Antes das eleições tinha escrito em vários artigos que sob a desculpa do FMI este governo da coelheira iria aproveitar a ocasião para aplicar medidas que alargassem o fosso entre ricos e pobres. Houve incrédulos e críticas ao que era mais do que evidente, não obstante até o Coelho o dizer, primeiro abertamente e depois à socapa.
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Também foi exposto como os governos do Cavaco deram os subsídios de férias e de Natal para servirem, na altura, como propaganda política de falsa bondade para sacar votos ao partido. São subsídios que não podem ser considerados como os outros, pois que oficialmente são anexados aos salários, tratados fiscalmente do mesmo modo e considerados na busca de emprego. Como foram integrados aos ordenados deixaram de ser subsídios, mas a nomenclatura e o modo como são considerados expõem-nos aos caprichos dos governos e tornam-nos vulneráveis. Os próprios sindicatos, na cegueira de mostrarem que os baixíssimos salários são ainda mais pequenos, «esqueceram-se» de exigir a sua integração. Paga-se agora.
É um abuso consequente da atrás citada vigarice do Cavaco. A não esquecer que na enumeração de todos os problemas actuais encontramos uma ligação permanente e persistente ao nome do Cavaco, o autêntico coveiro de Portugal, nomenclatura copiada pelo monstro de falsidade e ordinarice que jamais existiu neste país, a Manela Leiteira, em relação ao Sócrates, o qual, como se verifica, herdou o mal, mas seguiu as normas dos governos precedentes e como os precedentes nada fez para o corrigir.
O Bispo das F.A., D. Januário Torgal Ferreira sobre o orçamento em 14-10-2011:
Diz que o povo vai ser «esmagado». «Hoje, há uma opressão gravíssima de Portugal. Digo mais ainda. Se Francisco Sá Carneiro estivesse vivo caía para o lado e não sei quantas voltas terá dado já no túmulo.» «Vai ser a salvação nacional por meia dúzia de feriados? É uma mentira. São mezinhas.» Este orçamento foi já condenado pela UE por aumentar as receitas do estado sem reduzir as despesas.
Os privilégios e os roubos autorizados continuam a ter a aprovação dum primeiro-ministro criminoso.
O sacanório do Cavaco diz que «todos os portugueses devem ser tributados pelo rendimento e não por pertencerem a um determinado grupo.» Então, quando existem grupos em que os seus componentes, apenas por a ele pertencerem – como as castas das máfias oligárquicas políticas e governamentais – têm um nível superior de ordenados só por deles fazerem parte, como se conhece bem ser o caso dos funcionários, devem manter-se os seus privilégios e desigualdades em relação à restante população?
Jamais este impostor, chefe da quadrilha de confirmados ladrões que destruiu a produção nacional, arruinando o país, e roubou os fundos europeus, com eles enriquecendo à custa da nossa desgraça e miséria, mencionou uma só vez que fosse que os mafiosos também devem largar os seus privilégios injustificáveis e os seus ganhos e pagar impostos adequados, serem nivelados à força pela bitola nacional. Porquê?
Diz ele ainda que os sacrifícios sejam distribuídos, atendendo ao que se ganha e não ao que se faz. Ora foi precisamente essa a decisão do Coelho, indo buscar mais dinheiro onde ele se encontra discriminadamente. O Cavaco nunca falou nos obscenos ganhos pelos políticos nem disse uma única palavra no sentido de estimular a luta a essa corrupção específica, roubo e abuso descarado. É assim a democracia do Cavaco? Afinal, já alguém lhe ouviu uma única palavra contra o maior roubo dos mais pobres para dar aos que mais têm e que é tributar todos por igual com o IVA? Conversa para lorpas, como ele e os seus acólitos parasitas nos tomam a todos.
