Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


21 de janeiro de 2010

Comparações – Ou o Atraso Mental dos Portugueses

A catástrofe sismológica no Haiti provocou a desgraça, o sofrimento da fome, dos ferimentos e do aumento da miséria. No seio dum povo manso e dócil, ainda que já muito pobre, geraram-se quadrilhas de assalto, roubo e extorsão. Observa-se também como a polícia do país se comporta.

Nos países mais democráticos e ricos europeus, o crime, a todos os níveis, é dos mais baixos do mundo. Raramente se vê um polícia na rua, a polícia não tem comportamentos loucos e desorientados pondo-se aos tiros como no farwest do século XIX e sabe como lidar com a população.

Em Portugal, as polícias são incompetentes a todos os níveis, tanto no que se refere às suas relações com a população como à sua competência na investigação e em encontrar os procurados pela justiça. Julga e mata cobardemente em lugar de prender, ou seja, sem ser em defesa própria de risco de vida. A justiça, ainda, desempenhada (hoje) por uma maioria de juízes incapazes e incompetentes.

Nesta conjuntura, há políticos — incluindo o Portas e o judeu aldrabão e vigarista do ministério do interior — que apregoam uma necessidade de manter mais polícias na rua e de tomar medidas mais pesadas contra os criminosos filhos da desgraça em que as consequências da corrupção política os colocaram. Este palavreado tem-lhes angariado votos. E continua a angariar. Os políticos sabem tirar proveito deste atraso mental

Haverá melhor prova do monstruoso atraso mental da população em geral, que a cega matando-lhe as células do raciocínio e do julgamento, completamente desmiolados, estupidificados pela educação e exemplos que os pais rascas lhes deram e pela instrução inadequada e ineficientemente que lhes injectaram num sistema de ensino que cria ignorantes dando-lhes canudos sem equivalência nem valor em países adiantado? Os médicos portugueses até no Haiti foram considerados como apenas capacitados para fazer amputações.

A corrupção política dos parasitas, mostrando o seu desmedido desinteresse pela nação, sabe como aproveitar-se da profunda ignorância e atraso mental nacionais para lhes sacar votos. Provou-sp mais uma vez pela melhoria dos resultados do Portas e a eleição do Rui Rio nas ultimes eleições, os inimigos número 1 do povo, segundo o que dizem e propõem. São os princípios básicos que têm gerado e aumentado o fosso entre ricos e pobres. Num dos países em que esse fosso é maior, só a mais crassa estupidez e masoquismo podem explicar a escolha e aprovação dos eleitores pela sua própria degradação, pobreza e miséria. Ponham-se é os políticos na rua, dispam-nos, espoliem-nos tirando-lhes tudo o que adquiriram por roubo e aguardem a ver se terão a mesma capacidade para o roubo como demonstram nas posições que ocupam.

Rédea curta nessas hordas de associações de criminosos e obediência ao povo soberano. Qualquer outro meio só servirá para manter a situação. Não se viu já como é, há décadas do mesmo a sustentar ladrões que enriquecem com a nossa miséria?

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12 de janeiro de 2010

Resistência Contra Ocupação e Opressão

Para quem continua a acreditar nas carradas de patranhas e histórias inventadas pela jornaleirada imunda, no puro sentido de desinformar, pois que feitos de relevo para o conhecimento geral da população são preteridos como método, vejam-se as informações existentes na Internet sobre a verdade acerca da selvajaria castelhana.

Não se suponha que aquele povo, de sentimentos selvagem se civilizou assim tanto desde a altura em que desventravam as mães americanas e rebentavam os crânios dos seus recém-nascidos contra os rochedos, espalhando-lhes os cérebros pelas pedras. Abrirem uma pessoa viva à espada era acto comum, tanto como queimá-los ou desmembrá-los também vivos.

Actualmente, continuam a honrar os assassinos máximos da sua raça, a venerá-los e a comemorá-los. Continuam convencidos de que essas acções eram boas práticas, pelo menos se feitas por eles. Isto está comprovado pelas suas diversas atitudes. Nunca reconheceram nem reconhecem a sua malvadez genética, pois que até hoje jamais pediram perdão aos descendentes das suas vítimas. E não foram poucas. Pelas contas mais modestas, algumas da época dos genocídios, estima-se que estes exterminadores assassinaram mais de 80 milhões de seres humanos, apenas para lhes roubarem os seus haveres, as suas terras e o seu dinheiro. O método usado não foi, porém, o dos ladrões vulgares, mas da mais requintada malvadez sem igual na história da humanidade. Este último facto é de certo o mais importante, aquele que nos confirma que a malvadez desse povo não tem igual.

O número de assassinados é de longe, muito longe, o maior de todos os morticínios jamais perpetrados por seres humanos contra seres humanos. É 4 vezes o número dos mortos em cada uma das duas guerras mundiais. É 12 vezes superior ao número de judeus e ciganos exterminados pelos nazis. Não se compreende, pois, que todo o mundo tanto lamente estes mortos e despreze por completo os actos que eclipsam qualquer outro na História da Humanidade. Estamos, pois, em face do acto mais selvagem e bárbaro mundial de todas as épocas, desde que a história existe.

