Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


26 de julho de 2011

Explosão Abafada

Após os grandes scoops jornaleirsticos sobre a carnificina na Noruega, começou-se a abafar o caso, ou melhor, a desviar a atenção da possível realidade, aliás muito mais provável do que aquilo em que querem que acreditemos.

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25 de julho de 2011

Explodiu!

Os acontecimentos destes últimos dias na Noruega não são mais do que o levantar da ponta de um véu sobre o resultado dos governos europeus terem obrigado a polícia e os bombeiros a esconder, proibindo-os de revelar a realidade à imprensa. A isto junta-se ainda a irresponsabilidade e pura estupidez jornaleira em que uns 90% a 95% acredita e tenta impingir a ideia de que na conjuntura mundial vigente é possível incluir semitas (muçulmanos e judeus) numa multicultura europeia.


Sim, poderia ser possível, se os EUA não tivessem provocado a clivagem que impuseram no médio oriente em defesa do espírito do mal nazi que habita no povo maldito de Israel sionista. O desaparecimento ou a exterminação dessa ramificação judaica seria a maior contribuição para a paz mundial. Sem essa semente do mal poderia talvez formar-se uma monocultura euro-judaico-muçulmana. Todavia, com os espíritos dos perseguidos pelos EUA revoltados e ao rubro, nem uma miragem chaga a ser.

Este sentimento tem sido aproveitado por organizações extremistas e terroristas para angariar militantes com uma aumentada facilidade, fomentando o seu crescimento. De nada serve lutar contra eles enquanto se lhes incrementem as condições de existência e de expansão.

Se os EUA não solucionarem o problema que eles próprios criaram no médio oriente e a Europa continuar com um cachorro, atrás e a dar ao rabo, que outro país – talvez o Irão – tome a iniciativa de o fazer. Como estamos, a Europa corre cada ano mais e maiores riscos face à sua indecisão e tolerância do mal. Vamos nós ou a s nossas famílias morrer em ataques anticondescendência europeus face ao mal?

Entretanto, os governos, com o conluio dos grandes conglomerados da desinformação, iludem as populações, fazem-lhes acreditar que uma multicultura europeia é possível nestas circunstâncias. Antes (e depois) dos tumultos de 2009, em França, foram ocultados muitos acontecimentos. Notícias do género da padeira que correu com um magrebino da sua padaria provincial armada duma caçadeira, na década de 1980, deixaram de aparecer na imprensa. A França tem culpas diferentes e mais agravantes que os outros países por ter sido ela mesma que, durante a década de 1960, foi contratar um grande número de magrebinos para as suas fábricas de automóveis. Construíram-lhes bairros (guetos), que quando, menos de vinte anos depois, as fábricas deixaram progressivamente de exportar, salvo para países do terceiro mundo (como Portugal) e seus territórios ou DOMTOM (ultramar francês – não, não rejeitaram as suas colónias como Portugal), foram obrigadas a reorganizar-se, modernizar-se e fazer despedimentos em massa e o estado nada fez para evitar que a miséria desses imigrantes convertesse os seus guetos em antros do pequeno crime pela sobrevivência. Os filhos e os netos, que sofram com os pais, odeiam justamente os franceses.

Não é o mesmo em toda a Europa, mas cada país tem os seus problemas semelhantes. Escondem o descontentamento dos autóctones em serem literalmente colonizados pelos imigrantes. Destroem os valores, as tradições e o modo de vida seculares, a religião e os costumes dos povos. Trocaram a política lógica e correcta de imigração em que os imigrantes deviam adaptar-se aos países que os acolhiam pela obrigação dos nacionais a submeterem-se ao modo de vida e cultura dos imigrantes. Erro colossal que os povos, assim colonizados se recusam aceitar, não obstante o encobrimento do facto pelos governos, que escondem actos populares espontâneos originados na revolta e desculpam actos de imposições da parte dos imigrantes.

Na Grã-Bretanha, a maioria dos muçulmanos nas gerações de cerca de 15 a 25 anos de idade apoiam abertamente a Al-Qaeda e todas as suas façanhas terroristas. Embora mais tolerante, o povo inglês não pode nem quer aceitar a sua verdadeira perda de independência. Na Alemanha, na Suécia, na Noruega e na Itália as revoltas populares vêm há muito aumentando, mas continuamente encobertas pelos respectivos governos que dão instruções à polícia e aos bombeiros para esconderem os factos a uma imprensa já por si dominada pelas grandes empresas de comunicações e povoada por gente crédula, como citado acima. Continuem assim e não se admirem pelas consequências.

