Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


30 de novembro de 2010

Revolução imparável em curso

Transcrição de texto que merece ser lido com atenção, de autor não identificado, recebido por e-mail, seguido de nota:

Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução, uma nova Era já começou!

As pessoas andam um bocado distraídas! Não deram conta que há cerca de 3 meses começou a Revolução! Não! Não me refiro a nenhuma figura de estilo, nem escrevo em sentido figurado! Falo mesmo da Revolução "a sério" e em curso, que estamos a viver, mas da qual andamos distraídos (desprevenidos) e não damos conta do que vai implicar. Mas falo, seguramente, duma Revolução!

De facto, há cerca de 3 ou 4 meses começaram a dar-se alterações profundas, e de nível global, em 10 dos principais factores que sustentam a sociedade actual. Num processo rápido e radical, que resultará em algo novo, diferente e porventura traumático, com resultados visíveis dentro de 6 a 12 meses... E que irá mudar as nossas sociedades e a nossa forma de vida nos próximos 15 ou 25 anos!

... tal como ocorreu noutros períodos da história recente: no status político-industrial saído da Europa do pós-guerra, nas alterações induzidas pelo Vietname/ Woodstock/ Maio de 68 (além e aquém Atlântico), ou na crise do petróleo de 73.

Estamos a viver uma transformação radical, tanto ou mais profunda do que qualquer uma destas! Está a acontecer na nossa rua e à nossa volta, e ainda não percebemos que a Revolução já começou!

Façamos um rápido balanço da mudança, e do que está a acontecer aos "10 factores":

1º- A Crise Financeira Mundial : desde há 8 meses que o Sistema Financeiro Mundial está à beira do colapso (leia-se "bancarrota") e só se tem aguentado porque os 4 grandes Bancos Centrais mundiais - a FED, o BCE, o Banco do Japão e o Tesouro Britânico - têm injectado (eufemismo que quer dizer: "emprestado virtualmente à taxa zero") montantes astronómicos e inimagináveis no Sistema Bancário Mundial, sem o qual este já teria ruído como um castelo de cartas. Ainda ninguém sabe o que virá, ou como irá acabar esta história !...

2º- A Crise do Petróleo : Desde há 6 meses que o petróleo entrou na espiral de preços. Não há a mínima ideia/teoria de como irá terminar. Duas coisas são porém claras: primeiro, o petróleo jamais voltará aos níveis de 2007 (ou seja, a alta de preço é adquirida e definitiva, devido à visão estratégica da China e da Índia que o compram e amealham!) e começarão rapidamente a fazer sentir-se os efeitos dos custos de energia, de transportes, de serviços. Por exemplo, quem utiliza frequentemente o avião, assistiu há 2 semanas a uma subida no preço dos bilhetes de... 50% (leu bem: cinquenta por cento). É escusado referir as enormes implicações sociais deste factor: basta lembrar que por exemplo toda a indústria de férias e turismo de massas para as classes médias (que, por exemplo, em Portugal ou Espanha representa 15% do PIB) irá virtualmente desaparecer em 12 meses! Acabaram as viagens de avião baratas (...e as férias massivas!), a inflação controlada, etc...

3º- A Contracção da Mobilidade : fortemente afectados pelos preços do petróleo, os transportes de mercadorias irão sofrer contracção profunda e as trocas físicas comerciais (que sempre implicam transporte) irão sofrer fortíssima retracção, com as óbvias consequências nas indústrias a montante e na interpenetração económica mundial.

4º- A Imigração: a Europa absorveu nos últimos 4 anos cerca de 40 milhões de imigrantes, que buscam melhores condições de vida e formação, num movimento incessante e anacrónico (os imigrantes são precisos para fazer os trabalhos não rentáveis, mas mudam radicalmente a composição social de países-chave como a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra ou a Itália). Este movimento irá previsivelmente manter-se nos próximos 5 ou 6 anos! A Europa terá em breve mais de 85 milhões de imigrantes que lutarão pelo poder e melhor estatuto sócio-económico (até agora, vivemos nós em ascensão e com direitos à custa das matérias-primas e da pobreza deles)!

5º- A Destruição da Classe Média : quem tem oportunidade de circular um pouco pela Europa apercebe-se que o movimento de destruição das classes médias (que julgávamos estar apenas a acontecer em Portugal e à custa deste governo) está de facto a "varrer" o Velho Continente! Em Espanha, na Holanda, na Inglaterra ou mesmo em França os problemas das classes médias são comuns e (descontados alguns matizes e diferente gradação) as pessoas estão endividadas, a perder rendimentos, a perder força social e capacidade de intervenção.

6º- A Europa Morreu : embora ainda estejam projectar o cerimonial do enterro, todos os Euro-Políticos perceberam que a Europa moribunda já não tem projecto, já não tem razão de ser, que já não tem liderança e que já não consegue definir quaisquer objectivos num "caldo" de 27 países com poucos ou nenhuns traços comuns!... Já nenhum Cidadão Europeu acredita na "Europa", nem dela espera coisa importante para a sua vida ou o seu futuro! O "Requiem" pela Europa e dos "seus valores" foi chão que deu uvas: deu-se há dias na Irlanda!

