Toda a gente pensa que a pólvora foi descoberta na China, centenas de anos antes de Cristo. No entanto, enganam-se. Cavaco descobriu-a no dia 10, dia de Portugal, e revelou-o durante o seu discurso.
Discurso esse que, além de todo ele ter sido extremamente interessante, esclarecedor e apelativo como todos os anteriores feitos pelo PR, o que para mim se denotou foi a medida que Cavaco encontrou para Portugal sair da miséria da qual o anterior Governo-Sócrates foi o único que teve culpas no cartório. Cavaco acredita que: há que apostar na agricultura investindo nos jovens agricultores.
Ora, eu associo os discursos de Cavaco aos de uma criança que está a começar a falar e a primeira palavra que diz é mãe. E como vê que todos acham uma enorme piada quando diz essa palavra, é a única que diz durante semanas. Mas depois farta. E quando a criança abre a boca, e os pais esperam uma evolução, ela diz: mãe. Pode dizer pai dali a uns dias, mas já todos estão à espera disso.
Neste discurso de Cavaco, além de nos por a par da situação do país, algo que eu ansiava, soube sugerir medidas. Aliás, medida. Medida essa que talvez valha por todas aquelas que sugeriu e, pior, executou durante o seu trono democrático. Esqueceu-se apenas que essa medida já é sugerida desde os anos 70, juntamente com a modernização do sector - e o surto da Reforma Agrária -, que fora destruída com o avançar do tempo e dos Governos. Esqueceu-se também que fora no seu Governo que Portugal, embriagado pelos fundos europeus, desprezou os agricultores, pescadores e pequenos trabalhadores que davam sustentabilidade ao país. Esqueceu-se agora que se esqueceu, e quer contrariar as próprias atitudes. É do alzheimer.
Por sua vez Mário Soares, outro digníssimo, homem da Revolução de 74 e lutador amigo do povo, encontrava-se, no dia antes a Cavaco dissertar esta lista de disparates, com o ilustre Frank Carlucci. Reencontraram corações, uniram corpos e dizeres. Carlucci - homem da CIA - veio dar o puxão de orelhas: Vês meu burro? Eu bem te disse para nos ajudares na contra-revolução. A que Soares possivelmente respondeu, Eu bem que queria e tentei, mas se não me juntasse aos esquerdistas, prendiam-me junto com a PIDE e as tropas da reacção. Para quem não sabe, Carlucci era o diplomata da CIA que encabeçava uma conspiração contra-revolucionária para manter Portugal como mais um dos satélites americanos de ditaduras de direita, pensando ele que éramos já norte de África ou América do Sul, onde a influência abundava; e abunda.
Soares também agora sob o jugo do alzheimer tirou a sua máscara de revolucionário e alinhou-se àqueles que tão desdém mostra de vez em quando. Veja-se quando visitou Mondim de Basto e encenou um tão triste ataque à diplomacia dominante e aos líderes da direita europeia (http://www.youtube.com/watch?v=CeV-CaVwQsw).
Mas a culpa não é dele, é do alzheimer!
Pior do que isto seria se que os portugueses se esquecessem da quantidade de processos judiciais que as grandes figuras do PSD e CDS têm em curso e os pusessem no Governo, o que daria todas as imagens menos aquelas que um país em crise e com falta de confiança necessita.
Espera lá.. mas já o fizeram!
Ai alzheimer, shame on you!
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
13 de junho de 2011
Cavaco, Soares e o Alzheimer
Autor: jmfmr às 11:38
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1 mentiras:
Justo! O problema é que o Alzheimer não atacou só os políticos e tem sido reforçado pela jornaleiragem, cuja actuação sobre a população actuou do mesmo modo que utilizava o Dr. Egas Moniz para curar a loucura: amputar o lóbulo frontal aos pacientes, transformando-os em couves. Iniquidade que devido a aldrabices desse tempo lhe valeu um muito discutido Prémio Nobel (após cinco tentativas falhadas), tão discutido que a sua anulação foi mais tarde considerada, dado que a dita cura nunca existiu. No entanto, acabou por o guardar pela bronca que a anulação iria gerar na atribuição do Prémio; para esta última decisão foram tidas em conta outras contribuições suas para a medicina, mais reais e autênticas, assim como os seus livros sobre investigação médica. Era um político pedante que não se chamava Egas Moniz…
Os portugueses foram assim lobotomizados pela jornaleiragem, que evidentemente é a culpada número um do estado actual do atraso mental da população. Os noticiários duram em média mais do dobro do que nos outros países e são preenchidos coma algumas notícias manipuladas para lhes mudar o sentido e por uma infindável coscuvilhice do género dos folhetinzecos que atraem os desmiolados. Daí o estado geral semelhante ao de Alzheimer, que os políticos não têm desperdiçado, como os casos citados no post.
O caso da agricultura passou-se exactamente como contado. Os outros países pegaram nos filhos dos camponeses e formaram novas gerações de agricultores altamente sofisticados. Encheram-lhes as quintas de computadores e as mais modernas máquinas agrícolas técnicas, isto quando em Portugal ninguém tinha visto um computador e a maioria tinha apenas uma ideia-visão do que poderia ser. Hoje, há por cá mais pessoas que têm um do que nos países avançados. A diferença é que eles se servem como instrumento de trabalho avançado e cá a população o utiliza sobretudo para brincar, jogar ou chatear os parceiros com lixo que mandam por e-mail.
Uma das várias descrições sobre o que se passou com a agricultura e e que engloba a destruição em geral encontra-se em http://www.leaopelado.org/estado.htm#mal
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