Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


11 de dezembro de 2008

Portugueses mais pobres

Alerta-se para que os dados referidos no artigo do Público que se transcreve referem-se à média estatística, o que quer dizer que à maior pobreza da maioria corresponde o enriquecimento dos privilegiados com «tachos dourados» e «reformas milionárias acumuladas» como circula em abundância pelos e-mails e vem ocasionalmente nos jornais, como as notícias referidas aos patrões do BPN do BPP e do BdP, além de muitos outros.

Portugueses perderam poder de compra entre 2005 e 2007 e estão na cauda da Zona Euro
Por Lusa, PÚBLICO. 11.12.2008 - 13h50

Estes dados não incluem este ano de forte abrandamento económico, em particular do consumo
Dados do INE elaborados com base no Eurostat

Os portugueses perderam poder de compra entre 2005 e 2007 relativamente à média da União Europeia e Portugal surge na cauda da lista dos 15 países da Zona Euro, com o pior poder de compra de todos, nos 76,2 por cento, segundo dados hoje apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O Produto Interno Bruto (PIB) por habitante expresso em Paridades de Poder de Compra (PPC) elevou-se no ano passado a 76,2 por cento, face à média europeia, de acordo com as estimativas do INE que têm por base informação do Eurostat.

Esta avaliação não inclui os dados deste ano, onde se verifica uma deterioração acentuada das condições económicas das empresas e das famílias, dificuldades acrescidas de acesso ao crédito e o agravamento do preço dos produtos alimentares e dos combustíveis até, pelo menos, Outubro deste ano.

Em 2005, o poder de compra português correspondia a 76,9 por cento da média da UE (valor final apurado) e em 2006 era de 76,4 por cento, de acordo com as estimativas elaboradas pelo gabinete de estatísticas da União Europeia.

Trata-se da segunda queda consecutiva de Portugal no indicador anualmente calculado pelo Eurostat para avaliar o poder de compra dos países da União Europeia, com o objectivo de estabelecer comparações sobre a riqueza "real" (sem efeito da inflação) dos 37 países analisados.

O INE adverte, contudo, que "os resultados publicados devem ser analisados com alguma prudência, quer devido a limitações de ordem metodológica, quer a deficiências de homogeneidade que ocorram eventualmente na informação de base".

Os cálculos para a elaboração desta tabela do Eurostat são feitos com base nas estimativas da paridade de poder de compra (PPC), uma moeda artificial que tem em consideração os níveis de preços domésticos e as taxas de câmbio, permitindo tornar comparáveis alguns indicadores económicos e ajustar os valores absolutos do PIB de acordo com o custo de vida em cada país.

Portugal surge no 22º lugar de uma lista liderada pelo Luxemburgo, país onde o poder de compra é mais de duas vezes (266,6 por cento) superior à média da UE, que assume o valor de 100 por cento.

Entre os 15 países da Zona Euro, Portugal é o país onde o poder de compra é mais baixo em relação à média da UE, seguido de Malta (77,4 por cento), Eslovénia (89,3 por cento), Chipre (90,8) e Grécia(94,9 por cento).

O PIB "per capita" expresso em PPC dos restantes dez países encontra-se acima da média da UE.

Este indicador da riqueza de cada Estado-membro varia entre 37 por cento na Bulgária e 267 no Luxemburgo.

O Estado-membro vizinho de Portugal, a Espanha, tem um nível de riqueza seis por cento superior à média comunitária.

2 mentiras:

Mentiroso disse...

Para não se concordar com este artigo seria preciso ser-se surdo, cego e mudo, sem se dar conta do que se passa à sua volta. Contudo, é precisamente isso que até agora se tem passado. Todos os elementos estavam patentes e à vista há já muitos anos, embora o povo cego pelas patranhas da corrupção política e respectivo encobrimento jornaleiro se tenha sempre agarrado a balelas. O Mentiroso sempre tem contado e afirmado o que se viria a passar em tudo o que se relacionasse com o contexto económico nacional. É impossível ler algo escrito nos blogs ou no site donde tal não sobressaia sem sombra de dúvida. Ninguém tem acreditado, por isso que o Mentiroso tomou esse nome. Mais e pior: embora a situação actual seja de veras má, ainda não se bateu no fundo e vai continuar a piorar. Os próximos anos serão talvez os piores, a desgraça vai de certo aumentar, pois que o contexto mundial a isso vem ajudar e pelo que, sem isso, a agonia seria ainda mais tardia. Mais longa ainda porque, como é bem conhecido, os políticos não trabalham para a nação, mas para a grandeza dos seis partidos, ou seja são traidores na verdadeira acepção do termo. Compreende-se que os culpados o tenham sempre negado; pela baixeza da jornaleirada imunda e ordinária, ignorante e pedantolas, compreende-se também que o tenham encoberto. Não se compreende, porém, que mesmo com as opiniões e análises de peritos internacionais, nenhum economista português se mostrou digno desse nome por jamais ter apontado a verdade. Pelo que só se pode deduzir que aquela que pretende fazer-se passar pela alta sociedade portuguesa não passa, afinal, dum molho de bandalhos, vigaristas, impostores e canalhas. Traidores conscientes também, pois que com o seu comportamento e silêncio impediram o recurso a medidas de salvamento duma catástrofe perfeitamente previsível, sacrificando ainda mais um povo estulto já mártir dessa cambada de oportunistas espertalhões. Matem-se os traidores!

A. João Soares disse...

Caro Mentiros,
Assim dizem dizem verdades pungentes mas que, por destaparem os exploradores egoístas bem colocados na máquina do Poder, têm sido ocultas do conhecimento da generalidade do povo.
O problema reside na discrepância entre os mais ricos e os mais pobres, com a agravante de que aqueles não conseguem nem querem saber como vivem estes. O enriquecimento raramente é resultado de mérito e honestidade, como acabamos de ver com os casos do BCP, do BPN, do BPP e do governador do BdP, mas há muitos outros exemplos de enriquecimento ilícito entre os políticos e os que vivem à sua sombra.
Temos que acreditar que o engenheiro João Cravinho não estava louco quando propôs o combate à inflação e ao enriquecimento ilícito.
Mas o Governo e os deputados nada fizeram de sério e eficaz nesse sentido, para não matarem a galinha dos ovos de ouro!
Os jornais nada dizem sobre os «tachos dourados» nem das «reformas milionárias acumuladas».
E João Cravinho foi destacado para um tacho no estrangeiro para que a sua voz não fosse incómoda cá dentro; foi um pontapé pela escada acima que ele não rejeitou, o que também não jogou a seu favor!
Perante tudo isso, os donos dos jornais esperam beneficiar da colagem ao Poder ou, pelo menos evitar perseguições da parte deste, e não informam o povo acerca das realidades nacionais.
Um abraço
João