7º- A China ao assalto! Contou-me um profissional do sector: a construção naval ao nível mundial comunicou aos interessados a incapacidade em satisfazer entregas de barcos nos próximos 2 anos, porque TODOS os estaleiros navais do Mundo têm TODA a sua capacidade de construção ocupada por encomendas de navios... da China. O gigante asiático vai agora "atacar" o coração da Indústria europeia e americana (até aqui foi just a joke...). Foram apresentados há dias no mais importante Salão Automóvel mundial os novos carros chineses. Desenhados por notáveis gabinetes europeus e americanos, Giuggiaro e Pininfarina incluídos, os novos carros chineses são soberbos, réplicas perfeitas de BMWs e de Mercedes (eu já os vi!) e vão chegar à Europa entre os 8.000 e os 19.000 euros! E quando falamos de Indústria Automóvel ou Aeroespacial europeia...helás! Estamos a falar de centenas de milhar de postos de trabalhos e do maior motor económico, financeiro e tecnológico da nossa sociedade. À beira desta ameaça, a crise do têxtil foi uma brincadeira de crianças! (Os chineses estão estrategicamente em todos os cantos do mundo a escoar todo o tipo de produtos da China, que está a qualificá-los cada vez mais).

8º- A Crise do Edifício Social : As sociedades ocidentais terminaram com o paradigma da sociedade baseada na célula familiar! As pessoas já não se casam, as famílias tradicionais desfazem-se a um ritmo alucinante, as novas gerações não querem laços de projecto comum, os jovens não querem compromissos, dificultando a criação de um espírito de estratégias e actuação comum...

9º- O Ressurgir da Rússia/Índia : para os menos atentos: a Rússia e a Índia estão a evoluir tecnológica, social e economicamente a uma velocidade estonteante! Com fortes lideranças e ambições estratégicas, em 5 anos ultrapassarão a Alemanha!

10º- A Revolução Tecnológica : nos últimos meses o salto dado pela revolução tecnológica (incluindo a biotecnologia, a energia, as comunicações, a nano tecnologia e a integração tecnológica) suplantou tudo o previsto e processou-se a um ritmo 9 vezes superior à média dos últimos 5 anos!

Eis pois, a Revolução!

Tal como numa conta de multiplicar, estes dez factores estão ligados por um sinal de "vezes" e, no fim, têm um sinal de "igual". Mas o resultado é ainda desconhecido e... imprevisível. Uma coisa é certa: as nossas vidas vão mudar radicalmente nos próximos 12 meses e as mudanças marcar-nos-ão (permanecerão) nos próximos 10 ou 20 anos, forçando-nos a ter carreiras profissionais instáveis, com muito menos promoções e apoios financeiros, a ter estilos de vida mais modestos, recreativos e ecológicos.
Espera-nos o Novo! Como em todas as Revoluções!

Um conselho final: é importante estar aberto e dentro do Novo, visionando e desfrutando das suas potencialidades! Da Revolução! Ir em frente! Sem medo!

Afinal, depois de cada Revolução, o Mundo sempre mudou para melhor!...

NOTA: Como o estudo termina, é preciso não entrar em pânico, para podermos beneficiar dos pontos positivos das mudanças e menorizar, dentro do possível, os inconvenientes que não serão poucos para muitos de nós.
Já, em posts anteriores e em comentários, aqui se referiu o início de grandes transformações na vida dos povos e das pessoas. Acabou a supremacia da Europa e do mundo ocidental e ressurgiram os valores orientais que em tempos distantes já detiveram a «pole position» das civilizações.

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23 de novembro de 2010

O Défice aumenta e Portugal afunda-se

O seguinte título de notícia do Público Défice do Estado aumentou 215 milhões até Outubro é um sinal de alarme que merece séria e honesta meditação dos responsáveis por este descalabro , os quais tinham sido eleitos pelos portugueses para defenderem os interesses nacionais, mas cuja actividade ou inactividade está a dar estes resultados.

De que estão à espera? Não é legítimo estarem a continuar com este saque. Façam o favor de desaparecer e de chamar o FMI ou uma equipa de gestores com provas dadas. Não queremos sábios professores universitários. Precisamos de pessoas com inteligência, bom senso, experiência prática de gestão e dedicação a Portugal, aos portugueses.

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13 de novembro de 2010

Políticas Corruptas de Partidarismo e Ganância Arruínam a Nação

Este artigo foi escolhido e evidenciado no site da Democracia Directa

Quanto mais se ouve falar a máfia oligárquica do actual PSD mais se confirma que para eles (tal como para uma larga maioria) o país não tem a mínima importância. O único interesse nas suas mentes de salteadores, ladrões e canalha reles, o único que importa é conquistarem os tachos que lhes permitem roubar impunemente à sombra das leis corruptas paridas por todos os partidos. O pobre Sá Carneiro deve revolver-se na sua sepultura com a actuação destes malditos que invocam o seu nome para atrair lorpas que caiem como moscas.

