Afinal, não obstante os muitos incrédulos, sempre era verdade. Todas as análises publicadas neste blog – cujos links se repetem no final – têm sido confirmadas. Para as que ainda não foram basta pacientar um pouco mais para o tempo o constate igualmente.
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Uma das bases principais da campanha da oligarquia do actual governo, não foi uma redução drástica do imposto social sobre as empresas? Não foi também a diminuição das despesas sem aumento dos impostos? Vale a pena comentar estes assuntos? Não são os impostos, sempre a sobrecarregar os que menos têm, que foram aumentados astronomicamente sem tocar em nenhuma das infames regalias ou privilégios ultrajantes dos políticos, dos juízes e magistrados, dos mais ricos, assim como na continuidade da legalização do roubo, dos ganhos oficiais maiores do que em qualquer país rico? Afinal, quem paga a crise são os que sempre têm sido roubados, a corrupção e a legalização do roubo continuam de vento em poupa. A maior fossa europeia entre ricos e pobres continua a ser alargada e aprofundada. Isto sim, desde há uma dúzia de anos que passou a ser o princípio precípuo desta oligarquia; não o escondem, camuflam-no alimentam-mo à custa da ignorância dos eleitores.
De notar especialmente que o governo está crente de que as medidas de repressão financeiras dos que menos têm são apenas ligeiras. Incontestável prova disso é a carta recentemente enviada pelo ministro das finanças ao FMI oferecendo-se para aplicar medidas suplementares ao programa a ainda mais duras. Melhor prova?
É óbvio que a causa não reside nos partidos que ocupam os governos, como a maioria tapada, por desinformada, crê cegamente, mas no sistema literalmente oligárquico mascarado de democracia que tudo permite às organizações mafias de autênticas associações de malfeitores em que os partidos se constituíram. Este sistema é legitimado por uma constituição abertamente concebida para implementar este estado e protegida por aqueles que dele usufruem. Pelo que mudar de partido no governo apenas serve para alternar as quadrilhas de ladrões que usufruem de uma indefensável e inconcebível impunidade. Estes bandos que se apoderaram do país formaram uma casta à parte para si mesmos, fabricaram leis para se protegerem e poderem roubar os lucros produzidos pela plebe formada pela populaça de escravos a quem se dá o direito de eleger quem os vai roubar, legalizando assim o direito ao roubo – foram eleitos.
Os assaltos impunes ao tesouro nacional, em benefício dos grupos que se consideram privilegiados com esse direito e enriquecem enquanto empobrecem os mais desfavorecidos, é um atentado geral a quem lhes paga: o povo roubado. Roubar os mais pobres e privilegiar sempre os mesmos em prejuízo dos mesmos outros, enquanto lhes tiram todos os socorros, desprezando-os e assassinando-os, literalmente, é um crime de alto nível contra os mais desprotegidos, atirando dom eles para a valeta.
Tudo isto só pode ser possível mediante o embrutecimento infligido à população por um bando de jornaleiros estúpidos e colaborantes que lhes preparam o caminho, deixando o povo sem conhecimento para julgar a sorte a que as oligarquias os submetem, entregando os espoliados nas mãos dos espoliadores. Incrível, que jamais nos mostrem como se vive nos países democráticos e como neles os políticos são controlados. Só nos mostram exemplos que apoiem a manutenção deste estado oligárquico e impingem-nos um falso sentimento de auto-estima pela estrumeira que nos criaram.
A importância exacta dos crimes desta canalha e como a justiça os trata pode ser correcta e facilmente avaliada. Basta uma simples comparação com casos populares que todos conhecem e compreendem para entendermos o desastre da justiça e a falta dela ou a injustiça em Portugal. Um violador de crianças ou de adultas comete um crime abominável e imperdoável que deve ser pesadamente punido. No entanto, o violador, mesmo em série, quantos crimes de violos terá cometido? Quantas pessoas terá um violador prejudicado profunda e gravemente até ser apanhado e julgado? E quantas pessoas e famílias inteiras desfazem e prejudicam os infames canalhas corruptos políticos? Quais são os piores? Como podem tais criminosos continuar impunes? Onde está a justiça e a democracia. Degolem-nos e rapidamente, incluindo os juízes corruptos que o permitem.
Há quem defenda que se devem tratar os políticos com deferência e consideração. Como e porquê, se além de não demonstrarem mérito para tal, estamos a falar de criminosos de direito comum e de traidores?
De nada servem eleições que se limitem a alternar os usuários da licença para roubar e matar. Nada, mas nada mesmo pode mudar, salvo as aparências, sem que o povo passe a ser o único soberano. Povo soberano = democracia. Políticos e partidos soberanos = oligarquia. Não são slogans nem frases feitas, mas definições linguísticas velhas de milénios. Sempre assim foi e é. Nada pode jamais mudar sem que políticos, partidos e governos prestem contas de todos os seus actos e sejam controlados por um povo soberano, não por carneiros votantes.
