricos e subindo a dos pobres usadas no cálculo. Mesmo sem considerar esse falseamento, Portugal é o país da UE com maior desigualdade salarial e social. Vejamos as diferenças nalguns países.

País            Índice
      Noruega . . . . 2,09
      Suécia . . . . . 2,30
      França . . . . . 2,96
      Japão  . . . . . 3,01
      Austrália  . . . 3,10
      Alemanha . . . 3,14
      Coreia  . . . . . 4,52
      EUA . . . . . . . 4,75
      México . . . . . 6,01
      Venezuela . . . 6,85
      Chile  . . . . . . 7,86
      Paraguai . . . . 8,78
      Brasil . . . . . . 9,71
      Argentina  . . 10,58
      Portugal . . . . 7,12     em 2003
      Portugal . . . . 6,10     em 2010


Algum partido que possa formar governo fez bandeira de eleições acabar com os institutos e as empresas do estado, cuja única finalidade se resuma a garantir rendimento imerecido aos parasitas dos partidos? Decerto que o partido que anunciasse que se fosse governo acabaria com essa ladroagem, ganharia as eleições. Porque não o fazem, então? A resposta é duma verdadeira simplicidade: os institutos e as empresas asseguram um rendimento contínuo aos parasitas que nos roubam, independentemente do partido estar ou não no governo. O governo só proporciona uns 3000 postos, bons mas temporários. Como querer, pois, acabar com esse roubo colectivo? E estes postos, quando serão postos a concurso como nas democracias?

Em consequência, o PSD não quer colocar estes interesses nacionais, nem mesmo à frente do desejo de chegar ao governo. O PS julga que a perda que isso lhe acarretaria não compensa a sua frágil continuidade no governo.

A Finlândia aderiu à UE na mesma altura que Portugal. Com dedicação, esforço e políticas honestas, construtivas, correctas e bem adaptadas, contrariamente ao que o Cavaco fez. Conseguiu elevar uma população pobre bem acima da média da UE. Como não compreender que uma tal população trabalhadora e bem governada se recuse a pagar a má administração dos fundos europeus, o seu roubo, a corrupção e a má governação dos parasitas nacionais. Os portugueses ignoram quase tudo de importante que se passe para lá dos Pirenéus e o que cá se passa fica escondido pela corrupção jornaleira, mas nos outros países não é assim e sabe-se bem o que se passa por cá, nos outros países e até no mundo. Obrigado bandos de infames jornaleiros.

Vote neles, mas em branco.


Corrupção política em Portugal

Partidos políticos e corrupção em Portugal

Corrupção – Por dois profs. da Univ. de Braga
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4 de maio de 2011

PEC IV Aprovado Com Pequenos Ajustes

A quem quer que tenha ouvido o discurso do Catroga de ontem à noite, seria impossível de não perceber o atrapalhamento e o atabalhoamento daquele impostor, como metia as patas pelas mãos, balbuciava e dizia parvoeiras desconexas.

Durante algum tempo não passou de um mero publicista do seu partido, nem foram mais do isso as cartas que escreveu quase uma por dia, meros panfletos publicitários sem qualquer uso ou utilidade. Doutor em marketing, falsidade e banha da cobra, os principais atributos de todas as oligarquias mafiosas nacionais. Quanto melhor for nestas qualidades, maior é a garantia do seu sucesso. Os partidos assim o querem por os portugueses assim o aprovarem.

Pior ainda foi o canalha do Coelho, que sem pejo nem a mínima sombra de honestidade se ri e goza com o atraso mental geral nacional. Assim o revela pelo seu procedimento em declarar que as obrigações do país agora proclamadas pelo triunvirato eram melhores que o PEC IV; que ele tinha colaborado para uma melhoria. Volta a gozar indecentemente um pobre povo incapaz de reflectir, amnésico e inapto para compreender o que se passa, o que ouve ou o que vê. Descobre os mais baixos sentimentos entre os seus infames pares de todos os partidos, batendo-os aos pontos. Que outra vitória poderia colocar tão grande vilão numa posição de mais profunda repugnância.

