No dia de memória pelos mortos na estrada, o propagandista do ministro da administração interna (nome pomposo para um ministro do interior – se não fosse administração, que seria? Máfia?) no seu estilo de cúmulo de cinismo, não quis desperdiçar a ocasião para mais um afronto aos mortos na estrada e às suas famílias. A sua propaganda enoja mais que os desventrados dos acidentes.
Que outra coisa se poderá dizer dum aborto que em lugar de providenciar para o fim da matança na estrada se aproveita para uma propaganda infame e abjecta e para roubar a população com multas que os construtores e sinalizadores deveriam pagar? Que demonstração de desonestidade e de malvadez mais descaradas! Se fosse honesto, em lugar de se aproveitar da desgraça dos outros para a sua propaganda asquerosa, proveria a que as cartas de condução fossem dadas apenas a quem soubesse conduzir, que os instrutores fossem competentes, que o manual fosse compreensivo. Se quisesse verdadeiramente terminar com a matança, além disto deixaria de ser cobarde e diria aos portugueses que se matam por serem selvagens incivilizados, que se comportam na estrada como na vida comum, mas que neste caso a consequência é a morte ou a invalidez.
Para que serve ter uma carta de condução quando a sua posse não tem qualquer significado nem garante seja o que for, pelo que nem justifica multar que conduza sem ela? Porque é que conduzem embriagados? Porque é que excedem uma velocidade razoável? Gente civilizada não o faz, nem nos países onde a velocidade não é limitada em auto estradas.
Que é isso da chamada Prevenção Rodoviária em Portugal, se não mais um acto propagandista para pretender justificar multas que para nada servem senão para o saco azul para os ministérios e outros comprarem veículos de luxo? Uma máfia podre que rouba e assassina os cidadãos.
Afinal, segundo o seu comportamento, este ministro não passa dum execrando cobarde depravado e nojento, um repugnante como todos os outros cobardes da sua laia, mas pior, pois que com a sua cobardia é o maior contribuidor nacional para o massacre, o assassino da estrada número um.
Sobre o mesmo assunto:
Férias – Aproveite Para se Matar (artigo e diapositivos)
Os Assassinos da Estrada
Bloqueio dos Carros é Prova de Irracionalidade
A Estrada Espelha o «Civismo» dos Portugueses
Mortes na Estrada Continuam
Acabar com Mortes na Estrada
As Mortes na Estrada Continuam
A Tragédia Rodoviária Continua
O Trânsito, as Leis e a Realidade
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
19 de novembro de 2007
Vil Propaganda à Conta dos Mortos
Autor: Mentiroso às 01:22
Tópicos: Arrogância, Civismo, Educação, Impunidade, Incoerências
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3 mentiras:
http://www.petitiononline.com/criancas/petition.html
Por muito boa intenção que se possa concluir do link deixado, o comentário parece ter sido semeado ao acaso e ter caído neste post por mero azar. Além disso, a petição a que ele se refere não merece a atenção devida, dadas as falhas em objectividade nela contidas.
Com efeito, não obstante a melhores intenções reveladas, não se concebe que, de acordo com o número 3. a) da petição, um juiz deixe de poder repetir ou completar o seu interrogatório, exame ou perícias psicológicas às vítimas para esclarecimento do próprio tribunal. O que deveria mencionar-se e que lá não se encontra seria que a acusação fosse impedida de por sua própria iniciativa requisitar a sua repetição. Parecem minúcias dispensáveis, mas não o são.
A alínea b) também não parece lógica, sobretudo no caso da alínea c) ter sido satisfeita, em que o acompanhamento deveria tornar-se numa obrigatoriedade
A alínea d) deveria ser suprimida, pois que depende da existência dum estado de direito e duma organização e regras lógicas que nem deveria ser necessário nomear. Donde, deve ser generalizada e não aplicada unicamente a casos particulares.
Idem para a alínea e), para a qual já existem regulamentos. Se estes são ou não cumpridos, o facto não depende de nenhum caso particular, mas apenas da bandalheira geral dos políticos, dos governos e dos deputados do parlamento. Mais um caso geral e típico que necessita tanto de ser corrigido como todos os outros dentro desse âmbito.
A alínea f) é um autêntico disparate. Um crime é sempre um crime e nenhum deve ter prioridade sobre os outros. O que é necessário é banir a bandalheira verificada nos tribunais (no mesmo âmbito geral), em que o caso dos juízes mandriões e desmiolados portugueses não resolvem senão metade da média dos casos dos seus homólogos da UE e mesmo assim deixam os cidadãos insatisfeitos quanto à própria justiça, o que não é um problema menor.
A alínea g) parece desprezar que com menos de 16 anos se é menor para todo e qualquer efeito. A idade – o número de anos vividos – é linear e não pode admitir excepções.
A alínea h) seria de extremamente difícil aplicação sem que o sistema de ensino fosse adequado em lugar de ser sempre decretado por ignorantes arrogantes que a cada nova transformação aumentam a sua degradação a ponto de chegarmos onde estamos. A alínea é justa e faz sentido, mas também pertença a outro círculo.
O número quatro é bastante judicioso, mas para que lá chegássemos seria necessário começar por um controlo completo duma publicidade que se esforça por se aproveitar da inferioridade e atrofiamento mental dos portugueses. Nos países democráticos avançados é feito nas escolas, mas inexistente em Portugal para proteger os ladrões da grandes empresas e permitir maior efectividade aos seus roubos.
Conclui-se o verdadeiro despropósito desta petição, a qual limita os casos gerais a pontuais. Tudo isto é desnecessário desde que se viva em autêntica democracia, o que não acontece em Portugal. Não interessa mudar um ponto num caso geral, é como mudar um pixel numa fotografia digital com milhões de pixels, um copo de água num oceano. mudar aos poucos Que nos interessa uma mezinha quando o mal é geral. Contrariamente ao que se afirma, que se deve mudar a passo, este género de mudanças em Portugal, em que todos os problemas se relacionam e têm a mesma fonte, nada muda realmente sem que se mude a sua procedência. Mesmo que a maioria não o compreenda é mais do que lógico. A única solução, se é que se pretende viver com dignidade europeia e não com slogans, é de subjugar a raiz do mal: começar por controlar todos os políticos e obrigá-los a prestar contas de todos os seus actos. Aqui, sim, mas unicamente aqui, este comentário está dentro do âmbito do artigo do post a que de outro modo erradamente foi inserido. Todavia, o método que se tem seguido só tem servido para garantir a impunidade dos abortos que nos governam e para a perpetuação do sistemas e dos seus males.
E assim vai o nosso país...
:(
(*)
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