A grande catástrofe da miséria nacional só se verificará mais tarde, quando um grande número de pessoas tenha perdido todos os meios de subsistência e deixe de poder satisfazer as suas necessidades mais primárias e vitais. Será apenas após todos os recursos esgotados que se dará a grande revolta que se aproxima. A máfia oligárquica no governo sabe-o bem e tem-no provado em discursos que já acusam os espoliados por apenas nisso pensarem. Julguem-se, condenem-se e domem-se as bestas. Já que provam não quererem tornar-se honestos e cumpridores de livre vontade, o povo o fará em breve se não se acobardar como de costume. Na verdade, estamos neste momento a observar o silêncio religioso e cobarde dos carneiros que votaram neste governo e que fizeram propaganda dizendo que se devia votar neles. Esses miseráveis desmiolados foram papados como os lorpas que são, como de costume. Esses obtusos, frutos duma sistemática desinformação, ainda não compreenderam que de nada serve eleger uma oligarquia ou outra, que é precisamente isso que as máfias querem: é o único método que lhes garante a continuidade do sistema de que os tolos reclamam, mas aprovam. E dão carta-branca ao crime.
Não é a única prova do atraso mental e do embrutecimento gerais, assim como da aprovação de tudo o que é rasca. Para todos os casos existem provas. Os casos de indivíduos da mais baixa formação, má fé, ordinarice de cavalariça e extremo cinismo terem atingido lugares de destaque e nomeações para ministros, patenteiam a aceitação dos eleitores por os julgarem como bons exemplos. Disto são exemplos irrefutáveis a Manela Leiteira, O Porco em Pé, o Corta-Relvas, o Cagão Feliz e o animal que substituiu o Porco em Pé e que no último governo vociferava bestialidades e berrava como um capado na Lavandaria Nacional. A ascensão destes reles canalhas mostra que para os portuguese o mérito é atribuído proporcionalmente ao grau de baixeza dos rascas, ordinários e falsários.
Onde quer um povo assim chegar, ainda com um presidente rasca que fala pelo Facebook e que arma cavaleiros da Ordem do Infante D. Henrique a escoiceadores de bolas? Reles impostor que come dentro da gaveta e goza dos favores da corrupção dos banqueiros seus ex-colaboradores na destruição do país pelo seu governo. São os ídolos e os valores nacionais seguidos a aprovados pela maioria duma população embrutecida como aqui mencionado e repetidamente acusado no passado. Um povo tão atrasado que se lhe pode fazer publicidade de produtos alimentares como medicamentos, porque aceita, acredita e compra. Será possível maior estupidez? Ao que a corrupção e a desinformação atiraram com os portugueses! Qual será o interesse de políticos e jornaleiros senão manter tudo como está ou fingir que muda para estender o tempo?
Dentro dalguns meses verificar-se-á uma explosão social provocada pelo peso insustentável da repressão social e da miséria jamais sentida em Portugal, provocada pelas oligarquias e pelos governos do Cavaco e continuadores. A besta ordinária que ultimamente mais berrava, blasfemava e gesticulava na Lavandaria, acima referida, agora ministro do interior, já anunciou ter começado a tomar as «medidas» necessárias à repressão policial desses futuros acontecimentos. Não se pense que se vai passar idêntico ao que se tem passado na Grécia e na Grã-Bretanha, países com polícias bem treinadas, educadas, competentes e aptas a lidar com todas as situações. A polícia portuguesa, abandonada pelos governos durante décadas, sem ensino nem treino adequados, vai comportar-se de acordo com a sua capacidade em tudo. Os roubos e assaltos aumentaram 40% no último semestre e nem apanharam 8% dos autores. Por demais, também por falta de treino profissional adequado, são calões como a restante população, não têm capacidade profissional nem apoio psicológico, não cumprem com os seus deveres, nem são devidamente remunerados. Vai haver pancadaria forte em que a única previsão será o choro e o luto. Uma razão a acrescentar para os carneiros lamberem a mão que os degola.
Na previsão destas circunstâncias, as oligarquias no poder ilegal (por terem sido eleitos em sequência das suas mentiras e falsidade) ajustaram o seu programa de governo. Embora persistam em medidas que agravam a desigualdade, deixaram alguns pequenos ajustes de justiça social para essa ocasião a fim de fingirem interesse e aclamarem os ânimos da população. É mais uma facto absolutamente expectável sem se ser adivinho. No seu total, a conjuntura é tão clara que só quem tenha sofrido os massacres intelectuais que os portugueses sofrerem não «adivinha».
