Todo o ser humano tem direito à vida, o que significa que o Estado deve apoiar adequadamente os mais carentes - idosos, crianças, deficientes – sem capacidade de se bastarem. Mas isso não quer dizer que os que trabalham tenham que suportar com o fruto do seu suor aqueles que por vontade ou incompetência queiram viver bem, sem nada fazer de útil. A denominada pobreza ‘playstation’ não deve ser objectivo da caridade pública, rodeando-se das últimas novidades tecnológicas à custa daqueles que delas têm de privar-se para poderem pagar os impostos de que os tais «pobres» irão beneficiar escandalosamente.
O artigo de opinião de João Miguel Tavares refere, como aliás a Comunicação Social já noticiou, que quando se falava nos conflitos na Quinta da Fonte, soube-se que a maior parte das famílias ali alojadas tinha rendas de casa abaixo dos cinco euros por mês e que, mesmo assim, não as pagava. E além de isso, essas pessoas, incapazes de cumprir com as suas responsabilidades mais básicas, queixavam-se de terem sido assaltadas por gente que lhes levara... o DVD, o plasma e a Playstation das crianças. Para mais, uma percentagem absurda dessas pessoas recebe o rendimento de reinserção social, colocando-se à sombra de um Estado que tudo dá e nada recebe em troca. Como resumiu Miguel Sousa Tavares, essas pessoas "não podem ser cidadãos para os direitos e marginais para os deveres".
Deve concluir-se que a concessão de subsídios deve basear-se em dados concretos e confirmados localmente a fim de reduzir a margem de erro e, posteriormente, com periodicidade, por exemplo anual, deve ser feita nova investigação, com visita domiciliar, ao local de trabalho e aos bens móveis e imóveis, a fim de concluir se as condições se mantêm ou foram alteradas. Os portugueses médios não são ricos e esperam que o Estado não os obrigue a suportar gordos parasitas.
Os dinheiros públicos devem ser geridos com muito rigor. Segundo o dicionário , «Peculato» significa: desvio ou má administração de dinheiros ou rendimentos públicos por pessoa encarregada de os guardar ou administrar.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
12 de agosto de 2008
Pobreza ‘playstation’
Autor: A. João Soares às 18:11
Tópicos: falsos pobres, peculato, playstation, subsídios
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6 mentiras:
Observando o que se passa não pode restar dúvida de que algo deve ser feito para emendar o que está errado.
Todavia, rebuscando, constatamos que, com efeito, os subsídios são concedidos após análise caso por caso. Também, é certo que para a continuação do direito a eles, cada caso é reanalisado periodicamente. Ou seja, a aplicação do direito encontra-se regulamentada do modo que o post muito bem refere.
Temos ouvido ao Paulinho Portas as suas alocuções demagógicas no estilo que já conhecemos, sem jamais referir se essa regulamentação existe ou não; ele apenas bate no seu ponto costumeiro: tirar aos pobres para dar aos ricos, ou seja, acabar com os subsídios, não por serem mal dados por vício de aplicação, mas porque o dinheiro faz falta aos ricos.
O que se passa então para que esta situação seja real a ponto de se ter tornado uma gritante blasfémia?
Se olharmos à nossa volta repararemos que o que aqui se passa não é muito diferente daquilo que se passa em todas as secções de administração do estado.
1. As direcções são ocupadas pela corja de parasitas políticos incapazes que as tomam de assalto a cada mudança de governo. A única coisa que querem é o dinheiro roubado ao Estado (a nós); como o trabalho é feito não lhes interessa.
2. Os processos e as respectivas investigações são efectuadas por funcionários cujos chefes são os acima citados. Estes funcionários comportam-se também como todos os outros seus colegas em geral, sem qualquer interesse no seu trabalho. Desde há uns anos que é quase impossível tratar de assuntos em repartições (sobretudo nas finanças) que não derivem em problemas causados pelo seu mau trabalho dos funcionários.
Ao que parece, as causas são sempre as mesmas com tudo oque vai mal.
Vivemos num mundo de mentiras.
Obrigada João pela visita e pelas palvras bem colocadas.
Amei você vir aqui, apareça mais vezes.
Beijinhos!
Caro «Mentiroso»,
Como sempre a sua obr«servação é objectiva e aponta o alvo certo. Sendo os chefes tal como são, os subordinados seguem-lhes o exemplo para sobreviverem no emprego. Mesmo que haja reanálise das condições que dão direito a continuação do subsidio, os «investigadores» são muitas vezes venais e não resistem a pequenas «atenções». A corrupção existe como é afirmado por muita gente com responsabilidades, e como afirmou o PGR, é difícil de combater porque ninguém a denuncia, em virtude de nela ter interesse o activo e o passivo.
Falta competência e dedicação do Chefe do Serviço para controlar a forma como os seus subordinados cumprem as respectivas tarefas. Se um polícia erra o alvo está lixado, mas os outros funcionários podem errar impunemente.
Abraço
João
Ana Maria,
Agradeço a visita. Tem aqui muitos posts interessantes da equipa de colaboradores. Apreça sempre.
Abraço
João
Concordando com a análise,permita que aduza apenas mais uma razão que pesa na atribuição do subsídio aos "pobres" proprietários de mercedes e afins.
A decisão destes assuntos tem um rosto.Esse rosto tem um cú.Quem tem cú tem medo.
É assim que as assistentes sociais que lidam com estes magníficos agentes da multiculturalidade,que tanto beneficiam o nosso país,tremem ao serem pressionadas pelos grupos familiares cheios de cultura para intercambiar com a nossa.
Essa pressão tem resultados,como se vê,graças a Deus!
É que no fim de tudo isto ficaremos todos mais enriquecidos culturalmente.
Perdoe o desabafo.
Cumprimentos.
Cara Sandra,
Os pobres dos Mercedes e das playstations têm muito poder sobre as assistentes sociais que, como conta, estão bem integradas na sociedade, na função publica. Há falta de seriedade e de lealdade ao País.
Cumprimentos
João
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