A realidade, porém, não termina aqui. Pensar que este povo se civilizou com o decorrer dos tempos é pura ingenuidade, ignorância devida à desinformação. Tanto se tem falado contra o povo alemão, um povo verdadeiramente heróico, com bons costumes humanos, respeitador e religioso sem beatices, trabalhador. Teve um mau chefe e matou uma grande quantidade de parasitas, esquecendo-se completamente que estes também eram seres humanos e tinham direito a viver como eles. Foi o seu único erro e que durou pouco mais que uma meia dúzia de anos.

A não esquecer que a Alemanha vivia numa miséria que lhe tinha sido imposta por uma enorme dívida sobre a guerra anterior e que esse povo, por ser trabalhador, não suporta a miséria. Não suportou a que lhe foi imposta e quando alguém surgiu que os tirou da miséria, eles aceitaram as suas ideias. No entanto, os castelhanos não assassinaram outros povos durante apenas meia dúzia de anos e tampouco se contentaram com uns meros milhões. Os nazis abusaram fazendo experiências científicas sobre os seus prisioneiros; os castelhanos experimentavam quanta dor aguentava um ser humano quando o estripavam, por exemplo. Que diferença, até na maldade.

É este o povo castelhano. Continua a ser.

Hoje, os canalhas jornaleiros da desinformação escondem-nos que em Espanha se mantêm presos num estado incomunicável, que lhes é proibido comunicarem com advogados, pelo que estes, quando se apresentam no julgamento nem conhecem ao certo o caso nem a própria pessoa que vão defender. É esta a realidade actual nesse país de malditos. A tortura é praticada sempre que o governo assim o decide. É esta a realidade actual nesse país de malditos.

Em 1984, numa convenção internacional das Nações Unidas patrocinada pela Amnistia Internacional, Portugal, entre 144 países (número que cresceu desde então), acordaram e mais tarde ratificaram o compromisso de não repatriar presos para países onde existissem casos de tortura, de cuja lista a Espanha faz parte e que Portugal também assinou. Esses estados são considerados como criminosos. O acordo é oficialmente conhecido como «Convenção das Nações Unidas Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas e Degradantes, adoptada em 1984 por assinatura e ratificação, após longas campanhas realizadas pela Amnistia Internacional e outras organizações.» Até à data, Portugal honrou esse acordo. (Exemplo) Seguem-se algumas notas sobre esse acordo.

A sua adopção contribuiu para tratados regionais, proibindo a tortura, e conseguiu fazer com que esta fosse incluída como crime de guerra e contra a Humanidade no Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional.

O Comité contra a Tortura analisa regularmente relatórios dos Estados-membros sobre a implementação da Convenção - fazendo pareceres e recomendações a Estados sobre formas de prevenção e punição de acções de tortura e de como compensar as suas vítimas.

Isso exige de cada Estado aderente "adoptar medidas legislativas, administrativas, judiciais ou outras efectivas para a prevenção da tortura"; e deixa claro que "nenhuma circunstância excepcional, qualquer que seja, quer se trate de Estado de guerra ou de ameaça de guerra, de instabilidade política ou de qualquer outro estado de excepção, poderá ser invocada para justificar a tortura"(Artigo2)

O Artigo 3 proíbe o repatriamento (refoulement) de qualquer pessoa para um lugar onde ele ou ela fiquem em risco de sofrer tortura e o Artigo 4 requer que todos os actos de tortura sejam definidos como crime.

Até hoje, 56 Estados assinaram este Protocolo e 34 ratificaram-no ou acederam a ele. O Protocolo mandata peritos internacionais independentes levar a cabo visitas regulares a locais de detenção nos Estados que assinaram o documento, e requer a estes a adopção de mecanismos nacionais de condução de visitas a lugares de detenção, assim como a cooperação com peritos internacionais.
Evidentemente, a Espanha não assinou este protocolo.

Em Espanha, numa tentativa de reduzir o descontentamento sobre a colonização basca, os nacionalistas são mantidos sob prisão por tempo indeterminado. Presentemente, são quase 800. Há menos de quatro anos eram cerca de 500.

Os sites da Amnistia Internacional e da Human Rights Watch cotêm muitos casos sobre a actual selvajaria castelhana. Todavia, quando existentes, as traduções para português escasseiam... Na Amnistia Internacional, o site tem um outro URL e é mantido por portugueses. Ao que parece, estes escamoteiam os casos relatados, pelo que as buscas dever ser efectuadas em inglês, onde se encontra o conteúdo completo.

Na Internet não faltam alusões, menções nem relatos sobre a barbárie castelhana. Querendo poupar tempo em buscas – aliás fáceis – ao fundo desta página encontram-se alguns links directos para alguns dos muitos existentes.

Remarcável que à excepção dos portugueses nenhum documento encontrado considera a Espanha como uma democracia. Os pobres diabos portugueses, que também não têm uma democracia nem sabem o que é, continuam a emprenhar pelos ouvidos.

