Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


13 de março de 2007

O Assassínio dos Velhos e dos Doentes

Mais uma notícia duma nova desgraça. Há pouco tempo, num casal de idosos, o marido matou a mulher doente e em seguida suicidou-se. Porquê? Esta semana, um pai matou a filha doente. Porquê?

Não vale a pena dar as respostas. Todos sabem porquê, assim como quem foram os verdadeiros assassino que se limitaram a usar as mãos daqueles a quem tornaram a vida impossível a este ponto. No entanto, estes assassinos continuam a lavar-se as mãos, a desresponsabilizar-se e têm o arrojo de verdadeiros assassinos, pelo modo como originando o mal que semeiam, continuam a berrar bem alto que o que fazem é para bem da população. Que fariam se assim não fosse?

E porquê isto? Só há uma resposta: porque a população se deixa imolar no altar dos deuses políticos malditos. Se não se reclama, aceita-se.

O mesmo vai acontecer com os futuros reformados. Aqueles que vão hoje a meio da idade ou do caminho da reforma vão sofrer o seu próprio silêncio e consentimento fundo na carne. Consentir agora que os governos tomem estas medidas, é um consentimento tácito e uma aprovação incontestável de tais medidas. Quando lhes chegar a altura de pagarem pelo consentimento, jamais terão razão para reclamar. Tal como os casos ultimamente conhecidos, muitos se matarão e matarão os seus próximos devido a estas medidas sem o mínimo motivo de reclamação, pois que o consentiram.

Se malvados deste género nos matam, devolvem-nos o direito de os matarmos nós. A não esquecer. Se não tomarmos a nossa vida nas nossas mãos, os malditos irão destroçá-las. Dúvidas? Não no-lo demonstraram já e suficientemente? Just wait and see.

4 mentiras:

Savonarola disse...

Está muito bem visto, lamentavelmente. Está criado na sociedade portuguesa um mal-estar tão grande, que é natural as pessoas viverem em depressão: li algures que o consumo de ansiolíticos e anti-depressivos disparou em Portugal. Responsabilidade de quem? Deste poder corrupto que nos governa, de costas viradas para os cidadãos.
Preocupados com a redução do défice, o povo teve que apertar o cinto. De tal forma que já não pode respirar...
Um abraço

A. João Soares disse...

Haja quem fale assim para bem do povo que anda a apertar o cinto, há imenso tempo, sem ver que benefício terá nisso. Quem beneficia são os governantes e os «boys & girls» por eles apadrinhados e nomeados para lugares «de confiança política». veja-se o caso do Sr Vasconcelos da ERSE e tantos outros com brutos ordenados, subsídios de reintegração escandalosos, reformas volumosas e acumuladas, etc.
Enquanto isso grande parte do País não tem assistência médica, escolas, maternidades, entram em depressão e depois é isso de que o texto fala.
Quando será que a população acorda? As manifestações contra os fechos das urgências serão um fermento?
Abraço

Lusófona disse...

Penso que cabe ao povo cuidar-se de si porque quem estiver a espera de ajuda do governo, mesmo o que for de direito, terá o destino certo....FERRADO.

E não é só em Portugal, a tendência será a piorar senão fizermos(povo) algo depressa.

Mentiroso disse...

Lusófona
É essa a ideia, exactamente. É obrigação do povo fazer alguma coisa por si. É um dever obrigar os governos a fazerem o necessário por aqueles que não o podem fazer, como, entre outros, os inválidos, os velhos, as crianças e o seu ensino.

Não, não é sou em Portugal, é em todos os países dominados por oligarquias políticas e do terceiro mundo, de que Portugal faz parte integrante e de que não poderá sair sem que o reconheça e que lute por melhor.