Mentira!

Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.

Amnesty International


3 de setembro de 2009

Demissões na TVI

A Manuela Moura Guedes já tinha sido devidamente criticada por Orlando César, Presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas e recusou o convite do programa Clube de Jornalistas da RTP2. O seu procedimento é reprovável. Porém, daí ao que se passou vai um grande passo.

Primeiro que tudo, trata-se duma intromissão ilegal por parte duma administração. Muito mais ilegal por ser uma administração estrangeira que interfere na vida nacional. Este facto por si só deve ser tomado em conta para expulsar a maldita canalha castelhana, uma autêntica sanguessuga que rouba o país e o atrasa ainda mais. Uma pata que não tem cá lugar.

Caso se verifique qualquer interferência por parte do governo, trata-se dum caso de repressão da liberdade de informação. O cartaz com os princípios da Amnistia Internacional a este propósito, entre o nome deste blog e o alto dos postes, ataesta-o. Isto não exclui o que se constata no parágrafo anterior.

Caso não se verifique qualquer sorte de interferência da parte do governo, após o comportamento do PSD pode tratar-se dum golpe montado por esse partido a fim de ganhar um avanço significativo para as eleições deste mês. Seria o partido que mais vantagens teria, e vistos os temas da chefe do clã oligárquico e como estes são apresentados, com abertas entoações de raiva na fala, uma campanha apoiada na maledicência e a contar com o atraso mental da população em aceitar um marketing político dos mais porcos, atrevidos e nojentos, enquadra-se perfeitamente.

Sobretudo, neste caso e noutros semalhantes, não esquecer que contráriamente aos países avançados, nem nas escolas se ensinam os portugueses a defenderem-se contra a publicidade. Evidentetemente, esta falta deixa-os presas da mais simples ou hedionda forma de marketing, já de si estudada para enganar até gente inteligente. É lógico, pois, que seja esta a razão porque cá nada se vende sem publicidade e tudo se vende com ela. Os políticos, assim como todos os que estudam um pouco de marketing sabem-no muito bem, não mandam ensinar nas escolas para se poderem aproveitar e abusam como malvados. Para cúmulo, veja-se agora a publicidade sobre publicidade que passa nas televisões. É monstruoso! Ainda mais por ser permitido no estado de miséria mental em que o país se encontra.

Se se vier a verificar a influência de qualquer partido, este acontecimento terá um precedente: o do Marcelo, do PSD e do CDS. Por isso que o PSD deveria agora manter-se calado e não estrebuchar, mas contrariamente ao espírito de decência, pôs-se a espernear como um epiléptico, o que pode muito bem ter o seu significado, pois que os que ladraram foram precisamente aqueles que estiveram implicados no caso Marcealo. Este seu procedimento é uma afronta e um insulto à mentalidade de quem quer que os possa ouvir, um nojo de gente bnandalha e malvada com um arrojo ultrajente. São eles que fazem da política nacional aquilo que ela é.

Com efeito, o PSD é hoje um partido desorientado, devido à oligarquia pseudo-socialista do Sócrates ter virado à direita e ocupado o seu lugar, deixando-o assim sem possibilidade de argumentação, a não ser fugindo ainda mais para a direita (já há alguns anos publicado nestes blogs). As contradições constatadas nas suas opiniões sobre as ideias que eles próprios pariram e a pouco e pouco deixaram cair é cabal e de espantar. A monstruosa impostura nos cartazes das suas reuniões com referências ao honesto Francisco Sá Carneiro são a mais estrondosa ofensa pessoal ao defunto e lesam a sua memória. Jamais ele teria apadrinhado o rumo que o partido tomou e que o transformou na maior vigarice da já podre política nacional. Este facto não pode ser ignorado por quem quer que seja que tenha conhecido o PPD. O PSD actual é uma fantochada de si mesmo.

Incapaz de promover uma campanha eleitoral virada para os verdadeiros interesses nacionais e jamais confessando que a miséria actual do país se deve às horrorosas políticas do Cavaco, a sua primeira intenção, como múltiplas vezes referido neste blog e no do Leão Pelado, assim como de acordo com o proclamado com trombetas pelos próprios elementos do partido, é a de destruir os regimes de solidariedade da Segurança Social e da Saúde. Ou seja, o de alargar a já maior brecha de todos os países da Europa entre os ricos e os pobres.

Mais uma vez chagamos às mesmas conclusões. Nenhum destes partidos convém para nos governar. Dum lado temos o embuste e a mentira dum partido que se diz socialista, mas que não o é, dum Sócrates que tem mentido a torto e a direito. Do outro temos a malignidade dum outro que pretende enriquecer os mais ricos à custa da desgraça dos restantes.

As matilhas que se lançam sobre o roubo dos portugueses valem-se dos mais desonestos meios. Não apenas entre eles, o que pouco interesse teria para nós, mas mentindo, encanando e contando histórias de dormir de pé à população, contando com a sua imbecilidade ingénua, crédula e atrasada para a poder ludibriar e sacar-lhes votos. Sabem que o atraso e a desinformação são descomunais e por isso confiam na obtenção de resultados.

Com gentalha desta estirpe podemos estar seguros de que vamos continuar na mesma miséria ou no seu agravamento. Não há modo de sair deste beco sem saída consequente do abuso sem que um controlo dos governantes pela população. Os políticos eleitos representam-nos a nós e às nossas necessidades para o cumprimento dos nossos desejos ao os elegermos. Quando eles abandonam esta função deixam de ser nossos representantes, pelo que se impõe uma forma de controlo das suas acções.



Adenda:
A este post foi dado seguimento no seguinte.

3 mentiras:

Anónimo disse...

Ora aqui está um blogue que me interessa sobremaneira! Parabéns pelos artigos e obrigada pelo comentário, que deixou lá no MIRANTE, não fosse isso, nunca daria com um blogue que trata matérias tão importantes!

Abraço

A. João Soares disse...

Caro «Mentiroso»,

Um texto muito completo e coerente como é seu timbre. Partindo da TVI faz uma análise muito interessante da situação actual.
Não há esperanças pois foi um dos importantes do PSD que disse que ética e política são coisas independentes e separadas. Também a líder escolheu os seus conluiados para candidatos contrariando forças partidárias, e incluiu dois arguidos e,certamente, muitos em quem recaem suspeitas públicas.
Não se pode ter confiança neles, e como o voto é uma delegação de poderes de soberania, como diz, não se deve passar uma procuração com tantos poderes em gente que não merece confiança.
Seria assim se as pessoas pensassem pela própria cabeça e não fossem arrastadas imbecilmente pelo marketing.

Um abraço
Do Miradouro

Mentiroso disse...

Caros Amigos,

Obrigado pelas amáveis palavras.

Efectivamente, as intenções das oligarquias mafiosas são comum a todas elas, como assim o demonstraram de forma tão evidente ao votarem a lei de financiamento da corrupção partidária em uníssono, apenas com uma voz contra. Ou seja, pelo que daí se pode deduzir, em todo o parlamento apenas existe um deputado honesto.

Só há uma possibilidade de corrigir o que está tão mal. Como já aqui foi diversas vezes escrito, os corruptos devem prestar contas, tanto quanto às suas decisões como das suas consequências. Os ditos representantes dos eleitores devem pedir-lhes a aprovação das suas decisões antes de estas serem tomadas, ou então não representam ninguém.