De sublinhar que nos raros países em que a imigração não é excluída, mas controlada, estes casos não têm lugar. No caso da Suíça, existem quotas de imigração por origem adaptadas às circunstâncias nacionais. Os imigrantes são distribuídos pelos cantões e neles fixados, por cotas, evitando a formação de guetos, favorecendo a sua adaptação ao modo de vida, aos vizinhos, ao clima, ao país em si. «De 5,9% em 1950, a proporção de estrangeiros não cessou de aumentar para atingir 21,7% em 2009. E o aumento prossegue.» É de longe o país europeu com a maior percentagem de imigrantes e refugiados, com cerca do triplo da média daqueles que mais imigrantes albergam, exceptuando os casos especiais do Luxemburgo, da Estónia e da Lituânia. Porém, os problemas aqui em questão não têm lugar nesse país. Os imigrantes adaptam o seu modo de vida ao do país que os recebe em lugar de quererem colonizar os autóctones e de lhes impor o seu próprio modo de vida. Não estão contentes? Desopilem. Prevarica? São repatriados após julgamento e cumprimento de pena, directamente à saída da prisão. Nestas condições não admira que a população os aceite nem que não haja demonstrações contra eles.

Portugal, ainda bem longe dos 5%, já demonstra problemas básicos. A taxa de emprego dos imigrantes é superior à dos nacionais. Alguma coisa parece estar errada. Os gráficos no site da Presidência da República apenas consideram os países da UE, como se os restantes não fossem europeus. Alarves.

Os governos suíços têm demonstrado capacidade para lidar com a imigração e em evitar catástrofes como a actual. Inversamente, outros governos, como o norueguês, mostram a sua incapacidade e provocam catástrofes de que são eles próprios os principais culpados. Há que reflectir e copiar os resultados confirmados como desejados e nunca o que já provou estar errado, procedimento que tem feito de Portugal a estrumeira da Europa.

O grande número de holandeses e alemães que emigraram para a América do Sul, sobretudo para o Brasil a a Argentina, tiveram de se aclimatar e adaptar a enormes diferenças comportamentais, sociais, culturais, etc., a viverem de um modo quase o inverso daquele a que estavam habituados. Conseguiram e eles e os seus descendentes sentem-se hoje felizes. Então os muçulmanos não são também humanos? Que se adaptem, pois, e que desistam e se lhes proíba de tentarem adaptar os países europeus aos seus desejos. Se não estão bem, mudem-se. Não só ninguém os obriga a permanecer contra vontade, como é essa a solução universal para tudo. Que direito têm, pois, à excepção que prejudica o semelhante?

Quando se pergunta aos jornais porque não publicaram tal ou tal distúrbio, respondem que não é importante ou que não tem qualquer significado. Existem registos destes factos em vários países. Multiplicam-se assim, exponencialmente, os acontecimentos que são ocultados aos povos: tumultos, revoltas, distúrbios, motins, etc., mas não se lhes consegue abater um descontentamento que não pára de crescer devido à continuidade no aumento dos procedimentos que lhe dão razão. Não se podem abrir as fronteiras a um processo de destruição interna apoiada por partidos do género do nosso Bloco da Esquerda ou ainda mais avançados em ideias destruidoras.

Os povos estão conscientes de que a Europa está a perder aquilo que é europeu, as tradições, os costumes, o modo de vida, a religião, etc. e a instabilidade na resposta cresce, ainda que camuflada por governos e jornaleiros. Os partidos de extrema direita aumentam em número e engrossam em apoiantes.

Na Noruega, um indivíduo, Anders Behring Breivik, sacrifica a sua liberdade num gesto premeditado no sentido de chamar a atenção dos europeus. Não se pode aprovar ou defender o seu método bárbaro, mas a necessidade duma solução impõe-se. Impõe-se uma compreensão, uma busca pela razão para evitar que se repita e a tomada de medidas que conduzam a uma resolução que acabe com a razão fundamentada das manifestações que se repetem e se vão continuamente agravando. Ele é o autor de alguns dos vídeos que circularam por toda a Europa sobre o perigo da imigração muçulmana não assimilada e que tiveram enorme aceitação em Portugal. Estranho, para muitos, o povo norueguês está de luto e triste, mas não manifesta qualquer sentimento de revolta. Os falsários jornaleiros mostram-se estupefactos, mas não o explicam.

