Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


16 de junho de 2008

A Censura no Euro 2008

A UEFA esforça-se por esconder o que se passa durante os jogos fora do rectângulo e até certos acontecimentos no seu próprio interior. Com efeito, entre outros que não foram emitidos, esconderam-nos as enormes fumaradas lançadas pelos adeptos, uma cena de pancadaria e não se viu o adepto croata que em 8 de Junho saltou para o terreno e correu por ele fora, com o seu cachecol estentidos entre as mão levantadas por cima da cabeça até que a segurança o agarrou e o pôs fora.

A UEFA avança que não quer que tais acontecimentos sejam vistos e possam encorajar os adeptos hooligans a repeti-los ou exagerá-los. Tenta justificar-se que não quer oferecer uma plataforma à violência e que, por demais, estas cenas não são pertinentes. Tal não é, todavia, a opinião de Armin Walpen, director geral da Radiotelevisão Suíça (SSR SRG) nem da imprensa dos dois países do Euro. Todos eles afirmam que o dever da imprensa é de informar e mostrar, não de censurar e de esconder. O director da Radiotelevisão Suíça diz recear que os Jogos Olímpicos venham também a ser censurados. Este litígio entra já numa segunda fase. «As grandes associações desportivas tentam cada vez mais assegurar-se o domínio do som e da imagem por intermédio das suas próprias empresas de produção», declarou Armin Walpen no Sonntags Zeitung de ontem (domingo 15), considerando o procedimento como «censura». Do ponto de vista da independência jornalística é «mais que problemático» que terceiros seleccionem imagens. «A UEFA será chamada à atenção por escrito a este sujeito», acrescentoui ainda o presidente da SSR SRG. Em declarações emitidas pela rádio, Armin Walpen disse abertamente recear que esta prática faça escola. Sobre os JO de Pequim neste verão, disse que «será necessário estarmos particularmente atentos». Informou ainda que pretendia apelar à União Europeia de Radiodifusão para que ela intervenha junto das associassões desportivas. Os noticiários das televisões francesa e suíça reproduzirm nos seus noticiários todas as imagens dos acontecimentos acima mencionados, que os seus repóprteres captaram, com grande alarido sobre aquilo que classificaram abertamente como "censura", afirmando que o dever jornalístico de informar estava a ser contornado pela UEFA por esta "censura".

Que vimos ou ouvimos em Portugal? A cada um de se recordar do que viu ou ouviu nos nossos noticiários cada dia mais desinformadores e assim poder julgar da sebosa cambada de pedantolas jornaleiros, ou não, que parece mais não fazer do que apoiar os ditos e actos dos políticos corruptos, relatando até todos os seus peidos. Que nos interessa o que se passa nos partidos? Que temos a ver, por exemplo, com a Manela Leiteira ter encabeçado um partido tão corrupto como os outros? O que nos interessa é saber que ela tenciona derstruir os sistemas de saúde e da segurança social, tal como previamente planeado pelo beato Cagão Feliz & Cia., que por se fingir beato indubitavelmente arderá no fogo do inferno. Portugal já é o país em que esses serviços têm as prestações mais miseráveis da Europa; no entanto, há quem queira fazer ainda bestialmente pior, distanciar-nos mais dos outros países e abrir mais o fosso entre ricos e pobres. O que nos interessa é o fim da corrupção e do parasitismo partidários, que os governos governem para a população e não para se enriquecerem, no seu próprio interesse e nos das empresas que lhes vão passando pelas mãos, inegável prova da corrupção com que minam o país e a administração pública, em que os postos de chefia (e não só) continuam a mudar de mão consoante o partido no governo, tal qualquer ditadura de bananas. Factos de interesse para a vida nacional não nos relatam, só o que se passa na estrumeira espanhola, em toda a Europa conhecida pelo atraso. Como as provas estão lá e bem à vista, quem será o banana que, nestas circunstâncias, acredita que Portugal é ou posssa ser uma democracia? Só atrasados mentais ou interessados corruptos o poderão acreditar ou afirmar. Quem tem olhos que veja.

1 mentiras:

Camilo disse...

Meu Caro...
Os "bons" exemplos vêm sempre de cima...!