Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


13 de março de 2011

Desertor, palavra conhecida por muitos políticos!!!

Embora a palavra desertor seja conhecida na prática por muitos políticos das últimas décadas e o ministro da Defesa que deve saber o que realmente ela significa, ousou empregá-la fora do significado conhecido nas actividades que tutela.

Porém, como a língua portuguesa costuma ser usada de forma muito flexível, com liberdades que muitas vezes dificultam a interpretação daquilo que se ouve e lê, será de pensar que o Sr. Ministro talvez tivesse querido usar uma nova expressão para o conceito expresso por um antigo Ministro das Obras Públicas «quem se meter com PS leva» ou para um mais recente da sua autoria «é preciso malhar neles». Agora diz que quem não concordar com as novas medidas de reforço á austeridade é «deserto. Mas é curioso raciocinar que, como muitos desertores acabaram por ser ministros, este termo na boca de S. Exª poderá representar uma promessa de «tacho».

E as medidas agora anunciadas mostram bem uma incondicional defesa dos «tachos» imorais, escandalosos, «pornográficos», pois para não lhes tocar, em vez de se combater o défice, pela redução das despesas, é decidido ir pelo aumento dos impostos e restrições de direitos adquiridos em vários sectores de âmbito social.

Em consequência, o Sr. Ministro classifica de desertor quem apontar o dedo a despesas cuja utilidade será apenas dar salário (e elevado) a «boys» com incapacidade de sobreviver com o seu próprio mérito na actividade civil. Colocar aqui a lista dos casos mais falados que, pela sua inutilidade prática para Portugal, deveriam ser eliminados ou reestruturados, seria indigesto e, por isso, sugiro a abertura deste link.

Já que se fala em «desertor», poderá também falar-se de traição, pois traição aos portugueses tomar decisões de tal gravidade e que afectam milhões de cidadãos «baseadas no instinto ou em mero voluntarismo» ou em capricho onírico, sem as estudar com a profundidade que merecem e sem terem sido encaradas as diversas alternativas para escolher a melhor delas.

Imagem do Google

1 mentiras:

Anónimo disse...

É uma vergonha...
Em Évora existe um call-center que explora os jovens alentejanos, com contratos precários... há muitos anos... usando-se o sistema de rescindir com uma empresa e fazer contrato com outra.
Trabalhamos com todos os sistemas informáticos do grupo caixa seguros, Império Bonança, Fidelidade Mundial e Multicare, mas não temos o direito a receber um preço mais justo pelo nosso trabalho, tal como os funcionários das Companhias?
Quando contactamos os clientes das Companhias é como se fossemos funcionários destas Companhias, mas para recebermos ordenado já não nos identificamos como tal.
Limitamo-nos a receber entre € 400,00 a € 500,00 e somos tratados como máquinas, pior ainda… pois quando os computadores não funcionam, não existe remédio… quando estamos a precisar de ir à casa de banho, já temos tempos estipulados e a correr depressa.
O Call-center já funciona há muitos anos, muitas empresas passaram muitos “escravos” ficaram…
Agora que mudaram a gestão do Call Center, para uma empresa de escravatura dos tempos modernos, denominada Redware, do grupo Reditus, decidiram inaugurar… vejam lá… inaugurar o Call Center, que devia-se chamar Senzala.
Este grande acontecimento vai acontecer amanhã, dia 25 de Março, e vai ter direito à visita do Secretário de estado para a inovação Carlos Zorrinho, do Presidente da Câmara de Évora José Ernesto Ildefonso Leão de Oliveira, do Presidente da Caixa Geral de Depósitos Fernando Faria de Oliveira, do Presidente das Companhias de Seguros do Grupo Caixa Seguros Jorge Magalhães Correia e as suas comitivas.
E pergunto-me vão inaugurar o quê, mais uma fase da exploração de pessoas, que têm que se sujeitar às condições destes empregos porque não existe mais nada?
Mas não somos pessoas?
Não devíamos ter direito a usufruir de condições mais justas pelo nosso trabalho, para termos direito a viver?
Até quando é que o nosso Pai, a nossa Mãe, o nosso Tio, a nossa Tia,… poderão ajudar-nos?
Mas depois é ver a publicidade destas empresas, em que parecem todos bons rapazes e muito solidários, eis um exemplo http://www.gentecomideias.com.pt/gentecomideias/Pages/MensagemdoPresidente.aspx
Sr. Presidente da Câmara, tenha vergonha em pactuar com esta forma de escravatura… ponha a mão na sua consciência, isto se ainda a tiver…