Ele sabia muito bem que a UE tinha aprovado esse PEC e que essa decisão era necessária, irrevogável e os seus pontos principais não negociáveis (impostos). Portanto, o que ficou provado, a conclusão a cuja admissão não podemos fugir e que foi indubitavelmente o único motivo que impulsionou este baixo vigarista e Sacana Mor nacional a reprovar o PEC IV, foi que a base única da sua reprovação foi exclusivamente para poder derrubar um governo (bem ou mal) eleito, que a reprovação nacional das suas ideias de malandro não lhe permitia fazer de outro modo. As suas intenções, que tantos têm acusado e muitos mais desconfiado, estão finalmente provadas com nítida limpidez

Na realidade, este PEC adaptado não era nem é o que o país precisa. Não resolve os casos do atraso nem de recuperação do país há muito provocado pela destruição levada a efeito pelos governos do Cavaco, fulcrais na origem da miséria, da improdutividade e da falta de competitividade. O Sócrates mente descaradamente quando diz que o seu PEC resolve tudo isto. Por demais, nem de longe ajuda a colmatar o abismo existente entre mais ricos e mais pobres, a maior urgência nacional e uma das duas pedras angulares da falta de democracia nacionais, em que a outra é a própria constituição antidemocrática. Por isso, o Sócrates volta a mentir, mas como – infelizmente para nós – o Canalha do Coelho consegue ser ainda pior, não pode deixar de ser aprovado por um povo mentalmente castrado que não compreende que qualquer aprovação de qualquer político mafioso é a melhor contribuição para a manutenção e solidificação do sistema que arruinou o país e fez dos sus habitantes os mais miseráveis da Europa sob todos os aspectos.

Toda esta fauna, cuja única finalidade na vida é a de viver impunemente à conta dos portugueses que roubam, seria julgada e condenada se Portugal fosse um estado de direito. Não o é. A justiça e a magistratura estão podres de corrupção. Estão comprados pelas máfias com privilégios e mordomias imerecidos, injustificados e antidemocráticos, inexistentes nos países que o são. Limitam-se em aproveitar os bens imerecidos com que as máfias os comprar para a sua cooperação. Não investigam nem condenam crimes políticos ou por eles cometidos, tanto na vida profissional como na privada. Conhece-se um sem-número destes casos a todos os níveis. Quem quer que conheça uma condenação que o mencione.

Não pode haver democracia com esta justiça nem com uma constituição que afasta deliberadamente do poder aquele a quem, ridiculamente, chama soberano e entrega esse poder às máfias, a quem reconhece todos os direitos para fazer uso desse afastamento, incluindo o de revogar referendos, já nela reconhecidos como casos excepcionais. Permite que as máfias oligárquicas façam leis de privilégios e que absolvam os seus crimes.

São estes factos que têm sido cada vez mais reconhecidos internacionalmente e que classificaram Portugal como não sendo uma democracia e reconheceram os seus habitantes como atrasados e estúpidos por não serem capazes de o compreender e de domar dos seus políticos. De serem mansos e tudo admitirem e aprovarem. Uma outra reprovação internacional bastante significativa é a conclusão dos factos mencionados quanto aos média, tal como se encontra no cabeçalho deste blog desde o seu início. Ou seja, como as finanças dominam e falseiam as informações em seu proveito. Foi esta a causa do embrutecimento total da população q7ue lhe ti rou a capacidade de entendimento.

Até quando vão os carneiros permitir a continuidade deste estado? Porque sem nada se faze, eles não vão largar a galinha dos ovos de ouro.

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2 de maio de 2011

Exemplos a Seguir

A famigerada CIA encontrou o covil de Ossama ben Laden. Um comando das Forças Armadas dos Estados Unidos foi destacado para o local. Em menos de 3/4 de hora deram o assalto, prenderam-no e enjaularam-no num bunker da CIA. Vai agora ser julgado no Tribunal internacional. Devido aos seus crimes, a sua condenação a prisão perpétua é mais que garantida.

Não!?

Não, foi barbaramente assassinado.