Para o assunto específico do título, pouco afecta o comportamento dos políticos de qualquer partido quando se encontram no governo. O que importa na conjuntura actual da profunda miséria nacional em que o Cavaco afundou o país, são os esforços no sentido do seu levantamento, a nível nacional e, evidentemente, a começar pelos políticos que se dizem ser esse o seu dever, pelo que devem dar o exemplo.

[Para os esquecidos, enumeram-se algumas das imensas acções do Cavaco que conduziram à infalível ruina nacional. O roubo, o extravio e o mau uso dos fundos de coesão da EU destinados à preparação de Portugal para a concorrência futura (hoje). O astronómico enriquecimento da máfia governamental de um dia para o outro, incluindo militantes, parentes e amigos. A isto acresceu a destruição da agricultura, da indústria, da pesca, dos estaleiros navais, dos caminhos de ferro e da maioria das fontes de riqueza nacionais. Aumentou os ganhos da sua corja no governo em 51%. No seu último tempo reduziu as vagas para medicina, provocando a presente falta de médicos.]

Neste blog e noutros do autor, por várias vezes foram feitas referências, mais ou menos longas, sobre como se formavam as coligações governamentais nos países democráticos. Um modelo nunca esquecido foi o da pequena Finlândia, por ser exemplar. Os detalhes podem encontrar-se nos seguintes posts entre outros (alguns recentes, outros antigos) e vale a pena ler, não só por ser praticamente desconhecido em Portugal, como devido à incredulidade nacional, de que é essa a mais democrática e melhor forma de governo. É a ignorância que gera esta incredulidade e são a corrupção e a ganância política que impedem a aplicação desta norma da democracia. Trata-se dum modelo comum e os ditos governos de salvação nacional, de excepção, são de excluir.

Resultados das Eleições
Um Voto Mais Democrático
O Coelho Processa o Cavaco

Mais uma vez, na conjuntura actual, nos outros países cresce uma admiração que chega a incredulidade por que Portugal tem um governo minoritário em lugar duma coligação, pois que dessa forma todos os esforços engendrados para o bem do país seriam aprovados sem rejeições fundadas em interesses partidários.

Dividir para reinar – é a máxima da corrupção traidora das oligarquias mafiosas. Destruir o país para roubar em grande – é o conceito do PSD de hoje.

Podemos e devemos incriminar o governo actual pelas imensas barbaridades e crimes que tem cometido ao longo do seu tempo, assim como da abusadora arrogância anterior. Não tem perdão. Não se pode, porém, acusá-lo de falta de cooperação desde as últimas eleições, em que fez imensas propostas públicas para coligações, estas rejeitadas por todos os partidos de todas as cores. Os outros partidos acusam de colaboração com o PSD, o que verdade; o PSD desmente a abertura, mentindo como seu costume. Quem quer que seja que só acuse uns partidos e defenda outro (o «seu»), quando as culpas são gerais, não pode ter a ínfima credulidade. Trata-se dum ignóbil fanático e sectário partidário que, exactamente como os políticos. Põe os «seus» interesses partidários muito à frente dos do país. É isto que, na generalidade, se verifica no que se lê.

Ora o que se passa com este PSD é precisamente a recusa de colaborar na reconstrução nacional. A corja não quer colaboração, rejeita qualquer coligação em que partilhasse o governo. O que quer é todos os tachos ou nada. Como está convencida de que o governo vai cair – pois que é o que sempre se tem verificado em todo o mundo com os governos em alturas de grande miséria nacional – recusa-se a colaborar nessa reconstrução. A isto chama-se traição nacional de alto nível. Claro que os papagaios, papalvos e basbaques são incapazes de compreender o contrário de que as máfias oligárquicas vociferam, pelo que o PSD pode continuar imperturbavelmente na sua acção de afundar o país para sacar os votos aos desmiolados.

Não contente com este comportamento, o chefe do clã, a besta mor, com os seus discursos de contra arranjos tem provocado o descrédito internacional de que o país seja capaz de sair do fundo da cova por incapacidade geral política. Em consequência, com a ajuda da influência externa e dos especuladores, os portugueses com empréstimos têm sido obrigados a desembolsar muito mais ou a perder os seus bens. Que agradeçam aos que os roubam, como de costume e elejam-nos como fizeram com quem lhes preparou o futuro – este presente.

Como nos admirarmos destes factos quando tantos até aprovam os ordenados, todas as mordomias dos políticos e dos juízes e até os enormes subsídios de habitação quando residem na sua comarca, mesmo após se reformarem?

Citando mais uma vez o velho ditado que todos conhecem, mas poucos compreendem pelo comportamento demonstrado, «cada povo tem o governo que merece».

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12 de novembro de 2010

Lacão descobre a pólvora

Depois da lança em África lançada por Vitalino, surge agora Lacão a descobrir a pólvora, dizendo que "Não era substituindo pessoas que os problemas passariam por milagre a ser resolvidos".

O Sr. Ministro deveria saber que os portugueses não são assim tão obtusos que acreditassem que a simples mudança de caveiras nas cadeiras do poder iria, só por si, resolver os graves problemas de Portugal, criados durante os últimos governos. O mal não está nas pessoas mas naquilo que elas mostraram fazer ou deixar de fazer, na podridão em que transformaram a máquina do Estado.

