Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


10 de junho de 2009

Resultados Eleitorais

Contrariamente ao que possa aparentar, o povo não está a começar a acordar. Senão, vejamos. A inversão do resultado eleitoral era esperada; o que não era lógico era que fosse na medida verificada. Claro que a arrogância do actual governo ligada à sua política neoliberalista que afastou os verdadeiros socialistas de si e se afastaram tanto para a esquerda e para a direita, assim como as medidas e mezinhas tomadas que têm prejudicado altamente a população em geral, deveria ser castigada nas urnas por ser tão recente. Não nos preocupemos, porém, que em relativamente pouco tempo o povo paspalho tudo esquecerá tal como se esqueceu das misérias do Cavaco.

Além do mais, estes resultados, devido à ganância partidária corrupta de corrida ao tacho, mais do que conhecida e assumida desavergonhadamente como o maior roubo e afrontamento ao país, pode mesmo tornar o país ingovernável durante algum tempo. O que talvez não seja assim tão mau como parece caso o povo se revolte, mas alguns oportunistas aparecerão a aproveitar a situação à custa dos parvalhões que compõem a larga maioria da populaça lorpa e desorientada pelo marketing político contra o qual demonstram bem não estarem ainda vacinados.

Em condições «normais» o resultado desta eleição seria um bom augúrio, mas infelizmente não o é. Com efeito, triste reconhecê-lo para quem tenha dois dedos de memória que lhe chegue até ao governo precedente, com o PSD teria sido bem pior. O descalabro estava preparado e até já fora oficialmente anunciado (inacreditável que as pessoas sejam tão profundamente estúpidas e atrasadas a ponto de o terem arrumado para trás da memória): tudo o que até então tinha funcionado como solidariedade social passava a funcionar com dois pesos e duas medidas (como a justiça), serviços para tratar bem os ricos e serviços para espalhar a miséria e a desgraça entre os pobres e matá-los. Ninguém parece já recordar-se que esse governo tirou as ajudas urgentes aos mais pobres, os medicamentos a quem não os podia mesmo comprar, atirou miseráveis e velhos para um gueto de morte, liquidou o direito a advogado quase por completo, etc.

Algumas destas panaceias sociais foram restabelecidas pelo actual governo, mas sempre ao um nível inferior ao do estado anterior. Ultimamente, o governo tem ainda tomado medidas para evitar uma desgraça ainda maior devido à associação da crise mundial com a nacional herdada do Cavaco. É evidente que essas medidas vão aumentar a dívida externa do país, mas vão evitar uma desgraça maior, insuportável para os menos favorecidos, a maioria dos portugueses. Pelo caminho que o governo anterior estava a tomar, ou se começava a morrer aos montes ou seria necessária uma revolução. Talvez que a última tivesse sido melhor em qualquer um dos dois casos.

Não sejamos néscios, que é precisamente com o que a malvadez requintada dos corruptos conta para satisfazer os seus crimes impunemente, que tão bons são uns como os outros. Há muitos outros factores a considerar. O PSD de hoje não tem nada a ver com o de antanho. Passou a ser um partido que tira aos mais pobres para dar aos mais ricos. Tão corruptos são os dum partido como os de outro. O povo é completamente parvo, acreditando nas balelas que os corruptos de todos os partidos lhes contam e esquecendo-se rapidamente das pulhices que lhe fizeram. Inacreditável, estúpido a mais não poder: quanto mais banha da cobra ladram os malvados, mais o povo acredita, como todos os parvalhões e logo emprenham pelos ouvidos.

Aliás, foi precisamente por isso e por o saber que a Manela Leiteira escolheu o Porco em Pé que grunhe, guincha, ruge, ladra e gesticula na Lavandaria Nacional como um autêntico mentecapto e mentindo como o aborto perverso que é. Bem podia ir buscar factos com razão para atacar, que não faltam, mas é o seu procedimento de ordinário e de rasca que move uma populaça não menos ordinária nem menos rasca. Está em família para poder caçar os votos dos tolos suicidários. É o que o povo desmiolado e incapaz de reflectir quer ouvir; não pensa, adopta tudo o que ouve dos corruptos simplesmente porque estes ocupam cargos oficiais de importância que nunca deveriam ocupar. Viu-se bem pelos discursos do Porco em Pé.