Repete-se. Portugal tem honrado o acordo que assinou e que inclui a exclusão de expatriação de presos para países que pratiquem a tortura, etc., tal como nos extractos atrás. Contudo, se agora, quebrando as regras e indo contra esta constituição fantoche e acordos internacionais das Nações Unidas e da Amnistia Internacional, o Sócrates, acusado pela Human Rights Watch como traidor dos Direitos Humanos, resolver entregar os infractores da lei nacional à selvajaria da tortura castelhana, tal como se conhece, indubitavelmente nenhum paspalho nacional terá algo entre as pernas que o faça reclamar. Pobre povo de castrados mentais.


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Para quem possa cogitar e julgar encontrar motivos para que lhe permitam deduzir que o autor desta compilação possa ser movido apenas por sentimentos anti-castelhanos, aqui fica o esclarecimento.

1. Tudo o que é apresentado sobre este assunto limita-se à compilação de artigos e tópicos publicados na Internet e ao alcance de todos, de autores de idoneidade comprovada, alguns dos quais ensinam o que escreveram em universidades. Não foi por esquecimento ou por obliteração deliberada que não foram compilados outras opiniões ou artigos que testemunhem que os actos relatados não foram perpetrados sem maldade. Simplesmente, após procura, chegou-se à conclusão de que não existem testemunhos neste sentido. Porém, qualquer pessoa tem a possibilidade de fazer buscas e se algo encontrar agradece-se a informação. Não se verificando qualquer contrariedade ao que aqui foi compilado, é-se obrigado a concluir que o restante é certo. Afinal, é o que nos contam os manuais de história e o monge missionário Dominicano Frei Bartolomeu, bispo de Chiapas, que assistiu aos principais acontecimentos.

2. Na eventualidade de se querer imputar um acentuado sentimento anti-castelhano, este seria absolutamente legítimo e justificado, tanto pelos registos históricos, como pela continuidade do comportamento dessa raça maldita através de todo o tempo da sua existência. Constam ainda nesses registos os mais horrendos tribunais da Inquisição, que reservaram um lugar eterno ao Grande Inquisidor Geral Tomás de Torquemada – um herói castelhano no seu tempo – um sanguinário que torturava e matava mouros, judeus e hereges a fim de lhes sacar as suas possessões que iam direitinhas para os cofres do Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, que na altura viviam numa semi-miséria sem dinheiro para aquecerem os seus castelos no Inverno. Esse povo continua e persiste sem se desviar dos princípios humanitários dos Direitos Humanos e teima em querer dominar os outros ilegitimamente e contra os princípios mundiais, como com os Bascos, que tem massacrado durante séculos. Numa continuidade do seu passado.


Outros posts sobre o assunto ou relacionados:
Terrorismo
A Barbárie Castelhana
Sócrates Acusado de Traidor
pela Human Rights Watch

O Iberista Traidor Contra a
Amnistia Internacional



Leitura oficial de referência

Biografia do Grande Inquisidor Geral Tomás de Torquemada na Wikipedia.
Em Português.
Em Inglês, muito mais completa, com cerca do dobro das páginas da edição portuguesa.

Página com vários links.


Dos sites da Human Rights Watch e da Amnistia Internacional:

A HRW recomenda à ONU um observador para os abusos nas medidas contra-terrorismo em vários países, incluindo Espanha.

Lista de medidas contra-terrorismo em Espanha que violam os Direitos Humanos segundo a HRW e descrição.

“Espanha tem uma longa história de violência política”;
A justiça criminal foi moldada para oprimir os bascos;
Fecho de jornal basco e prisão dos jornalistas;
Anti-terrorismo selvagem provocou mais violência;
Falsas desculpas das autoridades espanholas
Negação de assistência jurídica aos bascos e “incommunicado”;
Discriminação dos bascos perante a justiça.


Espanha: Adicionando o Insulto à Injúria

Portugal e a Espanha são presentemente os únicos países da União Europeia que violam os Direitos Humanos.

Os animais dos pedantes iletrados dos jornaleiros portugueses escondem todos estes factos. Esta vara de porcos tem mantido a população desinformada. Durante o Estado Novo, mesmo com a crítica, o povo estava muito mais informado que hoje por esta canalha de animais imundos. A liberdade de que gozam, afinal, é apenas em nosso prejuízo. Referindo-nos apenas a este ponto e vistos os resultados (que é o que conta), estávamos melhor quando eles não eram livres. Inacreditável.

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10 de janeiro de 2010

Casamento de homossexuais?
Que é isso, linguisticamente?

Numa qualquer língua, os pilares que gerem tanto as suas regras como a sua a sua contemporaneidade são a etimologia e a tradição. Assim, tanto um automóvel como um autocarro ou um tractor são veículos, mas cada um tem o seu nome próprio específico pelo qual é conhecido e apropriadamente designado. Não se pode falar em discriminação, mas de especificidade.

Do mesmo modo e seguindo à letra os mesmos princípios e regras linguísticas, não se pode ser coerente e chamar casamento à união de dois seres do mesmo sexo. É uma pantomina.

Casamento é uma palavra antiga que tem o seu significado e ele nada tem a ver com a união de dois seres do mesmo sexo. Será uma questão de dialéctica, mas é uma questão com raízes inabaláveis e fundamentadas. Para contornar este caso será necessário dar um outro nome à união em causa. É a própria lógica. O que se tem feito nos países europeus e que o PSD propôs.

