Temos ouvido o aldrabão do Sócrates mudar de discurso mais rapidamente que a passagem das semanas, consoante o lado donde sopra o vento. Ouvimos agora o desespero do canalha que com premeditação traiçoeira e dos mais baixos sentimentos deitou o governo abaixo convencido de que conseguiria substituir a corja que lá está pela sua. Desespero a ponto de tentar sacar votos mediante o mais ordinário dolo ao povo, cinismo indescritível e patenteada falsidade.
Calcula-se que das próximas eleições não saia maioria. Crê-se que, em consequência, seja necessário a formação de um governo de coligação como se vê em qualquer país civilizado. Para isto, porém, é imprescindível que os chefes dos partidos sejam também civilizados. O Coelho, negando-se a formar uma coligação, espera que os pobres parvalhões dos eleitores votem massivamente nele a fim de não formar qualquer coligação. É uma indiscutível e nítida traição aos eleitores que mais clara seria impossível.
(A este propósito e porque os esquecidos têm estado a ser vigarizados por invenções que nem os próprios partidos ousaram, lembre-se da mudança digna de camaleão do Sócrates – que a tudo se adapta para conservar o poder e os tachos para a sua quadrilha oligárquica e neoliberal – ao não ter ganho maioria absoluta nas últimas eleições: contrariamente ao que por vezes se ouve, prestou-se imediatamente a aceitar uma coligação. Um a um, todos os partidos recusaram. Quem não se lembrar que vá consultar os arquivos dos jornais ou da RTP. Este facto não faz do diabo um santo, mas mostra como os outros são iguais.)
A bestialidade do Coelho citada acima é a forma mais palavrosa de chamar estúpidos aos portugueses, como tem sido o seu hábito desmascarado neste blog. Atesta e confirma a sua ganância, certifica a razão capital pela qual recusou o PEC IV e revela abertamente os seus sentimentos primários, contando com a aprovação pelos seus iguais e por um povo embrutecido.
Não obstante e mesmo tendo em conta a pouca fiabilidade de quaisquer sondagens, pela última apercebe-se que muitos não acreditaram na sua conversa de banha da cobra, abandonaram-no quando ele deitou abaixo o governo para tentar anular as eleições anteriores, perdidas. Daí, o risco que agora toma perece ter sido mal calculado e a possibilidade de lhe sair o tiro pela culatra não é desprezível.
Um pesado golpe de má fé e difícil de acreditar mesmo num país corroído pela mais alta e desastrosa corrupção em toda a Europa e com os políticos mais mafiosos e incompetentes que tudo têm destruído. Enfim, esta gentalha sai da população, foi com ela criada, com ela adquiriu os seus vícios e costumes, poucas qualidades e muitos defeitos. São seu produto e seus iguais.
Nestas condições, qualquer resultado é normalmente admissível, seja ele qual for. Segundo consta, os outros países crêem que em Portugal há aceitação geral da corrupção e um défice eleitoral resultante da ignorância geral nacional, para o que inculpam a desinformação jornaleira e a falta de instrução como origens. Mudar de direcção afigura-se difícil enquanto se persistir em mentir às pessoas, dizendo-lhes que devem ter mais auto-estima, quando o que faz falta é autocrítica objectiva e construtiva. Sem ela jamais será possível que todos e cada um reconheçam o que deva ser emendado, perpetuando-se assim a ignorância e a desgraça que consigo acarreta.
Note-se, por exemplo, o orgulho dos rascas e atrasados mentais na escolha da banda dos idênticos rascas (seus iguais, como os políticos) em elegeram para o Concurso da Eurovisão (o mesmo nome em todos os países, que os rascas nacionais substituíram por “Festival”; o concurso para um emprego também será um festival?) para representar um país de rascas. Burros a ponto de lhe atribuírem mérito. Claro, para embrutecer ainda mais os burros, viu-se uma reportagem de Düsseldorf a perguntar aos autóctones se gostavam da canção e do grupo. Que esperavam que respondessem? Impostores! Mais instrutivo e realístico seria dizer-se o que eles falam entre si a esse propósito. Assim se fabricam as mentiras apresentadas como notícias verdadeiras para inchar o ego dos mais miseráveis da Europa. A intenção só pode ser para que assim continuem convencidos de serem os melhores. É o mais eficiente travão do progresso e o melhor caminho para o retrocesso, como se tem cá verificado.
Uma nota importante é a das críticas da União Europeia e até as acusações do Cavaco – estas de modo velado por evidente cobardia – sobre a necessidade de fazer desaparecer o fosso entre ricos e pobres. Idem sobre como distribuir as cargas fiscais nesse sentido. Não obstante, nada, ninguém nem nenhum partido ou chefe de oligarquia mafiosa do centro ou da direita jamais fez destas extremas necessidades bandeira eleitoral, nem tampouco abordou o assunto, salvo a costumeira banha da cobra fora de período eleitoral.
