Israel, a incarnação do mal, dizendo que quer destruir o Hamas destrói tudo por onde passa. Os EUA demonstram mais uma vez como encaram os Direitos Humanos não só na sua própria nação, mas em todo o mundo. Não esqueçamos que sempre apoiaram e apoiam as ditaduras, como aconteceu com a nossa.
A ignorância geral – provocada por uma propaganda sionista e pelos EUA – permite acreditar aos mais pobres de espírito que qualquer acção do género da parte de Israel poderá alguma vez acabar com a violência na região. A Besta a que nos EUA chamam de presidente diz que compreende o direito de Israel, o agressor contínuo de há sessenta anos, tem em se defender.
Israel não se contentou com o território que lhe foi graciosamente concedido, já sem ter perguntado ao povo que lá estava se o aceitava ou não. A violência começou com as agressões contínuas e aprovadas pelos EUA para roubarem territórios, estabelecerem colónias (na segunda metade do séc. XX!), o que fez nascer o ódio entre os povos da região.
Não se pode falar em paz sem abordar as suas causas e restabelecer a ordem quebrada pelos sionistas. Os assassinos podem assassinar metade da população ou mais, porém quantos mais matarem mais ódio justo geram contra eles. As crianças não nascem com ódio, mas assim que começam a ter compreensão do que se passa à sua volta, o ódio contra o país malvado que os desgraça e o que acontece com os seus familiares só pode crescer dentro deles e ganhar as mais profundas raízes. Assim, a realidade é que o procedimento de Israel só pode aumentar a pilha de lenha para se queimar, perpetuar o mal e até a morte do seu próprio povo e eventualmente um novo extermínio do seu próprio país.
Pelos noticiários que ouvimos e pelo modo como este caso está a ser abordado, os jornaleiros estão a dar a imagem falsa de que história dos distúrbios provocados por Israel começou pelo caso do Hamas. Miseráveis desinformadores que enganam os já de si ignorantes.
Nenhum processo de paz poderá estabelecer a ordem sem que os factos que provocam a violência sejam tomados seriamente em lugar de querer estabelecer novas regras sobre novas falsidades. Dêem o seu a seu dono, expulsem o agressor em casa alheia e julguem os criminosos de guerra de acordo com o direito internacional que os EUA abertamente repudiam. Só assim se poderá chegar à paz, o resto são patranhas inventadas para roubar o agredido e aplaudir o agressor. Se Israel quer tanto a paz, há tantos anos, como falsamente apregoa, como continuam a roubar os territórios e a construir colónias neles? Não é um paradoxo, é a realidade nua e crua, a demonstração da má fé dos agressores e das suas más intenções em que os logrados de todo o mundo acreditam. Há um rol de razões contra a paz por parte dos agressores, mas este é talvez o mais claro.
Os noticiários nunca falam neste assunto básico, preocupando-se com as notícias da hora e encobrindo as causas e a realidade histórica. Repete-se um simples ponto já evocado: Se os castelhanos (outro povo que a história define como escravizador) ocupassem terras portuguesas, expulsassem os seus donos, confiscassem as terras e nelas construíssem bairros e implantassem imigrantes castelhanos e metessem a população portuguesa expulsa em campos de concentração, não se sentiriam os nacionais com direito ao uso da violência como uma forma de resistência enquanto restringidos a uma faixa ou única província, como o Algarve ou o Minho, por exemplo, se outro método para os expulsar não existisse? Ou talvez que os carneiros tudo aceitassem… Mas nem todos os povos são carneiros.
Por muito, muito menos, os heróis franceses da Résistance fizeram explodir tudo o que prejudicasse os alemães e mataram tantos quanto puderam. A não esquecer que a maior cerimónia nacional francesa das últimas décadas foi a homenagem prestada a esses «terroristas» pela altura da primeira eleição presidencial de François Mitterrand. Quem são os heróis?
Quem desejar recordar alguns dos acontecimentos desta triste história desumana, assim como tem sido o comportamento de Israel desde um pouco antes da sua existência, pode fazer uma pequena revisão em http://www.leaopelado.org/exodus.htm.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
6 de janeiro de 2009
A Loucura do Espírito do Mal
Autor: Mentiroso às 00:16
Tópicos: Terrorismo neonazi
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7 mentiras:
É chocante como o canal de serviço público, RTP tem destacada em Israel uma tal (Márcia) que se esfalfa toda para mostrar israelitas a morrer às mãos do "Hamas", como não consegue faz a apologia quase fanática desta guerra em zonas martirizadas de Israel, instalações militares de chão brilhante de cera onde guardam os restos das mortíferas armas que os têm atingido, uns tubos de lata que de tão poderosos nem a próprio explosão foi capaz de destruir, esta "senhora jornalista" (imparcial?) causa constrangimento e vergonha.
Um serviço público de informação (rtp) que faz a apologia da guerra, de massacres e holocaustos. Não acredito em nada do que dizem porque o que dizem é pura propaganda e desinformação de quem faz esta guerra escandalosa...
Abraço
Carlos Rebola
Sim, mas o Hamas, a meu ver, não está isento de culpas.
Todo o qualquer fanatismo, é sinal de violência.
Agora sobre a jornalista...sinceramente, gostaria de saber porque não estou surpreendida.
Falta de preparação, ou mais um embuste sionista a que a jornalista não soube dar a volta, ante as evidências apresentadas?
Caros Carlos Rebola
e Arângua,
A culpa de tantas pessoas sem interesse definido ainda continuarem a apoiar os feitos criminosos dos sionistas deve-se simplesmente ao facto dos jornaleiros portugueses não passarem realmente disso: reles jornaleiros pedantes e iletrados, que por maldade ou estupidez escondem as bases às pessoas, que ficam assim impedidas de julgar com conhecimento de causa.
