Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


3 de novembro de 2010

O Inverno do Nosso Descontentamento
(John Steinbeck)

A previsão no post anterior, O Grande Circo, verificou-se em absoluto. Era uma previsão tão simples que nem disso pode ser chamada, bastando apenas seguir o inevitável desenrolar dos acontecimentos para o saber.

Não é necessário ser bruxo nem adivinho para o deduzir, bastando simplesmente usar a própria capacidade mental e discernimento em lugar das daqueles que tentam sistematicamente impingir-nos ideias falsas que lhes permitam a imunidade no roubo, tudo apenas no seu interesse próprio.

Previa-se também o futuro do país quando a oligarquia governamental do Cavaco não só destruía todas as fontes nacionais de riqueza, como roubou, esbanjou e usou mal os fundos europeus destinados ao futuro desenvolvimento do país, obviamente originando a crise em que hoje vivemos. Só a um cego mental pode ter passado despercebido. Só um estúpido ao último grau pode acreditar nos arremessos do Coelho no sentido contrário ao aqui exposto e provado sem réstias de dúvidas.

Este canalha veio há pouco colocar uma página no Facebook porque sabe que se não abrir os comentários a todos, o que ele não fez, só os «amigos» podem comentar. Ninguém que não seja «amigo» pode contestar as suas monstruosidades que lá escreve para vigarizar os tolos, nem as baboseiras de atrasados mentais que os seus seguidores publiquem. A página tem os comentários fechados; isto é tudo e diz tudo.

A única razão de ser dos partidos políticos num país não democrático por o povo – que numa democracia é obrigatoriamente soberano ou não é democracia – não participar nas decisões políticas de interesse nacional é, e só pode ser, a da ganância dos partidos em serem eleitos para poderem roubar impunemente.

Vejamos come se passaria com este caso do orçamento se vivêssemos em democracia. Os políticos dirigir-se-iam à população, explicariam o problema e fariam propostas mencionando as consequências das várias propostas e soluções. Em seguida o povo decidiria por plebiscito. Ahahahah! Que democracia a nossa em que só «aleijados mentais» acreditam. Em vez disso, os partidos, sem o controlo dum povo que não é soberano, atiçaram-se e o cão raivoso do Coelho conseguiu fazer aumentar os juros dos portugueses a cada vez que abria a comua. Pior, com o seu continuado comportamento de ganancioso insatisfeito os juros vão subir ainda muito mais, pois que ninguém espera que o cabrão dê ao orçamento a possibilidade cumprir o compromisso da dívida. É um ponto para recordar quando isso acontecer. Se fosse verdade que se interessasse pela população, teria aumentado o seu já grande desastre económico, roubando os bens das pessoas que passem a não poder pagar a subida dos juros? Quem seja capaz de reflectir pela sua própria cabeça que encontre a resposta.

Se o Sócrates foi aquilo que se sabe, não só passou a mostrar-se indubitavelmente muito menos arrogante como temos agora sacanas e cabrões ainda mais arrogantes da pior espécie. A culpa, como sempre, é do povo, que não sabe como, nem quer dominar estas bestas. Lembremo-nos que em países civilizados e democráticos, os partidos formam coligações governamentais com uma representação proporcional aos resultados das eleições. A Finlândia chegou a ter governos com coligações de 14 partidos. Como estamos a ver, isso é impossível em Portugal apenas porque os partidos não se interessam pelo país, só pretendem conquistar tachos que lhes permitam impunidade no roubo mediante leis ilegais e anti-democráticas maliciosamente fabricadas a martelo, evidentemente aprovadas por todos os partidos, mas sobretudo porque esta fantochada é um sistema oligárquico e não uma democracia onde o povo seja soberano e controle as bestas, impedindo que acontecimentos deste tipo se passem. A jornaleirada nada nos diz a este respeito, bando de canalhas.

Não contente com isto, o aborto da maldade e hipocrisia continua na sua vociferação contra tudo e contra todos os obstáculos que o afastem da ganância do poder usando todas as armas dos cobardes e dos traidores duma nação, conseguindo desacreditar a aprovação do orçamento, pelo que os juros, mesmo após esse acordo sem valor, continuassem em alta. Que mais esperar agora se não que, após ter sido patenteada a impossibilidade de estabilidade devido àquela besta, em que nenhuma instituição financeira, nacional ou estrangeira, crê, os juros continuem a aumentar descontroladamente? Os portugueses lorpas pagarão como sempre e até votarão em quem lhes arruína a vida. Porque não, se é o costume dos desmiolados e dos amnésicos nacionais? Ou a oligarquia do cabrão vai para o poder para poder roubar à vontade ou arruína totalmente as famílias portuguesas e o país. Leia-se a frase precedente como de autoria do próprio Coelho, sem qualquer dúvida o seu próprio pensamento. Como que crer esta roubalheira e enxovia possa ser uma qualquer democracia, mesmo coxa?