As palavras devem definir ideias precisas, ou então a língua torna-se no lixo actualmente falado pelos labregos da desinformação anti-social, naquilo em que esses animais podres de pedantismo tanto se esforçam por transformar a língua. Absolutamente no sentido inverso do que se passa em países com maior cultura, onde o ensino é mais eficiente e o número de iletrados é muito menor. Nalguns países também existem pedantes do mesmo género, ainda que em muito menor número, porque esses povos têm conhecimentos muito mais sólidos do que o nosso para se recusarem a seguir os maus exemplos, contrariamente ao que se passa em Portugal, em que quanto maior for a imbecilidade no emprego ou uso duma qualquer palavra, mais facilmente o povo iletrado e alarve a repete como papagaio que é.

Não obstante todas estas circunstâncias, elas não são, contudo, razão para aceitar chamar casamento à união de dois ou de duas anormais. Anormais é o termo correcto e sem qualquer sentido discriminativo, questão abordada mais adiante.

O casamento é uma palavra que define uma instituição arcaica das civilizações mais tradicionais, sobretudo ocidentais. [Língua = etimologia + tradição.] Tradicional e muito anterior à sua adopção e consagração como um acto religioso. Foi consagrado por diversas religiões, mas nenhuma delas o instituiu, limitando-se a regulamentá-lo, a dogmatizá-lo, a oficializá-lo e a consagrá-lo, cada uma à sua maneira. Chame-se o que se quiser a uma tal união, nenhum nome lhe tirará ou dará virtude, mas não se vá buscar um vocábulo que já tem um significado tão diferente, característico, tradicional e sobretudo próprio.

As uniões de seres do mesmo sexo são uma anormalidade e aberração por serem contra a natureza. É uma aberração que, tanto quanto se conhece, sempre deve ter existido, mas a regra dos sexos diferentes é em si uma circunstância científica ditada pela Natureza. Não se trata de ideias nem de opiniões, mas dum princípio supra-humano não questionável. É o modo imprescindível que torna possível a continuidade das espécies e que exclui as aberrações e os anormais de acordo com a selecção natural.

O assunto da selecção natural não se enquadraria aqui, mas as consequências da contradição dos princípios da natureza manifestam-se de diversas formas. Uma das que se observam é o aumento de certas doenças em consequência da quase total abolição da selecção natural entre os humanos. No entanto ela é amplamente praticada pelos últimos sobre os outros animais para lhes apurar as qualidades raciais úteis aos interesses daqueles que as exploram. Podemos concluir que mais tarde ou mais sofreremos as consequências de contrariar as leis naturais. A natureza não perdoa, não é humana e não se comove nem reconsidera.

Poderíamos ficar por aqui, mas ao que parece ouvem-se e lêem-se inúmeras argumentações pretendendo justificar o uso da palavra casamento para tais uniões de anormais do mesmo sexo. Há ainda quem pretenda que os humanos não são como os outros animais, como se o facto, caso isso se verificasse no aspecto universal pudesse anular as normas da natureza. Certamente que todos os seres humanos devem ter os mesmos direitos e não devem ser discriminados. Devem ter direito a viver com quem desejem e não serem discriminados quanto a regalias e direitos sociais ou financeiros. Porém, como imaginar que não sejam diferentes, que não exista diferença? A diferença é colossal. Negá-la é impossível e não é discriminação. Aceitá-los, sim; afirmar que sejam iguais, só um anormal o poderá conceber.

Tendo em atenção a média do nível cultural e sobretudo didáctico, popular, não custa conceber que haja realmente tanta gente que não veja a questão, que se coloque dúvidas e que acredite em tudo o que ouve. Não é novidade.

Como em toda a natureza, existem diferenças entre as pessoas e não apenas no uso do termo casamento. Reconhecer e admitir a realidade não é uma forma discriminação camuflada, mas um reconhecimento da realidade constatada tal como existe. Daí, que a odiosa mentira avançada por Sócrates, em que a sua ideia de comparar uniões entre anormais a casamentos normais não pode passar duma impostura monstruosa apenas aceitável por quem não tenha capacidade para notar a diferença. Por de mais, é uma farsada dum impostor como o Sócrates, acusado de traidor dos direitos humanos pela Human Rights Watch.

A sua imposição para os deputados do seu partido votarem como ele mandou e não de acordo com as suas próprias opiniões não é nova, mas demonstra mais uma vez que os deputados não representam a vontade de quem os elegeu, mas apenas a do partido, donde a inexistência de representatividade, mais um facto a comprovar a farsa nacional a que tanto os crédulos ignorantes como os impostores alcunham de democracia. O parlamento é um redil de gado inútil. O estarem lá ou não, nada adianta; votarmos nós num ou noutro deles, idem; porque, afinal, são uns bandalhos que não votam como pensam, mas como lhes mandam. Não como os que eles representam querem.