O Coelho tomou uma decisão acertada que ele critica. Há anos que aqui se defende o igualitarismo entre o sector público e privado. Por demais, analisando o modo como os funcionários trabalham, serem calões inveterados e como nos atendem, no seu conjunto, merecem esta medida, ainda que não houvesse miséria no país. Vendo bem, não merecem metade do que recebem e estas medidas apenas lhes retiram entre 20% e quase 25% em dois anos. É pouco, muito pouco.
De notar que os professores, ainda que formem uma maioria, não merecem ser tratados do mesmo modo, já que o seu procedimento não se compara ao dos outros funcionários. Além disto, o raciocínio em que o Coelho baseia a sua decisão – a dívida do estado não é diminuída pela baixa dos ordenados pagos pelas empresas – é factual.
Podemos ainda concluir que esta e outras medidas do Coelho se inscrevem na mesma linha das que foram tomadas pelo Sócrates, não obstante o contínuo alarido dos protestos do primeiro contra o segundo num passado tão recente demonstram a ignorância do Coelho sobre o que berrava contra e a sua falsidade. Embora o Sócrates seja culpado de não ter tocado nos privilégios dos governantes, nos seus ordenados e pensões múltiplas e despesas privadas pagas por um povo miserável, foi o nosso querido Coveiro Cavaco quem iniciou essa afronta ao povo com um aumento de 51% dos ordenados da sua seita de ladrões governamentais. Foi ele quem criou a maioria dessas regalias que roubam o povo. Como negar as suas culpas que encontramos por todos os sectores que levaram à desigualdade e à miséria.
Não pode restar dúvida de que as medidas do Coelho vão projectar o país no mais fundo da cloaca em que já se encontra, tirando-lhe a possibilidade duma recuperação a médio termo, muito menos rápida. A coelheira governamental está a fazer o seu melhor para consolidar a miséria e a torná-la permanente.
Se algum desses impostores defendesse a justiça social como clamam, os falsários falavam no caminho apropriado: baixar o IVA e subir e adaptar o IRS. Pelo modo como se esforçam para que ninguém nem disso se lembre, tudo o que vociferarem a esse propósito não passa de conversa para lorpas, como eles correctamente tomam os portugueses que aceitam a banha da cobra. O jornaleiros, como sempre, encobrem em conluio. Sem conhecimento nem informações esclarecedoras, os tolos que não usem a cabeça caem todos como tordos nas redes das máfias oligárquicas. Não é o que se passa com quase tudo?
Embora o aumento do IVA seja uma injustiça social, notam-se críticas absurdas enfatizadas pela jornaleiragem embrutecedora, como comparar o aumento na água engarrafada com o do vinho ou produtos de primeira necessidade. Enquanto no caso do exemplo do vinho, por exemplo, este é produzido e não tem substituto natural ao alcance de todos, a água canalizada no país é de pureza suficiente para ser bebida em lugar da engarrafada. Uma das raras vantagens nacionais é a pureza da água canalizada, salvo raras excepções. Nestas condições, a compra de água engarrafada (em países como Portugal) é um luxo desnecessário que a mentalidade nacional no seu estado actual não compreende devido à sua inerente propensão para o pedantismo. Os estrangeiros ricos que nos visitam e se albergam em hotéis de cinco estrelas, não pedem eles um jarro de água da torneira às refeições? É a desinformação jornaleira no seu melhor. A mesma conclusão pode englobar os refrigerantes (prejudiciais à saúde), mas não os sumos e as conservas.
O governo também cometeu erros imperdoáveis, embora a jornaleiragem seja incapaz de os discernir e de os separar e dá-nos uma papa de merda. Como se pode deduzir do que fica atrás, este raciocínio não pretende apoiar o aumento do IVA, mas mostrar como politiqueiros e jornaleiros, vigaristas e impostores, nos apresentam a sua banha da cobra.
O aumento das horas de trabalho é uma medida desajustada e desnecessária que apenas serve para atirar areia aos olhos de todos – uma vez mais o mesmo que se repete ao infinito.
