26 de novembro de 2012
Democracia ou Ditadura a prazo ???
Autor:
A. João Soares
às
10:22
0
mentiras
Tópicos: corte das gorduras, Democracia, Ditadura, reforma do Estado
23 de novembro de 2012
Reformar o Estado e Cortar Gorduras para Vencer a Crise
Parece que os governantes, se comportaram como «neuróticos obsessivo» (de acordo com o conceito de José Gil em «Portugal, Hoje») que estão convencidos de que os seus pensamentos valem por acções, que o desejo de agir equivale a uma acção efectuada. E, como a realidade nos mostra, no caso dos nossos políticos, nem sempre as palavras correspondem a pensamentos claramente formulados. O próprio Vítor Gaspar, acaba por se distrair e confessa que não tomou as medidas mais adequadas ao problema que tinha entre mãos.
Agora, já passados 18 meses de governo se volta a falar que sem redução do Estado "haverá aumento de impostos em 2014" mas que o Governo está aberto a propostas sobre reforma do Estado e que aceita propostas sobre reforma do Estado até Junho de 2013, data em que terão já sido perdidos dois anos de retrocesso. E para refrear as esperanças optimistas e tirar ilusões falaciosas, logo Cavaco Silva alerta, para que Reforma do Estado vai levar muitos meses.
Mas, entretanto, uns «boys» fanáticos apoiantes e defensores incondicionais do seu líder, talvez movidos pelo objectivo pessoal de não perderem oportunidades de enriquecimento rápido à custa do Estado, afirmam e fazem circular por e-mails que já não há «gorduras» a cortar. Isso é total ausência de sentido de Estado, de dedicação ao bem público, falta de sensatez e noção das realidades.
Mas as pessoas que estão atentas interrogam-se:
Quantos assessores inúteis existem nos gabinetes dos governantes e deles dependentes?
Quantos «observatórios» existem sem servirem para nada que seja indispensável e realmente útil?
Quantas fundações são financiadas pelo Estado só para benefício dos seus administradores, etc...?
Quantas empresa são subsidiadas para produzirem touros e outras futilidades?
Quantos funcionários a receber como nababos estão inscritos como «trabalhando» no gabinete do PM? 57 ?
Quantos carros possui o Estado? Para quê?
Não chegariam dois (no máximo) por cada serviço?
E esses poucos que ficariam não poderiam ser mais baratos?
E a PR paga salário a quantos «colaboradores»?
Não poderiam ser reduzidos a 10% ou menos?
Gorduras? Para se aumentar a lista basta puxar pela cabeça e topamo-las a cada passo!!! Para quê tanta ostentação de opulência sem bases para a suportar?
Na realidade, os governantes e seus amigos e coniventes vêm vivendo muito acima das nossas possibilidades.
Efectivamente, se forem reduzidas as mordomias e simplificada a estrutura do Estado e a burocracia, as despesas ficarão muito reduzidas, com maior dinamismo da acção administrativa e sem tanta oportunidade ao enriquecimento ilícito e à corrupção.
Claro que depois haverá menos energúmenos a quererem ser políticos... mas daí não vem mal à Nação, pois darão lugar a pessoas sérias que não se importarão de contribuir para o engrandecimento de PORTUGAL, sem estar subjugados à ambição obsessiva do enriquecimento por qualquer forma, como vem acontecendo.
Enfim, isto exige um debate público, aberto, sem censura, com incentivo a que os portugueses possam exprimir o seu pensamento serenamente, sem amarras nem repressões. Oxalá os responsáveis consigam encontrar o melhor rumo para bem dos portugueses de hoje e de amanhã.
Imagem de arquivo
Autor:
A. João Soares
às
11:08
0
mentiras
Tópicos: Corrupção, Crise, gorduras, reformas, Sensatez, sentido de Estado
5 de novembro de 2012
Não há consenso por imposição
Consenso (consentir, sentir com) não pode ser considerado «imposição arrogante de uma decisão obrigando a obediência incondicional». O consenso deve ser formulado na preparação da decisão, a qual deve representar o consentimento e a aceitação das partes envolvidas. Resulta de diálogo em que as partes fazem cedências até se chegar a um acordo.
Para se chegar a tal resultado, com soluções isentas de ideologia, com realismo e viabilidade, em que é colocado acima de tudo o interesse nacional, foram inseridos no post «Ramalho Eanes, o patriota» links de posts em que são referidas diversas sugestões para se definir uma estratégia para o futuro do País, com crescimento, modernização e aumento do bem-estar dos cidadãos.
Mas infelizmente, a capacidade dos eleitos não lhes permite encarar as melhores soluções e abusam das palavras sem respeitarem o seu conteúdo. Não é por isso de admirar que Seguro tenha dito a Passos que Governo e troika têm de resolver problema que criaram, em resposta ao «convite para um debate sobre a forma de cortar 4 mil milhões de euros na despesa pública».
Disse: "Reiterei a posição do PS, de que deve ser o Governo e a troika a encontrar uma solução para o problema que eles criaram, com a esta política de austeridade, e compete-lhes, Governo e troika, encontrar a solução para os cortes que acordaram, no âmbito da 5ª avaliação" ao processo de ajustamento.
Este episódio vem dar razão a Marcelo Rebelo de Sousa quando disse que discutir “refundação” é um “debate do nada” e que «no meio da “vacuidade” que tem sido o debate, concorda com o silêncio do Presidente da República. “Falar sobre o zero era uma banalização das funções do Presidente”».
Parece que se fala demasiado de democracia, mas que se tem maior tendência para a ditadura, do «quero posso e mando», «custe o que custar» «doa a quem doer». Para onde estão a arrastar Portugal???
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Autor:
A. João Soares
às
17:46
0
mentiras
Tópicos: consenso, Democracia, sentido de Estado, transparência, verdade