Chamem-lhe o que quiserem, o certo é que não é nenhum casamento e a proposta do PSD, por uma vez, era a mais justa e adequada. De louvar a liberdade de voto concedida aos seus deputados, que deveria ser de lei, mais democrática e honesta, que produziria um resultado mais próximo da realidade. Este bando de pulhas e ladrões tem a ousadia de rejeitar uma proposta de referendo, um direito de cidadania alienável. Como querem esses vigaristas malditos que os consideremos respeitadores da democracia? E dizem-se da esquerda, os f. da p.

Impõe-se uma petição em larga escala a fim de que o povo soberano seja ouvido, como é dele indissociável direito.

Quem leu até aqui não irá deixar de seguir uma discussão sobre o assunto nos comentários dum post num blog vizinho e que poderá documentar mais do que o presente.

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6 de janeiro de 2010

O Baile dos Malditos

Não, não é exactamente como no filme com o nome do título, no fim da Segunda Guerra Mundial, em que após uma última reunião dos alemães o Marlon Brando (oficial alemão da Wermacht) e os outros seus colegas foram assassinados. Aqui, os malditos não são assassinados, são reconhecidos por uma população que os aplaude. Se não os aplaudisse não continuaria a elegê-los, corria com eles, subjugava-os e mantinha-os à rédea curta e esticada.

Os espectáculos a que assistimos a praticamente todas as sessões do parlamento não ficam nada a dever ao que se passa em países que erradamente consideramos menos democráticos que Portugal. Não nos dizem se embora assim procedam se preocupam pelos interesses nacionais e se deles se ocupam. Aqui, sabemos que os nossos deputados definitivamente não fazem uma coisa nem outra.

O modo como falam é próprio de gente ordinária com capa de verniz. As expressões empregues dificilmente poderiam ser mais claras sobre os seus interesses e intenções. Mostram-nos bem que a única coisa por que demonstram interesse é o tacho. Não apresentam qualquer proposta de interesse. Não são capazes de falar do país sem irem buscar os outros partidos para os atacar, em evidente defesa do tacho. São animais imundos, de baixos sentimentos, indignos, inferiores, medíocres e rascas, com visíveis instintos de ladrões, aliás constantemente comprovados. Não há distinção entre os partidos, são todos feitos da mesma massa e moldados na mesma forma. São oligarquias formadas em associações criminosas e mafiosas. Não é como seitas da máfia que se confrontam? Se isto persiste só pode ser pelo enorme número de ingénuos incrédulos que os apoia e aprova votando neles.

O facto dos políticos corruptos ludibriarem a população e o estado da instrução adicionado à desenfreada e incrível desinformação dos jornaleiros, criou gerações de incultos e ignorantes sem a mínima noção do que se passa à sua volta, sem a mais remota ideia de como funciona uma democracia. O simples facto dos políticos falarem em democracia a torto e a direito, por tudo e por nada, é a prova número um de que a democracia em Portugal só existe nas suas bocas. Em países autenticamente democráticos ninguém fala em democracia, vive-se. Os factos mais simples são os mais significativos e demonstrativos da realidade.

Daí, o a causa dos problemas e a falta de remédio está unicamente nas próprias pessoas, na sua mentalidade, na falta de civismo, de conhecimentos e na falta de vontade das pessoas em se imporem aos políticos.

Ao ouvir o Portas e a Manela a falar vê-se mais do que bem como eles contam com o atraso mental geral para que não só todas as bestialidades de ganância política passem, como até de esperar aprovação e ganhar mais votos do que com honestidade. E têm razão, porque os desmiolados ouvem-nos e aprovam-nos, apenas emitindo queixinhas inócuas como crianças inconscientes. Acção, zero. Haverá melhor testemunho do estado mental geral?

Desde as últimas eleições que assistimos a uma espécie de jogo do garo e do rato. O PS ganhou as eleições sem maioria absoluta. Felizmente e para o bem do país, que nenhum partido volte a ter maioria absoluta. Se não são suficientemente civilizados para assim governarem, que se civilizem.

O PSD degenerou completamente e está actualmente no mais baixo, uma autêntica desgraça para o país, a prova de que sem dominar os políticos nada será possível. Cada vez que falam sobressai o seu desinteresse pelo país; não perdem uma única oportunidade para falarem mal uns dos outros e não demonstram outro interesse para além do de se apoderarem do poder. As palavras pouco valor têm; o que vale é o seu sentido, o que se lê «entre as linhas». Isto não aconteceria em qualquer país onde os eleitores tivessem um pouco de mioleira, pois que tal procedimento seria o suicídio político do partido: não votariam nele. Porém, as inteligências nacionais têm menos raciocínio que um macaco.

Só o poder interessa os partidos porque em Portugal os torna imunes ao roubo, irresponsáveis por todos os crimes que cometam, etc. O PSD aplica-se agora em conquistar o poder desesperadamente, não por competência ou desejo de fazer algo de bem para o país, tendo em atenção a sua argumentação.

Até há bem pouco tempo por queria convencer toda a gente de que o Sócrates era culpado. A Manela Leiteira, depois de querer interromper a democracia passou a querer substituir a justiça. O Sócrates poderá bem ser culpado, mas isso não lhes diz respeito, não é à Manela de o julgar, que se dedique a estudar planos de recuperação sem aumentar a fossa entre ricos e pobres, como tem proposto. Todos os métodos e estratagemas tentam para conquistar os tachos e a impunidade no roubo e no crime. Quem poderá tomar esta escumalha por gente digna sem que seja louco? Que respeito ou consideração pode merecer tal cambada de vigaristas e ladrões?

