Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


24 de maio de 2009

Sentido da Honra e da Responsabilidade

Há dias circulou por e-mail um vídeo de um politico perante jornalistas convocados para um comunicado à imprensa em que confessou faltas cometidas no seu cargo, entregou um comunicado escrito e, a seguir, retirou de um envelope uma pistola que disparou contra o céu da boca tendo morte imediata.

Hoje no Público Online, vem a notícia do suicídio de um ex Presidente da Coreia do Sul que era acusado de corrupção A notícia pode ser lida fazendo clique neste link Antigo Presidente da Coreia do Sul Roh Moo-Hyun suicida-se.

Na Coreia do Sul, como em alguns outros Países existe o respeito pela Honra, sentido das responsabilidades e defesa da face. Este não quis sujeitar-se à sorte de dois seus antecessores que, em Agosto de 1996, foram severamente condenados em Tribunal. Nessa data, dois antigos Presidentes, apesar de terem sido pilares muito válidos na construção económica do País que tinha sido destruído pela guerra com o vizinho do Nortr, ouviram sentenças por terem cedido à tentação da corrupção, tendo o General Park Chung Hee sido condenado à morte e Roh Tae-Wu a 22 anos de prisão.

Agora Roh Moo-Hyun, que foi Presidente entre 2003 e 2008, suicidou-se ontem saltando de uma rocha e precipitando-se de uma falésia, de acordo com familiares e uma carta de adeus que deixou, em que dizia “não fiquem tristes; a morte e a vida não são a mesma coisa?”

Não se deve fazer a apologia deste género de morte, mas não podemos deixar de desejar que, de uma forma serena e civilizada, muitos responsáveis por irregularidades e atitudes desonestas, contrárias à ética, se confessem publicamente e se auto penalizem pelas indignidades que só não os envergonham porque não sabem o que é honra, dignidade, vergonha e sentido das responsabilidades. Estão neste caso situações de corrupção, tráficos diversos e transacções com dinheiro vivo, visíveis pelo enriquecimento ilícito e rápido, o que é especialmente grave e danoso quando podem estar em jogo dinheiros públicos.

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