Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


7 de setembro de 2012

Brincando com o Fogo...

A notícia do dia saiu há cerca de duas horas Governo aumenta contribuição dos trabalhadores para a Segurança Social, passando a contribuição dos trabalhadores dos actuais 11% para 18%. Fazendo bem as contas, trata-se de um aumento de 63,6% (18:11-1x100) . Isto é mesmo brincar com o fogo.

E não lhe faltaram conselhos de pessoas prestigiadas da sua área ideológica. Por exemplo, o PR disse que «mais sacrifícios devem ser para os que ainda não os suportam, mas o governo decidiu causticar mais os que já têm sido mais penalizados e sem resultados visíveis na melhoria do défice (a obsessão das finanças). Por outro lado Freitas do Amaral, ex-líder do CDS e ex-parceiro do PPD na AD defende subida dos impostos para os mais ricos.

Isto faz lembrar a frase de John Bradshaw (1933-….) Educador americano « "Vergonha" é uma emoção que nos deixa saber que somos finitos». Mas os nossos políticos, vindos da carreira política, consideram-se infinitos, usando da mais refinada arrogância, impondo os seus caprichos «custe o que custar», chamando aos cidadãos piegas, histéricos, etc. e rodeando-se de assessores oriundos da mesma «carreira», autênticos «yesmen» que aconselham ao chefe aquilo que ele goste de ouvir e, depois, procuram tapar os erros com desculpas esfarrapadas do tipo crescimento positivo em oposição ao crescimento negativo.

E porque não se explica quais os factores decisivos que impediram a concretização das expectativas criadas em relação com as parcerias público-privadas, os observatórios, as fundações, as empresas públicas e as autárquicas? Não estaria aí uma solução socialmente mais justa e menos causticante para o desemprego, o empobrecimento das pessoas e o défice orçamental?

Se houvesse um pouco de bom senso ou de vergonha, teria sido mais lógico e patriótico seguir as sugestões de Cavaco Silva e de Freitas do Amaral, em vez de brincar com o fogo.

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