Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


10 de janeiro de 2010

Casamento de homossexuais?
Que é isso, linguisticamente?

Numa qualquer língua, os pilares que gerem tanto as suas regras como a sua a sua contemporaneidade são a etimologia e a tradição. Assim, tanto um automóvel como um autocarro ou um tractor são veículos, mas cada um tem o seu nome próprio específico pelo qual é conhecido e apropriadamente designado. Não se pode falar em discriminação, mas de especificidade.

Do mesmo modo e seguindo à letra os mesmos princípios e regras linguísticas, não se pode ser coerente e chamar casamento à união de dois seres do mesmo sexo. É uma pantomina.

Casamento é uma palavra antiga que tem o seu significado e ele nada tem a ver com a união de dois seres do mesmo sexo. Será uma questão de dialéctica, mas é uma questão com raízes inabaláveis e fundamentadas. Para contornar este caso será necessário dar um outro nome à união em causa. É a própria lógica. O que se tem feito nos países europeus e que o PSD propôs.

As palavras devem definir ideias precisas, ou então a língua torna-se no lixo actualmente falado pelos labregos da desinformação anti-social, naquilo em que esses animais podres de pedantismo tanto se esforçam por transformar a língua. Absolutamente no sentido inverso do que se passa em países com maior cultura, onde o ensino é mais eficiente e o número de iletrados é muito menor. Nalguns países também existem pedantes do mesmo género, ainda que em muito menor número, porque esses povos têm conhecimentos muito mais sólidos do que o nosso para se recusarem a seguir os maus exemplos, contrariamente ao que se passa em Portugal, em que quanto maior for a imbecilidade no emprego ou uso duma qualquer palavra, mais facilmente o povo iletrado e alarve a repete como papagaio que é.

Não obstante todas estas circunstâncias, elas não são, contudo, razão para aceitar chamar casamento à união de dois ou de duas anormais. Anormais é o termo correcto e sem qualquer sentido discriminativo, questão abordada mais adiante.

O casamento é uma palavra que define uma instituição arcaica das civilizações mais tradicionais, sobretudo ocidentais. [Língua = etimologia + tradição.] Tradicional e muito anterior à sua adopção e consagração como um acto religioso. Foi consagrado por diversas religiões, mas nenhuma delas o instituiu, limitando-se a regulamentá-lo, a dogmatizá-lo, a oficializá-lo e a consagrá-lo, cada uma à sua maneira. Chame-se o que se quiser a uma tal união, nenhum nome lhe tirará ou dará virtude, mas não se vá buscar um vocábulo que já tem um significado tão diferente, característico, tradicional e sobretudo próprio.

As uniões de seres do mesmo sexo são uma anormalidade e aberração por serem contra a natureza. É uma aberração que, tanto quanto se conhece, sempre deve ter existido, mas a regra dos sexos diferentes é em si uma circunstância científica ditada pela Natureza. Não se trata de ideias nem de opiniões, mas dum princípio supra-humano não questionável. É o modo imprescindível que torna possível a continuidade das espécies e que exclui as aberrações e os anormais de acordo com a selecção natural.

O assunto da selecção natural não se enquadraria aqui, mas as consequências da contradição dos princípios da natureza manifestam-se de diversas formas. Uma das que se observam é o aumento de certas doenças em consequência da quase total abolição da selecção natural entre os humanos. No entanto ela é amplamente praticada pelos últimos sobre os outros animais para lhes apurar as qualidades raciais úteis aos interesses daqueles que as exploram. Podemos concluir que mais tarde ou mais sofreremos as consequências de contrariar as leis naturais. A natureza não perdoa, não é humana e não se comove nem reconsidera.

Poderíamos ficar por aqui, mas ao que parece ouvem-se e lêem-se inúmeras argumentações pretendendo justificar o uso da palavra casamento para tais uniões de anormais do mesmo sexo. Há ainda quem pretenda que os humanos não são como os outros animais, como se o facto, caso isso se verificasse no aspecto universal pudesse anular as normas da natureza. Certamente que todos os seres humanos devem ter os mesmos direitos e não devem ser discriminados. Devem ter direito a viver com quem desejem e não serem discriminados quanto a regalias e direitos sociais ou financeiros. Porém, como imaginar que não sejam diferentes, que não exista diferença? A diferença é colossal. Negá-la é impossível e não é discriminação. Aceitá-los, sim; afirmar que sejam iguais, só um anormal o poderá conceber.

Tendo em atenção a média do nível cultural e sobretudo didáctico, popular, não custa conceber que haja realmente tanta gente que não veja a questão, que se coloque dúvidas e que acredite em tudo o que ouve. Não é novidade.

Como em toda a natureza, existem diferenças entre as pessoas e não apenas no uso do termo casamento. Reconhecer e admitir a realidade não é uma forma discriminação camuflada, mas um reconhecimento da realidade constatada tal como existe. Daí, que a odiosa mentira avançada por Sócrates, em que a sua ideia de comparar uniões entre anormais a casamentos normais não pode passar duma impostura monstruosa apenas aceitável por quem não tenha capacidade para notar a diferença. Por de mais, é uma farsada dum impostor como o Sócrates, acusado de traidor dos direitos humanos pela Human Rights Watch.

A sua imposição para os deputados do seu partido votarem como ele mandou e não de acordo com as suas próprias opiniões não é nova, mas demonstra mais uma vez que os deputados não representam a vontade de quem os elegeu, mas apenas a do partido, donde a inexistência de representatividade, mais um facto a comprovar a farsa nacional a que tanto os crédulos ignorantes como os impostores alcunham de democracia. O parlamento é um redil de gado inútil. O estarem lá ou não, nada adianta; votarmos nós num ou noutro deles, idem; porque, afinal, são uns bandalhos que não votam como pensam, mas como lhes mandam. Não como os que eles representam querem.

Chamem-lhe o que quiserem, o certo é que não é nenhum casamento e a proposta do PSD, por uma vez, era a mais justa e adequada. De louvar a liberdade de voto concedida aos seus deputados, que deveria ser de lei, mais democrática e honesta, que produziria um resultado mais próximo da realidade. Este bando de pulhas e ladrões tem a ousadia de rejeitar uma proposta de referendo, um direito de cidadania alienável. Como querem esses vigaristas malditos que os consideremos respeitadores da democracia? E dizem-se da esquerda, os f. da p.

Impõe-se uma petição em larga escala a fim de que o povo soberano seja ouvido, como é dele indissociável direito.

Quem leu até aqui não irá deixar de seguir uma discussão sobre o assunto nos comentários dum post num blog vizinho e que poderá documentar mais do que o presente.

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