Num Estado democrático deixado ao capricho arbitrário de uma maioria, por vezes, a liberdade, dever moral da pessoa, transforma-se numa pretensão tirânica de dar libre curso aos impulsos e aos apetites humanos, em detrimento de outrem. A igualdade degenera num nivelamento mecânico... Sentimentos de honra, actividade pessoal, respeito da tradição, dignidade, tudo, em suma, que dá valor àvida, perece, pouco a pouco, e desaparece. Apenas sobrevivem, de um lado, as vítimas enganadas pela fascinação aparente da democracia e "contrabando academico" dos seus "endeusados" mentores, que na sua ingenuidade, confundem com o espírito de liberdade e de igualdade; e, por outro, os aproveitadores, mais ou menos numerosos, que souberam, pelo poder do dinheiro ou..."outros"..., assegurar, para si, uma privilegiada "porta" para a conquista do próprio poder. O resto eu não digo...cabe a cada leitor deste blogue, faminto de verdade, informação, segurança, certezas; entender os "sinais, os "slogans" os labirintos da justiça e o Artº 13º da Constituição da Republica Portuguesa - que consagra os direitos fundamentais de igualdade perante a lei - sob pena de indivíduos, cujos comportamentos são aparentemente "normais", contribuirem para o que «Cícero» disse: "nada mais temível que a besta feroz que toma a forma e o nome de povo" (De Republica, II, XXXIII).
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
10 de abril de 2007
"CAPRICHO ARBITRÁRIO"
Autor: Paulo às 15:03