Por outro lado, o PS está a esforçar-se por se mostrar ingénuo e melhor intencionado do que os outros para ganhar as próximas eleições com uma maioria que lhes deixe as mão livres para fazerem como antes. Ou melhor ainda, segundo os acontecimentos e se possível, tentar a queda do governo para as ganhar antes. Aparentemente, a oposição está jogar o jogo deles. A suspensão da lei sobre as contribuições demonstra o desinteresse dos partidos pelos interesses do país, colocando estes muito atrás dos seus. É mais uma de que o PS não vai deixar de aproveitar em seu favor. O procedimento da oposição, incapaz de refrear as suas intenções gananciosas, tem jogado a seu favor e se assim continuarem é bem possível que ganhe mesmo. O caso próximo do orçamento vai-nos esclarecer ainda mais sobre este ponto.

Tão bons são uns como os outros e a desinformação anti-social, baseada em scoops e historietas da treta só serve para adormecer e enganar a população. Esta canalha reles e indigna transformou o parlameto nacional num autêntico Baile dos Malditos.

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3 de janeiro de 2010

A Herança do Cavaco

Que se passa, que poucos parecem compreender o estado da nação e o que o ocasionou? Os que reclamam parecem não ter a mínima noção do que afirmam completamente à toa. Os partidos mentem abusivamente e escondem-no. Existem, todavia, alguns cuja memória não morreu nem se deixaram influenciar pelo marketing político.

A causa principal da crise nacional actual não é a mundial; já vem de longe e é quase estritamente nacional; há muito que cá se implantou e a mundial apenas a agravou. Saber compreender e analisar, vê-se não ser para todos. É preciso utilizar a sua própria cabeça e memória em lugar de se ser bronco e ir atrás de todos as lérias mal intencionadas da escumalha política corrupta, os bandos de oligarquias mafiosas cuja própria existência, tal como são, depende do seu roubo literal dos bens do país. Tal como são, os partidos são associações de criminosos.

As causas encontram-se num passado que sempre foi escondido e camuflado pelos criminosos do parágrafo anterior. Há um comentador no blog Do Portugal Profundo, cujo conhecimento do passado e a sua descrição lúcida merecem ser aqui publicados como de utilidade pública nacional. Esse comentador usa o pseudónimo de Lusitano e segue-se a transcrição do seu comentário sobre ao mensagem de Ano Novo do PR. Vale a pena ler. Por isso que para aqui foi transcrito.


Tarde demais, é a única resposta imediata que tenho ao discurso do PR, agora assobiem-lhe nas botas, o seu tempo de verdadeira intervenção já passou, agora já de nada serve este discurso retardado, isso deveria ter sido dito há pelo menos dois anos, e este discurso não visa mais do que tentar restabelecer alguma confiança no Prof. Cavaco Silva, uma vez, que parece querer candidatar-se a um segundo mandato, agora já o estado do Estado é de tal forma catastrófico que isto já não vai lá com uma "responsabilização e entendimento entre partidos", não, meu Caro Professor, isto, tal como já o disse dezenas de vezes, quer no seu blogue, quer noutros, só lá vai com um regime de força, com um regime do "quero posso, e mando", não há outra maneira, não gostam??? Paciência, mas vão ter de levar com ele na mesma.
Veja Caro Prof. Balbino, nós habituá-mo-nos - sem qualquer justificação real - há muito, a pensarmos que éramos ricos, e não é só de agora, que nos temos comportado como gastadores inveterados sem ao menos pararmos para pensar que dinheiro é que andamos para aqui a esbanjar, donde é que ele vem. como é que foi adquirido.
Claro, que para pessoas relativamente jovens com o Sr., que talvez não tenham uma memória viva do que foi o fim dos anos 70 e a primeira metade dos anos 80 - achem a minha conversa entediante - mas eu tenho boa memória e lembro-me bem, que esse tempo foi um tempo de grandes dificuldades, em que os impostos subiram brutalmente, em que o Escudo não servia para nada, que era continuamente desvalorizado, claro, após o saque e orgia à custa da "pesada herança" - era assim, que os esquerdista dea treta, que se apossaram do país, chamavam às reservas de ouro que o antigo regime tinha acumulado no Banco de Portugal, parecendo não querer perceber, que eram essas reservas de ouro é que sustentavam a credibilidade do Escudo, então foi um gastar à tripa forra, mas, os de Direita não são menos culpados, pois a tudo assistiram impávida e serenamente, tentando por seu lado, abocanhar o que podiam, foi um fartote vilanagem.

