Os noticiários portugueses continuam a ser forjados ao gosto de jornaleiros não só incompetentes, como enganadores.
Em noticiários recentes impingiram-nos uma montagem da reportagem sobre a visita do casal McCann a Fátima, mostrando-os quase constantemente afastados da restante população, sublinhando o caso comentando-o nesse sentido.
Segundo os repórteres dos jornais ingleses, em que o casal foi literalmente assaltado pelo peregrinos nacionais, que os abraçavam, cobriam de beijos e lhes davam as suas próprias crianças a beijar. Veja-se, por exemplo, o que sobre esta visita nos relata a conceituado jornal The Guardian. Quem mente?
Não há maneira de se poder confiar nesta pandilha de pedantes sebosos, que por um lado são uns comprovados aldrabões que não param de nos mentir, inventar histórias, pasteurizar as notícias; por outro lado, como se patenteia nalgumas entrevistas, são uns ordinários que cortam a palavra a quem fala sem que para isso façam uso de termos educados, enquanto fazem perguntas sobre assuntos irrelevantes, “esquecendo” completamente ou mostrando-se incapazes de fazer perguntas sobre o que realmente interessa. Ou será um estúpido e enredado encobrimento dos entrevistados corruptos?
À parte estes factos, continuam a afirmar a sua incompetência de outros modos. Por exemplo, depois do tempo que ouvem não diariamente, mas quase constantemente, cidadãos de língua maternal inglesa pronunciarem os nomes Madeleine e McCann, ainda são raros os que aprenderam. Muitos, há anos que teimam em manter os nomes próprios no singular quando se referem a um conjunto de pessoas com o mesmo nome. Teriam tido professores estúpidos como eles, que não lhes ensinaram que os nomes próprios são substantivos (não colectivos) e que, como tal, têm número?
Se têm assim tanta dificuldade para aprender, não deveriam obrigá-los a consultar psiquiatras e pô-los fora de serviço se os exames o recomendassem? É como antes se dizia nalgumas partes do país quando se via tanta estupidez junta a pedantismo (não era bem assim que me recordo exactamente, mas de certo haverá quem se lembre bem; o sentido porém, era este): «até chamam doutores aos burros de chapéu na cabeça».
Que melhor prova da desgraça mental em que vivem, que apoiam e defendem, do que sabermos que os poucos verdadeiros jornalistas competentes dignos desse nome e de grande consideração, que não pretendem que lhes chamem doutores, têm sido afastados das suas posições por intrigas, por despeito, por inveja e muitos outos atributos que caracterizam a canalha indigna em que essa casta se insere.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
25 de maio de 2007
Burros de Chapéu na Cabeça
Autor: Mentiroso às 15:52
Tópicos: Estupidez, Incompetência
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2 mentiras:
Não vou entrar em pormenores porque está bem explicado. Mas fez-me recordar a ida de Sampaio, quando PR, à cidade beirá de Sátão. Era numerosa a comitiva de jornalistas, como era de esperar, e falavam com os populares que pronunciavam o nome da terra, como deve ser, o que é lógico. Mas o pivô do telejornal, repetidamente, logo a seguir a ouvirmos Sátão dito pelos naturais, ele, DOUTOR, dizia Satão, pronúncia aguda, considerando estúpidos e ignorantes os que ali foram nascidos e criados.
É a tal petulância e arrogância dos detentores únicos da verdade. Tais políticos, tais jornaleiros!
Um abraço
Outra das expressões populares que definem um determinado tipo de dótores, diz que "um doutor é um burro carregado de livros". Mas já deve estar desactualizado, porque agora já nem são precisos os livros para ter uma licenciatura. Veja-se o "eng." Sócrates, que se licenciou na secretaria da universidade privada, que pagou...
Um abraço
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