Só que quem foi causa do problema dificilmente será parte da sua solução. E não se imagina que os actuais «donos» do Poder sejam capazes de acabar com irresponsabilidades, imunidades e impunidades e eliminar dezenas de Instituições públicas em conflito por sobreposição com outras, inúteis e prejudiciais por complicarem o funcionamento da máquina administrativa, outras com excesso de «gestores», fundações e outros sumidouros de dinheiro público, sem a mínima hipótese de rentabilidade em termos nacionais.

Agora fala-se no BPN e no BPP , mas na América o caso do banqueiro Madoff ocorrido na mesma data foi resolvido com sentença aplicada passados seis meses. Já lá vão anos e em Portugal ainda se está nas buscas domiciliárias, ignorando-se quando haverá sentença, se é que entretanto o processo não é arquivado ou prescrito. Também no âmbito da Justiça, é notícia a forma discutível como foi decidida a Fusão dos Serviços Prisionais e da Reinserção Social que agora cria dificuldades, o que evidencia não ter seguido a regra salutar de Pensar antes de decidir. Não se pode dizer que se funde, elimina ou organiza uma instituição ou instituições só para servir de propaganda política, é preciso estudar bem os problemas antes de lhes aplicar a solução mais adequada aos verdadeiros interesses nacionais.

É indispensável que o governo passe a contar com pessoas com capacidade, vontade e sem amarras, que possam, com sentido de responsabilidade e de Estado, reorganizar toda a máquina de Estado, pessoas disciplinadas e disciplinadoras que procurem a maior simplicidade sem nada de supérfluo, capazes de despedir «boys» e de os aconselhar a criarem empresas privadas individuais, em actividades sem ligação ao Estado, em que sejam capazes de sobreviver, isto é que tratem da sua vida, sem estarem a mamar indevidamente nas tetas do Estado.

Imagem da Net

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10 de novembro de 2010

O Coelho Processa o Cavaco

Não, não são estas as suas palavras, mas é este o único significado possível. Como conceber-lhes um sentido diverso, esquecendo quem destruiu a indústria, a agricultura, as pescas e praticamente todas as outras fonte de riqueza, que aumentou os ganhos da sua corja no governo em 51% e cujos sequazes roubaram os fundos de coesão europeus para si e para os seus e amigos?

São factos do dum passado recente bem conhecido, portanto indesmentíveis.

Se esses fundos não foram usados para a preparação do país para a futura concorrência, desta forma ele condenou a população à miséria nas décadas a vir. Que evidentemente não se pôde ver logo; só quem quiser encobrir maliciosamente a realidade poderá afirmar o contrário. Similarmente, a falta de médicos decretada pelo Cavaco já ao fim do seu mandato, não poderia notar-se imediatamente, que os médicos levam muitos anos a formar-se.

Daí, as palavras do Coelho e dos seus apoiantes, que com inteligência de malandros canalhas, só podem dirigir-se a gente amnésica ou estúpida. É com isso que ele conta, como sempre que rosna ou ladra. A população está tão desmiolada no seu conjunto que os alemães, suíços e austríacos, mas não só, dizem que os portugueses não conseguem passar da cepa torta, nem gerir as suas vidas, nem mudar o regime porque pensam com a cabeça que têm entre as pernas (literal).

Existe uma profusão de sólidos sintomas da deficiência mental nacional, cuja maioria é conhecida nos outros países. Nos outros países europeus as populações são mais informadas do que os portugueses. Embora o jornalismo esteja em decadência geral mundial devido aos interesses financeiros que dele se têm apoderado, não só não têm os rascas da desinformação nacional como nas escolas lhes ensinam a reflectir, a defenderem-se contra a publicidade e a gerirem o seu dinheiro, coisas impossíveis em Portugal, visto o modo como os pais impedem os professores de o fazer e nenhum governo ter tomado as decisões apropriadas a esse propósito. Não dá votos, o mesmo motivo por que o sistema educativo é dos piores. Dá mais votos aceder às exigências de pais rascas, que esses sim, votam.

Alguns desses sólidos sintomas tidos em conta noutros países e que crêem mais significativos da mentalidade são a reacção geral à publicidade e a quantidade desta; as contínuas reclamações sobre os governos sem que por isso tomem qualquer decisão contra o que contestam, a falta de associação (originada no deficit de civismo), o pedantismo mascarado de simplicidade, reclamações sobre assuntos com menos importância e aceitarem outros com piores consequências; serem papagaios irracionais, aceitando e repetindo tudo os que os corruptos dizem e defendendo-os contra os seus próprios interesses.

Pensando um pouco mais, o Coelho não é apenas um impostor como sabido pelos factos atrás referidos. Alguém duvidará que um tal género de processo não aconteceria em Portugal? Não só todas as oligarquias aprovaram leis para tornar os seus roubos e actos mafiosos impunes, como a corrupção e incapacidade da gentalha da justiça jamais chegaria a qualquer conclusão. Completamente absurdo. Dupla prova de como um impostor reles pode contar com a suprema estupidez e amnésia geral nacionais. Poderá, pois, contar também com os votos desses que nela acreditam piamente.