Contrariando as leis internacionais, os Direitos Humanos, todas as proclamações de democracia e os mais elementares princípios de justiça em que todo e qualquer ser humano tem direito a julgamento, qualquer que o seu crime tenha sido, os EUA acham-se com o direito de tudo espezinhar e fazer como de momento lhes aprouver, a fazer justiça por suas próprias mãos. Continuam tão civilizados como no seu próprio Far West do Séc. XIX.

Se o homem merecia a morte não há dúvida, mas não é isso que aqui se discute. A questão é se uma nação que provoca a instabilidade em todos os lados onde entra se poderá ter como civilizada e democrática. Vista a maneira como os seu povo reagiu a este assassínio também não pode restar dúvida sobre o espírito de democracia que os encarna.

Ossama ben Laden estudou na Universidade de Oxford, UK, pelo que era um homem instruído. Por essa razão, os EUA procuraram-no e armaram-no para combater contra os russos em seu lugar. Cobardemente, como é seu costume. Quando o vento mudos os seus interesses, logo lhe puxaram o tapete sob os pés, tornando-o seu justamente inimigo. Com essa reviravolta, provocaram o terrorismo. De quem foi a culpa? Estes acontecimentos, juntamente à sua política anti-democrática, impulsionaram esse terrorismo a ponto de terem sido atacados no seu próprio território.

Tal como neste caso que provocou o terrorismo na zona do Paquistão e do Afeganistão e mais tarde o seu alastramento, a paz nas zonas onde os EUA intervêm têm perdido a paz e a estabilidade. O exemplo do Médio Oriente fala por si mesmo. Jamais haverá paz na região enquanto houver um país que roube e colonize os territórios vizinhos com aprovação do país que se proclama democrático e aprova todos os crimes dos amigos. Neste momento, a única esperança para aquela área é que o Irão faça justiça e apague o mal da região do mapa. O Irão também é uma peste? É, mas esse acto seria uma bênção.

O procedimento dos EUA não foi apenas o que fica atrás. É uma puerilidade pensar que tivessem feito justiça com um assassínio sujo e que o terrorismo tenha terminado com o ben Laden. Bem pelo contrário. O modo como actuaram só pode provocar um recrudescimento. Têm agora no seu encalço um médico cirurgião egípcio e se esta morrer outros virão. Podem mesmo ter dado um tiro num pé (ou até um em cada pé) e o partido egípcio da Irmandade Muçulmana ganhar as eleições que se aproximam. Deste modo seria uma considerável perda na estratégica dos EUA no Médio Oriente.

Nestas circunstâncias parece evidente que a Europa só tem a lucrar com o seu afastamento da política dos EUA. É uma nação que mudou enormemente desde o fim da II Guerra Mundial. A questão de por duas vezes ter salvo o velho continente não pode fazer-nos aceitar a sua própria mudança, alinhar nela e dela sofrer as evidentes consequências. A Europa encontra-se numa grande região em que lhe interessa viver em paz com os seus vizinhos, mesmo os mais afastados. Com eles sempre teve e deve continuar a ter relações muito mais estreitas. No seu próprio interesse.

O único interesse dos EUA longe do seu território nacional é apenas por ganância material e para exploração os povos, sugando-lhes os lucros e vivendo à sua custa.

Na região em que se inserem, os EUA apenas conseguem ter relações amigáveis com o Canadá. Porque será? As populações brancas das Américas não toleram a sua arrogância nem por eles serem miseravelmente explorados. Quase os odeiam tanto quanto os índios odeiam os castelhanos.

Aqueles que aprovarem o modo como os EUA julgam ter resolvido o presente caso, de certo não porão obstáculos a que os portugueses procedam de igual modo. Para eles também se tem revelado impossível acabar com a desgraça que os políticos infligem a toda uma população. Estão agarrados como carraças nas costas do povo a que chupam o sangue e nada os faz desistir. Se aprovam os EUA quanto ao modo como se libertaram do Ossama ben Laden sem julgamento, certamente que aprovam usar o mesmo método para os políticos portugueses. Será um exemplo a seguir com, no mínimo, uma maior razão – o alívio de todo um povo, enquanto que os EUA se limitaram a uma suja vingança de trogloditas.

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