Outra prova de que o único interesse dos políticos é roubarem e não terem o mínimo interesse pelo país, aproveitando a ignorância geral dos portugueses, está no caso de contrariarem um dos factos mais conhecidos e comprovados mundialmente: os investimentos geram dinheiro para o país; os grandes investimentos são necessários em épocas de crises financeiras e ajudam na recuperação. O mundo está cheio de provas que só os economistas portugueses que defendem os seus partidos negam mentindo, tentando desacreditar a ideia mais comprovada a nível mundial. Uma vez mais devido ao estado de ignorância geral em que os portugueses se encontram pela sistemática desinformação duma jornaleiragem imunda e indigna que funciona em conluio com as oligarquias mafiosas partidárias. Afinal, foi dessa forma, com um investimento massivo que os EUA saíram da chamada Grande Depressão de 1928–39. Só gente inculta pode obliterar este conhecimento. Ou vigaristas. A seguir veio a guerra que pôs as fábricas a trabalhar intensamente em material de guerra – como já acontecera poucos anos antes na Alemanha e que a tirou da sua crise financeira e deu o poder ao Hitler – e uns EUA muito mais ricos renasceram.

Ao que parece, a população de desmiolados já se esqueceu completamente da origem dos projectos de construção do aeroporto de Lisboa e da linha de caminho de ferro de alta velocidade, por exemplo. Pergunta-se: Que mais fez este governo neoliberal à parte ter adoptado as ideias que herdou dos seus precedentes, fossem elas boas ou más? Tirem-se as conclusões pelas nossas próprias cabeças.

Claro que os investimentos devem ser criteriosos, mas quando o Coelho e o Paulo Portas condenam os investimentos estão abertamente a condenar as ideias dos seus próprios partidos e o futuro próximo de Portugal, assim como a quererem manter os portugueses na miséria. Sem os investimentos será a estagnação da economia, como conhecido, ou seja, a manutenção da miséria. Os que são contra eles, só podem ser, evidentemente, aqueles que não se importam com a miséria nacional, desde que com ela possam lucrar. Desde que a ignorância nacional possa aprovar uma ideia, mesmo que ela seja uma fonte de desgraça, eles optam pela miséria para ganharem votos e o direito de roubar o povo impunemente.

Ao assistirmos aos confrontos das bestas políticas num parlamento transformado num enxovia, em lugar dum debate de ideias salutares e de interesse, não podemos deixar de notar a ordinarice dessas bandos de cabrões que arruinaram o país, todos eles, uns directamente, outros por nada fazerem para atenuar. No entanto, os desgraçados dos atrasados mentais que formam o grosso da população ainda não compreenderam que isso – que não acontece em países civilizados e democratas, que evidente não é o caso nacional – só é possível por não ser uma democracia, pois que o povo NÃO é soberano e NÃO controla os políticos. Portanto, mais uma vez, têm a miséria que escolheram por tudo lhes permitirem.

A que se poderá dever a ordinarice dos deputados? Os resultados positivos obtidos pelos mais ordinários de entre eles dão a resposta indiscutível. Tal como só quem de boa formação e bons princípios aprova outros semelhantes, assim também só gente de má formação, maus princípios e ordinária pode aprovar outros com comportamento semelhante aos seus. Os resultados mostram que os portugueses aprovam. Alguma dúvida?

Mais previsões? Sobre as próximas décadas podem encontrar-se em variadíssimos artigos desde há alguns anos publicados no Blog do Leão Pelado e neste. Previsões muito anteriores sobre o a desgraça que se anunciava foram publicadas há muitos anos no Site da Mentira. Todas se têm cumprido, está explicado por quê. Como dito acima, mais uma vez, não é necessário ser bruxo nem adivinho para o deduzir, bastando simplesmente usar a própria capacidade mental e discernimento em lugar das daqueles que tentam sistematicamente impingir-nos ideias falsas que os defendem e apenas no seu interesse próprio. O que os portugueses se empenham em demonstrar que não fazem, que não têm essa mínima capacidade mental.