Nos últimos 6 anos o Sócrates reduziu um pouco a miséria extrema, mas as medidas tomadas não passaram das costumeiras mezinhas dos políticos nacionais de todas as cores. O desequilíbrio manteve-se.
Há ainda mais; em Portugal desconhece-se em absoluto que numa democracia, por definição, não podem existir as chamadas classes. Simplesmente, a existência de classes impede a existência de democracia. Em Portugal desconhece-se e toma-se o falso por verdade. Todos admitem a existência de classes falam nelas com a maior naturalidade, sejam políticos corruptos, jornaleiros desinformadores ou a população em geral. É uma das mais evidentes provas da total ignorância geral e da imaturidade política, assim como do seu aproveitamento político.
Os estudos ou estatísticas que estabelecem os índices salariais entre ricos e pobres em cada país é calculado tendo em conta a diferença entre 10% dos maiores salários e 10% dos menores. O INE baseia o seu índice em 20% para cada caso, o que, logo à partida, falseia o resultado por produzir índice menor, baixando a média dos salários dos ricos e subindo a dos pobres usadas no cálculo. Mesmo sem considerar esse falseamento, Portugal é o país da UE com maior desigualdade salarial e social. Vejamos as diferenças nalguns países.
País Índice
Noruega . . . . 2,09
Suécia . . . . . 2,30
França . . . . . 2,96
Japão . . . . . 3,01
Austrália . . . 3,10
Alemanha . . . 3,14
Coreia . . . . . 4,52
EUA . . . . . . . 4,75
México . . . . . 6,01
Venezuela . . . 6,85
Chile . . . . . . 7,86
Paraguai . . . . 8,78
Brasil . . . . . . 9,71
Argentina . . 10,58
Portugal . . . . 7,12 em 2003
Portugal . . . . 6,10 em 2010
Algum partido que possa formar governo fez bandeira de eleições acabar com os institutos e as empresas do estado, cuja única finalidade se resuma a garantir rendimento imerecido aos parasitas dos partidos? Decerto que o partido que anunciasse que se fosse governo acabaria com essa ladroagem, ganharia as eleições. Porque não o fazem, então? A resposta é duma verdadeira simplicidade: os institutos e as empresas asseguram um rendimento contínuo aos parasitas que nos roubam, independentemente do partido estar ou não no governo. O governo só proporciona uns 3000 postos, bons mas temporários. Como querer, pois, acabar com esse roubo colectivo? E estes postos, quando serão postos a concurso como nas democracias?
Em consequência, o PSD não quer colocar estes interesses nacionais, nem mesmo à frente do desejo de chegar ao governo. O PS julga que a perda que isso lhe acarretaria não compensa a sua frágil continuidade no governo.
A Finlândia aderiu à UE na mesma altura que Portugal. Com dedicação, esforço e políticas honestas, construtivas, correctas e bem adaptadas, contrariamente ao que o Cavaco fez. Conseguiu elevar uma população pobre bem acima da média da UE. Como não compreender que uma tal população trabalhadora e bem governada se recuse a pagar a má administração dos fundos europeus, o seu roubo, a corrupção e a má governação dos parasitas nacionais. Os portugueses ignoram quase tudo de importante que se passe para lá dos Pirenéus e o que cá se passa fica escondido pela corrupção jornaleira, mas nos outros países não é assim e sabe-se bem o que se passa por cá, nos outros países e até no mundo. Obrigado bandos de infames jornaleiros.
Vote neles, mas em branco.
Corrupção política em Portugal
Partidos políticos e corrupção em Portugal
Corrupção – Por dois profs. da Univ. de Braga
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Neste blog e noutros sites do autor poderá prever o futuro do país tal como o presente foi previsto e publicado desde fins da década de 1980. Não é adivinhação, é o que nos outros países há muito se conhece e cá se negam em aceitar. Foi a incredulidade nacional suicidária que deu aos portugueses de hoje o renome de estúpidos e atrasados mentais que defendem os seus algozes sacrificando-se-lhes com as suas famílias. Aconteceu na Grécia, acontece cá e poderá acontecer em qualquer outro país.
Freedom of expression is a fundamental human right. It is one of the most precious of all rights. We should fight to protect it.
8 de maio de 2011
Desesperos dum Ganancioso
Autor: Mentiroso às 10:34
Tópicos: Abuso, Atraso mental, De má fé, Democracia, Escória da Europa, Falsidade, Ganância, Ignomínia, Impostura, Indignidade, Oligarquias
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