Um facto porém merece o interesse geral. Trazer a culpa da miséria do país à discussão é salutar e cria precedentes que poderão ter uso futuro e que poderão vir ajudar a descobrir outros factos escondidos. Note-se que a resposta do governo também não foi menos desprovida de senso.

Interessante de notar que num país onde quase todos mostram um tão profundo esquecimento que salta dentro do campo da demência, há cerca de vinte anos que o Carvalho da Silva vem periodicamente mencionando as razões da crise, da mão-de-obra barata e dos baixos vencimentos em contradição com os exageradamente altos dos incompetentes, devido à falta de habilitação e de especialização dos trabalhadores e das entidades patronais. Ninguém parece ouvi-lo, contudo é a realidade escamoteada pelos interesses das oligarquias e das bestas jornaleiras em conluio. Veio agora o Jerónimo de Sousa falar no mesmo, mas como até agora nunca o referiu, perde a credulidade da intenção.

Como aqui já várias vezes anunciado, os juros vão continuar a aumentar ou não baixarão. Não é preciso ser bruxo para adivinhar. Basta ter ouvido e continuar a ouvir as bestealidades que o Coelho vomita contra o país e o povo a cada vez que rosna e ladra, e pensar-se com a cabeça dos investidores para deduzir imediatamente que essa besta fez com que ninguém tenha confiança política no país, donde a falta de estabilidade política só pode traduzir-se por instabilidade económica. Por de mais, os especuladores aproveitam a ocasião para aumentarem os seus lucros à nossa custa. Os pobres pacóvios miseráveis, porém, far-lhe-ão uma demonstração de suprema estupidez elegendo quem os mete na miséria. É Portugal, um país de estúpidos incapazes de reflectir, como muito bem se sabe nos outros países. Enquanto os estúpidos não o compreenderem, vão continuar enterrados na mesma estrumeira. Democracia é o povo participar na governação e ter a última palavra em todas as decisões. Manter os políticos domesticados. Idem com a justiça. O palavreado também o revela: «órgãos de soberania» não existem numa democracia, pois que o único soberano é o povo. Em Portugal, o regime político cumpre todas as regras duma claríssima e evidente oligarquia a que, os estúpidos, chamam democracia, tal como chamam autarquias ao municípios.

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6 de novembro de 2010

Grandes Frases para a Eternidade


Do arquivo do Orlando Braga no Facebook

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4 de novembro de 2010

Reestruturar sobre o joelho, não!!!

Segundo Notícia do PÚBLICO o Governo prepara novas fusões e extinções de organismos públicos, «o Secretário de Estado da Administração Pública anunciou que está a estudar outros casos de organismos que possam ser fundidos ou extintos, além da lista prevista no Orçamento do Estado (OE) para 2011.» (…) (Para ler o resto da notícia, faça clic no seu título)

Nada, com a envergadura destas decisões deve ser feito sobre os joelhos, É preciso Pensar antes de decidir ter em atenção o objectivo, a finalidade (utilidade para os portugueses) do organismo, depois olhar para a obtenção dessa finalidade, com eficiência, economia (em recursos financeiros, materiais, humanos, etc), simplicidade, evitar dplicações ou sobreposição de tarefas, evitar burocracias desnecessárias. É preciso pensar na sua utilidade e funcionalidade no futuro e não apenas agora para tapar a boca aos crediores internacionais ou à oposição. Esta deveria colaborar com sugestões para sair um trabalho perfeito que não precise de ser alterado a curto prazo. Essa colaboração deve ser proposta pelo Governo com vista a congregar todos os esforços, fazer convergir todas as energias nacionais para Bem de Portugal, dos Portugueses. 


Embora se conheçam tantos erros de governação, tantas inverdades, e os governantes, por isso, não inspirem confiança, será desejável que tentem recuperar da crise e passem a ter mais eficácia na execução do orçamento para 2011.

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3 de novembro de 2010

O Inverno do Nosso Descontentamento
(John Steinbeck)

A previsão no post anterior, O Grande Circo, verificou-se em absoluto. Era uma previsão tão simples que nem disso pode ser chamada, bastando apenas seguir o inevitável desenrolar dos acontecimentos para o saber.

Não é necessário ser bruxo nem adivinho para o deduzir, bastando simplesmente usar a própria capacidade mental e discernimento em lugar das daqueles que tentam sistematicamente impingir-nos ideias falsas que lhes permitam a imunidade no roubo, tudo apenas no seu interesse próprio.

Previa-se também o futuro do país quando a oligarquia governamental do Cavaco não só destruía todas as fontes nacionais de riqueza, como roubou, esbanjou e usou mal os fundos europeus destinados ao futuro desenvolvimento do país, obviamente originando a crise em que hoje vivemos. Só a um cego mental pode ter passado despercebido. Só um estúpido ao último grau pode acreditar nos arremessos do Coelho no sentido contrário ao aqui exposto e provado sem réstias de dúvidas.