O seu lema era que o seu partido iria fazer melhor pelo país, como de costume. Isto passou muito bem porque os desmiolados já se esqueceram do que o seu partido estava a preparar contra a nação e até de que na origem da crise interna estão os roubos, a má administração, a falta de preparação profissional, a falta de médicos, etc., etc. dos governos do Cavaco. Ao que parece, este deve ter reflectido sobre a sua responsabilidade e tem presentemente um discurso muito diferente daquele de quando era primeiro-ministro. Concedamos que se o Cavaco é o primeiro responsável da miséria actual interna, não fala nem procede hoje como no tempo em que tramou o país. Isto, porém, não o iliba da responsabilidade da consequência dos seus actos.

O único caminho, se se quiser verdadeiramente melhorar é o de acabar com este regime fundado sobre uma constituição concebida para que o povo, que deveria ser soberano, seja uma mera máquina acéfala com o único uso de gerar os votos necessários para darem poder aos bandos oligárquico-mafiosos que se revezam no assalto ao estado. O Cavaco, na sua referência à abstenção, chamou a esta chacota uma democracia. Ora numa democracia o povo tem mão nos políticos e isso nem a miserável da constituição o permite. A constituição portuguesa foi redigida com a intenção de permitir o que agora existe, nem há outra hipótese.

Se olharmos um pouco mais longe, para fora das fronteiras, para a verdadeira Europa e não para a estrumeira dos desprezíveis selvagens sanguinários aqui ao lado, poderemos saber o que é uma democracia. Por aqui nada se conhece, tudo é escondido para evitar que algo mude para melhor, que se trate da saúde aos corruptos e se coloquem os políticos no seu lugar de obediência ao povo soberano. No entanto, há muitos séculos que isso existe: uma democracia em que o povo é verdadeiramente soberano.

Foi por isso que os povos suíços tomaram as rédeas nas mãos e a liberdade dos políticos é limitada a um mínimo apenas funcional, como deve ser, praticamente concebendo projectos de lei em oposição a contrapropostas que o povo escolhe, aprova ou recusa. A nossa constituição é absolutamente anti-democrática. Ter uma não significa ser uma democracia, não significa absolutamente nada. Não houve sempre uma constituição durante o Estado Novo?

Não se conhece nada porque a corja jornaleira, em aberto conluio, encobre praticamente tudo o que possa interessar ao povo e que possa conduzir a um melhor sistema. A escuridão por eles gerada tem sido tão profunda que nos podemos perguntar se, por mera falta de conhecimentos, o povo teria capacidade para tomar as decisões que lhe conviessem num regime como o suíço. A não esquecer que os suíços têm mais de sete séculos de experiência. Quando vemos o comportamento dos pais portugueses em relação às escolas e aos professores temos que ficar com sérias dúvidas sobre a capacidade que essa gente teria para tomar decisões. Todavia, pior que o que se passa actualmente seria bem difícil.

Que risota, o tipo que lançava olhares de cobarde durante mais que o primeiro ano da sua presidência, o Sampaio, chegar a falar num acordo entre partidos. Seria a maior das desgraças para o país. Uma corja ainda menos movível. A melhor prova de que todos são iguais verificou-se aquando da votação da lei de financiamento dos partidos onde só houve um político honesto, a excepção que prova a regra. Isto havia de ser na Suíça!... Não se atreveriam nem se poderiam atrever, com o princípio por que se regem e o ditado que têm: estado (políticos) rico e povo pobre ou estado pobre e povo rico.

Açaimá-los e pôr-lhes um cabresto é a única solução, Portugal não é excepção e tanto os exemplos como os resultados demonstram esta necessidade imperiosa.

1 mentiras:

Anónimo disse...

às armas! Corramos com os ladrões!