Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


3 de julho de 2008

IVA @ 2,4%, 3,6% e 7,6%!

Impossível? Existe na Europa e é a realidade quotidiana em alguns países. Evidentemente, em Portugal todos desconhecem: a impostura da corrupção política e a desinformação mal intencionada da cambada jornaleira escondem ciosamente a verdade, mantendo a população numa profunda ignorância. Tal como sobre outros assuntos. Scoops de alarves, porém, não faltam.

Os países com as taxas mais baixas de IVA são, todavia, os que fazem menos alarde e aqueles em que os seus cidadãos melhor vivem. As taxas de exemplo do título são praticadas num país conhecido como o mais ferozmente capitalista, a Suíça. A taxa de valor inferior é aplicada a todos os bens de primeira necessidade, como toda a alimentação e saúde. No entanto existe lá um provérbio pelo qual o povo se regula: «estado rico povo pobre, estado pobre povo rico». Praticamente, tudo se baseia de acordo com esse provérbio, impostos incluídos.

Se os governos dos países com melhor nível de vida e menos pobres conseguem governar sem défices, porque é que os governos portugueses não o conseguem, não obstante tanto roubarem? Sim, é de roubo que aqui se trata, pois que o dinheiro, como sabemos, não é aplicado no interesse da população, mas distribuído pelos corruptos, militantes, famílias e amigalhaços, os incompetentes que ocupam cargos de importância, impedindo assim o progresso do país. É do conhecimento geral. Será provavelmente por isso ou por outro motivo semelhante que os palhaços têm dado um tão grande espectáculo propagandista a propósito duma descida de 1% num imposto de 21%, que mais ridícula seria impossível. É mesmo de palhaço a gozar o pessoal. Como escreveu o Shakespeare, «too much ado about nothing». Discursos de vigaristas para tolos.

Enquanto todos os postos do Estado não forem postos a concurso para gente competente, a produtividade do Estado permanecerá negativa e o povo tem que pagá-la, assim como os desfalques produzidos pelo bando da canalha parasita e corrupta.

Enquanto todos os postos do Estado não forem postos a concurso para gente competente, a produtividade do Estado permanecerá negativa e o povo tem que pagá-la, assim como os desfalques produzidos pelo bando da canalha parasita e corrupta.

Estes salteadores incompetentes e irresponsáveis roubam ordenados iguais ou superiores àqueles de que usufruem os seus homónimos competentes noutros países, ainda acrescidos de benesses e mantêm a população com ordenados três ou quatro vezes inferiores aos dos mesmos países.

5 mentiras:

Anónimo disse...

Meu caro,

Este artigo peca por escamotear o essencial... a Suiça não pertence à União Europeia.

Os verdadeiros ladrões não estão nem no dito governo de Portugal nem nos funcionários públicos, os verdadeiros ladrões estão em Bruxelas! (e, já agora, em Frankfurt).

Portugal envia todos os dias, fins de semana incluídos, uns 4 milhões de Euros para Bruxelas. Além de que todas as semanas (excepto as de Agosto) os voos para Bruxelas vão cheio de portugueses para participar em milhares de reuniões e, de caminho, enriquecer o estado belga com as despesas que vão fazendo lá.

Lendo este blog noto que erras totalmente o alvo (desculpa a franqueza) pois os nossos governantes não passam de moços de fretes de Bruxelas e de quem manda lá.

Isto está muito mal e a culpa foi dos incompetentes que nos meteram na CEE/CE/UE e no Euro.

Enquanto não compreendermos e interiorizarmos isto não andaremos para a frente.

Para terminar faço notar de que as nossas taxas de IVA são das mais baixas da UE.

Mentiroso disse...

O comentário é tem pontos interessantes e bem observados. Todavia, a sua interpretação não é objectiva por subestimar alguns pontos fulcrais.

A questão da Suíça não estar na UE significa apenas aquilo que quase todos desconhecem em Portugal: o povo não aceita porque nesse caso não poderia mais controlar as decisões dos governantes e deixaria de ser uma democracia participativa em que o povo é verdadeiramente o soberano. Não está na UE, mas é um país europeu (no coração geográfico da Europa), mais desenvolvido e humano que a maioria, logo a seguir aos nórdicos com quem disputa os lugares do topo. Portanto...

