Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


13 de novembro de 2010

Políticas Corruptas de Partidarismo e Ganância Arruínam a Nação

Este artigo foi escolhido e evidenciado no site da Democracia Directa

Quanto mais se ouve falar a máfia oligárquica do actual PSD mais se confirma que para eles (tal como para uma larga maioria) o país não tem a mínima importância. O único interesse nas suas mentes de salteadores, ladrões e canalha reles, o único que importa é conquistarem os tachos que lhes permitem roubar impunemente à sombra das leis corruptas paridas por todos os partidos. O pobre Sá Carneiro deve revolver-se na sua sepultura com a actuação destes malditos que invocam o seu nome para atrair lorpas que caiem como moscas.

Para o assunto específico do título, pouco afecta o comportamento dos políticos de qualquer partido quando se encontram no governo. O que importa na conjuntura actual da profunda miséria nacional em que o Cavaco afundou o país, são os esforços no sentido do seu levantamento, a nível nacional e, evidentemente, a começar pelos políticos que se dizem ser esse o seu dever, pelo que devem dar o exemplo.

[Para os esquecidos, enumeram-se algumas das imensas acções do Cavaco que conduziram à infalível ruina nacional. O roubo, o extravio e o mau uso dos fundos de coesão da EU destinados à preparação de Portugal para a concorrência futura (hoje). O astronómico enriquecimento da máfia governamental de um dia para o outro, incluindo militantes, parentes e amigos. A isto acresceu a destruição da agricultura, da indústria, da pesca, dos estaleiros navais, dos caminhos de ferro e da maioria das fontes de riqueza nacionais. Aumentou os ganhos da sua corja no governo em 51%. No seu último tempo reduziu as vagas para medicina, provocando a presente falta de médicos.]

Neste blog e noutros do autor, por várias vezes foram feitas referências, mais ou menos longas, sobre como se formavam as coligações governamentais nos países democráticos. Um modelo nunca esquecido foi o da pequena Finlândia, por ser exemplar. Os detalhes podem encontrar-se nos seguintes posts entre outros (alguns recentes, outros antigos) e vale a pena ler, não só por ser praticamente desconhecido em Portugal, como devido à incredulidade nacional, de que é essa a mais democrática e melhor forma de governo. É a ignorância que gera esta incredulidade e são a corrupção e a ganância política que impedem a aplicação desta norma da democracia. Trata-se dum modelo comum e os ditos governos de salvação nacional, de excepção, são de excluir.

Resultados das Eleições
Um Voto Mais Democrático
O Coelho Processa o Cavaco

Mais uma vez, na conjuntura actual, nos outros países cresce uma admiração que chega a incredulidade por que Portugal tem um governo minoritário em lugar duma coligação, pois que dessa forma todos os esforços engendrados para o bem do país seriam aprovados sem rejeições fundadas em interesses partidários.

Dividir para reinar – é a máxima da corrupção traidora das oligarquias mafiosas. Destruir o país para roubar em grande – é o conceito do PSD de hoje.

Podemos e devemos incriminar o governo actual pelas imensas barbaridades e crimes que tem cometido ao longo do seu tempo, assim como da abusadora arrogância anterior. Não tem perdão. Não se pode, porém, acusá-lo de falta de cooperação desde as últimas eleições, em que fez imensas propostas públicas para coligações, estas rejeitadas por todos os partidos de todas as cores. Os outros partidos acusam de colaboração com o PSD, o que verdade; o PSD desmente a abertura, mentindo como seu costume. Quem quer que seja que só acuse uns partidos e defenda outro (o «seu»), quando as culpas são gerais, não pode ter a ínfima credulidade. Trata-se dum ignóbil fanático e sectário partidário que, exactamente como os políticos. Põe os «seus» interesses partidários muito à frente dos do país. É isto que, na generalidade, se verifica no que se lê.

Ora o que se passa com este PSD é precisamente a recusa de colaborar na reconstrução nacional. A corja não quer colaboração, rejeita qualquer coligação em que partilhasse o governo. O que quer é todos os tachos ou nada. Como está convencida de que o governo vai cair – pois que é o que sempre se tem verificado em todo o mundo com os governos em alturas de grande miséria nacional – recusa-se a colaborar nessa reconstrução. A isto chama-se traição nacional de alto nível. Claro que os papagaios, papalvos e basbaques são incapazes de compreender o contrário de que as máfias oligárquicas vociferam, pelo que o PSD pode continuar imperturbavelmente na sua acção de afundar o país para sacar os votos aos desmiolados.

Não contente com este comportamento, o chefe do clã, a besta mor, com os seus discursos de contra arranjos tem provocado o descrédito internacional de que o país seja capaz de sair do fundo da cova por incapacidade geral política. Em consequência, com a ajuda da influência externa e dos especuladores, os portugueses com empréstimos têm sido obrigados a desembolsar muito mais ou a perder os seus bens. Que agradeçam aos que os roubam, como de costume e elejam-nos como fizeram com quem lhes preparou o futuro – este presente.

Como nos admirarmos destes factos quando tantos até aprovam os ordenados, todas as mordomias dos políticos e dos juízes e até os enormes subsídios de habitação quando residem na sua comarca, mesmo após se reformarem?

Citando mais uma vez o velho ditado que todos conhecem, mas poucos compreendem pelo comportamento demonstrado, «cada povo tem o governo que merece».

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