Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


29 de novembro de 2008

O povo está desperto?

O povo está desperto? O ideal seria que mais pessoas despertassem para a necessidade de se manifestarem, dizerem de sua justiça, juntarem-se em movimentos organizados, ou simplesmente com propósitos específicos, como, por exemplo, defenderem os interesses da sua classe laboral. Este governo do Sócrates e da maioria absoluta “socialista” está fechado no seu pedestal autoritário e, sobretudo, surdo. Surdo às reivindicações de todo um povo, ao qual têm sido feitas exigências inaceitáveis.

As pessoas têm vindo a apertar o cinto desde que o governo, subserviente a Bruxelas, decretou que ia reduzir o défice até ao valor determinado pela União Europeia. À custa de imensos sacrifícios, as pessoas, as famílias, lá sofreram esse embate/embuste de ter que reduzir a sua já difícil vida ao mínimo indispensável. Pergunto-me também como é que se reduz um orçamento familiar, quando ele não existe sequer, como no caso dos desempregados.

Agora, o sistema económico global – um sistema indiferente às pessoas, contabilizadas como números – entrou em profunda crise. Nacionalizam-se bancos, injecta-se dinheiro noutros, entre tantas outras medidas para garantir, na medida do impossível, a sobrevivência deste sistema capitalista neoliberal globalizado. Medidas tomadas por governos e Estados, nomeadamente o nosso, o português. Assistimos agora a um novo cenário de dramatização política. A “crise” irá, mais uma vez, adiar a melhoria das condições de vida do povo?

2 mentiras:

Mentiroso disse...

«Juntarem-se em movimentos organizados»?
Quando é que se viu isso em Portugal sem que por detrás existisse uma força política? Não foram todas as reivindicações, desde a Abrilada, apoiadas desse modo, principalmente pelos comunistas, muito melhor organizados para isso. Os portugueses são incapazes de qualquer acção do género. Preferem lamentar-se, berrar por vezes, mas acções nada sem esse tipo de apoio. É esta sem dúvida a origem da falta de mudanças no bom caminho e ainda por que os políticos não temem qualquer tipo de revolta contra os seus actos indignos, da mais baixa malandragem parasita.

A. João Soares disse...

Concordo com Mentiroso.
O povo é relapso a qualquer tipo de organização, que exige método, regras e disciplina. Mesmo os partidos apenas gerem a rotina, como se vê actualmente no PSD em que se fazem eleições para escolher o melhor presidente e, logo a seguir, começa-se a derrubá-lo só lhe salientando os defeitos. Mesmo as manifestações espontâneas, de pouca participação são sempre apascentadas por alguém com manhas de político. E o povo não é fácil de ser convencido a participar numa manifestação contra o Poder, porque tem medo. As cicatrizes de décadas de autoritarismo são difíceis de curar.
Abraços
João