Minados por diversos problemas que lhes foram criados, os serviços de saúde atingem o ponto mais baixo de sempre. Gente morre todos os dias por falta de assistência médica ou desapropriada. A percentagem é assustadora.
Mesmo com a importação de médicos planeada pelo governo, o problema vai continuar a agravar-se. Este problema tem uma dupla origem que uns negam e outros desmentem. Como com tudo, sem que a realidade seja reconhecida não se aplicarão as curas necessárias. Aplicando-se não se cura o problema num clique. Donde, o título deste artigo não é exagerado.
Uma das causas, como é largamente conhecido, mas sempre desvalorizado por mera corrupção e impunidade, é a decisão tomada pelo Cavaco no último ano do seu governo, em diminuir drasticamente as vagas para medicina nas faculdades. Um médico, juntamente com o estágio, leva bastantes anos a formar-se até poder exercer em pleno. A sua falta só poderia começar a notar-se após esse período, quando começasse a não haver suficientes para substituir os que se iam reformando. Quanto mais anos se passaram mais a sua falta foi crescendo a ponto de hoje se ter tornado dramática. Este facto tem sido observado e sofrido desde há alguns anos pela população inteira.
O governo do Guterres passou por cima como sobre uma ponte e ninguém atribuiu valor ao assunto. O governo do Barroso fez uma enorme publicidade falsa anunciando que iam diminuir o tempo de espera na saúde, mas vimos bem que em lugar disso aumentou exponencialmente.
A segunda causa do problema é o espírito de bandalheira geral que se instalou bem no seio da população, que do tempo do Cavaco já pensava não precisar de trabalhar por o país ter aderido à UE (ver explicação detalhada de como se passou).
Para superar o atraso fenomenal do país, provocado pelas más políticas e roubos da corja do Cavaco (ver o mesmo link anterior) os governos puseram-se a atribuir subsídios em substituição de salários normais que não podem ser pagos devido ao tal atraso tecnológico provocado pelo governo dos ladrões do Cavaco e sua má administração do que sobrou do roubo e da inflação planeada. (De onde pensarão as pessoas que veio o dinheiro para a multidão de políticos parasitas que enriqueceram da noite para o dia? – eles diziam que chagava para tudo, mas vê-se.)
Após crer não ser preciso trabalhar, a população habituou-se a viver à custa dos subsídios. Hoje, poucos trabalham, limitando-se a ocupar os lugares e a fazer presença. De certo, quem tenha ido a hospitais deve ter notado os magotes de enfermeiros em conversa amena em lugar de se azafamarem nas suas funções. Produtividade = 0. Quem quer que tenha tido que tratar dom as diversas repartições da administração pública não pode deixar de ter visto comportamentos semelhantes. Produtividade = 0. Se os enfermeiros têm razão em reclamar que ganham menos que os obscenos calões da administração, a verdade é que todos eles já ganham muito acima daquilo que merecem, mesmo que já seja pouquíssimo.
Este procedimento, associado a uma burocracia obtusa, aumenta muito mais o número de mortes, como relatado no jornal Público de hoje(Há doentes que morrem à espera de cuidados continuados). É um autêntico vê-se-te-avias numa matança para a qual não vai haver solução rápida.
A conjunção destas duas causas tem ocasionado e vai continuar a ocasionar uma grande mortandade entre a população. É um assassínio colectivo aberto de que os culpados se lavam as mãos e continuam a sacar votos dos carneiros que sangram.
Entretanto, partidos formados por políticos que idealizam aumentar o fosso entre ricos e pobres, anunciam medidas de solução opostas às adoptadas em países democráticos. O que querem é obviamente criar mais hobbies da saúde à custa duma maior exploração da população, oficializando as duas velocidades já existentes. Matam-se ainda mais aqueles que não podem pagar e extorque-se o dinheiro aos que podem. Para fazer passar a ideia fazem declarações falsas em que o povo, desinformado pela cambada jornaleira, cai como tordos. Espezinham os Direitos Humanos.
A solução para pelo menos diminuir a corrupção, o roubo, o abuso, a impunidade, etc., tem sido mencionada múltiplas vezes. Para não repetir mais uma, veja-se aqui. Todavia, nada se puderá jamais fazer sem a vontade popular.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
7 de abril de 2010
Assassínios em Massa
Autor: Mentiroso às 02:10
Tópicos: Direitos Humanos, Matança, Saúde
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1 mentiras:
Com o tempo que passa enquanto se fazem os exames, quando descobrem o mal já as pessoas não têm cura e morrem .matam-na.
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