Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


10 de outubro de 2008

Disciplina de voto, deputados a mais?

Em poucos minutos a olhar para o pequeno ecrã, ouvi opiniões opostas sobre a disciplina de voto na Assembleia da República.

A ideia que ficou é que um deputado é um número, uma fracção (como nos condomínios), uma parcela de um conjunto despersonalizado. Nestas condições, a AR não precisa de tantos deputados, bastando-lhe um por cada partido, tal como se passa nas assembleias de condóminos em que, segundo o número 2 do artigo 1430.º do Código Civil, «cada condómino tem na assembleia tantos votos quantas as unidades inteiras que couberem na percentagem ou permilagem a que o artigo 1418.º se refere».

O único representante de um partido teria os votos correspondentes aos resultados eleitorais. Mas atendendo a que esse representante poderia adoecer com gripe ou virose, ou poderia ter de ir espairecer em visita «oficial» ao estrangeiro, deveria ter um ou dois substitutos o que equivaleria a haver na AR um total inferior a duas dezenas de deputados.

Com tal solução, Portugal poupava considerável quantia do erário, evitavam-se diploma legais sem o mínimo interesse prático e eficiência, como, por exemplo, a inútil lei das armas e as sucessivas alterações ao código da estrada que não reduziram significativamente os acidentes mortais. E poupavam-se as discussões pouco edificantes sobre a disciplina de voto.

3 mentiras:

Mentiroso disse...

Certo, o número de deputados serve apenas para dar tachos à parasitagem corrupta política. Ou se proíbe o voto obrigatório por partido e se dá a liberdade aos deputados de votarem segundo a sua consciência e dever representativos das comunidades que os elegeram e eles irresponsavelmente representam, ou se acabam com os tachos de uma vez, ficando cada partido com o número de votos proporcional aos da sua eleição.
QUE GRANDE FANTOCHADA PARA BASBAQUES CREREM.

A. João Soares disse...

Bem visto. Afinal, qual é o significado do voto dos eleitores? Quem é que conhece o deputado que o representa da AR?
Estive há dias a falar com um português que vive nos EUA e me disse que tem o telefone do representante da sua região nos órgãos políticos representativos e é frequente expor-lhe necessidades da sua cidade. E cá????
Abraço
João

Mentiroso disse...

«E cá?»
Cá, é o que todos sabem. os deputados, como políticos que são estão muito alto, longe as turbas, inalcançáveis. Que vergonha, pessoas que se crêem tão importantes estarem a dar ouvidos a plebeus. Seria perderem um tempo utilíssimo para sacarem os fundos públicos com tachos suplementares para cambada incompetente de ladrões. Ladrões, porque roubam o dinheiro público.