No dia da desgraça, um chefe da polícia, Roger Andresen, impelido pela ordem superior de ocultar a verdadeira motivação e procurando dar uma razão, diz a uns jornalistas que se trata dum caso dum fundamentalista cristão. Contudo, se lermos o que esse dito fundamentalista escreveu, publicado e acessível a qualquer um na internet, ainda que as traduções automáticas deixem muito a desejar, é impossível tirar-se semelhante conclusão. No entanto, os abortos do costume, a jornaleiragem, generalidade portuguesa, logo papaguearam irresponsavelmente a desinformação sem se terem previamente assegurado de que a afirmação era ou não verdadeira. Os bandalhos encenaram a notícia com desenhos de histórias aos quadradinhos, caricaturas, outros desenhos e música. Gentalha falsificadores de notícias e de pulhas inúteis.

Estes casos só podem recrudescer paralelamente ao descontentamento geral. Há que pôr um ponto final neles. Um avanço nesse sentido é retirar aos muçulmanos a razão inegável que actualmente têm para se revoltarem contra o procedimento europeu no médio oriente, submetido aos desígnios dos interesses dos EUA, desalinhando-se dessa posição que impede a paz na região e que, como se vê, atinge também a Europa.

«Dentro de quatro dias, o Conselho de Segurança da ONU reunir-se-á e o mundo terá oportunidade de aceitar uma nova proposta capaz de reverter décadas de fracasso nas negociações para a paz entre Israel e Palestina: o reconhecimento da Palestina como Estado pela ONU.» A razão do presente artigo não é esta, mas a coincidência no tempo juntou as duas intenções numa única por estarem tão intimamente ligadas. Não nos resta dúvida de que o terrorismo de Israel deve acabar nem que a paz no médio oriente fará beneficiar a Europa, tirando aos muçulmanos o principal motivo inegável de discórdia geral com os europeus. Eles vivem cá, pelo que todos beneficiamos.

Assine a petição para a implementação da restante parte do acordo que reconheceu Israel uma nação juntamente com a Palestina e de que esta ainda não beneficiou como de seu direito reconhecido desde 1947. Acabemos com a colonização, os campos de concentração, as matanças e vinganças, a expulsão dos autóctones para lhes roubar as terras. Acabemos com a escravização de um povo. Lembremo-nos ainda que segundo estudos etnológicos dos povos da região, os palestinos, ainda que arabizados e misturados ao longo de mais de dois milénios, já referidos pelos egípcios antigos, sobretudo do reinado de Ramsés II, são europeus originários das ilhas gregas de sudeste.

Assine a petição europeia promovida pela Avaaz.org.

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Veja a sondagem sobre a duração do actual governo nacional.

Nota: Se os números dos IPs que aparecerem em mais de um voto, a secção em que eles se inserirem serão banidas destas sondagens e o voto extra retirado.

Adenda:
Segundo noticiado hoje (25-7-11), os tribunais noruegueses aceitaram o pedido da polícia (instruída pelo governo, como mencionado) para que o julgamento se faça a portas fechadas. Esta decisão confirma plenamente o que está na base do presente artigo: o encobrimento intencional da realidade, imposto pelos governos à polícia, aos bombeiros e aos tribunais para nada deixar transpirar. Ficam assim livres para manipular a realidade, moldando-a à sua conveniência, para prosseguimento duma política de destruição dos valores europeus, da religião e do modo de vida, com submissão às imigrações de verdadeiros terroristas incivilizados e selvagens. Sublinha-se que a ideia duma multicultura europeia não é totalmente rejeitável. Inaceitável é o caminho escolhido para atingir esse fim difícil, que só poderá conduzir a uma catástrofe quase total, senão mesmo total.

A notícia do fim do dia, diminuindo o número de mortes anunciadas de 93 para 66 e 76, ainda que uma só já fosse demasiado, explicita-nos a confiança que podemos depositar nos irresponsáveis e vigaristas que nos mentem sem cessar.

Para se formar uma ideia do que o Anders Breivik escreveu e do que as pessoas realmente pensam e não do que a jornaleiragem nos quer impingir, vejam-se os comentários no seu vídeo polémico no Youtube.

