Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


19 de abril de 2007

Alguns Acontecimentos Recentes

Alguns acontecimentos recentes que demonstram a amplitude da miséria nacional, a baixeza de tantos, a pluralidade do oportunismo, a corrupção arvorada em afronta desavergonhada, o povo gozado descaradamente. Acções de verdadeiro banditismo. Traições. Enfim, nada de novo; acontecimentos mas não novidades, apenas repetições nojentas.

Um automóvel por dia
Onde é que o Millenium (nome latino escrito correctamente) vai buscar o dinheiro para um auto/dia? Num país onde saber pensar é um atributo raro, a não ser para saber vigarizar e viver na e com a corrupção de que o alto dá o exemplo, a publicidade dificilmente poderia ser mais eficaz. Todos pensam que não faz mal que uns sejam roubados para que outros tenham mais ou outros ganhem o automóvel. Não há capacidade para discorrer que a possibilidade de ganharem é menos que ínfima e que, nisto como em tudo, a corrupção é de quem dirige e atribui a quase totalidade dos prémios, o que reduz ainda mais as chances. A culpa dos roubos autorizados só pode caber a quem os autoriza.

Um parasita favorece a estimulação do desemprego
O parasita que dirige o BP (que outra coisa poderá ser alguém que ganhe mais que várias famílias reunidas?) diz que o governo devia provocar mais desemprego, a que ele chama mobilidade, como noutros países. Mas o parasita não diz que enquanto nesses outros países essa opção foi devidamente preparada. Antes de a possibilidade de despedimentos ter sido adoptada, os governos estruturaram as condições. Reciclagem de conhecimentos especializados de trabalhadores para poderem obter outros empregos dentro de pouco tempo, apoios sociais e indemnizações que lhes permitem viver entretanto e não morrer de fome como cá. O espertalhão não passa disso, um pobre aldrabão enriquecido à custa da miséria geral.

Bons resultados financeiros na saúde
Há cerca de um mês era notícia que a despesa pública com a saúde tinha descido regularmente desde há três anos. Como se deverá interpretar esta descida, face ao modo como os bandos de chupistas nos governos têm tratado o caso? Será por haver muitas centenas de milhares de pessoas sem médico, ou pelo método de assassinar os velhos, tirando-lhes o apoio à saúde que os poderia manter vivos? Também se verificou como o governo anterior dava garantias, quase diariamente, de que o tempo de espera para certas consultas e operações cirúrgicas ia diminuir enquanto, na realidade, se atingia o maior rácio de aumento dos tempos de espera na história nacional. Bem hajam os vigaristas burlões.

Os portugueses exigem melhor
O PR anda a apregoar a sua falsa campanha para a inclusão social, que pretende ser uma mezinha à exclusão que os assaltantes do seu partido nos governos que ele chefiou – de que era, portanto, o primeiro responsável e de que nunca prestou contas nem foi responsabilizado – provocaram ao assaltarem, roubarem e desbaratarem os fundos cujo o uso adequado teria evitado a exclusão. Em consequência, os atrasados mentais portugueses não deram importância, mas estão a pagar em dinheiro, sofrimento e até com a própria vida.

Não obstante os factos, ao inaugurar um hospital já inaugurado, declarou aprovar as diferenças entre os serviços de saúde privados e os do Estado. Estará o ignóbil irresponsável a querer dizer que nos outros países o serviço de saúde é idêntico, sendo a diferença unicamente nos serviços de hotelaria incluídos? Ou será que quando diz que se a discriminação se justifica por os portugueses serem cada vez mais exigentes com os referidos serviços de saúde enquanto que estes são cada vez mais degradados e degradantes?

Incrível monstruosidade
Insulto geral à mentalidade da população

Das declarações da Universidade Independente – após anúncio oficial da sua porta-voz em que seriam "bombásticas" – pode dizer-se que os Himalaias pariram um ratinho branquinho. Que mais se pode concluir, senão que estas declarações "bombásticas" foram submetidas a pressões políticas = corrupção ao mais alto nível. Um governo digno, e honesto formado por políticos também honestos.