Este canalha veio há pouco colocar uma página no Facebook porque sabe que se não abrir os comentários a todos, o que ele não fez, só os «amigos» podem comentar. Ninguém que não seja «amigo» pode contestar as suas monstruosidades que lá escreve para vigarizar os tolos, nem as baboseiras de atrasados mentais que os seus seguidores publiquem. A página tem os comentários fechados; isto é tudo e diz tudo.

A única razão de ser dos partidos políticos num país não democrático por o povo – que numa democracia é obrigatoriamente soberano ou não é democracia – não participar nas decisões políticas de interesse nacional é, e só pode ser, a da ganância dos partidos em serem eleitos para poderem roubar impunemente.

Vejamos come se passaria com este caso do orçamento se vivêssemos em democracia. Os políticos dirigir-se-iam à população, explicariam o problema e fariam propostas mencionando as consequências das várias propostas e soluções. Em seguida o povo decidiria por plebiscito. Ahahahah! Que democracia a nossa em que só «aleijados mentais» acreditam. Em vez disso, os partidos, sem o controlo dum povo que não é soberano, atiçaram-se e o cão raivoso do Coelho conseguiu fazer aumentar os juros dos portugueses a cada vez que abria a comua. Pior, com o seu continuado comportamento de ganancioso insatisfeito os juros vão subir ainda muito mais, pois que ninguém espera que o cabrão dê ao orçamento a possibilidade cumprir o compromisso da dívida. É um ponto para recordar quando isso acontecer. Se fosse verdade que se interessasse pela população, teria aumentado o seu já grande desastre económico, roubando os bens das pessoas que passem a não poder pagar a subida dos juros? Quem seja capaz de reflectir pela sua própria cabeça que encontre a resposta.

Se o Sócrates foi aquilo que se sabe, não só passou a mostrar-se indubitavelmente muito menos arrogante como temos agora sacanas e cabrões ainda mais arrogantes da pior espécie. A culpa, como sempre, é do povo, que não sabe como, nem quer dominar estas bestas. Lembremo-nos que em países civilizados e democráticos, os partidos formam coligações governamentais com uma representação proporcional aos resultados das eleições. A Finlândia chegou a ter governos com coligações de 14 partidos. Como estamos a ver, isso é impossível em Portugal apenas porque os partidos não se interessam pelo país, só pretendem conquistar tachos que lhes permitam impunidade no roubo mediante leis ilegais e anti-democráticas maliciosamente fabricadas a martelo, evidentemente aprovadas por todos os partidos, mas sobretudo porque esta fantochada é um sistema oligárquico e não uma democracia onde o povo seja soberano e controle as bestas, impedindo que acontecimentos deste tipo se passem. A jornaleirada nada nos diz a este respeito, bando de canalhas.

Não contente com isto, o aborto da maldade e hipocrisia continua na sua vociferação contra tudo e contra todos os obstáculos que o afastem da ganância do poder usando todas as armas dos cobardes e dos traidores duma nação, conseguindo desacreditar a aprovação do orçamento, pelo que os juros, mesmo após esse acordo sem valor, continuassem em alta. Que mais esperar agora se não que, após ter sido patenteada a impossibilidade de estabilidade devido àquela besta, em que nenhuma instituição financeira, nacional ou estrangeira, crê, os juros continuem a aumentar descontroladamente? Os portugueses lorpas pagarão como sempre e até votarão em quem lhes arruína a vida. Porque não, se é o costume dos desmiolados e dos amnésicos nacionais? Ou a oligarquia do cabrão vai para o poder para poder roubar à vontade ou arruína totalmente as famílias portuguesas e o país. Leia-se a frase precedente como de autoria do próprio Coelho, sem qualquer dúvida o seu próprio pensamento. Como que crer esta roubalheira e enxovia possa ser uma qualquer democracia, mesmo coxa?

Outra prova de que o único interesse dos políticos é roubarem e não terem o mínimo interesse pelo país, aproveitando a ignorância geral dos portugueses, está no caso de contrariarem um dos factos mais conhecidos e comprovados mundialmente: os investimentos geram dinheiro para o país; os grandes investimentos são necessários em épocas de crises financeiras e ajudam na recuperação. O mundo está cheio de provas que só os economistas portugueses que defendem os seus partidos negam mentindo, tentando desacreditar a ideia mais comprovada a nível mundial. Uma vez mais devido ao estado de ignorância geral em que os portugueses se encontram pela sistemática desinformação duma jornaleiragem imunda e indigna que funciona em conluio com as oligarquias mafiosas partidárias. Afinal, foi dessa forma, com um investimento massivo que os EUA saíram da chamada Grande Depressão de 1928–39. Só gente inculta pode obliterar este conhecimento. Ou vigaristas. A seguir veio a guerra que pôs as fábricas a trabalhar intensamente em material de guerra – como já acontecera poucos anos antes na Alemanha e que a tirou da sua crise financeira e deu o poder ao Hitler – e uns EUA muito mais ricos renasceram.

