Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


7 de outubro de 2011

Crise!
Qual Crise? Para Quem?

Este governo prossegue na mesma linha de corrupção iniciada pelo Cavaco e que, depois dele, todos os governos, sem excepção, se empenharam dedicadamente em engrandecer.

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A medida mais gritante, inimaginável em democracia e que confirma a sua inexistência a qualquer pobre parvo que nela acreditasse, foi a sua decisão de esconder oficialmente a corrupção e o roubo, ambos já regulamentados por leis que legalizam ambos e protegem os autores. Os nomes dos políticos que pedem ao Estado a atribuição da pensão mensal vitalícia passaram a ser secretos.
Idem para a atribuição do subsídio de reintegração, outro roubo autorizado. Alguns até têm reformas de sítios onde nunca estiveram nem sonharam estar.

Quando o parlamento solicitou os dados atrás mencionados estes foram-lhes recusados em virtude de uma lei feita pelo mesmo parlamento (evidentemente), que proíbe a sua divulgação. Duas perguntas se impõem:
- Os deputados não conheciam a existência dessa lei que eles mesmos votaram, sendo assim ignorantes e incompetentes para as suas funções?
- Se pretendiam verdadeiramente obter esses dados por os acharem necessários, porque não modificaram a lei, já que ela lhes impossibilita o trabalho e isso estava nas suas mãos?
Estes acontecimentos patenteiam a ronha reles desses monstros de falsidade que dizem representar-nos.

O número de ex-políticos a gozar subvenção vitalícia não tem parado de aumentar, e é invariavelmente concedida. Já são mais de 400. Os encargos com estes chupistas não andam longe do milhão de euros mensais (links ao fim). Num ano custam uma boa parte da Segurança Social, de subsídios de desemprego, de subvenção dos transportes públicos (que como em todos os países dão perdas), etc., etc. é dinheiro que é sacado ao povo, destas e doutras instituições, para dar a chupistas oligárquicos que conduziram impunemente Portugal à miséria da população que não faz parte das oligarquias, famílias e amigos. Fazem inveja à máfia siciliana.

Então o impostor do ministro das finanças que pretende desculpar o aumento da taxa do IVA para 23% nas facturas do gás e da electricidade comparando-o com o que se pratica na maioria dos países europeus sem comparar os salários mínimos dos mesmos?

Ora vejamos alguns.

Luxemburgo € 1.757,56
Irlanda € 1.653,00
Bélgica € 1.415,24
Holanda € 1.400,00
França € 1.377,70
Reino Unido € 1.035,00
Espanha € 748,30
Portugal € 485,00



Segue o excerto dum e-mail recebido sobre o assunto.


Os partidos políticos criaram em Portugal, um sistema de roubo legal para os seus membros, baseado na acumulação de reformas e pensões vitalícias.
Só o número de ex-deputados com pensão para toda a vida (de todas as cores e para todos os gostos) já ultrapassa os 400 beneficiários. O valor dessa regalia rondará os oitocentos mil Euros por mês.

Mário Soares “papa de reformas” mais de 500.000 Euros por ano.

Alberto João Jardim, tem uma reforma do Estado de 4.124 Euros, obtida num serviço público onde nunca trabalhou (Secretaria Regional de Turismo), recebe um ordenado por inteiro de 84 mil Euros. Acresce a este valor mais 40% de despesas de representação, o que dá 94.467 Euros, ganha mais do que o primeiro-ministro espanhol.

Cavaco Silva recebe do Banco de Portugal 4.152 Euros, da Universidade Nova de Lisboa 2.328 Euros e de primeiro-ministro 2.876 Euros.

Manuel Alegre recebe um valor de 3.219,95 Euros por ter trabalhado um ano RDP num cargo que nem ele sabe qual era (1974/1975).

Santana Lopes obteve uma reforma de primeiro-ministro após seis meses de trabalho, que acumulou depois com a reforma de deputado.

Marques Mendes mal fez 50 anos de idade, tratou de logo de requerer uma pensão de 2.905 Euros.

Freitas do Amaral, ao saber que lhe faltava pouco tempo para obter a reforma vitalícia de deputado, desligou-se do CDS, mas não da Assembleia da Republica enquanto não completou o tempo necessário para a obter.

Carlos Brito, quando obteve a sua reforma, mandou “passear” o PCP, onde durante décadas militou.