Lembro-me do imposto de transacções, o célebre IT, atingir nalguns artigos mais de 100% e no meu sector, a fotografia, eram vulgar taxas de 75%, o Sr. e outros mais novos, certamente não se lembram disso, mas cá o LUSITANO assistiu a isso tudo, daí, eu ter vindo a dizer, há muitos anos, principalmente após a nossa entrada na UE, que andávamos a sonhar ao pensar que os milhões que nos entravam pela porta a dentro diariamente a título de "dote" vindos da CE/UE não iam durar para sempre e que um dia acabariam, ora aí está o resultado, e sabe quem foi o Primeiro-Ministro desse tempo, desse "período áureo" de 1985 a 1995???
Não??? Eu Lembro-lhe, foi o actual PR, e o que fez ele para evitar esse despesismo, oportunismo e corrupção que se gerou com esses milhares de milhões caidos do Céu???
Nada!!! Nada de nada, daí, eu sempre ter considerado que Cavaco Silva foi a pessoa que mais poderia ter feito pela recuperação de Portugal, mas ao invés disso, permitiu que montes de oportunistas se enchessem que nem porcos, donde vem as grandes fortunas arrranjadas após Abril de 74, não vem precisamente desse período???
Em que é que deeam os casos flagrantes de oportunismo e corrupção, nomeadamente do fundo social europeu???
Deram em nada!!!
Ah! Já sei, foram "lapsos", afinal estava tudo bem.
Como querem então, vir agora endireitar aquilo que há muito está torto???

Já escrevi varias vezes e repito, isto agora só lá vai com um regime draconiano, com um regime autoritário, os portugueses habituaram-se ao consumismo, ao gastar sem olhar a quê e agora estamos super falidos, e a UE não pode continuar a manter regimes como o nosso sob pena dela própria sedesmoronar, e, se em 1978/80 foi o FMI quem nos impôs disciplina, agora, vai ser Bruxelas a impor-nos um regime super autoritário, ou então, lançam-nos pela porta fora...
Já agora, C aro Prof. Balbino, peço-lhe um pouco mais de paciência e permita-me que dê duas palavrinhas a dois amigos que aqui costumam escrever e que me merecem toda a consideração, em primeiro lugar dirijo-me ao nosso amigo "Zorro", disse o meu Caro há uns dias atrás, que, se necessário, daria a vida por esta Nação, não foi?
Meu Caro Amigo, mas por qual Nação? Acha que Portugal é ainda uma Nação ou será antes, um antro de piolhosos e abutres corruptos???
Percebo o seu estado de espírito, mas, nós não precisamos de mais vítimas destes regime, o que precisamos é de gente com determinação, que passe a palavra (não se limite apenas a vir aqui dizer de sua justiça), que tenha carácter, que assuma que não está bem com este regime, que não tem medo de enfrentar os pulhas que destruíram o nosso amado Portugal, isso sim, isso é necessário, mais sacrifícios em vão, não, no fim, eles é que se ficariam a rir.
Não acha que já chega de gente sem eira nem beira, não acha que o facto de muitas mulheres (e homens) terem de recorrer à prostituição - basta abrir os jornais e ver as centenas ou milhares de anúncios que lá se publicam - para perceber que algo vai mal nesta Sodoma e Gomorra, neste reino de podridão, serão essas pessoas as responsáveis, dever-se-lhe-ão atirar pedras??? Ou pelo contrário, não serão elas também vítimas desta corrupção endémica que varre Portugal???

Quanto ao Amigo Geraldes, que num comentário anterior, perguntava se eu sabia quem era que estava por detrás desta gente que manobrava o "imaculado" Sócrates.
Mas, claro que estou farto de apontar, das duas uma, ou o meu Caro Amigo nunca leu o que eu escrevi ou não prestou atenção, ou então é novo por estas paragens, claro que aponto à grande Economia e à grande Finança, quer portuguesa quer internacional, a culpa de termos os políticos que temos, entre os quais, logicamente, o actual 1º Ministro, nunca terá lido ou percebido isso???
Quer nomes, olhe para muitos dos novos ricos do país - de uma forma geral, também há velhs ricos "recauchutados" - que já compreende o que digo e acima de tudo, tente perceber quando é que essas fortunas foram feitas, quer mais, ou acha que fortunas fabulosas se fazem dum dia para o outro se não houver uma simbiose entre essa gente e os políticos "reinantes"???
Agora veja qual era o regime que governava quando essas fortunas se iniciaram, e já sabe quem é que manda, ou melhor, quem sempre mandou, não terão sido os "xicos-espertos" cá da parvalheira???
Por agora chega, se quiserem mais respostas, cá estou.
Cumprimentos.



Não parece quase o mesmo que o que nos conta esse fabricante de história que é o Fernando Rosas? Não é muito pior que a maioria, apenas falso e desonesto.

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2 de janeiro de 2010

O PR Não Pediu Desculpa

Na sua Mensagem de Ano Novo o Presidente da República não pediu desculpa aos Portugueses pelo estado miserável actual em que os seus governos lançaram o País.

