Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


6 de agosto de 2007

Corrupção no Comando da Polícia

Denuncia-se um acontecimento constatado na segunda-feira 6-8-2007, entre cerca das 18h30 e cerca das 20h00.

Em Lisboa, junto à Universidade Católica, a Rua Azevedo Azevedo Neves liga a Rua das Laranjeiras à Av. dos Combatentes e pode ser considerada como um prolongamento geográfico da Rua das Laranjeiras, apenas com mudança de nomenclatura. Esta Rua Azevedo Neves é praticamente apenas constituída por uma ponte sobre o Eixo Norte-Sul, entre a Universidade Católica e o Hotel Mariott. Em toda esta rua, antes da ponte, na ponte e depois dela, durante pelo menos todo tempo referido, estiveram estacionados 13 autocarros enormes, os quais cobriram por completo toda a faixa de rodagem no sentido Sudoeste-Nordeste, causando enormes distúrbios na circulação, como facilmente se depreende.

Para «regular» o trânsito foram destacados vários agentes da PSP.

Tratava-se duma obstrução planeada. Ou seja, na circunstância em causa, o fornecimento de transporte. Era duma dupla infracção grave do Código da Estrada: a obstrução duma via de circulação e a paragem ou estacionamento sobre uma ponte. Contrariamente ao que nos querem impor, nem a polícia nem qualquer entidade tem o direito de obstruir qualquer via de circulação ou de infringir o Código da Estrada, salvo por questão de salvamento, socorro, emergência ou outra urgência da mesma ordem. Um qualquer planeamento é uma agravação da infracção.

Porque é que em Portugal tudo se passa ao contrário do que acontece em países democráticos? Só pode ser por não ser uma democracia. Porque é que quando se trata de adaptar qualquer organização que funcione bem em países avançados e democráticos, políticos altamente malandros e corruptos nos respondem invariavelmente que para Portugal não dá? Só pode ser porque Portugal não é uma democracia nem eles querem que seja. Vejam-se as respostas sistemáticas do Cag~o Feliz, aquele que não acabou completamente com a Segurança Social (pior que estes alarves fizeram) apenas por ter ido para a rua e não ter tido tempo para o fazer. Note-se que «do mal o menos» também não é opção acertada.

Muito menos se pode compreender tal desrespeito aos cidadãos e abuso inqualificável quando se trata de transporte de pessoas (mal) organizado. Em último caso, os autocarros poderiam estar estacionados no parque existente para esse efeito em frente à entrada do Jardim Zoológico, bastante perto, e serem chamados por rádio conforma fossem sendo necessários.

Ao que se consta, qualquer atrasado mental poderia ter tomado esta solução entre outras viáveis. Pelo que o responsável que autorizou o acontecimento deverá ter um QI ainda inferior.

O que se pretende denunciar não é, porém a mentalidade extremamente atrasada do responsável – sobejamente conhecida por parte de quem ocupa lugares de (ir)responsabilidade pública – mas a corrupção que só pode ter envolvido tal acontecimento. Com efeito, que houve corrupção é indubitável, seja de que modo se tomar. Se o responsável pelo consentimento recebeu dinheiro para autorizar, é corrupção. Se em lugar disso se limitou a emitir a autorização, é corrupção por abuso de autoridade, por tomar uma decisão para a qual ninguém tem direito. Note-se que nos casos das excepções acima nomeadas, uma autorização torna-se desnecessária, pois que urgências não são previsíveis.

Estamos pois em face de mais um caso de abuso, de estupidez, de arrogância de quem deveria fazer respeitar as leis, mas que as infringe descarada e arrogantemente, que se tornam assim interpretáveis e maleáveis ao grado de quem as aplicar. Impunidade garantida. Casos deste género são tão comuns que definem a organização abandalhada, atrasada e a inexistência de democracia. Só tolos que forem atrás de qualquer publicidade podem acreditar que Portugal possa ser uma democracia, pois que tudo sem excepção nos garante o contrário, desde a corrupção no desrespeito da vontade do povo nas eleições, escolhendo os partidos quem querem, à aplicação da justiça por uma outra oligarquia onde não faltam juízes que tentam esconder a inaptidão e a mândria com acessos de arrogância.

Como sempre, ninguém tem o direito de se queixar, pois que tudo os carneiros admitem.


Marketing vergonhoso, nojento e macabro, explorando a morte dum acidentado – só mesmo de político.
Um caso recente da vigarice publicitária do governo, dias antes do supracitado, foi a publicidade sobre a excelente actuação do governo quando um avião-tanque caiu e o piloto. O ministro da administração interne dirigiu-se ao local. Quando ouvimos a reportagem ele só falava do que o seu governo tinha feito de bem contra os incêndios. Após lhe ter sido chamada a tenção pelos repórteres, por duas vezes, lá se decidiu a falar pelo que justificava a despesa da sua deslocação àquele local: a morte do piloto. Afinal, estava a usar o dinheiro gasto para uma auto-publicidade estupidamente despropositada. O que também não se compreende é como na montagem os jornaleiros não apagaram aquele lixo poluidor.

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