Foi falado e comentado, mas ninguém lhe atribuiu a importância devida nem se aventurou a tirar a única conclusão possível. É um facto simples de que há pouco a comentar para além de afirmar que estamos a observar o que se passa com a corrupção, a impunidade, a incapacidade profissional e tantos acontecimentos que destroem o país e a vida nacional.
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Francisco Esperança, o homem que matou a família barbaramente e se suicidou, tinha sido julgado e condenado num caso de desfalque bancário há cerca de 20 anos. Esteve na guerra colonial e ficara traumatizado. Na altura do julgamento, o diagnóstico médico oficial indicava um homem profundamente afectado psicologicamente que se refugiava no alcoolismo. O tribunal optou por uma depressão crónica e considerou-o imputável sem o obrigar ao tratamento imprescindível.
O que agora se passou foram as atrozes consequências da falta de profissionalismo e de capacidade profissional de quem proferiu a assinou a sua sentença. Sentença que incluía a morte da família do condenado.
Sabemos que os juízes são inimputáveis no exercício da sua profissão e que o erro é possível, mas não se concebem tantos erros tão frequentes nem a corrupção geral que domina esses profissionais incapazes, a ponto de ultimamente deixarem em liberdade o assassino confirmado do genro e molestador psicológico da neta, a quem tem passado a vida a voltar contra o pai. Porquê? Porque a filha é uma juíza.
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