Quanto às restantes alusões são todas bem certas, mas o principal é deixado de lado. Portugal estaria melhor se não estivesse na UE unicamente se fosse capaz de se governar, se tivesse políticos mais honestos, capazes e interessados no bem do povo em lugar da sua ganância, incapacidade e demagogia de banha da cobra, vigarice e alta corrupção. Estaria melhor, também, se a população estivesse mais esclarecida em lugar de estar apenas convencida de que o está, se tivesse vontade e saber para controlar a máfia política.

Como este não é o caso, ainda que com todos os inconvenientes citados, é uma bênção estarmos na UE, pois que ela provém algumas regras (demasiado poucas) e sempre defende um pouco a população da malvadez da canalha política e jornaleirada desinformadora. Ambos só nos atiram aos olhos com a esterqueira dos nossos amaldiçoados vizinhos, escondendo-nos o que se passa para lá dos Pirinéus. Até o Mário Soares se transformou em traidor desde que chamou irmãos ao povo mais selvagem do mundo, apenas equiparado aos mongóis. Veja-se aqui: http://www.leaopelado.org/downloads/publications/Fray_Bartolome_de_las_Casas-Brevisima_Relacion_de_la_Destruccion_de_las_Indias.pdf
Ou melhor ainda, aqui: http://www.leaopelado.org/downloads/publications/Fray_Bartolome_de_las_Casas-Brevisima_Relacion_de_la_Destruccion_de_las_Indias.pdf
Para isto, evidentemente, há sempre incrédulos e inventores de desculpas chochas.

Anónimo disse...

"Portugal estaria melhor se não estivesse na UE unicamente se fosse capaz de se governar, se tivesse políticos mais honestos, capazes e interessados no bem do povo em lugar da sua ganância, incapacidade e demagogia de banha da cobra, vigarice e alta corrupção."

"é uma bênção estarmos na UE, pois que ela provém algumas regras (demasiado poucas) e sempre defende um pouco a população da malvadez da canalha política e jornaleirada desinformadora"

Lamento mas discordo totalmente!

Os políticos que temos por cá são os políticos que a UE nos permite ter.

Qualquer político português que resolva pensar pela sua cabeça em vez de seguir o que lhe mandam fazer é rapidamente eliminado.

Temos vários casos. O Manuel Monteiro, por exemplo, desde que discordou publicamente da adesão ao euro teve a sua carreira política arrumada. E arrumada pelo próprio Paulo Portas que também discordava do Tratado de Maastrich mas fez uma vira-volta de 180º, passou a eurocalmo e deu uma facada nas costas do Manuel Monteiro.

Só poderemos ter políticos com as características que pretendes quando formos nós a escolhe-los!

Quanto a pretender que a UE faz qualquer coisa de útil, sublinho que a verdadeira corrupção está lá, em Bruxelas, Estrasburgo, etc. Nós, por cá, somos simples aprendizes...

Para a corrupção na UE ver, por exemplo:

http://www.projects.ex.ac.uk/
RDavies/arian/scandals/
political.html#euro

Mentiroso disse...

Caro Raio,
Tem todo o direito de discordar. No entanto, os factos e a história contam-nos como é. Já após a implantação da república se verificou uma impossibilidade de governar o país, porque se havia políticos honrados e honestos, esses eram as meras excepções. O mal era tão profundo que a ditadura do Estado Novo foi amplamente apoiada e desejada por uma população que queria fugir a um cancro ainda maior. Daí se conclui que a UE nada tem a ver com tais casos. Não é ela quem escolhe os políticos que compõem os partidos. Não é ela quem faz propaganda política nas eleições nem que mente descaradamente com promessas. Não foi ela quem esbanjou os fundos de coesão, cujos resultados se verificam na miséria geral e até na consequência dessa miséria, a subida da criminalidade. As regras a que a UE obriga são infelizmente, ainda poucas e apenas garantem um mínimo demasiadamente curto para uma população viver decentemente; cabe aos governos fazê-lo. É esta a origem do descontentamento geral das populações europeias e não outra.

A eliminação dos políticos mais honestos não é executada pela UE, mas pela máfia partidária. O M Monteiro foi «executado» pela ganância política do P. Portas. Não é evidente? Este dá todas as «reviravoltas» de vira-casaca necessárias ao seu ludíbrio político, sendo um exemplo significativo um político da direita propagandear por feiras e mercados. Ele, que defende a ideia de base de tirar aos pobres para dar aos ricos!

Certo que «Só poderemos ter políticos com as características que pretendes quando formos nós a escolhe-los!». Então que se faça isso, a UE não o proíbe.

