O investimento é sempre produtivo e gerador de riqueza no sistema neo-liberal e capitalista selvagem em que vivemos, iniciado nos EUA na década de 1950 e que se estendeu a quase todo o mundo. Baseado no consumo e numa produção de artigos de curta duração, a sua eficiência é garantida e provada por décadas em que o desperdício planificado sempre produziu os resultados aguardados.
Numa tal conjuntura não restam dúvidas que os planos do governo de investimentos em grandes obras garantem produção de riqueza, mesmo o mais descabido e inútil de todos, o das linhas de comboio a alta velocidade, completamente desnecessário no país. É assunto confirmado por várias décadas de experiência. Os ataques contra a ideia com base na sua ineficiência só podem pois ser ouvidos por desactualizados que o ignorem, os quais não faltam e de que os políticos, génios do marketing, sabem bem aproveitar-se. Resta que jamais se deveriam conceber investimentos com uma tal inutilidade. Os dois factos demonstram por um lado a idiotice da concepção, por outro a má fé nas objecções.
Esta má fé tem sido amplamente usada e inflada pela oposição do PSD, um partido que tem mal em se encontrar na oposição e que demonstra bem a má índole dos políticos (desse partido ou não, neste ponto todos são iguais) na sua luta desenfreada para conquistar um poder que por falta de controlo e sua desonestidade endémica lhes tem permitido tudo açambarcar e roubar e ficarem indemnes devido à falta de poder associativo da população e sua ignorância, assim como a uma justiça mandriona, podre e corrupta até à medula, que esconde os seus defeitos e incapacidade sob uma capa de arrogância.
Temos visto, ultimamente, a Manela Leiteira falar com uma segurança que só lhe é possível mediante essa grande ignorância da população, assim como à sua mentalidade tão enormemente retardada que se esquece completamente do passado e crê no que os bastardos vigaristas lhe contam a ponto de serem eles mesmos os primeiros culpados da corrupção política. Com efeito e como se tem verificado, o povo, em geral, sempre ataca qualquer governo, sobretudo quando ele não lhes encha o prato e a bolsa, defendendo a oposição. Ora é este o modelo ideal para perpetuar o sistema das oligarquias mafiosas. Voltando-se ora contra uns, ora contra outros, vão-se elegendo corruptos para substituírem outros corruptos, mantendo simultaneamente o ciclo e o sistema. Votar neles é apoiá-los, dizer-lhes que se está de acordo com as suas canalhices, pulhices, baixeza, imoralidade, injustiças, roubos – é mais do que absolvê-los, é aprová-los. Não se compreende como se pode ser tão estúpido a ponto de aprovar aquilo de que se reclama sem cessar. Os políticos, exímios em marketing, a sua primeira e por vezes única formação com alto aproveitamento, não vão deixar de aceitar o que os pobres bobos lhe oferecem num tabuleiro.
A camelice está tão entranhada que resultou na eleição daquele que até hoje mais contribuiu para a desgraça nacional; quem lhes roubou a comida do prato, diminuiu os ordenados, não restaurou o sistema de saúde, diminuiu drasticamente o número de médicos ao ponto que se conhece, etc. Sobretudo, empurrou-os para uma longa penúria por não ter preparado o país para a sua junção ao sistema económico europeu (a junção à moeda única) com os fundos de coesão para esse fim. O pai da miséria nacional. Este processo que demorou uns 15 anos a instaurar-se não poderá ser ultrapassado em menos do dobro desse tempo. Não tenhamos ilusões.
Há quem o queira desculpar dizendo que até hoje esses fundos continuam a jorrar. Pois continuam, mas o tempo passou, a altura para o fazer também e agora nem as empresas nem os trabalhadores – ambos sem formação contínua – estão aptos a competir com os outros países, europeus ou não. Nesta altura, Portugal atravessa duas crises: a mundial, do consumismo e do capitalismo selvagens, devida a um sistema contra a própria Terra e tudo o que ela engloba, incluindo a própria existência humana e a crise nacional da inaptidão instaurada no país pelos governos do Cavaco. O seu crime é tanto maior por ser economista de formação.
