Há já muitas semanas que o sistema político dá mostras do coma a que chegou. Os partidos revelam-se os maiores inimigos dos interesses do país, o que não é novidade, mas os continuam em frente com a sua maleficência, confiando na incapacidade mental do povo para se aperceber e continuarem a sacar-lhe votos contra ele.
Cada um berra bestialidades para seu lado, impingindo as suas «razões», verdadeiras ou fabricadas. Com a podridão que há tanto reina na justiça já não se sabe ao certo quem terá razão nem há em quem se possa confiar. Apenas os protagonistas podem ter certezas. Se as transcrições das escutas telefónicas do Ministério Publico da Comarca do Alto Vouga – no post anterior -- forem reais, o Sócrates disse a verdade acerca da Manuela Moura Guedes, embora continuem a acusá-lo na mesma, mas vá-se lá ter a certeza.
Se o Sócrates acaso é culpado do que o acusam, porque não aceitam o julgamento das duas autoridades da justiça que se pronunciaram a esse propósito. Se têm razão devem fazer tábua rasa da justiça e substituir magistrados e juízes. Não, a isso não se atrevem porque essa podridão também lhes convém por duas razões. A primeira é que os criminosos pariram leis que lhes permitem a impunidade e quase obriga os juízes a absolvê-los. Será o que se passa com o Sócrates? Em segundo lugar, pelos 0 criminosos políticos até hoje condenados, a justiça sempre vai fazendo o que eles querem. Por isso que se o Sócrates é culpado do que o acusam, devem começar por culpar os rascas da lavandaria nacional que pariram as leis que permitem que assim seja.
Como não optam por uma das soluções acima, uma única coisa é certa. Do modo que todos os partidos se comportam são seitas de bandidos cujo único interesse é o de nos espoliarem a seu favor. Claro que isto não é novidade, só que a população tudo vai admitindo sem a menor reacção. Porque, afinal, de todos os lados todos se comportam da mesma forma. Nenhum partido é honesto quando está no governo, não há excepções, basta terem a ocasião de deitarem a mão aos tachos e logo roubam de todas as formas.
Outra certeza é a conclusão que se pode tirar das críticas dirigidas ao Sócrates acerca da sua alocução nacional de 18 do corrente. Como se sabe, por ter sido previamente anunciado por todo o lado, ele iria falar sobre os ataques de que (com razão ou sem ela, aqui pouco importa) tem sido alvo. Alguém achará normal que ele não tenha falado em mais nada. Ora, como não havia nada a dizer sobre a sua curta alocução, fazendo de todos nós tolos toda a sacanagem partidária criticou que ele não falou em mais nada. Nem interessa saber em que eles queriam que ele tivesse falado, pois que não é essa a questão. Falou naquilo que tinha sido anunciado, ponto final. Claro que não faltam outros assuntos de interesse, mas nada mais tinha sido programado.
Como poderemos confiar em qualquer partido quando certos exemplos seus nos ensinaram o contrário? No PS nem se fala. Quanto aos outros, por exemplo, já é tradicional que o PSD não queira aceitar os resultados das eleições quando perde. O que afirmam não é significativo face ao seu costumeiro comportamento e ao que se passa no interior do partido. Se assim não fosse talvez pudéssemos agora acreditar nele, mas «gato escaldado de água fria tem medo».
Alguns blogs com muito juízo e prudência, nem abordam a questão da possível culpabilidade do Sócrates, dada a incerteza que ele reveste. Outros, porém, tomam partido e demonstrando a sua instabilidade mental, defendem os «seus» partidos, sem tripas para enfrentarem a realidade de que são vítimas contínuas daquele em quem votaram. Verdadeira miséria humana. Em política não há santos e como dizem alguns, «feio, feio é perder as eleições» (Bolachas) ou «em política não há ética» (Porco em Pé do PSD), aquele que foi vomitar a sua impostura para o PE e por isso lá ficou mal visto, e que disse que não abandonaria o PE por um cargo no partido; nem chegou a assentar ferro no PE.