Pelo caminho que vamos a crise está para ficar, ou pelo menos vai durar muitos anos de fome e miséria. Tolos ainda há que imaginam que tudo se resolverá em meia dúzia de anos. Não precisamos que a cabra ordinária da Manela Leiteira no-lo venha dizer. Há anos que este blog o preconizava o que finalmete tinha que acontecer. Era evidente e não é novo, sabendo como foi preparado pelo Cavaco. Esta velha evidência torna os governantes criminosos. A ver pelas respostas a esta sondagem, uma grande maioria sabe-o melhor que ela.
O que fará a grande e pesada miséria que se aproxima ainda pior é a coelheira ter excluído os mais gordos, aqueles que mais ganham ou que mais roubaram, de colaborar. A miséria aumentará terrivelmente para uns enquanto outros vão continuar a engordar. Uma afronta a quem trabalha e dentro duns meses vai ser obrigado a roubar para poder comer ou para comprar comer com o produto do roubo, enquanto outros o fazem protegidos por leis que advogados falhados e ladrões concebem no parlamento para se manterem impunes.
Veja-se a progressão de alguns conhecidos políticos ladrões e corruptos apresentada pelo Expresso, antes e após terem participado num governo e continuemos a acreditar que esta pocilga de bananas podres é uma democracia. Os que acreditaram piamente vão agora roer-se de fome. São os mesmos espertalhaços cheios de auto-estima que adoptaram princípios, valores e heróis rascas e que julgavam saber em quem votar. Usem agora essa esperteza para não passarem fome.
Termina-se este artigo com mais um caso de roubo digno de citação especial e bem contemporâneo. A chula que encabecilha os parasitas inúteis que fazem leis a martelo para protegerm a corrupção e o roubo do povo em toda a impunidade, reformada aos 42 anos de idade e com 10 de chulice, com poucos dias de caloira na Lavandaria Nacional, estreou-se logo cometendo um crime contra a nação. Como se pode ler, foi o seu primeiro despacho. Não acreditem, que é sectarismo político.
Despacho n.º 1/XII -- Relativo à atribuição ao ex-Presidente da Assembleia da República Mota Amaral de um gabinete próprio, com a afectação de uma secretária e de um motorista do quadro de pessoal da Assembleia da República.
Ao abrigo do disposto no artigo 13.º da Lei de Organização e Funcionamento dos Serviços da Assembleia da República (LOFAR), publicada em anexo à Lei n.º 28/2003, de 30 de Julho, e do n.º 8, alínea a), do artigo 1.º da Resolução da Assembleia da República n.º 57/2004, de 6 de Agosto, alterada pela Resolução da Assembleia da República n.º 12/2007, de 20 de Março, determino o seguinte:
a) Atribuir ao Sr. Deputado João Bosco Mota Amaral, que foi Presidente da Assembleia da República na IX Legislatura, gabinete próprio no andar nobre do Palácio de São Bento;
b) Afectar a tal gabinete as salas n.º 5001, para o ex-Presidente da Assembleia da República, e n.º 5003, para a sua secretária;
c) Destacar para o desempenho desta função a funcionária do quadro da Assembleia da República, com a categoria de assessora parlamentar, Dr.a Anabela Fernandes Simão;
d) Atribuir a viatura BMW, modelo 320, com a matrícula 86-GU-77, para uso pessoal do ex-Presidente da Assembleia da República;
e) Encarregar da mesma viatura o funcionário do quadro de pessoal da Assembleia da República, com a qualificação de motorista, Sr. João Jorge Lopes Gueidão;
Palácio de São Bento, 21 de junho de 2011
A Presidente da Assembleia da República, Maria da Assunção Esteves.
Publicado
DAR II Série-E -- Número 1
24 de Junho de 2011
O azar do pobre tadinho do Amaral. Um 320! Aos outros dão da série 700, pelo menos 500, e a ele ela só deu um 300. Porque lhe terá ela feito esta desfeita? Será que ele não a satisfez completamente na cama?