Não há nem se esperem milagres: ou os dominamos ou eles nos dominam e nos roubam. Se não tomarmos medidas contra estes abusos nem vale a pena lamentarmo-nos nem reclamarmos: teremos o que aprovamos votando neles.
A miséria provocada no país, a incapacidade dos dirigentes e a sua ausência de controlo, formam um conjunto quase impossível de curar sem que as medidas necessárias sejam tomadas: reeducação do povo deseducado pelos oportunistas da Abrilada e controlo completo dos políticos e das suas decisões e leis pelo povo. Como estes requisitos não parecem ser concretizáveis, devido ao primeiro ser de difícil cumprimento, há uma esmagadora maioria que crê que Portugal jamais levantará cabeça, como se constata numa das sondagens do Leão Pelado. Ao contrário do que as máfias nos querem convencer para nos sacarem os votos e garantirem a impunidade no roubo e na feitura da desgraça nacional, todos parecem ter já compreendido que a miséria não vai durar menos de 10 anos. Vale a pena ir acompanhando estes resultados. No entanto, existe uma forma, ainda que não desejável para endireitar o país: a perda da maioria da sua independência por ser incluída numa Europa federal submeterá os políticos a um controlo, cuja falta é, afinal, o factor primordial da desgraça em que vivemos. Sem o seu controlo a nada se chegará. Jamais. O resto são logros para permitirem a continuidade da corrupção e do roubo. Ou controlo completo ou nada.
Links para artigos anteriores mencionados no post, descrevendo o que se iria passar (o presente):
- Os Reis da Mentira 20-5-2011
- Quem Cala Consente –
Quem Vota Aprova 9-5-2011 - Desesperos dum Ganancioso 8-5-2011
- Vergonhosas Campanhas Eleitorais dos Ladrões Nacionais 28-4-2011
- Debacle 14-4-2011
- Quem É o Pedro Passos Coelho? 13-4-2011
- Quem Será Que Mente Mais? 4-4-2011
3 mentiras:
Excelente retrato sobre a realidade actual do nosso país e duma população claramente estupidificada pelos políticos e comunicação social. No entanto,pessoalmente,observo situações de favorecimento profissional não obtido pelo mérito mas antes pelo compadrio que, indicia não um estado de letargia dos portugueses mas antes um estado de oportunismo permanente, de cinismo inato, tal qual abutres, incapazes de entender sequer, o mal que estão fazer a eles próprios e aos seus descendentes.
Parabéns pelo vosso site que continua a ser uma lufada de ar fresco nesta latrina á beira mar plantada.
Caro Anónimo,
As observações sobre o que não foi mencionado neste artigo sobre a atitude e comportamento da população em geral são não somente adequados como exactos por confirmados pela observação quotidiana. No entanto, têm sido repetidos em tantos outros artigos anteriores que a sua falta, aqui, se deve à intenção evitar uma repetição à exaustão, o que tornaria todos os artigos quase iguais. Aliás, até nem há muita diferença entre eles, posto que a culpa do que se vive não é muito diversificada.
Há anos que estes assuntos são aqui abordados, pois que as mudanças das moscas no governo não têm-se esforçado na manutenção dos problemas que lhes convêm. A origem de todos estes males, escrita na desde o seu início, foi publicada bem antes do nascimento destes blogs, em http://www.leaopelado.org/estado.htm
Caro Mentiroso,
Falhei o envio de um comentário que teria sido o segundo. Agora serei mais rápido. Gosto deste seu post, que embora venha na linha de quanto tem escrito, é clara e profundamente adequado à realidade actual. O mal do regime apoiado por uma população pouco esclarecida e desinteressada, esperando que tudo mude por milagre, só pode acabar, por acto violento, mas que, infelizmente será pouco organizado e terá resultados funestos para os mais pobres que continuarão a ser explorados pelo regime que vier a seguir.
A apatia e o amorfismo não é só da classe mais baixa. Recordo que no PSD os barões, em congresso, aprovaram, por unanimidade, a «lei da rolha» e, depois de saírem da sala e lhes ter sido chamada a atenção para o seu dislate, arrependeram-se «por unanimidade. Qual a consciência de tais senhores ao votar de olhos fechados? Tipicamente portugueses!!!
Com esta matéria-prima o que pode ser da política portuguesa? Os jovens do «Facebook» movidos por um ou outro mais atrevidos acabarão por provocar a mudança, como na Tunísia e no Egipto, mas não terão capacidade para organizar a máquina posterior.
A massa amorfa não poderá ser modernizada de um momento para o outro e cairá pela rampa mais inclinada e mais próxima de cada um, como se viu no PREC de 1974.
Por tudo isso, convém que na Internet continua a bater-se nos valores e na ética, a favor da massa dos portugueses, para contribuir para o desenvolvimento das pessoas. «Água mole em pedra dura tanto bate até que fura»
Abraço
João
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