Vem a chiba Leiteira contar-nos historietas para adormecer intoxicados, retardados mentais, desinformados, anestesiados e outros mamões porque sabe que eles o são a ponto de virem a votar na sua enorme bestialidade. Bestialidade e malvadez que ela e o seu comparsa Cagão Feliz comprovaram aquando no governo: planearam a exterminação dos sistemas de pensões e de saúde baseados na solidariedade. Inacreditável. É um facto que ela esconde e que os papalvos esqueceram. A ignorância dos portugueses devido à desinformação é de tal ordem que existem muitos que nem acreditam que Portugal é actualmente o único país europeu em que é vedado ao cidadão escolher o médico, que nos outros países, para além dos hospitais, todos os médicos trabalham nos seus consultórios para o sistema nacional de saúde, que existem tarifários acordados entre o equivalente da Ordem dos Médicos e os governos que compreendem todos os actos médicos e que eles são assim retribuídos. Pudera, com o sistema que se tem bem podem construir hospitais, que nunca chegarão. Temos um sistema arcaico do tipo comunista da ex-URSS e satélites.
Voltando aos investimentos, em nenhum caso o seu sucesso económico garantido deve ser tomado como um trunfo, pois que esse sucesso existe apenas mediante o sacrifício do Planeta. O sistema de consumo selvagem actual não pode perdurar paralelamente à vida na Terra. Nos últimos 30 anos destruíram-se 33% dos recursos do planeta. Mais 60 e será a razia completa. Daí, esses investimentos são condenáveis por este motivo apenas e não pelos que a chiba inventa e nos quer impingir mentindo descarada e desavergonhadamente. Só a consciência da ignorância nacional lhe permite todas estas imposturas de maligna. Tem o direito de desacordar e a obrigação de não mentir.
Outro facto contrário a nossa existência na terra e aos nossos descendentes é os governos estimularem a reprodução humana e a imigração para aumento das populações já demasiado grande, unicamente para aumentar o consumo. O seu aumento apenas servirá para abreviar a subsistência da Terra. Outros métodos em que o consumo decresça, a fabricação de bens mais duráveis, assim como a diminuição da população mundial são imprescindíveis se quisermos que os nossos netos tenham netos. Não subsiste hoje qualquer dúvida a este propósito.
Tanto os planos do governo, anti-vida terrestre, ruinosos e supérfluos, quando outros investimentos se justificam como muito mais necessários, como as bestiais barbaridades da Manela Leiteira são contra a natureza, para o empobrecimento e, sobretudo, perpetuam a continuidade do mau sistema.
Se queremos realmente extirpar este cancro das oligarquias mafiosas, gananciosas e corruptas, teremos de pôr um cabresto nos corruptos que as formam para dominá-los por completo. Enquanto não se operar nesse sentido não se tem o direito de reclamar.
Conheça mais sobre a história do consumismo e de como começou, do bem-estar fictício, do progressivo e inexorável extermínio da vida na terra, num filme instrutivo. Nota: Este filme pode vir a ser retirado do servidor.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
15 de abril de 2009
Investimento e Consumo
ou o Fim do Planeta?
Autor: Mentiroso às 01:18
Tópicos: Atraso, Cavaco, Coerência, Corrupção, Crime compensa, Desinformação, Hipocrisia, Insolência, Miséria nacional, Propaganda
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1 mentiras:
Perante este trabalho tão completo e abrangente, o único comentário só pode ser de admiração pelo conteúdo e de desejo que seja compreendido por muitos eleitores. Porém, tem sido visto que não tem havido diferenças substanciais entre os vários governos e todos têm contribuido para o afundar da sociedade.
Seria bom que os partidos chegassem a acordo na elaboração e aprovação de um Código de bem governar, que conteria regras a seguir pelos governos e daria à oposição elementos de avaliação e crítica, para correcção e sugestão de melhores soluções. Portugal precisa da colaboração de todos para encontrar a melhor rota e corrigir desvios de percurso.
O povo não tem bases culturais para se organizar, nem nos partidos, nem nas autarquias, nas paróquias, nas cooperativas nos clubes. Predominam os egoísmos, com invejas e mal-querer.
E entretanto com sucessivos erros de má gestão esgotam-se os recursos do País e do Planeta e a Natureza vai perdendo as capacidades de regeneração. Advirá a aridez e o deserto e, depois, o extermínio de todas as espécies, incluindo a humana.
Um abraço
João
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