Ao que parece, a população de desmiolados já se esqueceu completamente da origem dos projectos de construção do aeroporto de Lisboa e da linha de caminho de ferro de alta velocidade, por exemplo. Pergunta-se: Que mais fez este governo neoliberal à parte ter adoptado as ideias que herdou dos seus precedentes, fossem elas boas ou más? Tirem-se as conclusões pelas nossas próprias cabeças.

Claro que os investimentos devem ser criteriosos, mas quando o Coelho e o Paulo Portas condenam os investimentos estão abertamente a condenar as ideias dos seus próprios partidos e o futuro próximo de Portugal, assim como a quererem manter os portugueses na miséria. Sem os investimentos será a estagnação da economia, como conhecido, ou seja, a manutenção da miséria. Os que são contra eles, só podem ser, evidentemente, aqueles que não se importam com a miséria nacional, desde que com ela possam lucrar. Desde que a ignorância nacional possa aprovar uma ideia, mesmo que ela seja uma fonte de desgraça, eles optam pela miséria para ganharem votos e o direito de roubar o povo impunemente.

Ao assistirmos aos confrontos das bestas políticas num parlamento transformado num enxovia, em lugar dum debate de ideias salutares e de interesse, não podemos deixar de notar a ordinarice dessas bandos de cabrões que arruinaram o país, todos eles, uns directamente, outros por nada fazerem para atenuar. No entanto, os desgraçados dos atrasados mentais que formam o grosso da população ainda não compreenderam que isso – que não acontece em países civilizados e democratas, que evidente não é o caso nacional – só é possível por não ser uma democracia, pois que o povo NÃO é soberano e NÃO controla os políticos. Portanto, mais uma vez, têm a miséria que escolheram por tudo lhes permitirem.

A que se poderá dever a ordinarice dos deputados? Os resultados positivos obtidos pelos mais ordinários de entre eles dão a resposta indiscutível. Tal como só quem de boa formação e bons princípios aprova outros semelhantes, assim também só gente de má formação, maus princípios e ordinária pode aprovar outros com comportamento semelhante aos seus. Os resultados mostram que os portugueses aprovam. Alguma dúvida?

Mais previsões? Sobre as próximas décadas podem encontrar-se em variadíssimos artigos desde há alguns anos publicados no Blog do Leão Pelado e neste. Previsões muito anteriores sobre o a desgraça que se anunciava foram publicadas há muitos anos no Site da Mentira. Todas se têm cumprido, está explicado por quê. Como dito acima, mais uma vez, não é necessário ser bruxo nem adivinho para o deduzir, bastando simplesmente usar a própria capacidade mental e discernimento em lugar das daqueles que tentam sistematicamente impingir-nos ideias falsas que os defendem e apenas no seu interesse próprio. O que os portugueses se empenham em demonstrar que não fazem, que não têm essa mínima capacidade mental.

Desde há muito pouco tempo que começámos a ouvir a jornaleiragem rosnar que a crise e a miséria vão durar mais que o previsto. Previsto por quem? Por eles, vigaristas e estúpidos? Está prevista desde que o Cavaco operou a sua destruição de acordo com o descrito ao início do presente artigo e também com o publicado há muitos anos no Site da Mentira. Como pode um país onde se destruíram todas as fontes da economia sair rapidamente de qualquer crise financeira? Já não há indústrias, nem pescas, nem agricultura, nem qualquer actividade produtiva digna desse nome, mas apenas vestígios. O Cavaco tudo destruiu. As empresas não têm capacidade de concorrência: os gestores não têm os conhecimentos necessários e os seus empregados são ineptos. Quase nada produzem. A Alemanha, por exemplo, com salários acima do dobro do nacional e com menos horas de trabalho semanais, consegue produzir mais, de melhor qualidade e por melhor preço ou idêntico. Como competir? Isto devido ao governo do Cavaco ter roubado e destruido os fundos europeus de coesão, precisamente destinados a preparar o país, evitando que pudesse cair na fossa onde caiu. Dos governos que lhe sucederam, nenhum fez algo para remediar a esta desgraça evidente que se aproximava: não dava votos, não interessava, o país que se lixe. Não é evidente que nestas condições, a miséria financeira está para ficar? Com a falta de investimentos vai-se mesmo enraizar e aprofundar por longo tempo. Se o povo o permitiu, agora que o aguente sem se chorar. Tem o que escolheu e comprovou-o elegendo o autor da sua miséria. Tem, pois, o que merece.

As sondagens vêm indicando a natural baixa de confiança no partido do governo. Os blogs do autor já em diversas ocasiões revelaram o que sobre este assunto se passa a nível mundial, em qualquer país onde um qualquer governo promova a miséria por qualquer razão ou necessidade: o governo vai ao ar nas eleições seguintes. Não se conhecem excepções. É pois o que se deve esperar também agora em Portugal. Nem é necessário a jornaleiragem encobrir o que está neste parágrafo – aliás como em tudo que dê conhecimentos gerais aos portugueses e os ajude a formar as suas opiniões – e nos venha com opiniões que escamoteiem este facto para realçarem a sua «sabedoria» de imbecis vigaristas. Não obstante, a canalhice do Coelho e da sua corja de máfia oligárquica, não querem aguardar, mas sim começar já a roubar com a impunidade que os parvalhões concedem a todos os governantes e até alimentam os partidos dos parasitas.