O conjunto destes acontecimentos só pode ser interpretado por um insulto geral ao povo, tomando-o por muito mais embrutecido do que aquilo que ele já é. É chamar estúpidos a todos em geral e por isso os tomar. É um acto que só pode ser fruto da maior baixeza moral e de pobreza de espírito, de repugnante impostura e malvadez. É uma afronta nacional de bastardos. É tanto mais grave quando vem do professorado corrupto, que afinal, mais não são que miseráveis indignos.

Não são provas novas, é apenas continuidade. Continuidade no mesmo âmbito de os políticos dizerem que guardam os lugares de chefia e melhor remunerados para eles ou para pessoas de sua confiança, após cada eleição. Lugares a que se deitam de ímpeto ao assalto como salteadores, como se dum espólio de guerra se tratasse. Se em todos os países minimamente democráticos essa necessidade de confiança não tem lugar nem justificação, é de se perguntar: Que poderão ter de tão importante para esconder por pessoas de sua confiança, se não for a corrupção e a ganância?

Mais assassínios planeados
O governo decidiu assassinar uma mulher por dia, consciente e premeditadamente. Como? Simplesmente por lhes recusar o direito à vacina contra o cancro do colo do útero. Segundo estatísticas há muito conhecidas e verificadas, portanto seguras, é este o número de mulheres que se poderiam salvar por ano se tivessem acesso à vacina. Este número seria ainda superior se os corruptos parasitas se ocupassem em pôr de pé um sistema de despistagem gineco-oncológico.

Esta falta aplica-se à maioria das doenças evidentemente, e é pela sua falta que a esperança de vida, que nos outros países não pára de aumentar, em Portugal não só estacionou como até recuou. A prevenção é praticamente inexistente, preferindo-se as despesas com os tratamentos subsequentes. Em seguida suprimem-se os tratamentos para quem não os puder pagar

Os políticos corruptos assassinam assim a população discriminadamente. Alguém ouviu o bando de jornaleiros desinformadores denunciar estes factos? Farão tramóia com os politiqueiros corruptos, ou ajudarão os interesses políticos dos depravados que dominam os interesses das empresas de desinformação?

Malandragem – Rufiagem
Ouvindo José Ribeiro e Castro e Paulo Portas na RTP1, não adiantou nada. Foi uma conversa na continuidade do que já se conhece. O primeiro poderá não ser o que faz falta ao país (ao diabo as necessidades do seu partido), mas pode ser considerado por um dos políticos menos corruptos, o que o distingue da maioria. O outro também se distingue da maioria, mas para o lado oposto. Já conhecemos o fiteiro cínico que é, o cobarde que deu o salto quando as suas ideias e as dos seus pareso no governo foram rejeitadas. O contrário do Guterres, um dos raros políticos honestos que deixou a corrupção para trás por não a poder suportar e não fazer o que a sua consciência lhe mandava.

Quando um político da direita anda por feiras, praças e mercados a sacar votos àqueles a quem pretende tramar, está tudo dito. Pretende impingir a ideia de que defende os interesses daqueles que dependem do sistema de saúde, como ele diz. Contudo, quando esteve no governo, os seus pares tentaram destruir esse sistema por completo, pior ainda do que agora. Só não tiveram tempo. Que vá intrujar o diabo (os seus pares).

Apesar disto, os portugueses estão tão mentalmente atrasados e os confrades do seu partido são tão malvados, que os primeiros continuarão a acreditar piamente nas suas patranhas e continuarão a ser logrados do mesmo modo, enquanto que os segundos nunca escolherão um homem honesto para os chefiar porque em Portugal a honestidade não tem valor, não dá glória nem dinheiro, nem leva a lado algum útil. O tacho é que manda e quem garanto o tacho com a mentalidade da população é o Paulo Portas.

1 mentiras:

Meg disse...

O povo (nós) gozado descaradamente e o povo (nós)a comemorar mais um 25 de Abril.
Esperanças dilaceradas, assumidamente esquecidas e desprezadas, um povo que se não estima a si próprio, devorado por uma sociedade de faz de conta, embriagado pelo TER, esquecida de SER. Que pena!
Um abraço