Tem-se visto o que se tem passado noutros países onede as informações são mais ajustadas à realidade. Em Portugal, nem o General Loureiro, que conhece bem os factos se dignou em mencionar os factos basilares históricos que levaram à actualidade. Ninguém menciona, tampouco, que os foguetes caseiros dos Hamas praticamente não produzem mortos (infelizmente), basta ver o número de mortos entre os sionistas.
Aquele espinho tem que ser arrancado daquela região. Se a bem não vai, então que mandem os sionistas para as câmaras de gaz, deixando todos os outros judeus em paz. E já que aí estamos, o Bush que faça companhia aos primeiros.
Caro Mentiroso, Carlos Rebola e Arangua,
A minha costela pacifista leva-me a olhar para esta guerra de muito longe, talvez do espaço, para não me deixar enredar nos extremismos de uma parte e de outra. Cada um julga ter as suas razões e estas serem superiores às do adversário. As pessoas tomam o partido de um ou de outro e, com os seus comentários e apoios, apenas contribuem para reacender os ódios do passado e projectá-los no futuro. Dessa forma, nunca mais haverá paz no Médio Oriente. Ora, quem respeitar os Direitos Humanos, deve procurar que cessem os atentados e os bombardeamentos e ataques selvagens e se obtenha uma forma de convivência entre vizinhos, que o são actualmente, e ajudar a que todos beneficiem com uma existência em harmonia.
Não é fácil chegar a esse ponto ideal porque todos estão cheios de ódios que alimentam, mas não será impossível, se houver entidades independentes que os convençam à aproximação em vez do conflito.
O melhor que se pode fazer para a humanidade, e especialmente para o Médio Oriente, é emitir opiniões positivas para melhorar a situação e fugir à tentação de recordar os pontos negros da história. Não devemos deixar que a história, principalmente a sua parte mais negativa, escravize as populações de hoje desgastando-as com raivas e aversões.
Espero que compreendam a minha boa intenção e não se melindrem por não alinhar em radicalismos.
Abraços
A. João Soares
Meus caros,
È uma guerra que olhamos de longe, mas que nos atinge indiretamente.
E convivências, não são faceis, apesar de equipas de boa vontade que no terreno, tentam ajudar especialmente as crianças.
caro João, compreendo perfeitamente a sua boa intenção, que, creia, também é a minha. Não sou radical, mas sim, contra e toda a forma de violência. Mata-se por um paedaço de terra e por uma soberania sobre outro povo.
Mas com que direitos?
Em nome de um Deus, conhecido por vários nomes e dogmas diferentes?
Também acho que era melhor darem as maos e conviverem pacificamente, transformando terras áridas em oásis (os israelitas são peritos e têm tecnicas para isso), e desenvolvendo a ciência em beneficio de povos. Mas parece que o extremismo e a industria da guerra, falam mais alto.
Mas isso, daria mote para outra conversa.
Retribuio os abraços e aplaudo o seu ponto de vista, João.
Caros Amigos,
Não podemos ter em conta as ditas «razões» de cada parte nem os casos de extremismo, nem se trata de saber o que cada parte pretende, até porque já há muito o conhecemos. Também não podemos ter qualquer esperança em que um lado aceite as exigências do outro. Se queremos paz ela tem que se basear unicamente numa justiça que estabeleça condições equitativas e imposta. De qualquer outro modo continuaremos a ter a mesma paz podre em que as conversações não chegam a lado nenhum. Já se conversou suficientemente durante 60 anos para não subsistirem dúvidas. Nem se pode chegar a nada quando, tal como neste momento se repete, a ONU adopta uma resolução e os EUA apoiam o oposto. Há que, literalmente, obrigar a que decisões tais como as resoluções das Nações Unidas sejam cumpridas. É aqui que reside o problema, mas nunca são seguidas porque os EUA impõem a barbaridade nos bastidores, jamais dão a cara de frente. Em Portugal, contrariamente ao que se passa noutros países, as pessoas estão completamente desinformadas, por isso que as suas opiniões divergem tanto das dos outros países europeus, cheios de teorias balofas sem qualquer base onde assentem. Já se fizeram tentativas suficientes para a paz e conhecem-se perfeitamente os resultados. Nada mudará enquanto os EUA apoiarem a perversidade por puros interesses petrolíferos; por isso que mudanças só poderão surgir no horizonte quando e se o petróleo perder importância. Falar em Direitos Humanos em qualquer coisa em que os EUA entrem é pura utopia quando apoiam ditaduras e no próprio país os alicerces da segurança social são inexistentes: este facto por si só origina directamente a morte de 20 milhões de pessoas por ano, comprovado e abertamente falado, até em blogs sobre o assunto, como este, por exemplo, que vala a pena ver.
Caro Mentiroso,
Gosto de encontrar pontos que dêem esperança de um futuro melhor. Mas este problema é muito complexo e tem por trás fortes interesses. Por outro lado, a ONU não é eficiente para encarar os conflitos e restabelecer a paz. A Caxemira e o Saraui esperam há décadas um referendo para definir a sua situação internacional. Os problemas internos do Sudão e Darfur, da Somália, da Birmânia (Myanmar), são nódoas na «autoridade internacional». Parece que estamos numa situação de certo modo parecida com a que levou ao encerramento da Sociedade das Nações e da criação da ONU, será conveniente rever a ONU ou criar uma nova Instituição reconhecida pela maioria dos Países.
O Conselho de Segurança funciona mal porque é o prolongamento da segunda Guerra Mundial, perpetuando o predomínio dos vencedores.
A actual crise global bem podia ser o tiro de partida para uma era mais justa e socialmente mais eficaz.
Não devemos perder as esperanças, embora não possamos ter muitas.
Abraço
A. João Soares
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