Devido ao contexto actual a população encontra-se mentalizada na crença de que os políticos poderão fazer algo pelo país, esquecendo a impossibilidade disso poder acontecer devido à ganância geral em que tudo o que lhes importa é e continua a ser os seus tachos, enriquecer roubando o estado, ocupar os lugares da administração pública pelos parasitas dos partidos e amigos, lutar entre eles para poderem açambarcar tudo isto. Assim, a acontecer a alusão do Cavaco a uma «situação explosiva», esta viria numa muito má altura, pois que os partidos se serviriam da ocasião para ludibriarem a população incauta, discursando sobre novas medidas e atitudes, enquanto apenas assegurariam os seus privilégios abusivos e aos quais, definitivamente, não têm direito. A única possibilidade duma tal explosão ter consequências benéficas seria que dela resultasse a devolução do poder ao povo soberano e a este fosse entregue a função – indispensável em qualquer democracia – de controlar os políticos, as suas acções, as suas decisões, a legislação. De outro modo voltaremos a cair sempre no mesmo. Pelo seu procedimento, os políticos e os partidos que formam os governos (qualquer um) não representam os eleitores. Sem controlo dos animais a carroça precipitar-se-á.

A malandragem, banditismo, perversidade e malvadez dos políticos em geral é tão baixa que nada a bem os fará comportar-se condignamente. Infelizmente, e isto se verá, só à força e a mal entrarão na linha. É uma corja do mais baixo nível e com as piores más intenções.

A sua frase «O País real, que quer trabalhar, que quer uma vida melhor, espera que os agentes políticos deixem de lado as querelas artificiais, que em nada resolvem os verdadeiros problemas das pessoas.» irá ser imediatamente aproveitada pelos canalhas de todos os partidos como apoio às suas próprias ideias e afirmarem que eles fazem realmente isso, que sempre foi essa a ideia que os governou. A maioria da população, absolutamente papalva, vai acreditar que o «seu» partido é que tem razão. No fim, em lugar de se gerar um clima propício ao país, aumentará a luta partidária pelos tachos dirigida por canalha selvagem do género da Manela Leiteira e do seu Porco Guinchão, e igualmente pelos outros partidos. É isso que os portugueses atrasados pretendem e procuram. Os resultados comprovam-no mais do que claramente.

Os governos do Cavaco foram a maior desgraça que jamais aconteceu ao país devido à altura e à conjuntura em que ocorreram. A instrução criou os ignorantes de hoje, com habilitações que não são equiparadas às dos países desenvolvidos europeus. Médicos, dentistas e tantos outros formados nas universidades portuguesas estão proibidos de exercer sob responsabilidade própria nesses países. A escassez dos médicos no país é a consequência directa da sua decisão em reduzir as vagas universitárias, o que veio juntar-se à incapacidade dos profissionais para assassinar a população. Foi um dos últimos presentes que o seu governo nos deixou.

O endividamento dos particulares em geral, por incapacidade de controlar os seus orçamentos, é outra dádiva por ter sido omitida nos programas de ensino escolar. Foram habituados ao consumismo, a gastar sem medida e agora estão enterrados em dívidas. Nos outros países a crise não provocou problemas com dimensão semelhante ao nacional neste aspecto. O programa escolar do Cavaco não inculcou a mínima noção sobre tal procedimento nem ensinou as pessoas a defenderem-se da publicidade e marketing agressivos. Como resultado desta última preterição, vemos como nada se vende sem publicidade e como tudo o que é anunciado desaparece. Quase ninguém compra aquilo de que precisa e escolhe a qualidade; limitam-se a comprar o que lhes mandam, como desmiolados que são. Desmiolados, porque frases do tipo «Eu confio no Continente» produzem os resultados atendidos com que os publicistas as concebem.

O que o Cavaco escamoteou na sua mensagem foi que foi o seu próprio governo o autor e fomentador da miséria actual. Uma tão profunda miséria não pode ser tão jovem e todos aqueles a quem reste algumas células independentes na caixa dos pirolitos se recordarão de como os fundos europeus de coesão foram desbaratados, roubados e mal utilizados pela quadrilha de ladrões dos seus governos. Em Portugal, os políticos não são responsabilizados, só os pilha-galinhas, porque se fossem de certo que o responsável máximo pelas acções do seu pessoal, ele mesmo, há muito que estaria com os costados na grelha. O atraso de cerca de 22 anos sobre a média europeia passou para 52 há 2 anos, segundo o Eurostat. O povo tem o que merece, pois que tudo admite e os elege, dando-lhes assim carta branca, aprovação. Por isso que não têm de que se queixar. É tal e qual como diz o velho ditado: «cada povo tem o governo que merece». Se meia dúzia discorda e grita neste e noutros blogs, isso está bem longe da generalidade, porque a maioria das reclamações não passam de partidarismo aparvalhante.

Afinal, o Cavaco tem o arrojo de falar na situação que os seus próprios governos criaram sem ter a honestidade de confessar a sua culpa como responsável máximo e não pedir perdão à nação pelo que ele lhe tem feito sofrer? Só em Portugal! Ouvindo-o, não se concebe que ele possa passar o assunto em branco; ainda menos que ele não tenha consciência das consequências atrozes dos seus governos, sobretudo tendo em mente a sua formação e profissão.

Para quem lhe falhe a memória:
http://www.leaopelado.org/presidenciais.htm
http://www.leaopelado.org/eu/
Não se compreende que estes assuntos já tivessem sido tão evidentes à época do seu acontecimento e ainda haja obtusos que não os compreenderam e impostores que persistem sistematicamente em negá-lo. Agora pertence ao passado – inegável.

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