A quem quer que tenha ouvido o discurso do Catroga de ontem à noite, seria impossível de não perceber o atrapalhamento e o atabalhoamento daquele impostor, como metia as patas pelas mãos, balbuciava e dizia parvoeiras desconexas.
Durante algum tempo não passou de um mero publicista do seu partido, nem foram mais do isso as cartas que escreveu quase uma por dia, meros panfletos publicitários sem qualquer uso ou utilidade. Doutor em marketing, falsidade e banha da cobra, os principais atributos de todas as oligarquias mafiosas nacionais. Quanto melhor for nestas qualidades, maior é a garantia do seu sucesso. Os partidos assim o querem por os portugueses assim o aprovarem.
Pior ainda foi o canalha do Coelho, que sem pejo nem a mínima sombra de honestidade se ri e goza com o atraso mental geral nacional. Assim o revela pelo seu procedimento em declarar que as obrigações do país agora proclamadas pelo triunvirato eram melhores que o PEC IV; que ele tinha colaborado para uma melhoria. Volta a gozar indecentemente um pobre povo incapaz de reflectir, amnésico e inapto para compreender o que se passa, o que ouve ou o que vê. Descobre os mais baixos sentimentos entre os seus infames pares de todos os partidos, batendo-os aos pontos. Que outra vitória poderia colocar tão grande vilão numa posição de mais profunda repugnância.
Ele sabia muito bem que a UE tinha aprovado esse PEC e que essa decisão era necessária, irrevogável e os seus pontos principais não negociáveis (impostos). Portanto, o que ficou provado, a conclusão a cuja admissão não podemos fugir e que foi indubitavelmente o único motivo que impulsionou este baixo vigarista e Sacana Mor nacional a reprovar o PEC IV, foi que a base única da sua reprovação foi exclusivamente para poder derrubar um governo (bem ou mal) eleito, que a reprovação nacional das suas ideias de malandro não lhe permitia fazer de outro modo. As suas intenções, que tantos têm acusado e muitos mais desconfiado, estão finalmente provadas com nítida limpidez
Na realidade, este PEC adaptado não era nem é o que o país precisa. Não resolve os casos do atraso nem de recuperação do país há muito provocado pela destruição levada a efeito pelos governos do Cavaco, fulcrais na origem da miséria, da improdutividade e da falta de competitividade. O Sócrates mente descaradamente quando diz que o seu PEC resolve tudo isto. Por demais, nem de longe ajuda a colmatar o abismo existente entre mais ricos e mais pobres, a maior urgência nacional e uma das duas pedras angulares da falta de democracia nacionais, em que a outra é a própria constituição antidemocrática. Por isso, o Sócrates volta a mentir, mas como – infelizmente para nós – o Canalha do Coelho consegue ser ainda pior, não pode deixar de ser aprovado por um povo mentalmente castrado que não compreende que qualquer aprovação de qualquer político mafioso é a melhor contribuição para a manutenção e solidificação do sistema que arruinou o país e fez dos sus habitantes os mais miseráveis da Europa sob todos os aspectos.
Toda esta fauna, cuja única finalidade na vida é a de viver impunemente à conta dos portugueses que roubam, seria julgada e condenada se Portugal fosse um estado de direito. Não o é. A justiça e a magistratura estão podres de corrupção. Estão comprados pelas máfias com privilégios e mordomias imerecidos, injustificados e antidemocráticos, inexistentes nos países que o são. Limitam-se em aproveitar os bens imerecidos com que as máfias os comprar para a sua cooperação. Não investigam nem condenam crimes políticos ou por eles cometidos, tanto na vida profissional como na privada. Conhece-se um sem-número destes casos a todos os níveis. Quem quer que conheça uma condenação que o mencione.
Não pode haver democracia com esta justiça nem com uma constituição que afasta deliberadamente do poder aquele a quem, ridiculamente, chama soberano e entrega esse poder às máfias, a quem reconhece todos os direitos para fazer uso desse afastamento, incluindo o de revogar referendos, já nela reconhecidos como casos excepcionais. Permite que as máfias oligárquicas façam leis de privilégios e que absolvam os seus crimes.
São estes factos que têm sido cada vez mais reconhecidos internacionalmente e que classificaram Portugal como não sendo uma democracia e reconheceram os seus habitantes como atrasados e estúpidos por não serem capazes de o compreender e de domar dos seus políticos. De serem mansos e tudo admitirem e aprovarem. Uma outra reprovação internacional bastante significativa é a conclusão dos factos mencionados quanto aos média, tal como se encontra no cabeçalho deste blog desde o seu início. Ou seja, como as finanças dominam e falseiam as informações em seu proveito. Foi esta a causa do embrutecimento total da população q7ue lhe ti rou a capacidade de entendimento.
Até quando vão os carneiros permitir a continuidade deste estado? Porque sem nada se faze, eles não vão largar a galinha dos ovos de ouro.
Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
4 de maio de 2011
PEC IV Aprovado Com Pequenos Ajustes
Autor: Mentiroso às 15:40
Tópicos: Desonestidade, Hipocrisia, Mentira, Vigarice
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