Nota: Alguém já se deu conta da estupidez crassa de como são arquivadas as publicações no site do Diário da República? São digitalizações (fotocópias) das páginas publicadas montadas em ficheiros PDF. Quem conhecer este sistema de arquivo sabe que uma busca por texto é completamente impossível: os ficheiros não contêm texto, mas imagens digitalizadas; não se pode buscar o que não existe. Não se podem fazer buscas de texto em imagens. Para se encontrar o que se deseja têm que se conhecer os dados da publicação, ou seja, número, data, série, etc., que são os títulos dos ficheiros que contêm as fotocópias das publicações. Existe, contudo, um sistema já antigo de reconhecimento de texto em ficheiros de imagens, conhecido como OCR (Optical Character Recognition) que permite transformar as imagens de texto em texto onde se poderiam efectuar buscas, desprezado pela Casa da Moeda, todavia desnecessário, caso se limitassem a publicar os textos originais em lugar das suas imagens, como se pratica em todo o mundo. Devem ter uma razão inteligente tipicamente nacional. Como compreender esta organização desadequada àquilo a que se destina – consulta –, única no mundo e concebida por autênticos bastardos? Os animais que organizaram este sistema foram aprovados pelo seu animal-chefe e estão a receber ordenados por serem capazes de dificultar ao máximo a vida de todos os cidadãos, aqueles que lhos pagam. É assim que se trabalha em Portugal.
2 mentiras:
Sem dúvida que o objectivo final de tudo isto é a implosão das soberanias...
--> A superclasse (alta finança internacional - capital global, e suas corporações) não só pretende conduzir os países à IMPLOSÃO da sua Identidade (dividir/dissolver identidades para reinar)... como também... pretende conduzir os países à IMPLOSÃO económica/financeira.
--> Só não vê quem não quer: está na forja um caos organizado por alguns - a superclasse: uma nova ordem a seguir ao caos... a superclasse ambiciona um neo-feudalismo.
--> Marionetas dos 'Bilderbergos' (ex: Sócrates e afins) fizeram o seu trabalho: silenciaram 'Medinas Carreiras', e armaram a RATOEIRA para a falência: endividamento esperando um - ILUSÓRIO - crescimento perpétuo...
ANEXO:
-> Muito muito mais importante do que a crise... é o DIREITO À SOBREVIVÊNCIA!
Resumindo e concluindo: Não vamos ser uns 'parvinhos-à-Sérvia'.... antes que seja tarde demais, há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para se envolver num projecto de luta pela sobrevivência... e SEPARATISMO!...
ANEXO 2:
Os políticos não são - nem podem ser - 'paizinhos'!!!
Há que exigir, isso sim, é UM MAIOR CONTROLO sobre a actividade política!
Votar em políticos não é passar um 'cheque em branco'!!!
O Presidente da República pode vetar uma lei... sem querer derrubar o governo!!!
Os contribuintes devem poder vetar uma despesa com a qual não concordam... sem querer derrubar o governo!!!
Democracia verdadeira, já!
Leia-se: DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte):
- blog fim-da-cidadania-infantil.
{um ex: a nacionalização do negócio 'madoffiano' BPN nunca se realizaria: seria vetada pelo contribuinte!}
ANEXO 3:
--> Para além da SUBSTITUIÇÃO POPULACIONAL [nota: não-nativos já naturalizados estão com uma demografia imparável em relação aos nativos]... também tivemos um que dizia «Há vida para além do deficit» [nota: pois há - a perda de soberania nacional]... etc... e também temos mais um a dar um empurrãozinho - JORNAL DE NEGÓCIOS, 15 Setembro 2011, George Soros: «é preciso um Ministério das Finanças europeu, com poder para decretar impostos e para emitir dívida».
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