Estas sondagens, que dão uma grande maioria ao PSD contêm dois números que se contrariam inconciliavelmente, além de, como todas, não serem de confiança total e estarem sujeitas a variações que não tenham sido tomadas em conta. Eis a contradição: Uma maioria dos consultados votaria no PSD, enquanto mais de metade do total das opiniões recolhidas afirma que qualquer outro governo não faria melhor que o actual. A que se pode dever esta disparidade? Parece só poder ter origem num facto: a estupidez geral nacional mais uma vez patenteada e muito longe de ser uma excepção. Além disso, a descrença e a confiança nesses dois partidos tem aumentado progressivamente, tendo agora ultrapassado a quarta parte dos consultados, incluindo a de ontem, publicada na edição em papel do Correio da Manhã, entre outros.

A maioria dos eleitores forma uma claque de basbaques. Ainda crêem piamente que o PSD seja um partido de confiança do centro, como o foi durante tanto tempo. Hoje, ainda mais que o PS, é a principal raiz do neoliberalismo entranhada em Portugal, a garantia de que quando governo aumentará a miséria daqueles que mais precisam, extorquindo-lhes o dinheiro para dar aos que já têm mais. Não esqueçamos estas palavras e esperemos para ver, fechando os ouvidos ao que eles digam, tanto agora como quando estiverem no governo e destruírem o já pior serviço de saúde da Europa, que o PS até hoje nunca pôs ao nível dos outros países europeus. Nesta altura, todos os que estiverem na miséria e votarem nele estarão a confirmar que querem e gostam de viver na miséria. Outra previsão a recordar e que se verificará, tal como todas as anteriormente feitas nos sites indicados, tal a sua simplicidade tem sido e é grande.

O povo embrutecido continua a apoiar os seus carrascos, lambendo-lhes as mãos ensanguentadas que o degolam e dando-lhes toda a razão para procederem contra ele como se vê tão claramente. Defendem os «seus» partidos como os clubes no futebol, como se fossem a sua própria família, tão estupidamente que nem se dão conta que estão a aprovar os autores da sua desgraça e da sua miséria. Um povo assim vem comprovar o velho ditado que diz que «cada povo tem o governo que merece». Como não querem democracia, o que implicaria o povo ser soberano e controlar os políticos – evitando o roubo e a corrupção, assim como decisões contra a sua vontade e outros casos como o caos actual –, então porque se queixam? Porque não aguentam de pé firme a multiforme miséria em que se auto-enterraram e em que vão continuar a viver por assim o quererem? Continuem a aprovar, mas calem-se de uma vez com reclamações contra este ou contra aquele, quando a culpa é só de quem aprova, sua. Os parvalhões passam o tempo a apontar este ou aquele facto sobre este ou aquele ladrão político corrupto, como se desse modo pudessem obter alguma satisfação. Os estúpidos nem se dão conta de que é precisamente esse procedimento que os corruptos esperam deles. Não só se aliviam vociferando no ar como desse modo não passará disso. Os pobres pacóvios tomam comprimidos para as mesmas dores durante anos seguidos. Continuam a sofrer o mesmo, mas jamais erradicam a causa da dor. Poder-se-á ser mais estúpido?

Não vale a pena perder tempo em reclamar. Só há uma solução: cabresto e rédea curta, referendos e plebiscitos. Se não for as bem terá que ser a mal.

Este pais é um paraíso para os ladrões de alta estirpe. Só os pilha galinhas são presos. Alguém irá atirar com todos estes filhos da puta para a prisão?

Quando os mais pobres querem melhorar o seu estatuto votam num partido que vá buscar os impostos aos mais ricos para os ajudar a eles, o que aliás é uma norma democrática, embora paralelamente devam existir outra formas de nivelamento. Traídos pelo Sócrates, um neoliberal que tudo lixou, voltam-se para aqueles que tiram aos pobres para dar aos ricos. Não é a solução. É um duplo erro que será pago com lágrimas, suor e sangue. A única solução é a de imitar os países democráticos, a de domesticar as bestas políticas corruptas e ladras, de as obrigar a prestar contas e pedir autorização ao povo antes de se tomarem decisões que afectem a nação inteira. Se eles não o tivessem feito estariam numa situação em tudo semelhante à nossa, em que os seus políticos procederiam também de modo idêntico ao dos nossos. Acabem com as lamúrias desorientadas, que nunca houve nem há outra solução.

«Quem morre porque quer não se lhe reza por alma.»

Partidos Políticos São Casas de Putas – Se quem fez esta afirmação não é ouvido é porque a estupidez está longe do seu fim, e quando a cabeça não funciona o corpo é que paga, como já dizia o António Variações e até já se conhecia bem muito antes dele.

Nota: Os termos utilizados são ordinários precisamente por descreverem gente ordinária, do mais baixo nível humano, insuficientemente adequados por serem demasiadamente brandos para tal talé.

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