Fernando Rosas, dirigente do Bloco de Esquerda, quando atingiu os 8 anos necessários para solicitar a sua reforma de deputado, mandou a Assembleia às urtigas.

Mira Amaral, antigo ministro de Cavaco Silva depois de obter uma reforma de deputado, em 21 meses obteve uma reforma da Caixa Geral de Depósitos no valor de 18.000 Euros mensais.

Campos e Cunha, ministro das finanças de Sócrates, após ter trabalhado 6 anos no Banco de Portugal, e com apenas 49 anos, obteve uma reforma de 114.784 Euros.

Diogo Leite Campos, do PSD. À semelhança de outros camaradas de partido, bastarem-lhe 6 anos no Banco de Portugal para obter mais uma reforma do Estado.

Vasco Franco, figura de proa do PS, obteve uma reforma de deputado de 3.035 Euros. Recebe ainda uma outra como deficiente de guerra por ter sido ferido em Moçambique depois de 1974.

Centenas de governantes e deputados de todas as cores políticas, independentemente da sua idade ou da sua competência, têm sido contemplados e nós, os nossos filhos e os nossos netos iremos suportar por muitos e bons anos estas reformas douradas.



Alguém afirmou que «os políticos e os partidos venderam-se aos tachos, aos subsídios, aos privilégios do complexo industrial e financeiro da Europa central. E venderam-se contra os seculares direitos e interesses de Portugal e dos portugueses!» Os políticos «até têm prazer e enterrar Portugal e os portugueses desde que isso lhes garanta a manutenção dos vergonhosos e escandalosos privilégios.»

Valerá a pena correr com eles? Substituir uma máfia por outra no governo? É óbvio que é o que pretendem, roubar e destruir à vez. Valerá a pena correr com todos eles e substituí-los por outros que se rejam pelos mesmos princípios e leis que fizeram para legalizarem os seus roubos e gozarem de privilégios a que não têm direito? Nada mudaria, que os novos, num ano seguiriam o caminho desbravado e aberto que lhes oferecessem. Só há uma solução: domesticá-los. Proibi-los de tomar decisões sem a aprovação do povo. Devolução da soberania ao soberano. Não tenhamos ilusões, que é a única solução que produziu os resultados que o povo queria em países democráticos.

Arreios, cabresto e picador neles.

4 mentiras:

ES disse...

Aconselho-o a informar-se melhor sobre o que escreve. Falta de exactidão descredibiliza-o.

Mentiroso disse...

Afirmações não especificadas é como atirar uma pedra para um charco. Um cão que ladra sem saber porquê; apenas por não gostar do que farejou.

Defender os roubos, os privilégios, os penduras e parasitas do estado; defender uma protecção de dados completamente diferente a que existe em países democráticos, e aprovar aquilo que se vive, só pode ser por:

- Ser impostor e antidemocrata,
- Pertencer à máfias oligárquicas ou delas tirar proveito,
- Querer matar os pobres para o bem dos ricos que os roubam,
- lutar desesperadamente pela manutenção do sistema que pôs o país na cauda mundial.

É o grande número de estúpidos masoquistas ou sacanas que mantêm o sistema de pé. O país mais rasca e pobre da UE logo antes da Roménia. Um a um, todos os novos aderentes lhe passaram à frente como preconizado nestes blogs. Com uma mentalidade formatada pelos que se apoderaram da Abrilada nada mais há que esperar sem que essa mentalidade mude, para acabar com a mama dos que à sua custa vivem.

A. João Soares disse...

Caro Mentiroso,

Já temos trocado impressões sobre estes temas e, como lhe tenho dito, nem sempre me agrade o seu estilo, tenho muito apreço pelas explicações que dá e que me levam a compreender e a concordar com a sua intenção patriótica.

Há muito «mais do mesmo» a dar razão aos que dizem que apenas mudaram as moscas. Há também muita incoerência como salientei em
- Acabaram os tempos de ilusões e em
- Confusão no Parlamento

Abraço
João

Mentiroso disse...

Caro A.J.S,,

Só posso repetir o que já disse: O respeito é inerente à posição ocupada pelas pessoas, desde que estas se façam objecto de respeito. A consideração só pode ter lugar quando merecida.
Por demais, basta ler outras coisas que escrevi para se comparar paralelamente os textos sobre os sujeitos, de uns e de outros. A cada um dou o que merece e cada um é livre de o aceitar ou não, mas quer aceite ou não tem obrigação de o reconhecer.