Desde há muito pouco tempo que começámos a ouvir a jornaleiragem rosnar que a crise e a miséria vão durar mais que o previsto. Previsto por quem? Por eles, vigaristas e estúpidos? Está prevista desde que o Cavaco operou a sua destruição de acordo com o descrito ao início do presente artigo e também com o publicado há muitos anos no Site da Mentira. Como pode um país onde se destruíram todas as fontes da economia sair rapidamente de qualquer crise financeira? Já não há indústrias, nem pescas, nem agricultura, nem qualquer actividade produtiva digna desse nome, mas apenas vestígios. O Cavaco tudo destruiu. As empresas não têm capacidade de concorrência: os gestores não têm os conhecimentos necessários e os seus empregados são ineptos. Quase nada produzem. A Alemanha, por exemplo, com salários acima do dobro do nacional e com menos horas de trabalho semanais, consegue produzir mais, de melhor qualidade e por melhor preço ou idêntico. Como competir? Isto devido ao governo do Cavaco ter roubado e destruido os fundos europeus de coesão, precisamente destinados a preparar o país, evitando que pudesse cair na fossa onde caiu. Dos governos que lhe sucederam, nenhum fez algo para remediar a esta desgraça evidente que se aproximava: não dava votos, não interessava, o país que se lixe. Não é evidente que nestas condições, a miséria financeira está para ficar? Com a falta de investimentos vai-se mesmo enraizar e aprofundar por longo tempo. Se o povo o permitiu, agora que o aguente sem se chorar. Tem o que escolheu e comprovou-o elegendo o autor da sua miséria. Tem, pois, o que merece.

As sondagens vêm indicando a natural baixa de confiança no partido do governo. Os blogs do autor já em diversas ocasiões revelaram o que sobre este assunto se passa a nível mundial, em qualquer país onde um qualquer governo promova a miséria por qualquer razão ou necessidade: o governo vai ao ar nas eleições seguintes. Não se conhecem excepções. É pois o que se deve esperar também agora em Portugal. Nem é necessário a jornaleiragem encobrir o que está neste parágrafo – aliás como em tudo que dê conhecimentos gerais aos portugueses e os ajude a formar as suas opiniões – e nos venha com opiniões que escamoteiem este facto para realçarem a sua «sabedoria» de imbecis vigaristas. Não obstante, a canalhice do Coelho e da sua corja de máfia oligárquica, não querem aguardar, mas sim começar já a roubar com a impunidade que os parvalhões concedem a todos os governantes e até alimentam os partidos dos parasitas.

Estas sondagens, que dão uma grande maioria ao PSD contêm dois números que se contrariam inconciliavelmente, além de, como todas, não serem de confiança total e estarem sujeitas a variações que não tenham sido tomadas em conta. Eis a contradição: Uma maioria dos consultados votaria no PSD, enquanto mais de metade do total das opiniões recolhidas afirma que qualquer outro governo não faria melhor que o actual. A que se pode dever esta disparidade? Parece só poder ter origem num facto: a estupidez geral nacional mais uma vez patenteada e muito longe de ser uma excepção. Além disso, a descrença e a confiança nesses dois partidos tem aumentado progressivamente, tendo agora ultrapassado a quarta parte dos consultados, incluindo a de ontem, publicada na edição em papel do Correio da Manhã, entre outros.

A maioria dos eleitores forma uma claque de basbaques. Ainda crêem piamente que o PSD seja um partido de confiança do centro, como o foi durante tanto tempo. Hoje, ainda mais que o PS, é a principal raiz do neoliberalismo entranhada em Portugal, a garantia de que quando governo aumentará a miséria daqueles que mais precisam, extorquindo-lhes o dinheiro para dar aos que já têm mais. Não esqueçamos estas palavras e esperemos para ver, fechando os ouvidos ao que eles digam, tanto agora como quando estiverem no governo e destruírem o já pior serviço de saúde da Europa, que o PS até hoje nunca pôs ao nível dos outros países europeus. Nesta altura, todos os que estiverem na miséria e votarem nele estarão a confirmar que querem e gostam de viver na miséria. Outra previsão a recordar e que se verificará, tal como todas as anteriormente feitas nos sites indicados, tal a sua simplicidade tem sido e é grande.