A questão de poder haver alta corrupção em Bruxelas não significa que ela deva passar para os países da União, basta vermos o que se passa nos outros países, um por um. O problema é que cá só se conhece o que se passa na estrumeira ao lado, país considerado enormemente atrasado nos outros países e com cidadãos odiosos e ainda muito mais mal vistos que os portugueses.

Devemos separar o certo do errado. Dá uma vista de olhos, se achas que a opinião do site defende a UE: http://www.leaopelado.org/eu/
Talvez seja demasiado para ler... mas ainda há mais.

Anónimo disse...

Caro Mentiroso,
> No entanto, os factos e a história contam-nos como é.
Os factos e a História têm de ser avaliados e interpretados.

>Já após a implantação da república se verificou uma impossibilidade de governar o país,
Por muitas e variadas razões. Há muito país que é governado por corruptos e mesmo assim avança. A corrupção, por si só, não é causa de atraso. Pode quanto muito acelera-la.

> O mal era tão profundo que a ditadura do Estado Novo foi amplamente apoiada e desejada por uma população que queria fugir a um cancro ainda maior.
Na época as ditaduras estavam na moda. A ditadura de extrema-direita era o futuro. Em toda a Europa (e não só) existiam partidos de extrema-direita com muitos seguidores (ver Sir Oswald Mosley no Reino Unido).

>Daí se conclui que a UE nada tem a ver com tais casos.
Perdão, não se concluí nada!

>Não é ela quem escolhe os políticos que compõem os partidos.
O poder da UE e das organizações pró-UE é brutal e abrange toda a União. Quem é contra a UE não tem futuro politico.
>Não é ela quem faz propaganda política nas eleições nem que mente descaradamente com promessas.
Em toda a União os governantes, c om poderes diminuídos, são obrigados a promerter o que não podem. Não é só em Portugal. Esta auto flagelação é de um provincianismo atrós! O problema é geral.

>Não foi ela quem esbanjou os fundos de coesão,
Que fundos? Isto é só propaganda! Portugal envia todos os 365 dias do ano cerca de quatro milhões de Euros para Bruxelas. Ela depois devolve-nos algum com regras rígidas. Portugal foi impedido de investor onde devia (na educação, por exemplo, pois não há fundos para educação) e obrigado a gasta-los em projectos que se podiam reverter em lucros para estrangeiros, nada mais, Foi também obrigado a destruir a frota de pesca e muitas outras coisas. É incrível como vais atrás da propaganda!

>A eliminação dos políticos mais honestos não é executada pela UE, mas pela máfia partidária.
Máfia esta 100% pró integracionista pois é daqui que lhes vêm os fundos para sobreviver...

>O M Monteiro foi «executado» pela ganância política do P. Portas. Não é evidente?
É, sim senhor. E este só teve poder para o fazer quando passou a apoiar a integração europeia!
>Certo que «Só poderemos ter políticos com as características que pretendes quando formos nós a escolhe-los!». Então que se faça isso, a UE não o proíbe.
Não é bem assim. Um politico que nos defenda tem, obrigatoriamente, de colocar muito da integração europeia em causa. Por exemplo, exigir que sejamos indemnizados por termos cumprido as regras e abatido a nossa frota pesqueira enquanto outros ignoraram as regras, investiram na frota pesqueira e agora vendem-nos o peixe que pescam nas nossas águas!
E um politico assim fará gerar algum Paulo Portas que o abaterá! Com todo o apoio do exterior.
>A questão de poder haver alta corrupção em Bruxelas não significa que ela deva passar para os países da União,
??? A corrupção em Bruxelas é feita com o nosso dinheiro, nosso e dos outros países e, obrigatoriamente reflecte-se em toda a União. Portugal está longe de ser o país mais corrupto da União, depois da Portugal, mais ou menos empatado com Espanha estão muitos outros, Bélgica, Itália, Grécia, Polónia, etc. Etc. Há estudos e indices que reflectem isto.
> basta vermos o que se passa nos outros países, um por um.
Em todos os países da UE com baixo indíce de corrupção há fortes sentimentos anti-UE. E não é por acaso.

Por fim faço-te notar que, na tua opinião, nós os portugueses somos inferiors aos outros, geneticamente incapazes de nos governor. Opiniões desta são porta aberta para um qualquer ditador, português ou estrangeiro, que ponha mão nisto.

Um abraço