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16 de julho de 2011

Cavaco, o Chefe da Quadrilha que Desgraçou o País e Assassina os Cidadãos

Que o bandido destruiu as pescas, a agricultura e a indústria é do conhecimento geral, embora a corja jornaleira encubra tanto quanto pode, a fim de provocar a sua eleição e reeleição por um povo desinformado e por ela embrutecido. Muitas dos seus feitos gloriosos, porém, não voltaram ainda à superfície e continuam escondidos e abafados pela mesma corja jornaleira que manipula as notícias.

Quem colocou os primeiros professores a contrato, simultaneamente aumentando os próprios vencimentos e da malta do partido em serviço no governo, direcções, gestores, deputados, em 51%?

A máfia cavaquista caiu em cima dos fundos europeus de coesão -- destinados a preparar Portugal para o futuro, agora -- com enorme sofreguidão. Roubaram quanto puderam para eles, para as famílias e amigos. Canalizaram parte desses roubos para as suas contas em bancos e offshores. Tão fascinados ficaram com o assalto que se esqueceram de cuidar da economia. Os sobejos do que restou do gamanço e que ainda eram muito, puseram-nos a circular para a população ter a ilusão de que tinha enriquecido e não precisava mais trabalhar – dá sempre votos dum povo desnorteado que nem de se aperceber das consequências é capaz.

Fazemos aqui um aparte para nos perguntarmos: se fôssemos cidadão dos países que mais contribuíram mandando para cá o dinheiro que pagaram com os seus impostos e víssemos o que o governo do Cavaco fez dele, engendrando a miséria que se vê, estaríamos dispostos a dar-lhes mais?

Não foi ele também o inaugurador das instituições, das fundações e das empresas públicas e semipúblicas, das parcerias publico-privadas, etc., para albergarem os parasitas das máfias? Não foi ele quem inventou os 25 conselhos fiscais das empresas públicas, constituídos por cinco parasitas cada, pagos a Esc. 250.000$00 mensais cada para se reunirem uma vez por ano? (De notar que o símbolo € substitui Esc. e não o $, como os animais pedantes jornaleiros começaram a escrever e os iletrados ignorantes logo papaguearam.)

Já se esqueceram todos de quem era o mentor dessa corrupção e que queria que o governo do Guterres lhes pagasse indemnizações astronómicas quando saíssem? Porém, o Guterres limitou-se a anular o Decreto-Lei que os tinha nomeado mediante outro DL! Também diminuiu o número dessas comissões de parasitas, mas não teve a coragem de acabar com elas para os seus boys. Lixaram-se e esse mentor passou a odiar quem os lixou e a justiça com que foi feito. O povo foi de tal modo desmemoriado que esse palhaço de vigarista-mor, mordomo do cavaquismo, pode andar agora a pavonear-se por aí armado em cavaleiro anticorrupção com a sua banha da cobra, que ninguém se recorda: o Rui Rio, pois é, paspalhões de garganta.

A região dele tem mais de 50% de beneficiários de RMG, ele diz que se deve acabar com esses subsídios e essa ideia-crime leva os pacóvios a votarem nele. Muitos recebem esse subsídio indevidamente por incapacidade dos irresponsáveis que lho atribuíram e esses, sim, deveriam reembolsar o estado, mas denunciá-lo não dá votos, dá mais abastardando a verdade, como faz o vigarista. A maioria dos políticos são da sua região e ele reclama contra Lisboa, como se o local onde eles se encontrassem (fosse Faro, Guarda ou Bragança) pudesse ter algo a ver com os corruptos; e os mesmos parrecos espertalhaços bebem-lhe o vomitado e votam nele.

Que direito a reclamar pode ter alguém que aprove estes mafiosos, pais da corrupção nacional? Os tripeiros acham-se tão espertos, mas deve ser só das orelhas, que como se vê pelo comportamento são como a restante populaça, sem qualquer diferença, nem mais carneiros nem menos carneiros: iguais. É geral. Os políticos logram-nos com a mesma facilidade com que o fazem com a restante população: usam os seus fracos e anestesiam os inocentes com histórias de embalar para lhes sacarem votos. A imaturidade política sem igual é geral.

O Catroga fez um Decreto-Lei para aumentar a sua reforma e outro que, para acabar com a concorrência que a Cabos d’Ávila fazia a empresas que ele administrava, a impeliu à falência. É um dos exemplos que mostram bem que políticos ligados a finanças ou são corruptos ou acabam por o ser. Jamais chegar a faísca perto do carburante.