O povo embrutecido continua a apoiar os seus carrascos, lambendo-lhes as mãos ensanguentadas que o degolam e dando-lhes toda a razão para procederem contra ele como se vê tão claramente. Defendem os «seus» partidos como os clubes no futebol, como se fossem a sua própria família, tão estupidamente que nem se dão conta que estão a aprovar os autores da sua desgraça e da sua miséria. Um povo assim vem comprovar o velho ditado que diz que «cada povo tem o governo que merece». Como não querem democracia, o que implicaria o povo ser soberano e controlar os políticos – evitando o roubo e a corrupção, assim como decisões contra a sua vontade e outros casos como o caos actual –, então porque se queixam? Porque não aguentam de pé firme a multiforme miséria em que se auto-enterraram e em que vão continuar a viver por assim o quererem? Continuem a aprovar, mas calem-se de uma vez com reclamações contra este ou contra aquele, quando a culpa é só de quem aprova, sua. Os parvalhões passam o tempo a apontar este ou aquele facto sobre este ou aquele ladrão político corrupto, como se desse modo pudessem obter alguma satisfação. Os estúpidos nem se dão conta de que é precisamente esse procedimento que os corruptos esperam deles. Não só se aliviam vociferando no ar como desse modo não passará disso. Os pobres pacóvios tomam comprimidos para as mesmas dores durante anos seguidos. Continuam a sofrer o mesmo, mas jamais erradicam a causa da dor. Poder-se-á ser mais estúpido?

Não vale a pena perder tempo em reclamar. Só há uma solução: cabresto e rédea curta, referendos e plebiscitos. Se não for as bem terá que ser a mal.

Este pais é um paraíso para os ladrões de alta estirpe. Só os pilha galinhas são presos. Alguém irá atirar com todos estes filhos da puta para a prisão?

Quando os mais pobres querem melhorar o seu estatuto votam num partido que vá buscar os impostos aos mais ricos para os ajudar a eles, o que aliás é uma norma democrática, embora paralelamente devam existir outra formas de nivelamento. Traídos pelo Sócrates, um neoliberal que tudo lixou, voltam-se para aqueles que tiram aos pobres para dar aos ricos. Não é a solução. É um duplo erro que será pago com lágrimas, suor e sangue. A única solução é a de imitar os países democráticos, a de domesticar as bestas políticas corruptas e ladras, de as obrigar a prestar contas e pedir autorização ao povo antes de se tomarem decisões que afectem a nação inteira. Se eles não o tivessem feito estariam numa situação em tudo semelhante à nossa, em que os seus políticos procederiam também de modo idêntico ao dos nossos. Acabem com as lamúrias desorientadas, que nunca houve nem há outra solução.

«Quem morre porque quer não se lhe reza por alma.»

Partidos Políticos São Casas de Putas – Se quem fez esta afirmação não é ouvido é porque a estupidez está longe do seu fim, e quando a cabeça não funciona o corpo é que paga, como já dizia o António Variações e até já se conhecia bem muito antes dele.

Nota: Os termos utilizados são ordinários precisamente por descreverem gente ordinária, do mais baixo nível humano, insuficientemente adequados por serem demasiadamente brandos para tal talé.

2 mentiras:

Anónimo disse...

Assembleia da republica = local re deunião da excoria dos cabrões, de propaganda e de campanhas eleitorais. os portugueses não interessam e só servem para ser roubados

Mentiroso disse...

Uma outra demonstração da mentalidade e do discernimento dos portugueses define-se pelas sondagens em que votam nos ministros dos governos. As sondagens conduzem frequentemente a conclusões erradas, mas estas levam invariavelmente à mesma, seja sobre que governo for. Vejamos os últimos.

Actualmente, o ministro mais bem cotado é o dos negócios estrangeiros, uma pessoa que não faz nada, que em nada influencia, mete ou tira a pata no dia a dia da população.
Até há bem pouco tempo, a monstra mais querida era a alcoviteira e aldrabona da Ana Jorge, a iletrada que não dispensa calinadas e que é incapaz de compor uma frase sem lhe meter a palavra «situação», o que revela a falta de cultura por um vocabulário curtíssimo. Pior ainda, como ministra, foi ela que esbanjou o dinheiro dos portugueses em cuidados especiais vacinas desnecessárias para uma gripe que na altura já se conhecia como muito mais benigna que a sazonal. Que passou tempo infinito a «bavardar» de hipóteses que só na sua cabeça existiam, visto estar já tudo provado sobre a «sua» gripe. Mas esse blá-blá-blá os portugueses adoram e por isso dá votos e ela aproveitou-se dos tresloucados, trepando pela escala acima.

Agora adivinhem:
Quem é actualmente o cabrão-mor do parlamento?
Porque é que ele é assim, se não porque dá votos? Se esse comportamento lhe dá votos, esses só os pode obter da parte de quem se sinta tão cabrão como ele a ponto de o aprovar. O contrário é impossível.