A podridão não se limita, porém, aos governos nem àqueles que os compõem. É geral, está espalhada por todos os departamentos e recantos do estado e partidos. Sempre e em todo o lado há negociatas. Existem redes de interesses que lutam na sombra para colocar os seus militantes em lugares onde fortunas roubadas ao povo lhes são entregues. A maioria desses lugares, instituições e outras organizações desnecessárias e por isso inexistentes noutros países, foram inventadas e criadas com o único fim de lá colocarem os parasitas ladrões militantes. Repare-se bem que todos os partidos apoiam a sua existência e nenhum as desmonta. Porquê, se este povo de carneiros aceita ser assim roubado e viver na miséria para lhes dar tudo o que querem? A podridão é completa e geral. Os partidos e os seus políticos são, sem qualquer dúvida, os maiores inimigos do país, aqueles que, duma maneira ou doutra, o têm sempre destruído implacavelmente.
Os partidos andam todos desnorteados com o que se passa, a tal ponto que nenhum quer eleições antecipadas com receio de perder votos.
O PSD encontra-se numa desorganização impar, sem chefão, com eleições e lutas internas, incapaz de assumir qualquer governo. É esta a realidade e pouco importa a sua publicidade podre para atrasados mentais.
O CDS, que tem vindo a tentar armar-se em partido sério, não se quer aventurar com receio de passar a ser um partido microscópico.
O Bloco mete os pés pelas mãos. O Louçã, sem dúvida recordando-se dos maus resultados das últimas eleições, abandonou as grandes críticas e até disse, não há muito, que «as escutas consideradas sem relevância por decisões do sistema judiciário regressam imediatamente ao foro privado e não devem ser utilizadas».
Os comunistas parecem ser os únicos que neste momento podem tirar algum partido de eleições antecipadas.
O Cavaco está mudo que nem uma pedra. Como lhe é impossível renegar o seu partido e este não está em condições de governar, nem sabe o que dizer nem fazer. É assim que se escolhem bem os presidentes, um incapaz que não toma qualquer decisão, ou talvez com fortes dúvidas da culpabilidade do Sócrates depois de um após outro, o Tribunal Superior de Justiça e o Procurador-Geral o terem ilibado por completo, o que de certo lhe dá razão para pensar que já são dois dos pesados. Não quer ser alarve como os que continuam a vociferar, pois que outros caminhos se impõem em lugar de vomitar bestialidades.
No meio de tudo isto é o mexilhão que apanha com as marés, assim como com o que elas trazem por falta de combate à poluição. Este povo ainda não compreendeu que sem que meta toda estes animais no jardim zoológico, em jaulas e acorrentados e que os faça saltar ao chicote, nada jamais mudará. As máfias das associações de criminosos, organizadas em partidos oligárquicos estabeleceram redes que tudo controlam e roubam impunemente até que o povo os deite ao mar. São criminosos de direito comum que deviam ser mortos, mas que fizeram leis que, contrariamente aos países democráticos, lhes dão impunidade completa pelos seus crimes.
São os maiores inimigos do povo e do país.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
20 de fevereiro de 2010
Os Maiores Inimigos do Povo e do País
Autor: Mentiroso às 01:33
Tópicos: Abdicação cívica, Abuso, Corrupção, Destruição, Falsidade, Impunidade, Justiça podre, Máfia
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2 mentiras:
Os partidos são os pilares bases de uma Democracia.
Democracias sem partidos?
Creio que não há.
Até o «Estado Novo» tinha um partido A União Nacional,e que se saiba não era democracia...
Os partidos são todos iguais?
Uma «ova»!
São bem diferentes...e viva a diferença!
O meu vizinho Manuel , depois de ser «corneado» pela mulher barafustava: todas as mulheres são iguais... são todas putas...
São os maiores inimigos do Povo?
Sim os da burguesia classe dominante do capitalismo predador.
Há em Portugal um Partido ( O Partidão) com cerca de 90 anos de existência que é do Povo e para o Povo!
Resistente ao fascismo e promotor da Progresso Social.
Caro Joseph,
Este post faz parte dum blog e é nesse contexto que se inscreve e que se deve interpretar. O comentário não pode ter esse facto em consideração, pois que os erros apontados são erros de interpretação.
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