Diminuindo drasticamente as vagas para medicina (1, 2), o Cavaco tem assassinado uma boa parte da população, cortando-lhe o acesso à assistência médica e aumentando as esperas do modo que se conhece, em que se obtém uma consulta depois do mal se ter tornado crónico ou se ter morrido.

Vem agora, em discursos falaciosos, como costume seu, apregoar um sistema de saúde a duas velocidades: uma para que tem dinheiro e outra para quem não o tem. Pretende assim o embusteiro preparar o caminho para a destruição dum sistema que ele quase incapacitou pela falta de médicos que lhe impôs, aprovando as ideias neoliberais do criminoso que nomeou
http://mais-mentiras.blogspot.com/2011/06/pr-nomeou-criminoso-conscientemente.html

como primeiro-ministro. Quer – e consegue devido à ignorância geral imposta à população pela sistemática desinformação jornaleira – convencer a população do contrário da realidade. De que existem sistemas idênticos ao nacional que funcionam perfeitamente e sem financiamento extra, como na Suécia e outros, nenhum neoliberal fala. Escondem também, os mesmos defensores do neoliberalismo, que pode existir um sistema completamente privado e 100% democrático por ser obrigatória e totalmente 100% igual para todos, eficientemente fiscalizado pelo governo, como na Suíça e outros.

Porque será que ninguém faz a mínima menção a estes casos concretos, reais e comprovados há tantas décadas? Não é novidade. Em ligar disso vem o presidente impostor, como o aldrabão neoliberal que é, dizer que com a falta de dinheiro será necessário que o governo entregue parte dos serviços de saúde aos privados. O hipócrita não encobre o que se fica atrás, que todos ou quase todos conhecem, para suportar os ideais neoliberais do governo e que são os seus. O que se pretende deste modo não é apenas aprofundar o fosso entre ricos e pobres, já o maior de toda a União Europeia, mas também fomentar exponencialmente a podridão dos já existentes hobbies da saúde para políticos e compadres açambarcarem os lucros.

Isto, porque a ideia é de alargar e aprofundar o fosso entre mais ricos e mais pobres, em que Portugal, aí sim, ocupa um lugar no topo, com a maior diferença salarial entre os 20% mais bem pagos e os 20% mais mal pagos. Ora a eliminação desta proporção é que deveria ser o objecto número um de qualquer governo, mas do que nenhum até hoje se ocupou. Para quê, se os carneiros se limitam a balir e a votar (aprovar)?

(Como se prevê que a corrupção e o neoliberalismo se prepararem para mais este massacre da população – um golpe considerado pelas organizações humanitárias como um atroz ataque aos Direitos Humanos, coisa praticamente desconhecida em Portugal e de que nem se fala – outros artigos serão publicados ou republicados sobre este já tão antigo assunto da saúde.)

Só há um meio de impedir que os políticos corruptos obrem contra os interesses gerais da população: controlá-los. A constituição, de natureza antidemocrática, presume exactamente o contrário, resultando no que se vê. É natural que eles não queiram acabar com os seus privilégios, roubos e impunidade. Por isso, se a bem não for, terá que ser a mal.

Ainda nos noticiários de 15-7 ouvimos esse pulha ordinário que gesticulava e grunhia como um porco no parlamento, pior do que no extremo oriente, criticar o bastonário da Ordem dos Advogados ao este apontar aos juízes as culpas e os males de que a população inteira se queixa por, dizia ele, não é com críticas que se muda.

Ah não? Será então continuando a aceitar e sem reconhecer os erros que eles algum dia serão corrigidos? Não é unicamente pelo reconhecimento dos erros que os podemos emendar? Quer também calar o Eurostat sobre o assunto e as empresas que fogem de investir em Portugal para evitarem o risco que a justiça as faz correr?

Esse rude animal que deveria viver numa pocilga é muito querido do seu partido exactamente porque copiando a baixeza da cabra mais ordinária que jamais existiu na política nacional por ter conseguido, com esse comportamento, os votos da população incivilizada e ordinária, que infelizmente não é uma minoria. Tendo-se o que se quer, porquê e para quê mudar?

É frustrante, ver como a maioria dos portugueses não passa de ovelhas docilizadas e passivas. Isso explica o estado actual de tudo em continuação dum passado muito igual. Não é novo e os escritores mais conhecidos do séc. XIX escreveram suficientemente acerca do assunto para que o saibamos. É a fonte da miséria nacional. Por experiência, também, sabemos que se isso não mudar é absolutamente desnecessário reclamar, gritar, esbracejar. Ou se aceita calado ou se obriga a mudar, a bem de preferência, senão pela força.

Veja-se como a mudança dos partidos no governo têm mantido a miséria e a falta de democracia, assim como aumentado o fosso entre mais ricos e mais pobres; idem com a justiça:
Ganância e Perversidade Política (Janeiro de 2007)


Algumas citações antigas adequadas ao corrente estado em que vivemos:

-Todo o homem é culpado do bem que não fez. – Voltaire
-O mundo pode ser um palco, mas o elenco é um horror. – Oscar Wilde
-Para ser popular é necessário ser uma mediocridade. – Oscar Wilde
-Quando quem manda perde a vergonha, quem obedece perde o respeito. – Salazar
-A desigualdade dos direitos é a primeira condição para que haja direitos. – Friedrich Nietzsche
-A loucura é algo raro nos indivíduos – mas nos grupos, partidos, povos e épocas é a norma. – Friedrich Nietzsche

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5 de julho de 2011

Descubram Porque Faltam Médicos

O seu médico já tinha terminado o estágio e praticava perto do fim do segundo mandato do Cavaco? Pergunte-lhe porque faltam agora médicos, que ele sabe e explicar-lhe-á. Desconhecia? Veja porquê no cabeçalho do blog da Mentira! e para o que serve a canalha desinformadora. Está lá há seis anos e nada mudou, só se agravou.

O ano de 1986 - o primeiro de Cavaco Silva como primeiro-ministro - foi aquele em que foram abertas menos vagas de Medicina no pós-25 de Abril. Foram criados apenas 190 lugares, cerca de 11% da actual oferta. Por isso, encontrar hoje um médico com cerca de 43 anos - que terá entrado para o curso nessa altura - pode ser considerado um verdadeiro achado. … … Só em 2002 se ultrapassaram (1002) os valores de 1977.
Ver [aqui] o texto completo do parágrafo acima.

Enquanto se escorraçam os médicos portugueses do sector público e se os empurram para o privado? Há qualquer coisa aqui que não joga. E é um grande jogo que não se fica no fecho de vagas em medicina efectuado por esse grande patriota de nome Cavaco Silva quando foi primeiro-ministro. E que dizer dos comentários dos investidores no tesouro da saúde, reiterando que o estado não precisa cuidar da saúde pública mas apenas pagá-la aos negociantes privados, que ainda há dias investiam em chouriços e agora investem em saúde. E, afinal, pensando bem, pelo que se vê, por vezes, será assim tão diferente?
Ver [aqui] o texto completo do parágrafo acima.

Ao falar do SNS, não posso deixar de referir que grande parte das dificuldades que tem vivido nos últimos anos são devidas à redução de profissionais que resultou da redução da entrada de alunos para as faculdades de medicina nos anos de 1990, quando era primeiro ministro o actual candidato, Cavaco Silva. … … Eu sou responsável pelo que fiz há 20 anos, há 10, há cinco, portanto os outros também devem ser responsabilizados por isso.
Ver [aqui] o texto completo do parágrafo acima.


O seu médico informá-lo-á ainda de que a redução das vagas para medicina foi imposta pelo Cavaco para satisfazer e promover os hobbies da saúde, que reclamavam que se houvesse menos médicos no SNS eles teriam mais clientes. Aguardem um pouco mais e constatem como o actual governo se vai aproveitar da situação e o que vai fazer com os ditos hobbies, que entretanto cresceram, devido à falta de médicos e à incompetência dos governos anteriores para sanear e financiar o SNS.

É apenas mais um crime do cínico de Boliqueime – que não deve nem pode ser esquecido – a acrescentar aos outros do seu longo rol. Alguém teve a honestidade de o responsabilizar?

Em consequência disto é possível avaliar a mentalidade geral nacional a fazer demonstrações e reclamações pela falta de médicos às portas dos centros de saúde, em lugar da porta do assassino que os mata a eles e às suas famílias, e ainda por cima elegem e reelegem o seu próprio assassino. Não é verdade que «cada povo tem o governo que merece» e que «quem morre porque quer não se lhe reza por alma»? Morram, pois, os estultos e os atrasados mentais, já que assim o escolheram, mas por favor, deixem de reclamar contra aquilo que querem. Não tem pés nem cabeça.

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